terça-feira, 30 de junho de 2020

A visão do Sagrado Coração de Jesus em Garabandal



De todas as visões que Jacinta González teve em Garabandal, existiu uma em particular que se destacou entre todas as restantes: a visão do Sagrado Coração de Jesus.

Este acontecimento sucedeu no princípio das aparições, em Junho de 1961, na mesma altura em que as meninas viam numa das vezes o Arcanjo São Miguel. Como se sabe, O Arcanjo S. Miguel apareceu em Garabandal antes da aparição da Santíssima Virgem. 

Este acontecimento sucedeu no princípio das aparições, em Junho de 1961, na mesma altura em que as meninas viam numa das vezes o Arcanjo São Miguel. Como se sabe, O Arcanjo S. Miguel apareceu em Garabandal antes da aparição da Santíssima Virgem. 

No dia seguinte à primeira aparição do Arcanjo São Miguel, a 18 de Junho de 1961, as quatro meninas voltaram ao mesmo lugar da "calleja", pois esperavam ver de novo o Arcanjo. Por vezes, nessa altura, algumas das crianças da aldeia atiravam-lhas pedras. Por esta razão, no dia seguinte, elas deslocaram-se um pouco mais acima do que da primeira vez (no início ficaram na "calleja"), num lugar chamado de "el quadro", que ficava num local mais acima e escondido. Sobre uma pedra plana, elas ajoelharam-se e puseram-se a rezar. Foi nesse sítio que surgiu de novo o Anjo e a Santíssima Virgem, e onde também Jacinta teve a visão do Sagrado Coração de Jesus.

Jacinta não se recorda da data exacta da sua visão, sabe que não foi no dia do Sagrado Coração, que nesse ano realizou-se antes do dia 18 de Junho. Ela diz que Jesus era "o mais belo dos homens" e mostrava seu Coração.

Fonte: Apostolado de Garabandal

domingo, 28 de junho de 2020

Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos


“O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo... Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho”, explicou o Bispo Santo Agostinho (354-430) em seus sermões sobre a solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada em 29 de junho, mas que é transferida para o domingo no Brasil e em ouros países.

Esta celebração recorda que São Pedro foi eleito por Cristo: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Humildemente, ele aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja.

O Papa por sua parte, como Sucessor de Pedro e Vigário de Cristo, é o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis. É Pastor de toda a Igreja e tem poder pleno, supremo e universal. Por isso, também é comemorado nesta data o dia do Sumo Pontífice.

Do mesmo modo, comemora-se São Paulo, o Apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi um perseguidor dos cristãos e passou, com sua vida, a ser um ardoroso evangelizador para todos os católicos, sem reservas no anúncio do Evangelho.

Como o Papa Bento XVI recordou em 2012, “a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”.

“Apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade”, destacou.


Fonte: acidigital

sexta-feira, 26 de junho de 2020

A "mensagem da paz" de Nossa Senhora

A cruz marca o local da aparição da Virgem Maria pedindo pela Paz

No dia 26 de junho de 1981, terceiro dia das aparições em Medjugorje, Marija Pavlovic recebeu uma aparição especial de Nossa Senhora. A vidente narra:

 "...vi a Virgem chorando, lágrimas grossas caíram e atrás dela havia uma cruz negra ... Ela então me disse: «Mir, mir, mir (paz, paz, paz). Paz, paz e somente paz ... A paz deve reinar entre Deus e os homens. Se reconciliem! Para alcançar a paz, vocês devem crer, orar, jejuar e confessar.»"

No dia 25 de junho de 1991, exatamente dez anos após a segunda aparição de Nossa Senhora, a qual marca o aniversário do fenômeno de Medjugorje, a Croácia e a Eslovênia se declaram independentes da ex-Iugoslávia, o que para muitos marca o início da Guerra da Bósnia.


quinta-feira, 25 de junho de 2020

O aniversário oficial das aparições marianas em Medjugorje


No segundo dia das aparições, em 25 de junho de 198, Ivanka Ivankovic, Mirjana Dragicevic, Vicka Ivankovic e Ivan Dragicevic, sentiram-se fortemente atraídos para o local onde tinham visto a pessoa no dia anterior, que eles haviam reconhecido como Nossa Senhora. Marija Pavlovic e Jakov Colo se juntaram a eles. O grupo de videntes de Medjugorje estava formado. Eles rezaram e conversaram com Nossa Senhora, que se revelou como "a Bem-aventurada Virgem Maria" e "a Rainha da Paz". Esta é a razão pela qual o dia 25 de junho é celebrado como sendo o Aniversário das Aparições. De acordo com o testemunho dos videntes, deste dia em diante, eles tiveram aparições diárias, juntos ou separadamente, onde quer que estivessem. Milka Pavlovic e Ivan Ivankovic nunca mais viram Nossa Senhora.

Fonte: http://www.medjugorje.org.br/secao.php?menu=medjugorje e https://www.medjugorjebrasil.com/?cat=mensagens&id=73

Memória do Coração Eucarístico de Jesus


A Igreja nos concede hoje, quinta-feira dentro da Oitava do S. Coração, a faculdade de celebrarmos devotamente o Coração Eucarístico de Jesus, fazendo especial memória dos três grandes dons que o divino Coração de Nosso Senhor entregou à Igreja: a si mesmo, no sacramento da Eucaristia; a sua Mãe SS., proclamada no Calvário como Mãe de todos os fiéis; e a participação no seu poder sacerdotal, dada aos padres de todos os tempos e lugares (cf. Pio XII, Encíclica “Haurietis aquas”, de 15 mai. 1956, n. 34). E não é por acaso que sejam estes, e não outros, os dons mais apreciados de Jesus Cristo. Foi, com efeito, na Última Ceia e no Calvário, que constituem um único e mesmo sacrifício e o ponto alto de toda a sua vida, que Ele teve presentes ao seu amorosíssimo Coração estas três realidades tão sagradas: primeiro, o seu Corpo sacratíssimo, entregue sob a aparência de pão no cenáculo e na realidade pungente de suas chagas no Calvário; segundo, a amizade reconfortante dos primeiros sacerdotes ordenados: no cenáculo, com todos reunidos; no Calvário, apenas com S. João; por fim, a Virgem SS., que foi decerto não somente uma presença, mas um pensamento constante de Nosso Senhor em todas as suas atividades, sobretudo nesta que foi o cume de sua missão: o sacrifício redentor da Cruz, antecipado sacramentalmente horas antes na Última Ceia. Dessa forma, “ao dom incruento de si mesmo sob as espécies do pão e do vinho, Jesus Cristo, nosso Salvador quis unir, como testemunho da sua caridade íntima e infinita, o sacrifício cruento da cruz” (Pio XII, op. cit., n. 38), ao qual quis que assistisse o discípulo amado, S. João, o único a ter permanecido constante na fé, a cujas mãos entregaria no mesmo ato a Virgem bendita, como sinal do amor particular que ela, daquela hora em diante, iria devotar a todos os sacerdotes da Igreja. Que a memória desse supremo desígnio de amor, com o qual Jesus quis tornar-nos patente o vínculo estreitíssimo entre os dons da Eucaristia, do sacerdócio e da Virgem Maria, nos anime a rezar ainda mais pela santificação dos sacerdotes, para que eles, reclinando-se confiadamente no peito de Cristo, sejam sempre dignos ministros dos santos mistérios e fiéis devotos de Nossa Senhora, em cujo Coração Imaculado terão sempre um lugar especial e insubstituível. Aproveitamos ainda esta festividade para reparar todas as ofensas cometidas contra a SS. Eucaristia, odiada pelos hereges, e às vezes tão mal recebida por nós católicos.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 24 de junho de 2020

39 anos de aparições da Mãe de Deus em Medjugorje


No dia 24 de junho de 1981, solenidade da Natividade de São João Batista, por volta das 18 horas, seis jovens - Ivanka Ivankovic, Mirjana Dragicevic, Vicka Ivankovic, Ivan Dragicevic, Ivan Ivankovic e Milka Pavlovic - viram, sobre a colina chamada Crnica, várias centenas de metros acima do local chamado Podbrdo, uma jovem com uma criança nos braços que lhes fazia sinal para aproximarem-se dela. Ivanka foi a primeira a ver a Senhora. Surpresos e assustados, eles não se aproximaram. Foi a primeira aparição da Virgem Maria em Medjugorje.


Desde então, há 39 anos Nossa Senhora aparece diariamente fazendo um apelo à conversão! Segundo a Virgem, as aparições em Medjugorje são suas últimas nesta terra...


Fonte: http://www.medjugorje.org.br/secao.php?menu=medjugorje

Solenidade da Natividade de São João Batista


Celebramos hoje a solenidade do nascimento de S. João Batista, primo de Nosso Senhor. Para bem aproveitarmos essa celebração, é importante considerar as razões por que a Igreja Católica comemora apenas três natividades: a) a de Nossa Senhora, no dia 8 de setembro; b) a de Jesus Cristo, no Natal; c) e, hoje, a do Precursor. Todos os homens, com efeito, estão implicados no pecado de Adão, pai do gênero humano, de sorte que todos herdam dele, por descendência carnal, uma natureza privada da santidade e justiça originais dadas por Deus aos nossos protoparentes antes da Queda (cf. CIC 404). Ora, é apenas por meio do Batismo que é apagada em nós a mancha do pecado original e nos é restituída a vida sobrenatural da graça (cf. CIC 405). Por isso, todo homem, desde a sua concepção, nasce em estado de pecado e necessita, para ser justificado, do lavatório da regeneração: “Quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5).

Há no entanto três casos especialíssimos em que, por disposição da divina Providência, existe santidade desde o ventre materno: a) em primeiro lugar, Jesus Cristo, que, por ser o próprio Verbo encarnado, não poderia herdar de forma alguma a herança de Adão: Ele, ao assumir a forma de servo, elevou o que é humano sem diminuir o que é divino, passando “pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado” (Hb 4, 15); b) Maria SS., por sua vez, foi preservada do pecado, vencendo-o por sua santa e Imaculada Conceição; c) João Batista, enfim, foi santificado já no seio materno, conforme narra S. Lucas: “Apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo” (Lc 1, 41). A Igreja crê, pois, que por ocasião da visitação de Nossa Senhora à sua prima Deus purificou do pecado aquele que, nas palavras de Zacarias, seria “chamado profeta do Altíssimo” (Lc 1, 76).

Justificado, assim, desde o seu primeiro encontro com Cristo, S. João Batista foi santificado pelo Pai a fim de poder preparar como convinha as veredas do Filho (cf. Mt 3, 3). Ele, que é com justiça o último e o maior dos profetas (cf. Lc 7, 26), constitui como que a abóbada e o remate do Antigo Testamento: inaugurando o Evangelho (cf. Lc 16, 16; At 1, 22) pela pregação da conversão e da penitência, o Batista quer nos levar a morrer para o pecado, a fim de que Jesus Cristo, “o Cordeiro de Deus” (Jo 1, 29), nos faça nascer para a graça e a vida verdadeira. Ouçamos hoje com atenção os apelos do Precursor; convençamo-nos de que, se não morrermos para nós mesmos e para o nosso egoísmo, não poderemos deixar o Cristo ser gerado em nós. Convertamo-nos e façamos penitência, com amor e generosidade, porque o Reino de Deus está mais do que próximo (cf. Mt 3, 2): está já aqui, neste tempo da Igreja, em que por graça nos é dado ver e viver o que o Precursor anunciou sem ter visto nem vivido a não ser em figura e preparação.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Novena do Preciosíssimo Sangue de Cristo


Início: 22 de junho

Oh! Sangue adorável do meu amado Jesus, preço da Redenção do mundo e fonte de vida eterna que purifica as nossas almas, Sangue preciosíssimo que intercedes poderosamente por nós ante o trono da suprema misericórdia, eu vos adoro profundamente e quero reparar com minhas adorações e meu fervor todas as injúrias e ultrajes que continuamente recebes dos homens especialmente no Santíssimo Sacramento do Altar.

Eu vou adoro, doce Jesus, imprime em minha alma a recordação de tua Sacratíssima Paixão.

Fazei que a memória das tuas dores e sofrimentos infunda em minha alma um horror supremo ao pecado e um ardentíssimo amor por ti para corresponder de algum modo ao sacrifício que fizeste na Cruz por minha salvação e resgate. Amém!

Jesus, autor de nossa salvação.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

 Jesus, cujo Sangue nos reconcilia com Deus.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, que vosso Sangue nos purificas a todos.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, que com vosso Sangue limpas nossas culpas.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, por cujo Sangue temos acesso a Deus.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, que nos dais Vosso Espírito quando bebemos vosso Sangue.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, que nos dais vosso Sangue na Eucaristia.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Jesus, cujo Sangue proclama nosso valor ante Deus.

Bendito seja sempre vosso Sangue Precioso.

Pedimos-te Senhor socorrer os teus servos que remistes com o teu Preciosíssimo Sangue.

5 Glórias

Oração final: Jesus Salvador nosso, apresentai ao Pai vosso Sangue que, em virtude do Espírito Santo, derramastes por nosso amor. Purificados de nossos pecados no banho deste Sangue Sagrado, esperamos alcançar por ele a graça das graças eternas. Amém!

Fonte: Claustrum

domingo, 21 de junho de 2020

O Castíssimo Coração de São José


O Castíssimo Coração de São José é objeto de grande devoção popular. A devoção ao Coração do Pai Adotivo de Cristo deve inspirar-nos na sua devida imitação. São José possui um coração obediente, humilde, casto, forte. Por meio de São José, Jesus e Maria e consequentemente toda a Igreja é protegida!

Coração Castíssimo de São José, Terror dos demônios, rogai por nós!


sábado, 20 de junho de 2020

Garabandal - As noites dos gritos



19 e 20 de junho de 1962 - Nessas duas noites, as meninas experimentam a visão do futuro possível "Castigo".  Todas levantam as mãos para afastar a visão. O terror é tão grande que as pessoas da vila ouvem dizer: "Oh, por favor, deixe as crianças morrerem antes que isso aconteça". Este evento aterroriza tanto a vila inteira, que todos entram em confissão e comunhão no dia seguinte!

Fonte: Grupo "The Message of Garabandal"

Papa Francisco inclui três novas invocações à Ladainha de Nossa Senhora

O Papa Francisco incluiu três novas invocações à Ladainha de Nossa Senhora: "Mater misericordiae" (Mãe de Misericórdia), "Mater spei" (Mãe da esperança) e "Solacium migrantium" (Conforto dos migrantes).

A decisão do Pontífice foi anunciada neste sábado, 20, memória do Imaculado Coração de Maria, por meio de uma carta do Prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Robert Sarah e o Secretário Geral desse dicastério, Dom Arhur  Roche, dirigido aos presidentes das conferências episcopais de todo o mundo.

A primeira invocação será feita após o título "Mater Ecclesiae" (Mãe da Igreja), a segunda após "Mater Divina Gratiae" (Mãe da Divina Graça), e a terceira depois de "Refugium peccatorum" (Refúgio dos pecadores).

Fonte: https://press.vatican.va/content/salastampa/it/bollettino/pubblico/2020/06/20/0350/00805.html

Memória do Imaculado Coração de Maria


Tendo celebrado ontem a solenidade do S. Coração de Jesus, a Igreja comemora hoje o Imaculado Coração de Maria. Essa proximidade entre as duas festas litúrgicas busca salientar, antes de tudo, o vínculo estreitíssimo que deve existir, na piedade dos fiéis, entre a devoção ao Coração de Cristo e aquela ao de sua Mãe SS. É oportuno recordar, no entanto, o que é que propriamente veneramos neste dia. Pois bem, o objeto mediato do culto ao Imaculado Coração não pode ser outro senão a pessoa mesma da Virgem Maria, a quem pertence tal Coração, já que todo e qualquer culto, seja de dulia ou de latria, se tributa a sujeitos subsistentes como ao seu fundamento último e adequado. O objeto imediato, por sua vez, é o Coração de Maria e pode dividir-se, sob dois títulos, em: a) objeto material (ou seja, aquilo sobre o qual recai ou ao qual se exibe culto), que é o Coração carnal de Nossa Senhora, considerado em sua própria natureza, quer dizer, como órgão físico; b) e objeto formal (ou seja, a razão sob a qual se tributa culto), que é o amor da Virgem bendita a Deus, em primeiro lugar, e aos homens, em segundo. Por isso, pode-se dizer que o objeto imediato e absoluto desta devoção é o Coração carnal da SS. Virgem e o seu amor, o seu Coração como símbolo de amor ou, ainda, a caridade de Maria representada simbolicamente por seu Coração físico. A devoção a que hoje nos estimula a Igreja, por conseguinte, não se refere nem só ao Coração de Maria nem só ao amor dela, mas a ambos conjuntamente, “embora o elemento principal deste culto, em razão de sua excelência intrínseca, seja o amor, simbolicamente representado pelo Coração que queremos venenar”. Daí se vê que de um duplo elemento, um sensível e outro espiritual, se constitui o objeto do culto ao Imaculado Coração: de um lado, o Coração carnal e, de outro, o amor em toda a sua riqueza de afetos e intenções, na medida em que o primeiro é símbolo natural e manifestativo do segundo. Por isso, se nada proíbe “que adoremos o Coração SS. de Jesus Cristo, enquanto é participante, símbolo natural e sumamente expressivo daquele amor inexaurível em que ainda hoje o divino Redentor arde para com os homens”, nada proíbe que veneremos o Coração Imaculado de Maria, enquanto é símbolo natural daquele amor imenso, ainda que inferior ao que nos tem Jesus Cristo, em que ainda hoje, assunta em corpo e alma ao céu, a nossa amável Corredentora arde para com todos os homens a quem deu à luz no Calvário. Por tudo isso se pode concluir que “o culto tributado pela Igreja ao Imaculado Coração de Maria é, sem dúvida, legítimo. E o é, antes de mais, por dirigir-se à pessoa mesma” de Maria, “pois quem venera alguma parte da pessoa, venera a própria pessoa”.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Celebrar a solenidade do Sagrado Coração de Jesus é tributar ao Senhor um culto de adoração que manifeste, com especiais homenagens, toda a nossa gratidão pelo mistério de amor que, por meio de sua amantíssima Redenção, Ele se dignou manifestar-nos. É pois, com um Coração de carne, unido hipostaticamente à sua divina pessoa, que o Verbo humanado simboliza, numa imagem natural e expressiva, a caridade transbordante que Deus tem para conosco. Ao Filho eterno do Pai, com efeito, não bastou amar a humanidade com um amor unicamente espiritual; amando-nos mais do que poderíamos imaginar, o Redentor do gênero humano, ao fazer-se semelhante a nós segundo a carne, amou-nos com um amor também sensível e afetivo, como convinha a uma natureza humana íntegra e perfeitíssima, cujos sentimentos não poderiam jamais se contrapor à infinita caridade que a Divindade tem por nós. Índice desse divino amor — a um tempo espiritual e sensível —, o Coração de Jesus Cristo é, recorda o Papa Pio XII, como que uma “mística escada” pela qual nos é dado subir “ao amplexo ‘de Deus nosso Salvador’” (Haurietis Aquas, 28; cf. Tt 3, 4). Prova concreta de que fomos amados por primeiro (cf. 1Jo 4, 19), o Coração do Senhor, chagado pelos nossos muitos pecados, pode hoje nos levar a um maior comprometimento com a vida de santidade. Ao meditarmos neste dia de festa no quanto somos queridos por Deus, muitíssimo mais do que um filho pode ser querido por sua mãe, peçamos ao Pai de misericórdias a graça de amarmos com verdadeira e “louca” paixão o seu Filho unigênito. Queiramos conhecê-lo mais nas páginas do Evangelho e nos momentos de oração; façamos, além disso, o propósito de o imitarmos de mais perto, mantendo sempre diante dos olhos os exemplos de virtude e amor que Ele, a fim de nos instruir e dar um caminho seguro à perfeição na caridade, quis prodigalizar-nos. Recorramos também àquela que, sendo Mãe dos membros de Cristo, é um dom preciosíssimo do mesmo Sagrado Coração. Genitora espiritual de toda a família cristã, a Virgem SS. decerto se alegrará em ouvir, especialmente hoje, as nossas súplicas por seu auxílio. Imploremos-lhe pois a alegria de amar a Deus com generosidade e audácia, colocando por inteiro o nosso pobre e miserável coração em cada pequeno ato de caridade que, com a ajuda da graça, formos capazes de realizar.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Segunda mensagem de Nossa Senhora em Garabandal




Em 18 de junho de 1965, Conchita teve uma aparição de São Miguel Arcanjo nos pinheiros, onde ele deu a segunda mensagem de Nossa Senhora em Garabandal.

"Em virtude da minha mensagem de 18 de Outubro não ter sido cumprida nem dada a conhecer ao mundo, advirto-vos, pois, que esta é a última. De início, o cálice estava a encher, agora está a transbordar. Muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão no caminho da perdição e com eles vão muitas almas. Dá-se cada vez menos importância à Eucaristia. Deveis afastar a ira de Deus sobre vós com os vossos esforços. Se Lhe pedirdes perdão com a sinceridade das vossas almas, Ele vos perdoará. Eu, Vossa Mãe, pela intercessão do anjo São Miguel, quero-vos dizer que vos emendeis. Já estais nos últimos avisos. Amo-vos muito e não quero a vossa condenação. Peçam-nos com sinceridade e nós vos daremos. Deveis sacrificar-vos mais. Pensai na Paixão de Jesus."

São Miguel Arcanjo aparece pela primeira vez em Garabandal


Em 18 de Junho de 1961, São Miguel Arcanjo aparecia pela primeira vez na aldeia de San Sebastián de Garabandal, Espanha.
São Miguel apareceu na "Calleja", caminho que leva aos Pinheiros. Elas não sabiam quem era no princípio e mesmo depois de saberem, sempre acostumaram chamá-lo de "Anjo", pois criaram uma intimidade com ele.
As quatro meninas, Conchita (12 anos), Jacinta (12 anos), Mari Loli (12 anos) e Mari Cruz (11 anos) estavam sentadas na "Calleja" e estavam mordendo algumas maçãs provindas de seu pequeno "furto inocente" (tomadas a partir da macieira do professor)... Um trovão juntamente com relâmpagos que ziguezagueavam através do céu repentinamente acontece...Eram cerca de 20h30min, assustadas as crianças começaram a se arrepender por suas travessuras, quando de repente um Anjo apareceu...
Conchita foi a primeira a vê-lo, quase um minuto depois que as outras meninas choravam ao ver a amiga daquele jeito extática, achavam que estava doente e quando iam sair para buscar ajuda, todas ao mesmo tempo dizem:

"Olhem o Anjo!"

Então, caindo em êxtase, elas contemplaram ele em silêncio. O Anjo apareceu para as crianças, vestindo uma túnica azul, com olhos e cabelos escuros "asas que pareciam como se elas fossem feitas de fogo", de acordo com o relato de Conchita. "Uma pessoa muito bonita, rodeada por uma luz muito forte que não feria os olhos", a salientou a vidente. De acordo com a Jacinta, "o Anjo aparentava ter uns nove anos de idade, mas sentíamos que ele era 'muito forte'. Ele parecia um garoto, mas diante dele, sentíamos um grande respeito."

Fonte: Grupo do Facebook MENSAGEM DE GARABANDAL

sábado, 13 de junho de 2020

Centenário da primeira escultura de Nossa Senhora do Rosário de Fátima


Há 100 anos, no dia 13 de Junho de 1920, chegava à Capelinha das Aparições a primeira escultura de Nossa Senhora de Fátima.

A escultura, que se tornou um dos ícones marianos mais conhecidos e replicados em todo o mundo, foi encomendada em 1919 por um devoto de Torres Novas, Gilberto Fernandes dos Santos, à Casa Fânzeres, de Braga.

Obra do escultor José Ferreira Thedim, inspirada numa imagem de Nossa Senhora da Lapa, venerada em Ponte de Lima, a imagem foi modelada e executada conforme o relato dos pastorinhos, tal como lhe foi transmitido pelo Venerável cônego Manuel Nunes Formigão.

Fonte: Facebook de Valdemar Oportet Illum Regnare

A aparição de Tuy


No dia 13 de Junho de 1929, a serva de Deus Irmã Lúcia estando em oração, na capela do convento em Tuy, a fazer a Hora Santa das 11 à meia-noite, de quinta para sexta-feira, foi surpreendida com a graça mística da aparição da Santíssima Trindade e do Imaculado Coração de Maria.

Narra Irmã Lucia:

«A única luz era a da lâmpada. De repente, iluminou-se toda a capela com uma luz sobrenatural e sobre o altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao teto.

Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da Cruz, uma face de homem com o corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na Cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálice e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e de uma ferida do peito.
Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálice.

Sob o braço direito da Cruz estava Nossa Senhora ("era Nossa Senhora de Fátima com seu Imaculado Coração ... na mão esquerda, … sem espada nem rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas") com seu Imaculado Coração na mão...
Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corressem para cima do altar, formavam estas palavras: "Graça e Misericórdia".

Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade, e recebi luzes sobre este mistério que me não é permitido revelar.

Depois Nossa Senhora disse-me:

– É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do mundo, a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. São tantas as almas que a Justiça de Deus condena por pecados contra Mim cometidos, que venho pedir reparação: sacrifica-te por esta intenção e ora.

Dei conta disto ao meu confessor, que me mandou escrever o que Nosso Senhor queria se fizesse.
Mais tarde, por meio duma comunicação íntima, Nossa Senhora disse-me, queixando-Se:

– Não quiseram atender ao Meu pedido!... Como o rei de França, arrepender-se-ão e fá-la-ão, mas será tarde. A Rússia terá já espalhado os seus erros pelo Mundo, provocando guerras, perseguições à Igreja: o Santo Padre terá muito que sofrer.»

Descrição da Irmã Lúcia ao Pe. José Bernardo Gonçalves, seu confessor, em Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 195-196; cf. António Maria Martins, Cartas da Irmã Lúcia. 2.ª ed. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa, 1979, p. 77-78. E Facebook de Valdemar Oportet Illum Regnare

Segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Junho de 1917


Haviam na Cova da Iria cerca de 50 a 60 pessoas. Lucia narra a aparição:

«– Vossemecê que me quer? – perguntei.

– Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o Terço e que aprendam a ler. Depois direi o que quero.

Pedi a cura dum doente.

– Se se converter, curar-se-á durante o ano.

– Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.

– Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. [A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono].

– Fico cá sozinha? – perguntei, com pena.

– Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.

Foi no momento em que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação.»

Quando se desvaneceu esta visão, a Senhora, envolta ainda na luz que d'Ela irradiava, elevou-se da arvorezinha sem esforço, suavemente na direção do leste até desaparecer de todo."
Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos do topo da azinheira estavam tombados na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado. Só algumas horas mais tarde retomaram a posição natural.

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 175-176 (IV Memória); a secção entre parênteses retos inclui o acréscimo indicado pela Irmã Lúcia na sua carta de Tuy de 17 de dezembro de 1927: cf. Memórias da Irmã Lúcia I, p. 175, nota 14 e site Amen.


quinta-feira, 11 de junho de 2020

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo


No sacramento da SS. Eucaristia, como ensina a doutrina católica, estão presentes, não em signo, figura ou virtude, mas verdadeira, real e substancialmente o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, o Cristo inteiro (cf. Concílio de Trento, sess. 13, cân. 1). Assim o quis a caridade de Nosso Senhor, que pela nossa salvação assumiu um Corpo como o nosso e, para nos unir a si e a Deus, deixou neste sacramento a verdade de sua presença corporal (cf. S. Tomás de Aquino, STh III 75, 1 c.), ainda que só alcançável pelos olhos da fé: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue”, diz no Evangelho de hoje, “permanece em mim e eu nele” (Jo 6, 56). Por isso, embora pela comunhão sejamos realmente unidos à Divindade, objeto e fim primário da nossa adoração, essa íntima união é mediada pela humanidade — Corpo, Sangue e Alma — de Cristo, de maneira que, ao recebermos na Eucaristia o Filho eterno de Deus, entramos em comunhão também com um ser humano: Cristo, como ensina a fé católica e ortodoxa, não é uma pessoa humana, mas divina; no entanto, possui Ele tudo o que tem e compete a um homem íntegro e perfeito, e tudo isso está contido sacramentalmente na hóstia e vinho consagrados. A comunhão eucarística, por esse motivo, não deve ser vivida como uma vaga e, por assim dizer, “vaporosa” união espiritual com um Deus distante, mas como a relação mais estreita, interior, profunda e amorosa que podemos ter com um ser humano que é, ao mesmo tempo, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Com efeito, por mais que se amem os esposos, por maior que seja o carinho entre os irmãos, por mais firme que seja uma amizade, nenhum outro homem além de Cristo pode fazer o próprio Sangue correr nas nossas veias, a própria Alma penetrar e iluminar a nossa, o próprio Corpo como que se fundir com cada célula do nosso. Sinal da mais perfeita caridade, a Eucaristia é pois a união com o Deus que se fez homem e com o Homem que é Deus: nela, recebemos não só a graça, mas o autor da graça e o instrumento que no-la comunica; nela, recebendo a Cristo, recebemos também, por concomitância, toda a SS. Trindade, porque onde está o Filho, aí está o Pai; e onde estão os dois, ali está também o Espírito de amor que os une. Que a nossa comunhão eucarística, escândalo para os que não creem, seja pois cada vez mais devota e fervorosa, como um momento de encontro íntimo com aquele que, de tanto nos amar, não quis destituir-nos de sua presença real, mas unir-nos ao seu próprio ser em uma familiaríssima conjunção de corpo, alma e coração. — Graças e louvores se dêem a todo momento, ao santíssimo e diviníssimo sacramento!

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Nossa Senhora, sublime criatura da Trindade


Sublime privilégio e intimidade da Virgem Maria com o Senhor. Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa de Deus Espírito Santo...

O Santo Anjo de Portugal, prelúdio das aparições da Virgem em Fátima


Anjo da Paz, da Pátria, da Eucaristia. As 3 aparições deste anjo em Portugal compuseram o ciclo angélico da mensagem de Fátima.

Na primavera de 1916, as 3 crianças estavam na Loca do Cabeço (Fátima) a pastorear, quando apareceu-lhes um jovem de mais ou menos 14 ou 15 anos, mais branco que a neve, dizendo: “Não temais, sou o Anjo da Paz, orai comigo: Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. As crianças rezaram por três vezes, com o rosto ao chão. Depois ouviram do anjo: “Orai assim. Os corações de Jesus e de Maria, estão atentos à voz de vossas súplicas”. Esta oração acompanhou os pastorinhos sempre.

A segunda aparição deu-se num dia de verão, no quintal da casa de Lúcia, no Poço do Arneiro. As crianças estavam brincando sobre o poço, quando o anjo apareceu-lhes dizendo: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os corações santíssimos de Jesus e de Maria, tem sobre vós desígnios de misericórdia… eu sou o Anjo da sua guarda, o anjo de Portugal”.

Na terceira aparição, outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, as crianças rezavam a oração que aprenderam na primeira aparição, e o Anjo lhes apareceu com o cálice e uma hóstia. A hóstia a pingar gotas de sangue no cálice. Elas ajoelharam, e o anjo ensinou-lhes esta oração profundíssima que diz da essência da mensagem de Fátima: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo, adoro-vos profundamente. E ofereço-vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo presente em todos os sacrários da Terra. Em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido, e pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores”. Depois disso, o Anjo da Eucaristia, entregou a hóstia para Lúcia e o cálice entre Francisco e Jacinta e disse-lhes: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.”

Esta oração nos une com Maria, ao reparador Jesus Cristo, no mistério da Eucaristia para a glória da Santíssima Trindade.

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 8 de junho de 2020

A Beata Maria do Divino Coração e a consagração do mundo ao Coração de Jesus


A humanidade e a Igreja devem muito à esta religiosa. Graças a ela o mundo foi solenemente consagrado ao Sagrado Coração de Jesus. Quantas almas não foram salvas, quantas desgraças e catástrofes não foram evitadas graças a essa consagração!

Pode parecer estranho, em uma análise superficial, a necessidade de o mundo ser consagrado ao Coração de Jesus. "O mundo já não é dele? Ele não é o Rei do Universo?", alguém poderia questionar...

O problema é que as Sagradas Escrituras dizem que o "príncipe" deste mundo é satanás (João 12, 31 14, 30; 16, 11). Culpa de Deus? Não! Nunca! Culpa nossa, da humanidade. Nós é que, desde Adão e Eva, colocamos o mundo nas mãos do maligno. Ele realmente se sente "dono do mundo" (cf. em Mateus 4, 8-9). Por isso, faz-se necessário, no plano divino de salvação, que nós, os filhos de Deus redimidos pelo Sangue de Cristo no Batismo, ofereçamos e consagremos o mundo a seu verdadeiro Senhor, Jesus Cristo. E nada mais belo do que consagrá-lo a seu Coração Santíssimo, Divino e Humano, no qual está como que concentrado todo seu infinito amor e inconcebível misericórdia.

A Igreja, de modo especial o Santo Padre e os bispos unidos a ele, como "medianeira" entre Deus e a humanidade, pode e deve fazer essa consagração do mundo ao Coração de Jesus, para que esse Coração cheio de amor e bondade possa salvar o maior número de almas possível, apesar de nossa imensa indignidade.

A bem-aventurada Maria do Divino Coração pertencia à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor. Natural de Münster, Alemanha, (alemã pelo nascimento, portuguesa pelo coração) Maria do Divino Coração nasceu em 1863.


Era filha dos condes de Münster. Em 1888 ingressou no Convento das Irmãs do Bom Pastor, cujo apostolado específico se realiza junto à juventude feminina marginalizada. Em 1894, aos 31 anos, partiu para Portugal. Depois de três meses passados em Lisboa chegou ao Porto como Superiora do Recolhimento do Bom Pastor. Conseguiu, mercê de muita tenacidade e absoluta confiança no Coração de Jesus, transformar aquela casa em ruínas num florescente jardim de Deus.

A Beata Maria do Divino Coração tinha como ápices de sua espiritualidade a devoção ao Sagrado Coração e à Apresentação de Maria no Templo. A essas duas devoções dedicava toda sua vida, bem como, suas orações e sacrifícios. Desejava ardentemente, graças a revelação particular, que o mundo fosse consagrado ao Sagrado Coração de Jesus. Para conseguir esse intento, escreveu fervorosas cartas ao Santo Padre Leão XIII impetrando-lhe essa graça para o mundo.

Em 1896, caiu doente, afetada por uma osteomielite. Morreu no dia 8 de junho do ano de 1899, nas vésperas da realização de seu ardente desejo: a consagração do mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus, feita por Leão XIII. A Irmã Maria ofereceu a Deus o seu sofrimento, unindo-se ao Servo Sofredor que continuamente oferece a sua vida pela salvação do mundo.


Em Ermesinde ergue-se majestosa a igreja do Sagrado Coração de Jesus. Ali, diante da Hóstia consagrada em constante exposição, ajoelham perpetuamente almas em adoração reparadora.

A estigmatização de Santa Gemma Galgani


A 8 de junho de 1899, depois de receber a comunhão, Nosso Senhor deu a conhecer a Sua serva que Ele lhe daria uma graça muito grande.

Gema voltou para casa e rezou. Ela entrou em êxtase e sentiu um grande remorso por seus pecados. A Mãe Santíssima, de quem Santa Gema era extremamente devota, apareceu-lhe e disse:

“Meu filho Jesus te ama sem medida e deseja dar-te uma graça. Eu serei uma mãe para ti. Serás uma verdadeira filha?” A Santíssima Virgem abriu então o seu manto e cobriu Gema com ele.

Eis como Santa Gemma relata como ela recebeu os estigmas:

“Naquele momento, Jesus apareceu com todas as suas chagas abertas, mas daquelas chagas não mais saía sangue, mas chamas de fogo. Num instante aquelas chamas vieram tocar minhas mãos, meus pés e meu coração. Senti como se estivesse morrendo, e eu teria caído no chão, se minha Mãe não me tivesse segurado, enquanto todo esse tempo eu permanecia sob o seu manto. Tive de ficar várias horas naquela posição. Finalmente ela beijou minha testa, tudo desapareceu e eu me vi de joelhos. Mas eu ainda sentia uma forte dor nas minhas mãos, pés e coração. Levantei para ir para a cama, e percebi que saía sangue dessas partes onde sentia dor. Cobri-as o melhor que pude, e, ajudada então pelo meu Anjo, pude ir para a cama...”

Muitas pessoas, incluindo respeitosos membros da Igreja, testemunharam este milagre dos estigmas, que se repetiu praticamente até o fim da vida de Santa Gemma. Uma testemunha ocular afirmou:

“Saía sangue dos ferimentos dela (S. Gemma) abundantemente. Quando ela estava de pé, ele caía no chão, e quando ela estava na cama, ele não apenas molhava os lençóis, mas encharcava o colchão todo. Eu medi alguns desses fluxos ou poças de sangue, e tinham entre cinqüenta e sessenta centímetros de comprimento e aproximadamente cinco centímetros de largura”.

Como São Francisco de Assis e recentemente Padre Pio, Gemma pode dizer também: Nemo mihi molestus sit. Ego enim stigmata Domini Jesu in corpore meo porto: Que ninguém me faça mal, pois eu levo as marcas do Senhor Jesus no meu corpo.

Fonte: http://www.stgemma.com/pr_stigmata.html

domingo, 7 de junho de 2020

A aparição de São José em Cotignac

Estátua de São José com o Menino Jesus no local da aparição

No dia 7 de junho de 1660, São José apareceu para um jovem pastor no Monte Bessillon, na região francesa de Cotignac. Essa é a única aparição na qual o Santo Custódio da Família de Nazaré aparece sozinho e que foi reconhecida pela Igreja Católica.

Segundo o site da Diocese de Fréjus-Toulon, “em 7 de junho de 1660, por volta das 13 horas, Gaspard Ricard, um jovem pastor de 22 anos, cuidava de seu rebanho no monte Bessillon”.

"O calor era sufocante e estava com sede. De repente, percebeu um homem ao seu lado", que apontou para uma rocha grande e lhe disse: "Eu sou José, mova-a e beberás".

Alguns relatos da época indicam que a rocha era tão grande que precisaria da força de pelo menos oito homens para movê-la.

O relato da diocese indica que, "diante da surpresa e da dúvida do jovem pastor, a aparição reafirmou seu conselho. Gaspard atendeu ao pedido, moveu a rocha sem problemas e descobriu uma fonte onde bebeu até ficar saciado".

O jovem pastor foi depressa ao povoado para dar a notícia da fonte, que havia surgido num local onde nunca antes havia existido um manancial de água fresca.

Segundo o site do mosteiro beneditino de Cotignac, após ouvir a notícia, em 9 de agosto, os habitantes da região começaram a construir uma capela no local da aparição, para onde iam muitos doentes que voltavam "curados ou confortados diante de seus sofrimentos".

A capela foi concluída em 1663 e confiada pelo bispo de então aos Padres Oratorianos, que construíram um santuário ao redor da fonte.

Até hoje, há no local uma inscrição tirada do livro de Isaías: "Vós tirareis com alegria água das fontes de salvação".

Cotignac foi uma cidade abençoada também pela aparição de Nossa Senhora em 1519. Com ela apareceram São Miguel Arcanjo e São Bernardo.

Fonte: Acidigital

Solenidade da Santíssima Trindade


Celebramos hoje de modo solene o Deus Uno e Trino. "O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em Si mesmo. É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na ‘hierarquia das verdades da fé’ ". E para dizer mais, "toda a História da Salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia Consigo e Se une aos homens que se afastam do pecado" (CIC, 234).

O que é a Trindade?

Com o Catecismo podemos afirmar sem medo que é "o mistério de Deus em Si mesmo" e, portanto, "fonte" e "luz" dos demais mistérios. Mas tentando ser mais concreto, o que implica esse importante mistério?

Deixemos anotadas duas ideias finais:

- Deus é uma realidade pessoal, aliás, uma comunhão de Pessoas. Quando ouvimos São João afirmar que "Deus é Amor" (1Jo 4,8.16) isso não é um mero conceito abstrato, uma ideia teórica. Na verdade, é uma realidade viva e dinâmica (como é toda relação de pessoas).

- Nessa comunhão de Pessoas que é a Trindade, cada uma tem o seu lugar. Para exemplificar, lembremos da oração do Credo, onde afirmamos crer em Jesus Cristo, o Filho Unigênito, "gerado, não criado": em Deus, o Qual existe antes de tudo o mais, gerar significa dar tudo, e ser gerado, recebê-Lo tudo. Assim, a vida cristã, a vida em Cristo - o Filho -, consiste fundamentalmente em abrir-nos junto Dele a receber tudo do Pai.

Fonte: https://www.a12.com/redacaoa12/espiritualidade/o-que-e-a-santissima-trindade

sexta-feira, 5 de junho de 2020

A devoção das nove primeiras sextas-feiras do mês ao Coração de Cristo


Na "excessiva misericórdia" de seu Coração, Jesus prometeu a Santa Margarida Alacoque que quem comungasse durante nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas, receberia a graça da perseverança final. Descubra, neste episódio de "A Resposta Católica", qual a fiabilidade e o fundamento dessa promessa de Nosso Senhor.

Nosso Senhor, em aparição a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa visitandina que vivia em Paray-le-Monial, no século XVII, fez doze promessas à humanidade. A décima segunda promessa, conhecida como “a grande promessa", diz o seguinte: “Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem durante nove primeiras-sextas feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquele último momento."

Pode-se confiar nessa prática devocional para alcançar a salvação? Qual o fundamento para crer nessa promessa?

É claro que, tratando-se de uma revelação privada, essa devoção não pertence ao depósito da fé e não tem o caráter de obrigatoriedade. No entanto, o fato de o Magistério da Igreja ter aprovado repetidas vezes essa revelação torna-a digna de fé e confiança por parte dos fiéis.

Além disso, uma ligeira investigação teológica nas Sagradas Escrituras demonstra que a promessa de Nosso Senhor a Santa Margarida está em perfeita sintonia com o que Ele diz, por exemplo, no Evangelho de São João: “Todos aqueles que o Pai me dá, virão a mim. E eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim (...). Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (...) Quem come deste pão viverá para sempre."

Há uma ligação entre a Eucaristia e a vida eterna. E não se pode dizer que isso é, em si, supersticioso, pois não se trata de uma realidade natural, sobre a qual se poderia supor algum efeito mágico; é, antes, um sacramento da Igreja, em relação ao qual o próprio Deus estabelece uma promessa. No entanto, adverte a Igreja, “atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição".

Para evitar que tão bela promessa seja tratada de modo supersticioso, é importante que se comungue em estado de graça e que se confie na misericórdia divina, que é o conteúdo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A graça da perseverança final, embora não possa ser merecida, é ladeada por esses sinais.

Portanto, a prática das nove primeiras sextas-feiras do mês não é uma mágica, mas uma realidade pedagógica, para que os fiéis se habituem a viver em estado de graça, crescendo na devoção eucarística e na confiança na misericórdia de Deus. Só assim, orando humilde e confiantemente ao Sagrado Coração de Jesus, a alma pode alcançar a graça da penitência final.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja


O Evangelho que nos é proposto hoje, Memória da bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, contém uma das passagens que mais enchem de doçura o coração dos fiéis: “Eis aí a tua mãe”, diz o Senhor crucificado a S. João, que aos pés da cruz, fazendo as vezes de toda a humanidade, ali recebe como sua a Mãe do Criador. Estas palavras de Cristo padecente se devem tomar em sentido próprio e literal, e não meramente acomodatício, já que o Magistério ordinário da Igreja sempre viu nelas uma prova clara da maternidade espiritual de Nossa Senhora. São, com efeito, incontáveis os testemunhos que a esse respeito se podem encontrar nos documentos públicos dos Romanos pontífices, na sagrada Liturgia, nas antigas instituições catequéticas, no parecer unânime dos teólogos e nos escritos de exegetas e oradores sacros: Maria é verdadeiramente Mãe dos homens na ordem da graça, e esta é uma verdade católica que, apesar de nunca ter sido expressamente definida pela Igreja, encontra um eco tão universal no coração e na boca do povo fiel que negá-la seria algo não só temerário, mas próximo à heresia. Ora, que Maria seja nossa Mãe significa, em sentido próprio, que foi ela quem nos deu não só a vida sobrenatural, mas o Autor dela; foi Maria, portanto, quem nos concebeu espiritualmente, ao conceber no dia da Anunciação a Cabeça de que somos membros; foi Maria quem nos deu à luz no monte Calvário, quando lá foi consumada por Jesus Cristo a nossa Redenção e a regeneração sobrenatural da humanidade, iniciada trinta anos antes em Nazaré. O título de Mãe da Igreja, por conseguinte, não vem senão explicitar o que já está contido no de Mãe dos homens: a Virgem SS., por ser Mãe de Cristo, é por isso mesmo Mãe do Corpo de Cristo, que é a Igreja, pois seria uma grande monstruosidade que aquela que deu à luz a Cabeça não fosse também Mãe dos membros. Ela esteve, pois, e está sempre presente na história da nossa Salvação, dando o fiat que trouxe do céu à terra o Verbo divino; oferecendo ao Pai eterno, no monte Calvário, o fruto bendito que, ao contrário de Eva, ela não quis reter para si; compadecendo enfim com Nosso Senhor, gerado sem dores, pela Redenção dos que, em seu Filho, seriam também filhos seus, gerados na dor que então lhe traspassou o Coração. — Que a memória frequente do título Mãe da Igreja nos leve a crescer mais e mais na devoção à Virgem SS., em quem teremos sempre um refúgio seguro nas nossas lutas e uma intercessora poderosa junto de Cristo, Nosso Senhor.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus


No mês de junho, a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus, uma devoção que existe desde os primórdios do Cristianismo, quando as pessoas refletiam sobre o coração aberto de Jesus.

Celebrar o Coração de Jesus torna-se uma importante ocasião pastoral para que toda a comunidade cristã novamente se sensibilize para fazer deste admirável Sacrifício e Sacramento o coração da própria vida.

Bento XVI, certa vez, falou sobre a importância desta devoção:

“A contemplação do ‘lado transpassado pela lança’, na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do ‘coração transpassado’ sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com Deus”.

A origem da devoção

A devoção ao Sagrado Coração aparece em dois acontecimentos fortes do evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). Em um temos o consolo pela dor da véspera de sua morte, e no outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. Estes dois exemplos do evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus, feito em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque:

“Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças… Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando neste dia e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. E prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”

O papa João Paulo II sempre cultivou esta devoção e a incentivava a todos que desejassem crescer na amizade com Jesus.

Fonte: Aleteia