quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Memória de Santo Tomás de Aquino, Doutor da Igreja

Com grande alegria celebramos hoje a memória de S. Tomás de Aquino, Doutor da Igreja. Poucas pessoas são verdadeiramente devotas dele. Existe hoje muito preconceito em volta não só da imagem, mas também da personalidade histórica de Tomás, visto muitas vezes como um homem “frio”, “cerebral”, que transformou a teologia em jogos escolásticos de precisão matemática. Essa caricatura está muito longe do verdadeiro Tomás, cuja obra também está muito longe de ser um “joguinho” matemático. Quem foi, então, verdadeiramente, S. Tomás de Aquino? Para descrevê-lo, é preciso usar a palavra sábio. A sabedoria é diferente da inteligência. É inteligente quem vê a verdade, mas sábio é quem, amando-a, quer buscá-la cada vez mais. Isso é o que caracteriza a sabedoria e a verdadeira vida espiritual. De fato, o que devemos fazer ao rezar? Devemos buscar uma verdade para amá-la. Não é possível, na vida espiritual, partir do amor desde o início. O amor se dá na vontade, e a vontade é uma potência “cega”, ou seja, é preciso lançar luz sobre ela, e é da inteligência que vêm nossas luzes. Na oração, a inteligência deve buscar a verdade, não por curiosidade ou para aumentar a própria cultura, mas para apresentá-la à vontade e, deste modo, amá-la. Isso se vê desde o início da vida de S. Tomás, que, ainda pequenino, aluno na abadia de Montecassino, pergunta: “Quem é Deus?”, não por curiosidade de criança, mas por ter um coração abrasado. Ninguém ama o que não conhece. Tomás sabia, como lhe diziam, que era preciso amar a Deus; mas ele também sabia ser necessário conhecê-lo para poder amá-lo. É a resposta dessa pergunta — quem é Deus? — que ele dedicará toda a sua vida. Quantas vezes os biógrafos nos dizem que, ao escrever suas obras, Tomás se detinha em oração! Quando ditava a seus vários amanuenses suas muitas obras, se surgia alguma dificuldade, ele parava, ia até o crucifixo, abria os braços e rezava, buscando a luz sobrenatural para continuar seu magistério. Porque somente os sábios, ou seja, os que conhecem e amam, são capazes de ensinar. Atestam-se vários fenômenos sobrenaturais, êxtase místico, em que Tomás recebia de Deus luzes maravilhosas, e no entanto era o seu coração como o de uma criança, como disse uma vez seu secretário pessoal, frei Reginaldo, após atender uma de suas últimas confissões, quando o santo estava prestes a expirar na abadia cisterciense de Fossanova. “Se não fordes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus!” (Mt 18, 3). Com esse coração de criança, S. Tomás não tinha medo de, no meio de dúvidas, de perplexidades, parar o que estava fazendo, ir até a igreja, abrir o sacrário e pôr lá dentro a cabeça! Gesto de criança, de um homem que realmente crê na Encarnação do Verbo eterno, cujo toque físico, por sua presença no sacrário… como não iria iluminá-lo? Como aquela hemorroíssa, que queria tocar na orla do manto de Jesus, Tomás queria tocar no Verbo feito carne. Eis a grandeza do santo Doutor, um sábio que buscou a verdade para amá-lo, cumprindo assim a missão dos dominicanos: Contemplata tradere, transmitir a verdade contemplada, um dos maiores atos de caridade para com o próximo, caridade de tirá-lo das trevas da ignorância para, na verdade, unir-se a Deus. Porque se a nossa vocação é a união com Deus, como a esposa deseja e se une o esposo… como amar a quem não conhecemos? O serviço dos santos Doutores e sábios é esse! Conheçamos de perto a obra de Tomás. Não tenhamos preconceito, nem nos deixemos ludibriar por quem diz que Tomás é um homem “frio”. Não. Ele pode nos ensinar a amar mais Jesus, porque nos ensina a conhecê-lo melhor.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

São José, modelo de amor aos Corações de Jesus e Maria

Deus concedeu ao Coração de José um amor imenso aos Corações de Jesus e Maria, de modo que São José é e deve ser, para nós, verdadeiro modelo de devoto do Rei e da Rainha do Universo!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Festa da Conversão de São Paulo, Apóstolo

Celebramos hoje a festa da conversão de S. Paulo, fundamental para nós, por ser luz e exemplo, e porque a intercessão do Apóstolo também nos ajuda a dar o passo da nossa própria conversão. S. Paulo narra várias vezes sua conversão em Atos dos Apóstolos, mas há uma referência a ela na Carta aos Filipenses que nem sempre notamos. Nela, Paulo descreve sua conversão não de forma narrativa, mas com uma metáfora, dizendo: “Eu fui alcançado por Cristo” (cf. 1, 12). Ele se refere a uma corrida: assim como, nos estádios, os atletas correm para conseguir chegar à meta, do mesmo modo Paulo também corria, mas foi alcançado por Cristo, que, tendo-o tocado e convertido, passou à sua frente. Por isso, S. Paulo, continuando com a metáfora, diz: “Deixando então o que está para trás, eu me lanço para ver se o alcanço” (cf. 1, 13). O verbo usado em grego para “lançar-se” é um termo técnico para descrever o esforço do corredor que, no momento final, quando está prestes a chegar à meta, se lança com um impulso com todo o peso do corpo, sem se preocupar se irá cair ou não, ou seja, deixando tudo o que está atrás e arremessando-se para frente. Mas os corredores o fazem para alcançar uma coroa perecível, enquanto Paulo o faz para alcançar Cristo. Assim como foi a conversão de Paulo, também deve ser a nossa conversão. É necessário deixar o que está para trás e lançar-se devotamente para o que está adiante, cheio de convicção. Um passarinho só voa quando se liberta dos fios que lhe prendem os pés. Precisamos deixar os pecados mortais e veniais, os apegos e as imperfeições, para assim alcançarmos o Cristo que já nos alcançou. A maior parte de nós já deu os primeiros passos na própria conversão: somos batizados, frequentamos a Confissão, vivemos em estado de graça; mas, apesar de tanta participação na Igreja, parece que ficamos estagnados… Por quê? Porque não nos lançamos como S. Paulo lançou-se. Ficamos negociando. Não, não é assim! Paulo nos diz: Caritas Christi urget nos! A caridade, o amor que Cristo teve por mim me impele. Ele me alcançou, agora eu devo alcançá-lo; Ele deixou tudo por mim, agora eu devo deixar tudo por Ele; Ele me amou, agora eu devo amá-lo de volta. É assim que seremos felizes. Sim, serão felizes os que amarem de volta o Cristo que nos amou. Esta é a conversão. Deixemos de negociar, deixemos a mornidão, deixemos o cristianismo burguês, acomodado, de “sofá e pipoca”! Precisamos lançar-nos destemidamente no amor de Cristo. Nisso a conversão de S. Paulo — seu radicalismo, seu amor, sua devoção, sua prontidão para amar Jesus — nos serve de exemplo. Façamos nosso exame de consciência. A que ainda estou amarrado? Quais são meus pecados “de estimação”, qual é o estilo de vida miserável e medíocre a que não quero renunciar? Façamos como S. Paulo, considerando tudo isso lixo, e lancemo-nos, joguemo-nos para alcançar Cristo!

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 23 de janeiro de 2021

Memória dos Esponsais de Maria e José

Celebramos hoje uma memória devocional que não está no calendário universal: são os Esponsais da Bem-aventurada Virgem Maria com S. José, ou seja, o casamento de Nossa Senhora. É interessante meditar esse mistério neste ano dedicado a S. José. Assim podemos verdadeiramente mergulhar na missão que São José recebeu de Deus. Em primeiro lugar, quando se casou com a Virgem Maria, S. José não pensava que estava se casando com a futura Mãe de Deus. Aliás, nem Nossa Senhora sabia que, em pouco tempo, se tornaria Mãe de Deus. Mas os dois, inspirados pela graça divina, optaram pela virgindade, pela castidade, e se casaram porque, na época, não havia outro estado de vida. Por isso se amaram verdadeiramente em Deus, com caridade perfeita, mas castíssima. É no meio dessa história já tão santa, pura e maravilhosa, que se revela o segredo, o mistério de Deus escondido desde todos os séculos, como diz S. Paulo: Maria fica grávida. Sabemos que nela aconteceu a Encarnação, ou seja, o Filho de Deus, segunda pessoa da SS. Trindade, assume a nossa humanidade no ventre da Virgem Maria, dela recebendo, de alguma forma misteriosa, a natureza humana. S. José, que era um homem justo, ao ver este mistério — Deus feito homem —, não se sente incluído no projeto. Primeiro, porque ele já havia feito um grande gesto de humildade. Com efeito, S. José era descendente de Davi, e todo o mundo sabia que o Messias viria de um descendente daquela casa. Ora, quando S. José decidiu viver a virgindade junto com Nossa Senhora, estava fazendo um imenso gesto de humildade , como se dissesse: “Sim, o Messias virá, mas através de mim, que viverei virgem”. 

Sabemos com certeza que Nossa Senhora, assim como S. José, queria a virgindade devido às palavras do Evangelho e à Tradição da Igreja. Ao anjo, depois de saber que seria Mãe do Filho de Deus, ela respondeu: “Como isso vai acontecer, se eu não conheço homem?” Ora, se Maria já era casada com S. José, por que ela levantaria essa objeção: “Eu não conheço homem?” Justamente porque ambos tinham voto de virgindade. S. José, vendo o mistério de Maria, virgem e pura, mas grávida do Filho de Deus, faz outro gesto de humildade: como homem justo, decide deixá-la. O mistério era grande demais para ele, mas eis que um anjo lhe aparece em sonhos e lhe revela o decreto divino, dizendo: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa”. Lembremos que o casamento entre S. José e Nossa Senhora que já tinha acontecido e as palavras do anjo o confirmam. Naquele momento, S. José recebe a notícia de que ele, por um desígnio, um decreto ou ato da vontade de Deus, fora incluído por Deus no mistério da Encarnação.

Essa é a grande maravilha! Quando o Papa bem-aventurado Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição, afirmou também que no mesmo decreto eterno em que decidira a Encarnação da segunda pessoa da SS Trindade, Deus incluiu a Virgem Maria, do que podemos deduzir com igual lógica que, nele, estava incluído também S. José. Como podemos saber disso? Vendo como S. José foi previsto e anunciado pelos profetas: “Virá o Messias”, disseram eles, “e será descendente de Davi”. Se relermos as genealogias de Jesus, veremos que elas se referem a S. José; ora, sabemos que José não é pai biológico de Jesus. Para garantir, porém, a ascendência davídica de Nosso Senhor, José está lá, previsto desde todos os tempos. Isso põe S. José em um nível de santidade e eleição divina superior ao de todos os santos. Ou seja: com exceção da divina pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora, S. José ocupa o terceiro lugar entre os maiores. Por quê? Porque ele pertence de algum modo à ordem da união hipostática, linguagem teológica com se quer dizer que ele faz parte do mistério da Encarnação. Ao decretar que seu Filho se encarnaria Deus quis Maria, Deus quis José. Por isso o anjo diz: “Não tenhas medo, José, de receber…”.

S. José, além de humilde, é obediente, porque é um ato de soberba não obedecer a Deus. Ele, então, recebe a Virgem Maria, como nós somos convidados, de forma análoga, a receber e entrar no mesmo mistério. Não tenhamos medo de receber a Virgem Maria em nossos corações, porque através dela nos é dado Cristo. — Que S. José, exemplo luminoso de devoto da Virgem Maria, seja para nós um auxílio. Que ele nos ajude a nos entregarmos a ela, a não termos medo de ir a Maria para, com ele e nela, receber Jesus. Que S. José seja uma presença constante durante este ano. A grandeza das graças recebidas por ele para cumprir sua missão de defender a Virgem Maria e Jesus, de ser o pai davídico de Nosso Senhor, nos mostra que ele, no céu, é muito glorioso e tem uma missão que continua aqui na Terra. Como diz S. Luís Maria Grignion de Montfort, assim como é absurdo dizer que uma mulher é mãe da cabeça, mas não do corpo, é absurdo dizer que Maria seria Mãe de Jesus, mas não da Igreja. Assim também professamos e dizemos que seria absurdo S. José ser o pai davídico de Nosso Senhor, mas não ser também, de alguma forma também, “pai” da Igreja, que é o Corpo de Cristo. Que ele interceda por nós e esteja ao nosso lado como pai e protetor.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

179 anos de um grande milagre


Há 179 anos, no dia 20 de Janeiro de 1842, Nossa Senhora aparecia ao judeu Afonso Ratisbonne, na Basílica de Sant'Andrea delle Fratte em Roma, dando-lhe o dom inestimável da Fé e a sua retumbante conversão. Afonso revela que a Virgem lhe apareceu de forma semelhante à vista na Medalha Milagrosa que havia recebido, a contragosto, do Barão de Bussières.

Nossa Senhora do Milagre, rogai por nós.

"Ela não me disse nada, mas eu compreendi tudo."

(Marie Alphonse Ratisbonne, N.D.S.)


Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

domingo, 17 de janeiro de 2021

150 anos da aparição de Nossa Senhora da Esperança em Pontmain, França

Em 1871, França via-se devastada por causa da Guerra Franco-Prussiana. Três quartos do país estavam sob o calcanhar da ocupação da antiga Prússia.

Na noite estrelada de 17 de Janeiro de 1871, na pequena aldeia de Pontmain, na Bretanha, França, Cesar Barbadette e os seus dois filhos, Joseph e Eugéne, de 10 e 12 anos, estavam a terminar os seus afazeres no celeiro. Eugéne olhou pela janela e viu uma área sem estrelas sobre a casa do vizinho. De repente, ele viu a Nossa Senhora a sorrir para ele. Joseph também viu a Nossa Senhora; mais tarde, já como sacerdote, ele mesmo relatou o que tinha visto: 

"Ela era jovem e alta, vestida com um manto azul profundo...o Seu vestido era coberto de estrelas douradas brilhantes. As mangas eram largas e longas. A Nossa Senhora tinha sandálias nos pés do mesmo azul do vestido, ornamentadas com arcos de ouro. Na cabeça tinha um véu preto que lhe cobria metade da testa, e que lhe escondia o cabelo e as orelhas e lhe caía sobre os ombros. Na cabeça e sobre o véu, Nossa Senhora tinha uma coroa semelhante a um diadema, maior na frente e alargando-se para os lados. Uma linha vermelha circundava a coroa ao meio. As mãos da Nossa Senhora eram pequenas e estendiam-se na nossa direcção, como na medalha milagrosa. 

O Seu rosto tinha a mais suave delicadeza e um sorriso de uma doçura inefável. Os olhos, de ternura indizível, estavam fixos em nós. Como uma verdadeira mãe, Ela parecia mais feliz em olhar para nós do que nós em comtemplá-la." 

Embora os seus pais vissem apenas três estrelas num triângulo, as religiosas da escola paroquial e o pároco foram chamados. Duas meninas, Françoise Richer e Jeanne-Marie Lebosse, de 9 e 11 anos também tinham visto a Senhora.

Os aldeões eram cerca de sessenta entre adultos e crianças, começaram a rezar o rosário. Enquanto oravam, os videntes relatavam que a visão tinha sofrido uma mudança. Em primeiro lugar, as estrelas da sua veste tinham-se multiplicado até que o vestido azul ficasse quase completamente coberto de ouro. Em cada oração seguinte, apareciam letras para esclarecer as mensagens numa faixa defraldada por baixo dos Seus pés: 

"Por favor, orem, meus filhos.", "Deus em breve ouvirá as vossas orações." e "O Meu Filho espera por vocês."

Quando a multidão começou a cantar o cântico "Mãe da Esperança", um dos hinos regionais mais populares, Nossa Senhora sorriu e acompanhou. Durante o cântico "Meu Doce Jesus", uma cruz vermelha com o corpo de Jesus apareceu no colo de Maria, cujo sorriso desapareceu e deu lugar ao pesar. Quando os moradores cantaram "Ave Maris Stella", o crucifixo desapareceu e o sorriso da Senhora voltou e um véu branco surgiu e substituiu o véu preto que trazia inicialmente. A aparição terminou eram 21h e durou mais de 3 horas.

Naquela noite, as tropas prussianas próximas de Laval tinham parado às 17h30 da tarde, à mesma hora em que a aparição surgiu pela primeira vez em Pontmain, a poucos quilómetros de distância. O general Von Schmidt, prestes a avançar em direcção a Pontmain, tinha recebido ordens do comandante para não tomar a cidade.

Há registo de que Schmidt disse na manhã do dia 18: "Não podemos avançar. Mais adiante, na direção da Bretanha, há uma Senhora invisivel a impedir-nos o caminho."

A pequena vila de Pontmain é uma prova de que as orações fervorosas, ainda que elevadas pela menor das paróquias, são capazes de mudar a história.

Um ano mais tarde, na Festa da Purificação, no dia 2 de Fevereiro, a aparição de Pontmain foi aprovada como autêntica e confirmada pelo Papa Pio XI com uma Missa.

Em 1932, o Papa Pio XII concedeu que a Mãe da Esperança, título dado à Aparição, fosse solenemente homenageada com uma coroa de ouro. Hoje, os peregrinos visitam a Basílica de Pontmain como sinal de esperança no meio da guerra.

O bispo aprovou o culto a Nossa Senhora da Esperança de Pontmain já em 1872. Os dois irmãos videntes: Eugênio e José, se tornaram sacerdotes; Joana Maria ingressou no convento e Francisca se formou professora atuando na escola da paróquia. Hoje a igreja é uma Basílica Santuário e está sob os cuidados dos Padres Oblatos de Maria Imaculada.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora em Banneux, Bélgica

Nossa Senhora de Banneux, também conhecida como Virgem dos Pobres ou Nossa Senhora dos Pobres, é uma das designações atribuídas à Santíssima Virgem Maria após as 8 Aparições que ocorreram na década de 1930 a Mariette Beco, na localidade de Banneux, na Bélgica.

Mariette Beco, natural de Banneux, presenciou oito Aparições da Virgem Maria na década de 1930, entre os dias 15 de Janeiro de 1933 e 2 de Março do mesmo ano. A criança disse ter visto uma Senhora vestida de branco, que declarou ser a Virgem dos Pobres, e manifesta o desejo de que se construa uma capela e se reze muito.

Em uma das Aparições, a Virgem Maria pediu a Marriette para que tomasse água de uma pequena fonte ali existente e depois declarou que a fonte curaria os enfermos.

No dia 22 de Agosto 1949, o bispo de Liège, D. Louis-Joseph Kerkhofs, reconhece oficialmente a veracidade das Aparições de Banneux, onde se constrói um Santuário muito frequentado não somente por fiéis belgas como de outros países da Europa. 

Um dos mais ilustres peregrinos do local das Aparições de Banneux, Aprovadas pela Igreja foi o Papa São João Paulo II durante a sua Viagem Apostólica à Bélgica no dia 18 de Maio de 1985.

Depois das Aparições, Mariette Beco dedicou sua vida a sua família. Uma pequena Capela foi erguida no local indicado pela Virgem.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

domingo, 10 de janeiro de 2021

Festa do Batismo do Senhor

No Batismo de Jesus, são instaurados os elementos básicos da nossa santa religião: a Revelação, pela qual Deus se dá a conhecer; a fé, enquanto resposta do homem a Deus; e os sacramentos, que realmente infundem em nós a graça divina. Através deles, percorremos o nosso caminho de salvação: primeiro crendo no que Deus revelou e, depois, tendo uma vida de intimidade com Ele através dos sacramentos. Se trilharmos esse percurso, chegará o dia em que o Céu se abrirá outra vez, como outrora no Batismo do Senhor, e nele seremos acolhidos pelo Pai: “Eis o meu filho muito amado!”

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Ó Luz Sacratíssima, iluminai!


Depois de anos focando o apostolado em aparições marianas, resolvi expandir a atuação e o conteúdo deste instrumento de evangelização. Não deixarei de postar sobre aparições de Nossa Senhora, porém quero divulgar sobre a Fé Católica de maneira mais ampla, uma vez que, as próprias visitas da Virgem Maria no mundo, são um grande farol para o Cristo e às verdades da Santa Doutrina! Que Nossa Senhora e São José, pais e principais divulgadores do Senhor, intercedam por todos nós!

domingo, 3 de janeiro de 2021

Solenidade da Epifania do Senhor

Celebramos hoje a manifestação do Senhor a todos os povos. 

A Igreja celebra no dia 6 de janeiro a Solenidade da Epifania (manifestação) do Senhor. No Brasil esta festa é sempre transferida para o domingo mais próximo e, por isso, comemora-se neste dia 3 de janeiro. Hoje, o Evangelho nos apresenta a passagem dos três Reis Magos que oferecem presentes ao Menino Jesus.

Os Magos buscavam Deus nas estrelas e no palácio, mas o encontraram em um humilde presépio com Maria, sua mãe. Levaram-lhe presentes: ouro por sua realeza, incenso por sua divindade e mirra por sua humanidade. Entretanto, foram eles que saíram presenteados porque viram o Salvador do mundo.

Fonte: Acidigital



sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

São José, Guardião do Ano

Glorioso São José, confiamos o novo ano que se inicia a vós! 


Oração Veni Creator para o primeiro dia do ano


Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar devotamente o hino Veni Creator (Ó Vinde, Espírito Criador). A indulgência será plenária no dia primeiro de janeiro e na solenidade de Pentecostes, se o hino se recitar publicamente.

‘Ó vinde Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com Vossos dons celestiais.

Vós sois chamado o Intercessor, do Deus excelso o dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.

Sois doador dos sete dons, e sois poder na mão do Pai, por Ele prometido a nós, por nós Seus feitos proclamai.

A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.

Nosso inimigo repeli, e concedei-nos Vossa paz, se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.

Ao Pai e ao Filho Salvador, por Vós possamos conhecer, que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.’

Fonte: Canção Nova


#EspíritoSanto

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Chegamos a 2021! 2020 foi um ano muito diferente; mas o que será que Deus nos reserva em 2021? Façamos uma retrospectiva. No dia 1.º de janeiro de 2020, quem de nós imaginaria o que estava por vir? Quem de nós imaginaria todos os acontecimentos históricos, as reviravoltas, as confusões, os sofrimentos, os dramas que 2020 nos tinha reservado? Ninguém. Deus é o Senhor da história e da nossa vida, e a Santa Igreja, muito sábia e prudentemente, como Mãe e Mestra, nos faz consagrar os primeiros segundos do ano civil que se inicia à toda santa Mãe de Deus. É hoje, neste dia, solenidade em que celebramos a maternidade da Virgem SS.: Ela é a Theotokos, escolhida por Deus para realizar na história uma missão análoga ao que acontece lá no céu. Quando nós chegarmos ao céu, veremos face a face o Pai que gera o Filho e os dois que expiram o Espírito Santo; iremos ver a Trindade; iremos ver essa maravilha! Ora, essa maravilha, que estará lá no céu, foi revelada aqui na Terra quando Deus resolveu gerar o seu Filho Jesus no ventre de uma menina. Por isso, S. Tomás de Aquino afirma que a maternidade divina, ou seja, a maternidade de Maria tem uma dignidade de certo modo infinita. Por quê? Porque Maria realiza — claro, dentro dos limites da fragilidade humana — um ato análogo e próximo ao mistério infinito que acontece na Trindade. 

Maria, no entanto, gera o Filho de Deus aqui neste mundo como Mãe, porque ela recebeu a missão de gerá-lo por inteiro. S. Luís Maria Grignion de Montfort diz que seria uma monstruosidade, um absurdo, que uma mulher, ao gerar um filho, gerasse a cabeça, mas não o resto do corpo. Celebrar, pois, que Maria é Mãe de Deus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é celebrar que ela também é Mãe de todos os membros desse Corpo santíssimo que é a Santa Igreja, a Igreja de Cristo, o Corpo místico de Cristo. Que alegria saber que tudo o que nós somos e vivemos, não o viveremos sozinhos! Temos 2021 pela frente, mas agora, desde os primeiros segundos deste ano, entregamos tudo ao Coração Imaculado da Virgem, para que ela possa gerar em nós o Cristo que irá viver, padecente ou glorioso, estes tempos que Deus nos tem reservados. Não nos foi dado escolher em que época da história da Igreja viveríamos. Deus, na sua Providência, nos pôs aqui, neste tempo, nesta situação, nestas crises, nestes dramas, nestes problemas; mas se Ele o fez, é por ser muito bom: é uma verdadeira eleição! Fomos escolhidos e, como recorda S. Luís Maria Grignion de Montfort, são os humildes filhos da Virgem Maria, os humildes servos e escravos consagrados a ela que serão os apóstolos dos últimos tempos. Levemos Cristo para todos! Que o ano de 2020 tenha sido de intensa conversão, e o de 2021 seja de verdadeiro apostolado, para que Cristo cresça cada vez mais, para que o Senhor seja gerado em mais corações e, desta forma, cumpramos todos a vontade de Deus. Que o Senhor nos conceda, como a verdadeiros consagrados da Virgem Maria, um santo e abençoado 2021! — Aproveitemos esse dia para fazer um exame de consciência: se sou consagrado a Nossa Senhora, como tenho vivido essa consagração? Como será a minha vivência, a minha vida de consagrado neste novo ano que se inicia?

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Janeiro, mês do Santíssimo Nome de Jesus

O primeiro mês do ano é dedicado ao mais santo de todos os nomes, o do próprio Cristo Jesus. Honremos e adoremos o Nome Santíssimo do Senhor!