sexta-feira, 22 de julho de 2022

Festa de Santa Maria Madalena

A figura de Santa Maria Madalena, cuja festa temos hoje a alegria de celebrar, costuma ser identificada na tradição ocidental com a Maria que os evangelistas dizem ser irmã de Marta e Lázaro de Betânia, amigos do Senhor (cf. Jo 12,1-11). Tratar-se-ia também de uma pecadora pública (cf. Lc 7,36-50) que, após haver testemunhado a misericórdia com que o Filho de Deus encarnado acolhe os arrependidos, converteu-se à fé e tornou-se uma profunda contemplativa, tal como no-la retrata o Apóstolo S. Lucas (cf. Lc 10,38-42).

O Evangelho segundo São João, por sua vez, a coloca aos pés do sepulcro de Cristo, como imagem significativa de uma alma que, tendo fornicado com o pecado e se prostituído aos demônios, é agora uma esposa, limpa e pura, para quem não há consolação longe do seu amado: “Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando”, e nem mesmo os anjos que o guardavam, revestidos de esplendor (cf. Lc 24,4), puderam-lhe suster os soluços e aquietar o coração.

Maria Madalena também é retratada, em episódios posteriores à ressurreição, como a primeira dos apóstolos, não no sentido de haver recebido a ordenação sacerdotal nem, muito menos, por ser coluna da Igreja como o são, em sentido próprio os doze Apóstolos escolhidos por Nosso Senhor: antes, Maria foi anjo e apóstolo por ter sido a primeira a anunciar a ressurreição de Cristo. Ela foi, portanto, a primeira a fazer aquilo que todos, padres ou não, estamos chamados a fazer: testemunhar ao mundo, por força da nossa vocação batismal, com palavras e obras, que Cristo ressuscitou verdadeiramente, que está vivo e operante, atingindo do nascente ao poente com sua graça, convertendo os corações e os reconduzindo, pelo ministério da Igreja, ao caminho da salvação e da santidade.

Que, a exemplo de Santa Maria Madalena, abracemos nossa condição de apóstolos, isto é, de enviados para anunciar ao mundo inteiro a Boa-nova: Cristo vive, e é somente por Ele que temos acesso ao Pai e um caminho seguro à vida eterna.

Fonte: Padre Paulo Ricardo 

sábado, 16 de julho de 2022

Festa de Nossa Senhora do Carmo

A Ordem Carmelita celebra hoje dia 16 de Julho a solenidade da Virgem Maria, Mãe e Rainha do Carmelo, a quem tudo deve o que é.

A Sagrada Escritura exalta a beleza do Carmelo, onde o profeta Elias defendeu a pureza da fé de Israel no Deus vivo. Aí, no início do séc XIII nasceu juridicamente a Ordem do Carmo com o título de Santa Maria do Monte Carmelo. Esta invocação, que exprime o conjunto de benefícios recebidos da sua Padroeira, começou a celebrar-se com toda a solenidade no séc. XIV na Inglaterra expandindo-se rapidamente por toda a Ordem. Atingiu o seu apogeu nos princípios do séc. XVII quando um Capítulo Geral declarou esta Comemoração como festa principal e mais solene de toda a Ordem. Foi também reconhecida como festa principal para a Confraria do Santo Escapulário pelo Papa Paulo V.

A liturgia constitui uma ação de graças ao Pai por este dom imenso do Seu amor e, ao mesmo tempo, canta as glórias de Maria na contemplação do seu mistério e da sua missão como Mãe de todos os homens e como Rainha do Carmelo.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare 

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Terceira aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Julho de 1917

Acerca da aparição, relata Irmã Lúcia:

Momentos depois de termos chegado à Cova de Iria, junto da carrasqueira, entre numerosa multidão de povo, estando a rezar o terço, vimos o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.

– Vossemecê que me quer? – perguntei.

– Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.

– Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.

– Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver, para acreditar.

Aqui, fiz alguns pedidos que não recordo bem quais foram. O que me lembro é que Nossa Senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano. E continuou:

– Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados.

O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados em esse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido). Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Assustados e como que a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza:

– Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio Xl começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.

Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé.

{Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: “Penitência, Penitência, Penitência!” E vimos numa luz imensa que é Deus algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante um Bispo vestido de Branco; tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vários outros Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.}

Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo.

Quando rezais o terço, dizei, depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

Seguiu-se um instante de silêncio e perguntei:

– Vossemecê não me quer mais nada?

– Não. Hoje não te quero mais nada.

E, como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente até desaparecer na imensa distância do firmamento.

Fonte: Canção Nova

domingo, 3 de julho de 2022

Solenidade de São Pedro e São Paulo

Celebramos hoje a solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos. Simão, filho de Jonas e irmão de André, foi o primeiro entre os discípulos a confessar que Jesus era Cristo, Filho de Deus vivo, por quem foi chamado Pedro. Paulo, o Apóstolo dos gentios, pregou Cristo crucificado aos Judeus e aos Gregos. Ambos, na fé e no amor de Jesus Cristo, anunciaram o Evangelho na cidade de Roma e morreram mártires no tempo do imperador Nero: Pedro, segundo a tradição, foi crucificado de cabeça para baixo e sepultado no Vaticano, junto à Via Triunfal; Paulo morreu ao fio da espada e foi sepultado junto à Via Ostiense. O triunfo dos dois Apóstolos é celebrado neste dia com igual honra e veneração em todo o orbe da terra.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare 

sábado, 2 de julho de 2022

Aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora em Garabandal

Há 61 anos, no dia 2 de julho de 1961, na pequena aldeia de San Sebastián de Garabandal na Espanha, dava-se a primeira aparição de Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus, ladeada por dois Anjos e com o "Olho de Deus" acima, a quatro jovens: Mari Loli Mazón, Jacinta González, Mari Cruz González e Conchita González.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Julho, mês do Preciosíssimo Sangue de Jesus


O mês de julho é dedicado ao Sangue Preciosíssimo de Nosso Senhor. O Sangue do Senhor é o preço da nossa Redenção, a expressão de Seu infinito Amor. Tenhamos devoção ao Sangue da libertação!