sexta-feira, 27 de novembro de 2015

27 de Novembro - Nossa Senhora das Graças



Esta devoção tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Santa Catarina Labouré, que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

“A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem”.


Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: “Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações”.

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha “desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa“.

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.

Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.

Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Nossa Senhora das Graças e Santa Catarina Labouré, roguem por nós!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mensagem de Nossa Senhora no dia 25 de Novembro de 2015 à Marija Pavlovic:


"Queridos filhos! Hoje EU estou chamando vocês todos: rezem pelas MINHAS Intenções. A paz está em perigo, portanto, filhinhos, rezem e sejam portadores da paz e da esperança neste mundo sem paz onde satanás está atacando e tentando de todas as maneiras. Filhinhos, sejam firmes na oração e corajosos na fé. EU estou com vocês e intercedo diante do MEU FILHO JESUS por todos vocês. Obrigada por terem respondido ao MEU Chamado."

domingo, 22 de novembro de 2015

Solenidade de Cristo Rei

Cristo é o Senhor e Rei do Universo

O Ano Litúrgico encerra-se com a celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Neste ano, meditamos principalmente acerca da vida, a pregação do Evangelho e o anúncio do Reino de Deus.

No último domingo do ano litúrgico, a Igreja celebra Cristo Rei do Universo. Não como mais um fim de ano que passou e mais outro que se iniciará, mas com um olhar de profundidade na nossa história, no devir de toda a humanidade, com uma perspectiva escatológica, ou seja, com um olhar ao futuro, por onde todos devemos nos deter que é o Reino de Deus. Esse é um olhar celestial, em que Cristo reinará para sempre, e nós cristãos participaremos do seu reinado, louvando com os anjos e os santos, morando juntos na civilização do amor.

No Evangelho de São João, apresenta-se o diálogo entre Pilatos e Jesus, entre um rei da terra e o Rei de todo o universo. O Rei dos reis, Nosso Senhor Jesus Cristo, aparece numa perspectiva humilde e silenciosa, sem querer advogar para si e nem reivindicar seu poder para absolvê-lo das acusações dos judeus, mas o servo sofredor, manso e humilde de coração, para salvar o seu povo, aponta misteriosamente a forma do seu reinado: “A minha realeza não é deste mundo (…) o meu reino não é de cá” (Jo 18, 36).

Mas onde Jesus reina? Na Cruz. Como Jesus reina? Com um coração humilde e misericordioso. Mas para que Jesus reina? Para reunir os corações dispersos por conta do pecado e devolver a salvação para todos os homens, manifestando o seu poder divino.

“Pilatos não entende: poderá haver um poder que não se obtenha com meios humanos? Um poder que não corresponda à lógica do domínio e da força? Jesus veio para revelar e trazer uma nova realeza: a realeza de Deus. Veio para dar testemunho da verdade de um Deus que é amor (cf. 1 Jo 4, 8.16) e que deseja estabelecer um reino de justiça, de amor e de paz. Quem está aberto ao amor, escuta este testemunho e acolhe-o com fé, para entrar no reino de Deus.”.*

Que Cristo possa reinar na nossa vida, na nossa missão, na nossa família, em tudo que somos e fazemos, e que nenhuma área do nosso ser esteja alheia do poder da cruz de Cristo. Sim, Cristo já reina, ontem, hoje e sempre, e quer de nós o nosso sim, a cada dia, na mais profunda e eterna verdade: Cristo é Rei do Universo, com o poder invencível do seu amor misericordioso.

(*) BENTO XVI. Homilia do Santo Padre no Consistório Ordinário Público para a Criação de Novos Cardeais. Roma: Libreria Editrice Vaticana, 25. Nov. 2012.

Fonte: http://www.comshalom.org/solenidade-de-nosso-senhor-jesus-cristo-rei-do-universo/

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

GARABANDAL - A VOZ DE NOSSA SENHORA "CONSELHO DE MÃE"

No dia 18 de novembro de 1962, na história dos inigualáveis eventos de Garabandal, aconteceu algo realmente surpreendente e inédito, que foi a gravação de uma palavra da Santíssima Virgem. Isto mesmo, a voz da Virgem Maria ficou audível diante das privilegiadas e atônitas testemunhas. Foi um fato sem igual, mais uma de tantas provas incontestáveis da presença extraordinária da Mãe de Deus naquela abençoada aldeia de humildes camponeses. O Céu realmente desceu sobre Garabandal e por isso que até os dias de hoje os peregrinos relatam maravilhas de graças especiais.

Como aconteceu?

Houve uma gravação de som autêntico e nítido durante o êxtase de Conchita nos Pinheiros. A voz de Nossa Senhora foi gravada por uma testemunha chave e que teve importância primordial nos estudos sobre os fenômenos de Garabandal: Don Plácido Ruiloba.
Nesta fita pode-se ouvir uma voz, não a voz de Conchita, mas outra, que de repente irrompe e claramente ouve-se a pronuncia suave da palavra: "CONSELHO". É a única palavra, na verdade, registrada e preservada até os dias de hoje como uma marca divina da Mãe de Deus falando em San Sebastián de Garabandal.

(Fonte: Livro - Garabandal, pg 158 Apostolado Americano e grupo MENSAGEM DE GARABANDAL)

E a palavra "Conselho" transmite toda uma catequese e um desejo do Coração Imaculado de Maria, quer dizer, seguir "os seus divinos conselhos maternos..."



Foto histórica (18.11.1962) deste momento de magnitude ímpar em aparições marianas: Conchita em êxtase, oferecendo o seu pequeno crucifixo para uma pessoa presente beijá-lo. O mesmo crucifixo que quatro anos mais tarde mostraria ao S. Padre Pio no seu mosteiro na Itália. E ao lado o sr. Don Plácido Ruiloba com o gravador próximo a menina. Ele já era acostumado a gravar os êxtases, mas neste não imaginava o presente que a Mãe do Céu faria, aliás ninguém nunca imaginaria.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

13 de Novembro de 1965 - Última aparição de Nossa Senhora em Garabandal

Imagem retratando a Virgem Santíssima como Ela apareceu em Garabandal


Sobre a última Aparição de Nossa Senhora temos o seguinte relato da Conchita.
No sábado, 13 de Novembro de 1965, Conchita teve sua última aparição de Nossa Senhora em Garabandal. A Conchita deu os detalhes numa carta que escreveu:

«Um dia na Igreja, Nossa Senhora disse-me, numa locução, que eu iria vê-la no sábado, 13 de Novembro, nos pinheiros. Seria uma aparição especial para beijar os objectos religiosos para que eu pudesse dá-los depois, eu estava ansiosa para este dia chegar, para que eu pudesse ver de novo a Santíssima Virgem e o Menino Jesus, que tem implantado na minha vida as sementes da felicidade de Deus.

Estava chovendo, mas isso não importa para mim. Fui até os Pinheiros, carregando comigo muitos terços que as pessoas me têm dado, para distribuí-los… Quando eu estava indo para cima, e falando comigo própria, sentia-me culpada pelo meus defeitos, desejando não cair novamente, pois estava muito preocupada de comparecer perante a Mãe de Deus, sem me ter visto livre deles.

Quando cheguei aos Pinheiros, comecei a tirar os rosários para fora, e ouvi uma voz doce, a da Virgem, que sempre se distingue do meio das outras, chamando-me pelo meu nome. Respondi-lhe:

- “O que é?”

Naquele momento eu vi-A com o Menino nos braços. Ela estava vestida como sempre, sorrindo.

Eu disse-Lhe:
- “Eu vim trazer-Lhe os rosários, para que possa beijá-los."

Ela disse-me:
- “Posso ver."

Eu tinha estado a mascar pastilha elástica, mas como estava a vê-La, não mastigava. Eu coloquei a pastilha num dente. Ela deve ter notado, e por isso disse:
- “Conchita, porque não te livras da pastilha elástica e ofereces como um sacrifício para a glória de Meu Filho?

Eu, um pouco envergonhada de mim mesma, tomei-a e joguei-a no chão. Ela disse depois:
- "Lembras-te do que Eu disse no dia do teu santo? - Que tu irias sofrer muito na Terra... Agora, eu repito-te. Tem confiança em Nós.

Então acrescentei:
- "Como sou indigna, ó Mãe nossa, de tantas graças recebidas através de Vós, e agora Vós vindes a mim para me ajudar a carregar a pequena cruz que eu tenho."

Ela disse:
- "Conchita, Eu não vim apenas para ti, mas estou vindo para todos os meus filhos, com o desejo de chegá-los para mais perto dos Nossos Corações."

Ela, então, pediu as coisas que eu tinha levado.
- "Dá-mos para que eu possa beijar tudo o que trouxeste contigo.”

E dei-Lhe tudo. Eu estava trazendo comigo também um pequeno crucifixo que eu lhe dei a beijar. Beijou-o e disse:
- "Coloca-o nas mãos do Menino Jesus”.

Eu fi-lo e Ele não disse nada. Eu disse:
- “Essa cruz, eu a pretendo levar comigo quando for para o convento”.

Mas Ele não respondeu. Depois de tudo beijar, Ela comentou:
- "O Meu filho, através deste beijo, irá operar maravilhas. Distribui-as aos outros”...

- "Claro que eu vou fazê-lo”.

Depois de tudo isto, Ela pediu que eu Lhe dissesse todas as petições que havia recebido dos outros.
- “Conchita, diz-me, diz-me coisas sobre os meus filhos. Eu tenho todos eles sob o Meu Manto.

Eu comentei:
- "Ele é muito pequeno e não há espaço para todos nós."

Ela sorriu e disse:
- "Tu sabes, Conchita, porque Eu não vim pessoalmente a 18 de Junho para dar-te a mensagem para o mundo? Porque Me doía dizê-lo pessoalmente, mas tenho que dizê-lo para vosso próprio bem, e se o cumprirdes, para glória de Deus. Eu te amo muito e desejo a vossa salvação; para reunir todos em torno de Deus Pai, do Filho e do Espírito Santo. Conchita, não vais responder a isto?

Eu disse:
- “Se eu pudesse estar sempre a vê-La, sim, mas de outra forma não posso, porque eu sou muito má..."

- “Tu, faz tudo o que puderes”. Nossa Senhora acrescentou: "E nós te ajudaremos, bem como a minhas filhas Loli, Jacinta e Mari Cruz...»

Ela não ficou muito tempo comigo. Ela também disse:
- "Esta será a última vez que tu me vais ver aqui, mas Eu sempre estarei com todos os meus filhos." Depois disso, ela acrescentou: "Conchita, porque não vais frequentemente visitar o Meu Filho no Santíssimo Sacramento? Porque te deixas levar pela preguiça e não vais visitar quem está à tua espera noite e dia”?

Como já escrevi anteriormente, estava uma forte chuvada. Nossa Senhora e o Menino não se molharam. Eu não sabia que estava chovendo enquanto Os via, mas quando parei de vê-los, eu estava encharcada. Também Lhe disse:
- “Ó como estou feliz quando eu Vos vejo. Por que não me levais conVosco agora”?

Ela respondeu:
- “Lembra-te do que te disse no dia do teu santo. Quando tu te apresentares diante de Deus, deves mostrar-Lhe as mãos cheias de boas obras feitas por ti para teus irmãos, e para a glória de Deus. Agora, as tuas mãos estão vazias".
Isto é tudo. Passei um momento feliz com a minha Mãe do céu, a minha melhor amiga, e com o Menino Jesus. Eu deixei de Os ver, mas não de os sentir próximos. Novamente eles semearam na minha alma grande paz, alegria e o desejo de vencer os meus defeitos para que eu consiga amar, com todas as minhas forças, o Coração de Jesus e Maria, que tanto nos amam...

Conchita termina com isto:
A Virgem Maria disse-me antes que Jesus não pretende enviar a punição, a fim de nos entristecer, mas para nos ajudar e nos repreender por não Lhe prestarmos atenção. E o Aviso, será enviado a fim de nos purificar para o Milagre, em que Ele vai nos mostrar o Seu grande Amor, e para que possamos cumprir a Mensagem».


Com esta Aparição de Nossa Senhora, o ciclo de aparições em Garabandal fechou-se. Vai ser definitivamente confirmada numa quinta-feira às 08:30 da noite, quando o Milagre acontecer. Isso marcará o início de uma nova era na história da Salvação da humanidade.

Fonte: Amen

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

2 de Novembro - Dia de finados, fiéis defuntos


Celebramos no dia 2 de novembro o dia de Finados. O culto aos mortos é uma das celebrações mais antigas tanto no Oriente quanto no Ocidente, pois sempre houve essa necessidade de fazer memória dos antepassados. Nos primórdios do cristianismo os mártires eram venerados nos locais de seu martírio e as primeiras construções genuinamente cristãs foram monumentos em homenagem a estes heróis da fé. Os cristãos sempre recordaram seus entes queridos falecidos até que se passou a dedicar-lhes um dia para orar pelos mortos, inclusive por aqueles que nem sempre são lembrados.

Essa celebração, de fato, é revestida de uma grande riqueza, pois além dos atos religiosos é uma oportunidade ímpar para se refletir sobre a morte e a vida, como também uma relembrança dos nossos antepassados, estabelecendo o vínculo entre o que somos e toda a carga histórica que trazemos impressos em nós.

Nós cristãos estamos desde a origem imergidos neste mistério da Vida, Morte e Ressurreição de Jesus. Ele, como todo ser humano, experimentou a crueldade da morte e sofreu amargamente a morte de cruz, porém, a morte não foi a palavra definitiva, pois ele ressuscitou, garantindo, assim, que toda a humanidade ressuscitará definitivamente com Ele um dia. Esta certeza na Ressurreição elimina de nós qualquer concepção de renascimento ou reencarnação. São Paulo nos diz que "E, se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé; ainda estais em vossos pecados" (1Cor 15, 17).

A vida que aqui vivemos é um preparar-se para a verdadeira, definitiva e gloriosa vida junto a Deus. “Amados, desde já somos filhos de Deus, mas o que nós seremos ainda não se manifestou. Sabemos que por ocasião desta manifestação seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.” (1 Jo 3,2) Trazemos a certeza da verdade revelada por meio de Jesus Cristo, que levantado da morte por Deus nos trouxe a salvação. “Deus dos vivos e dos mortos: crer em Vós é ter a esperança de encontrar na luz de sempre a paz do último Dia.” (Laudes/Ofício de defuntos)

Neste dia de Finados não celebramos a morte, mas, exatamente, essa Vida Eterna presente e real já em Jesus Cristo. Somos, cristãos, esperançosos em nossa fé na ressurreição, na morada que Jesus preparou para nós.  Na participação da celebração eucarística, na visita aos cemitérios, na nossa oração pelos irmãos falecidos transpareceremos a certeza de que somos finitos e que a cada dia necessitamos da graça de Deus para mantermos viva, em nós, a chama da fé, da verdade, da caridade, do amor e do perdão rumos à eternidade. “A eternidade não é um contínuo suceder-se de dias do calendário, mas algo como o momento pleno de realização, cuja totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade do Ser, da verdade, do amor” (Bento XVI)

No dia dos finados é recomendável que se reze pelas almas do Purgatório.

Fonte: http://www.abcdacatequese.com/index.php/evangelizacao/catequese/1600-dia-de-finados

Mensagem de Nossa Senhora em 2 de Novembro de 2015 à Mirjana Soldo:


 "Queridos filhos, novamente, desejo-lhes falar sobre o amor. Acolhi vocês em torno de mim, em nome do meu Filho e pela vontade Dele. Desejo que a vossa fé seja forte e que brote do amor. Porque, aqueles meus filhos que entendem o amor do meu Filho, o seguem e vivem no amor e na esperança. Conheceram o amor de Deus. Por isso, filhos meus, rezem, rezem para que possam amar mais e agir com amor. Porque a fé sem amor e o amor sem a fé não é o que procuro de vocês. Meus filhos isso é só a aparência da fé. Isso é somente o orgulho próprio. O meu Filho procura a fé e as obras, o amor e a bondade. Eu peço também a vocês que rezem e vivam o amor, porque desejo que o meu Filho quando olhar os corações de todas as minhas crianças possa encontrar o amor e a bondade, não o ódio e a indiferença. Filhos meus, apóstolos do meu amor, não percam a esperança, não percam a força. Vocês são capazes disso. Eu vos encorajo e abençoo. Porque tudo que é terrestre e o que muitos dos meus filhos infelizmente colocam em primeiro lugar, desaparecerá, e somente o amor e os atos de amor vão ficar e abrirão a porta do reino de Deus. Nessa porta vou esperá-los. Nessa porta desejo receber e abraçar todos os meus filhos. Agradeço-os."

domingo, 1 de novembro de 2015

1º de Novembro - Solenidade de Todos os Santos


Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna

“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Todos os santos de Deus, roguem por nós!

Fonte: Canção Nova