quinta-feira, 30 de julho de 2020

Santa Teresinha recebe o remédio da alma


Em 30 de julho de 1897, dois meses antes de sua ida ao Céu, Santa Teresinha, muito doente, recebia a Unção dos Enfermos e o viático. Hoje, ela vive gloriosa na presença de Deus e seus anjos e santos! Rogai por nós!

Jesus nos quer sob a proteção de Sua Mãe



Há 85 anos, no dia 30 de Julho de 1935, Jesus pedia à Beata Alexandrina pela primeira vez a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria; e ordena-lhe que o diretor escreva ao Papa para este fim. Ele lhe dirá depois da Sagrada Comunhão: “Pelo amor que tens à minha bendita Mãe, comunica ao teu Diretor que assim como a Margarida Maria pedi que a humanidade fosse consagrada ao Coração Divino, assim agora te peço a ti que o mundo seja consagrado ao Coração Imaculado de minha Mãe Santíssima.”

Fonte: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=992925541183385&id=100013978445705

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Santa Maria Madalena, heroica no amor


Quem ouve o nome “Maria Madalena”, na maioria das vezes, lembra-se da mulher pecadora e de má vida do Evangelho. Poucos se recordam que dela foram tirados sete demônios (Luc. 8,2) e que ela foi perdoada de seus numerosos pecados (Luc. 7,47- Mar. 16,9).

Muitos ignoram que ela arrependeu-se do mal que praticou. Esquecem que ela viveu uma vida de penitente, que foi uma grande Santa. E que santificou-se por amar intensamente a Deus. Ninguém comenta que foi a propósito dela que Nosso Senhor disse: “Em verdade vos digo: em toda parte onde for pregado este Evangelho pelo mundo inteiro, será contado em sua memória o que ela fez”. (Mat. 26,13)

E… quem tem nela um exemplo de virgindade e pureza? Vejamos um pouco da história de Santa Maria Madalena.

As três Marias e Santa Maria Madalena

O Papa São Gregório Magno, foi um zeloso reformador da Igreja, foi quem estabeleceu regras para o canto e cerimônias litúrgicas na Igreja e tornou-se mais conhecido como o criador do Calendário Gregoriano. Alé disso ele foi também um grande estudioso da vida dos santos e das Escrituras Sagradas.

São Gregório Magno afirma que Maria Madalena, Maria de Betania e Maria pecadora, citadas no evangelho, são a mesma pessoa. Por isso mesmo é que Santa Maria Madalena é, entre as mulheres, a que mais tem seu nome citado nos Santos Evangelhos.

Ela nasceu em Magdala e viveu no século I. Conheceu Nosso Senhor, foi contemporânea de Nossa Senhora, dos Apóstolos, dos primeiros cristãos.”E Lázaro (…) era seu irmão.”(Jo. 11, 1-2). Ela era irmã de Santa Marta e de Lázaro, a quem o Mestre Divino ressuscitou. “Lázaro havia caído doente em Bethania onde estavam Maria e sua irmã Marta. Maria era quem ungira o Senhor com óleos perfumados e Lhe enxugara os pés com seus cabelos” durante um banquete do qual Jesus participava.

Ela escolheu a melhor parte…

“Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de Deus. Os doze estavam com Ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.” (Luc. 8,2)

Madalena foi a mulher a quem Jesus exorcizou.(Mar.16, 9). Depois disso, ela acompanhava Jesus, agradecida, contemplando sua divindade, amando a Deus, santificando-se. Santa Maria Madalena tinha uma alma admirativa e, por isso mesmo, era uma pessoa capaz de contemplar. Nas principais citações que o Evangelho traz dela sua admiração por Nosso Senhor fica destacada. E contemplar a Deus na Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo foi um dos pontos altos de sua vida.

Sem dúvida, ela exercia tarefas que estavam destinadas às Santas Mulheres, contudo, em suas atividades ela procurava dar mais importância ao “Deus das obras que às obras de Deus”: ela havia escolhido a melhor parte…

Esta afirmação está contida nos Evangelhos, são palavras do próprio Nosso Senhor: “Jesus estava em viagem, e entrou em uma aldeia e uma mulher chamada Marta o recebeu em sua casa. Marta tinha uma irmã chamada Maria que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. Marta toda preocupada com a lida da casa, veio a Jesus e disse: Senhor não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude. Repondeu-lhe o Senhor: “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a melhor parte, que lhe não será tirada.” (Lc 10, 38-42)

Muito embora ainda fosse uma pecadora, ela já havia dado mostras de sua escolha pela admiração contemplativa. Isso ficou evidente naquele banquete onde outras pessoas estavam com Jesus e não viam nele o Filho de Deus, mas um homem inteligente, esperto, talvez predestinado e, no máximo, um profeta:

“Um fariseu convidou Jesus a ir comer com ele. Jesus entrou na casa dele e pôs-se à mesa. Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume; e, estando a seus pés, por detrás dele, começou a chorar. Pouco depois suas lagrimas banhavam os pés do Senhor, e ela os enxugava com os cabelos, beijando-os e os ungia com perfume.(Luc. 7, 36-38)

Na Via Dolorosa, no Calvário, … de pé, com a Virgem Maria!

Esta mulher contemplativa esteve no Calvário. “Havia ali algumas mulheres (…) que tinham seguido Jesus desde a Galileia para o servir. Entre elas Maria Madalena.” (Mat. 27, 55-56) É certo que durante a peregrinação na via dolorosa Santa Maria Madalena esteve ao lado da Virgem Mãe de Deus, Nossa Senhora, a quem ela admirava e venerava afetuosamente e que naquela ocasião era quem mais sofria espiritualmente as dores pelas quais seu Divino Filho passava para a salvação dos homens. E essa, sem dúvida, foi uma ocasião oportuna que, aquela que muito havia pecado, encontrou para consolar quem nunca havia pecado. No Calvário, quando todos fugiram, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e… Maria Madalena.”(Jo. 19,25).

Frutos do Amor a Deus

O amor contemplativo de Maria Madalena rendeu-lhe os melhores frutos. E estes frutos não foram só o perdão de seus pecados e a graça de seu insigne e exemplar arrependimento. Outras graças espirituais ainda lhe foram concedidas por causa de sua admiração e amorosa contemplação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade encarnada na Humanidade Santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Talvez a maior das graças recebidas por ela tenha sido dada por ocasião da Ressurreição do Divino Salvador: “Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdalena, de quem tinha expulsado sete demônios.(Mar. 16-9)

Seu amor a Nosso Senhor já tinha feito com que ela, após a morte do Salvador estivesse junto dEle também em Seu sepultamento. E, depois que a pedra foi rolada, “Maria Madalena e a outra Maria ficaram lá, sentadas diante do túmulo”(Mat. 27,61). No que pensava ela ali sentada? Não se sabe. A certeza que se tem é que ela não pensava em si, pois, Seu Senhor era sempre o centro de suas cogitações.

“‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou: ‘Rabôni!’ (Jo 20,16)

Passou-se a sexta feira, passou-se o sábado.

“Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena, e a outra Maria foram ver o túmulo” (Mat. 28,1). Ela descobriu o túmulo vazio e ouviu dois seres angélicos anunciarem a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela seria a primeira testemunha da Ressurreição do Senhor e a primeira a ver Cristo mais tarde no mesmo dia quando o Mestre deu a ela a mensagem para entregar aos demais discípulos (João 20:1-18).

Depois disso, que sentido teria continuar vivendo nessa Terra? Após ter sido curada e os demônios terem sido expulsos por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, seguindo Nosso Senhor no amor e no serviço.

A partir deste encontro com Jesus Ressuscitado, Maria Madalena, a discípula fiel, continuou vivendo entre os apóstolos e discípulos, sendo um exemplo vivo das graças que o Senhor dispensou a ela, levando uma vida de testemunho e de luta por uma santidade maior.

A História de uma Virgem

A tradição nos conta que juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, ela foi evangelizar em Éfeso. Outra história, que desde muito corre no Ocidente, diz que ela viajou para Provença, França, com seus irmãos Marta e Lázaro com mais outros discípulos para evangelizar Gaul. Neste local ela passou 30 anos de sua vida na caverna de La Saint-Baume, nos Alpes Marítimos. Foi milagrosamente transportada, pouco antes de sua morte, para a Capela de Saint-Maximin, onde recebeu os últimos sacramentos da Santa Igreja. Ela foi enterrada em Aix. Em Vazelay, na França, todos afirmam que suas relíquias ali estão desde o século XI.

No Ocidente, o culto à Santa Maria Madalena propagou-se a partir do Século XII. Na arte litúrgica da Igreja ela é representada com longos cabelos, segurando uma jarra própria para guardar óleos perfumados. Sua festa é celebrada no dia 22 de julho. Quando rezamos a Ladainha de Todos os Santos encontramos o nome de Santa Maria Madalena como a primeira das invocações das Santas Virgens.

Isso não causa espanto a quem sabe que a Deus nada é impossível. É a beleza da contrição e do perdão. Aquele que é capaz de “transformar as pedras brutas em Filhos de Abraão”, pode perfeitamente devolver a integridade a uma pecadora. E isso, sobretudo se ela arrependeu-se muito, se admirou muito, se amou muito. Como foi o caso dela.

Fonte: Gaudium Press

sábado, 18 de julho de 2020

190 anos da primeira grande mensagem de Nossa Senhora ao mundo


Na Rue du Bac, Maria Santíssima iniciou uma série de aparições muito significativas. O que Ela iniciou na Rue du Bac, "passou" por La Salette, Lourdes, Fátima, Garabandal, dentre outras aparições, sendo Medjugorje seu ponto final. O que já havia sido prenunciado na aparição de Guadalupe, em 1531, se concretizará, a Virgem como a "mulher vestida de sol", Mãe gloriosa do Rei. Ao fim de tudo, o Seu Imaculado Coração triunfará!

O Milagre da Comunhão visível e uma revelação profética em Garabandal


Foi em 18 de julho de 1962 e Conchita chama de "Pequeno Milagre", porque ela sabe o que acontecerá no "Grande Milagre" após o "Aviso", mas evidentemente que esta comunhão visível é um milagre estupendo. Esta também foi uma maneira de discernir a autenticidade dos eventos em Garabandal, tão defendida pelo Padre Pio, porque o mesmo foi predito com quinze dias de antecedência pelo próprio Arcanjo São Miguel!

Sabemos que as meninas sempre pediam para a Virgem, que Jesus fizesse um "milagre ou desse algum sinal visível" para os descrentes que visitavam Garabandal durante o tempo das aparições públicas. Uma vez, quando a Santíssima Virgem permitiu que as meninas segurassem sua "Coroa de Doze Estrelas" e a Conchita pediu para Nossa Senhora que Deus permitisse ao menos "uma das brilhantes estrelas da coroa, que ela pudesse colocar sobre a sua cabeça e ficar assim visível para todos os descrentes e zombadores..."


Nossa Senhora sorriu e elas devolveram a resplandecente Coroa da Nossa Mãe Rainha do Céu o da Terra.

Retornando ao dia do "pequeno milagre", os relatos são de que Conchita saiu de sua casa em êxtase, já na madrugada do outro dia, dobra uma ruela, caminha mais um pouco e caí de joelhos e logo "aparece na sua língua uma hóstia visível". Há uma grande multidão presente e Alejandro Damians com uma filmadora emprestada, captura o exato instante do milagre.

Uma revelação profética


Era sábado, 18 de julho de 1964 e uma estupenda Revelação Profética se realiza, quando Conchita cita o fato ocorrido com o Padre Jesuíta Luis Andreu, que faleceu horas depois de ter contemplado a Virgem Santíssima e o "Grande Milagre" que Jesus fará pouco tempo depois do "Aviso". Relembrando, que foi numa aparição nos Pinheiros, as quatro meninas estavam como de costume ajoelhadas em êxtase e eis que num determinado momento o Padre Andreu exclama com o rosto transformado: "Milagre! Milagre! Milagre!"

Numa carta datada de 2 de agosto 1964, Conchita escreveu ao irmão do Padre Luis Andreu, o dedicado estudioso sobre os eventos em Garabandal, irmão do falecido, o sacerdote também jesuíta, Padre Ramon Andreu:

"Em 18 de julho (1964), tive uma locução em que me disseram que no dia seguinte ao Milagre o seu irmão (Pe. Luis Andreu que morreu) será removido do seu túmulo e seu corpo estará intacto."

Em 14 de setembro de 1965, Conchita disse: "Isso foi o que a Santíssima Virgem disse-me, em uma locução, que o Padre Luis seria encontrado incorrupto, exatamente como ele foi enterrado. Isto também será uma confirmação deste o Milagre de Deus.

Nas imagens, a hóstia visível na língua de Conchita e o funeral do Padre Luis Andreu.

Fonte: https://m.facebook.com/groups/493384927454115?view=permalink&id=2248208605305063&ref=m_notif&notif_t=group_activity

Primeira aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina Labouré


Aos 18 de Julho de 1830, véspera da festa de São Vicente que ela (Santa Catarina) tanto ama, Catarina recorre a ele, de quem vira o seu coração transbordando de amor, para que seu grande desejo de ver a Santíssima Virgem seja enfim alcançado. Às onze horas e meia da noite, ela ouve chamarem-na pelo seu nome.

Uma misteriosa criança está ali, ao pé da sua cama e a convida para levantar-se e diz:

«A Santíssima Virgem a espera».

Catarina se veste e acompanha a criança, que deixa raios de luz por todos os lugares por onde passa.


Chegando à Capela, Catarina pára perto da cadeira do Padre, colocada no presbitério. Ela ouve então “como o frou-frou” de uma roupa de seda, que vinha da direita da tribuna.

“Vislumbrei, então, a Virgem Santíssima perto do quadro de São José. Ela estava logo acima dos degraus que conduziam ao altar, ao lado do Evangelho, numa cadeira parecida com a de Sant’Ana. Eu ainda duvidava que ela fosse, realmente, Nossa Senhora”.

«Eis a Santíssima Virgem», diz seu pequeno guia.

“Naquele momento, senti algo indescritível dentro de mim. Eu não consegui acreditar que estava vendo a Virgem Maria”.

A criança, porém, diante da inércia de Catarina, deixou de falar como criança, e passou a falar como adulto, e com palavras mais vigorosas repete com uma voz mais forte:

«Eis a Santíssima Virgem»
.

Catarina corre e joga-se aos joelhos da Santíssima Virgem sentada na cadeira.

“Então não fiz senão dar um salto para junto dEla, e, de joelhos, sobre os degraus do altar, apoiei as mãos nos joelhos da Santíssima Virgem. Aí, passei um momento, o mais suave de minha vida. Ser-me-ia impossível dizer o que experimentei. A Santíssima Virgem disse-me como eu devia conduzir-me com o meu confessor e várias coisas mais”.

Perguntei-lhe o que significavam alguns factos que me foram mostrados anteriormente - coisas que eu havia visto. Ela me explicou:

“Sereis atormentada, até que tenhais contado tudo àquele que está encarregado de vos conduzir.

Sereis impugnada, contestada, mas recebereis a Graça. Não tenhais medo. Dizei tudo com confiança e simplicidade. Confiai.

Vereis algumas coisas. Prestai atenção ao que ireis ver e ouvir. Sereis inspirada nas vossas orações, prestai atenção.

Os tempos serão ruins, desgraças abalarão a França. O trono será derrubado. O mundo inteiro sofrerá transtornos de toda a espécie”.

A Santíssima Virgem dizia isto com uma expressão muito triste.

A Virgem Santíssima continuou.

"Achegai-vos aos pés deste altar. Aqui, as Graças serão derramadas sobre todas as pessoas que as solicitarem com confiança e fervor.

Grandes e pequenos. As Graças serão derramadas, particularmente sobre aqueles que as solicitarem.

Minha filha, eu gosto de distribuir Graças, e em especial, sobre toda a comunidade (a ordem religiosa). Gosto muito de vós todas, felizmente. E porque vos amo, sofro muito.

Existem muitos abusos em termos do seguimento do bom caminho. As regras não são observadas. Há um grande relaxamento nas duas comunidades.

Dizei àquele que se ocupa de vós, que, embora não seja o vosso superior, ele será encarregado desta comunidade, de forma especial.

Ele deve fazer tudo o que for possível para recolocar a regra em vigor. Dizei-lhe que peço estas urgentes instâncias; que ele impeça as más leituras, as perdas de tempo e as visitas.

Quando a regra for posta em vigor, haverá uma nova comunidade que se unirá à vossa. Isto não é o habitual, mas me faz tão feliz...

Dizei às missionárias da outra comunidade que vós as recebereis. Deus as abençoará e elas usufruirão de grande paz. A comunidade irá gozar de uma grande paz. Ela se tornará grande."
Nossa Senhora concluiu.

Em seguida, continuou.

"Grandes desgraças virão; o perigo será enorme. Contudo, não tenhais medo, dizei-lhes que não temam.

A proteção de Deus estará sempre aqui e São Vicente protegerá a vossa comunidade."


A Virgem Santíssima continuava triste.

"Apesar de tudo, eu estarei sempre convosco. Eu sempre cuidei de vós e sempre conceder-vos-ei muitas Graças.

Chegará o momento em que o perigo será muito grande; tudo parecerá perdido. Mas eu estarei convosco, tende confiança.

Vós recebereis a visita e a proteção de Deus e a de São Vicente, sobre as duas comunidades."


Ao dizer isto, a Santíssima Virgem tinha os olhos cheios de lágrimas.

"Tende confiança, não esmorecei. Eu estarei sempre convosco. Infelizmente, não acontecerá o mesmo com as outras comunidades. Haverá vítimas no clero de Paris; Monsenhor Arcebispo irá morrer”.

Ao pronunciar estas palavras, suas lágrimas tornaram a correr.

"Minha filha, a Cruz será desprezada, ela será lançada por terra e a Chaga do lado de Nosso Senhor, novamente será aberta.

As ruas serão inundadas de sangue. Monsenhor Arcebispo será despojado de suas vestes."


Nossa Senhora, neste momento, já não conseguia falar; dolorosa sombra de amargura pairava sobre o seu rosto.

"Minha filha, o mundo inteiro cairá em tristeza e aflição."


(Este foi o Testemunho de Irmã Catarina Labouré, sobre as aparições da Virgem Maria, na rua du Bac. Relatado a seu director espiritual, em Paris, 1830.)

Fonte: Site AMEN

quinta-feira, 16 de julho de 2020

A devoção a São José no Carmelo


É grande a devoção ao Pai adotivo de Jesus no Carmelo e essa devoção vai essencialmente unida a Santa Teresa. É um dos legados mais ricos e característicos que a Santa deixou a seus filhos e filhas. Diz ela: “Eu queria persuadir todos a serem devotos desse glorioso Santo, pela minha grande experiência de quantos bens ele alcança de Deus”.

O que Santa Teresa nos ensina sobre São José na história da salvação de sua alma,  é a expressão de uma devoção profunda e sincera ao Santo Patriarca, intimamente vivenciada e experienciada por toda sua vida.
Cada ano quando procurava festejar a data de São José, o fazia com toda a solenidade que podia. Ela falava da experiência pessoal de São José intervindo em sua vida e em sua alma; não dizia nada que não sabia por experiência própria; e por isso se tornou uma apóstola única da devoção ao Santo.


Santa Teresa sempre recomendou a suas monjas que recorressem a São José, em todas as situações."Tomei por advogado o glorioso São José, e encomendei-me muito a ele. Não me lembro de lhe haver, até o presente momento, suplicado graça que tenha deixado de obter. Coisa admirável são as grandes mercês que Deus me tem feito por intermédio deste grande santo, e os perigos dos quais tem me livrado, tanto do corpo como da alma."


"A outros santos parece ter dado o Senhor graça para socorrer numa determinada necessidade; quanto a São José, tenho experiência de que socorre em todas. Quer o Senhor dar a entender que, como lhe foi sujeito na terra - pois São José, na qualidade de pai adotivo,  o podia mandar - assim no céu atende a todos os pedidos." (Livro da Vida, cap6)


Assim, Santa Teresa propagava a devoção a são José:


“Só peço, pelo amor de Deus, que quem não me crê o experimente, vendo por experiência o grande bem que é encomendar-se a esse glorioso patriarca e ter-lhe devoção. Não sei como se pode pensar na Rainha dos Anjos, no tempo que tanta angústia passou com o Menino Jesus, sem se dar graças a São José pela ajuda que lhes prestou. Quem não encontrar mestre que ensine a rezar, tome por mestre esse glorioso Santo, e não errará no caminho”.


A fundação do primeiro mosteiro por Santa Teresa, realmente não se explica sem a presença e a ajuda de São José. O primeiro convento do Carmelo Teresiano se funda em um ambiente banhado pelo sobrenatural, tal como o entende a Santa, no qual tem um papel de primeira relevância o glorioso São José. Como disse o Pe. Gracián, estendendo essa importância capital do santo para todos os outros conventos: "da mesma forma que o glorioso São José fez milagre na construção deste mosteiro (Ávila), poderia contar de muitos outros, tanto de frades como de monjas, que parece impossível tê-los erguidos, se este glorioso santo não tivesse posto as mãos nestas empresas".

Fonte: https://www.mosteirosaojose.com.br/index.php?p=devocao_a_sao_jose&id=22

Nossa Senhora do Carmo e as aparições marianas


O título mariano do Carmo, é expressado de maneira considerável nas aparições de Nossa Senhora pelo mundo, a própria devoção do escapulário começou com uma aparição da Virgem Maria a São Simão Stock, na Inglaterra, em 1251.

- São Simão Stock era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo.

Sua oração, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar.

Então Maria Santíssima, rodeada de anjos, apareceu para São Simão, entregou-lhe o Escapulário e lhe disse: "Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno." A partir desse milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas.

- Em Lourdes, na França, a última aparição de Nossa Senhora ocorreu no dia do Carmo, em 16 de julho de 1858. Santa Bernadette, a visionária, dizia que a Virgem Santíssima nunca havia estado tão bela. A Mãe de Deus apareceu como Nossa Senhora do Carmo.

- Em Fátima, Portugal, na última aparição da Virgem, no dia 13 de outubro de 1917, Lúcia relatou ter visto, durante o milagre do sol, Maria Santíssima vestida como a Virgem do Carmo, gloriosa, coroada como a Rainha do Céu e da Terra.

- Em San Sebastián de Garabandal, Espanha, a Santíssima Virgem apareceu, no dia 2 de julho de 1961, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, e muitos escapulários foram beijados por Ela durante as aparições.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-nossa-senhora-do-carmo/37/102/#c

Festa de Nossa Senhora do Carmo


A festa de Nossa Senhora do Carmo foi instituída com o fim de honrar a Bem-aventurada Virgem Maria pelos grandes benefícios que, por intercessão dela, tem recebido ao longo dos séculos a família carmelita. De acordo com o Pe. Zimmermann (cf. Monumenta Historica Carmelitana, Lirinæ, 1907, vol. 1, pp. 323-363), esta festa teria surgido por volta de 1387, e desde aquela época costuma ser celebrada no dia 16 de julho. Somente mais tarde passou a estar vinculada à devoção do santo escapulário. A festa foi aprovada por Sisto V, em 1587. Em 1600, após o voto favorável de S. Roberto Belarmino, foi declarada festa patronal para toda a Ordem carmelita. A sua difusão foi rápida, não obstante algumas proibições pontuais estabelecidas pelo decreto “Contra abusus”, de 1628, renovado uma década mais tarde. Ainda neste mesmo ano, contudo, a festa começou a celebrar-se na Espanha e em várias regiões da Sicília. Em 1674, ela já se havia estendido por toda a Espanha e às terras a ela sujeitas; no ano seguinte, à Áustria; e, em 1679, ao reino de Portugal e seus domínios. Em 1726, começou a ser celebrada também nos Estados pontifícios. O Papa Bento XIII, por meio do Breve de 24 set. 1726, finalmente estendeu a celebração a toda a Igreja, inserindo porém nas leituras do segundo noturno a seguinte reserva: “Pie creditur”. O Papa Leão XIII, por meio do Breve de 16 mai. 1892, anexou-lhe o privilégio da indulgência plenária toties quoties à semelhança do privilégio da Porciúncula.

A origem da Ordem carmelita remonta, segundo a tradição, ao profeta Elias, que teria levado uma vida eremítica de oração e penitência no Monte Carmelo, localizado na costa norte de Israel. Inspirados no exemplo de Elias e movidos de amor a Jesus Cristo, alguns monges cristãos, muitos séculos depois, decidiram reunir-se no mesmo monte para viver o silêncio e a contemplação. Afastados do mundo, esses primeiros eremitas do Carmo viveram um dos grandes mistérios da nossa fé e que está, de algum modo, contido no próprio nome “carmelo”, que significa “jardim”: o justo, isto é, o homem que está em estado de graça, transforma-se pela ação divina no jardim das delícias de Deus, segundo o provérbio: “Brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens” (Pr 8, 31). Sabemos, com efeito, que Deus, ao justificar o ímpio, infunde-lhe a graça santificante e, com ela, todo um cortejo de virtudes sobrenaturais, das quais a caridade é a mais importante e excelente. Dessa forma, o justo é transformado em amigo de Deus, e como é próprio dos amigos o estarem juntos e compartilharem o que têm de mais íntimo, a graça santificante estabelece entre Deus e o homem uma verdadeira relação de presença e carinho, de convívio e confidência: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”. Se temos, pois, a alegria de estar em graça, saibamos ver com os olhos da fé que a nossa alma é um jardim ameno e aprazível, em que Deus gosta de passear, “à hora da brisa da tarde” (Gn 3, 8), para respirar suavemente nossos atos de fé e de amor mais sinceros.

Que, por intercessão de Nossa Senhora do Carmo, saibamos manter sempre limpo este jardim que o Senhor quis plantar em nós para ter nele o seu descanso, e aprendamos da mesma Virgem SS. a colocar as nossas delícias apenas naquele que tem em nós as suas: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Tríduo de Nossa Senhora do Carmo - Terceiro dia


Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que velais pela Santa Igreja com maternal amor, abençoai o Santo Padre, o nosso Bispo, os sacerdotes, os religiosos e todo o povo cristão. Abençoai a cada um de nós que desejamos vossa proteção agora e na hora de nossa morte.

Ave-Maria…

LADAINHA

– Maria, imersa nos afazeres da vida, conservava seu coração em Deus.

– Rogai por nós, Senhora, e não se perturbe o nosso coração.

– A Mãe de Jesus não perdia oportunidade para crescer na perfeição..

– Rogai por nós, Santa Maria, e dai-nos vossa caridade.

– A Virgem de Nazaré trabalhava com prazer, rezava com muita fé.

– Rogai por nós, Mãe bondosa, e conservai nossa alma fixada no céu.

– Maria vivia o momento presente, mas em tudo se elevava aos céus.

– Rogai por nós, Senhora, que sempre vivamos unidos a Jesus.

– A Mãe de Jesus olhava as pessoas e descobria a Deus.

– Rogai por nós, Santa Maria, que em todos enxerguemos filhos do Pai.

– A Virgem de Nazaré é a alegria de todos os anjos e santos.

– Rogai por nós, Mãe bondosa, e na hora da morte acolhei-nos no céu.

ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS

Nossa Senhora do Carmo que deixastes o Santo Escapulário como sinal do Vosso amor e proteção.

Sois reconhecida como assistência na vida e consoladora amável na hora da morte, eu, vosso filho e devoto, pronto a Vos servir, disposto a Vos amar, me apresento a Vós e nesta Novena faço o meu pedido:

(Peça a graça que você necessita)

Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu dizer que alguém necessitado, tendo recorrido a Vós, tenha ficado desamparado. Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao Vosso Filho Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiam às minhas orações. Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Mãe do Santo Escapulário, rogai por nós. Amém!

Fonte: https://misericordia.org.br/formacoes/triduo-nossa-senhora-do-carmo-3-dia/

terça-feira, 14 de julho de 2020

Tríduo de Nossa Senhora do Carmo - Segundo dia


Maria, Virgem – Mãe Imaculada Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças, enviai-nos muitas vocações sacerdotais e religiosas, para que o vosso Nome seja sempre mais glorificado, para a glória de vosso Filho Jesus Cristo.

Ave-Maria…

LADAINHA

– Maria sempre seguiu a Jesus, pelo resto, pouco se preocupou.

– Santa Mãe, nós vos pedimos: aproximai-nos de Jesus.

– Humilde e corajosa, Maria abraçou paciente a cruz.

– Virgem bondosa, quando a vida nos maltrata, ajudai-nos a perseverar.

– Deus entrou na vida de Maria, e ela o acolheu em seu coração.

– Senhora do Carmo, revesti-nos com o manto de vossas virtudes.

– Maria sacrificou tanto de si, mas com isto muito ganhou.

– Santa Mãe, cresçamos nós também para maior perfeição.

– Misteriosos são os caminhos de Deus, isto Maria experimentou.

– Mãe dos Carmelitas, fazei que nos entreguemos na mão do Senhor.

– Agora com Jesus na glória celeste, Maria não deixa de rezar.

– Para que sejamos bons filhos, irmãos na caridade, adultos em Jesus.

ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS

Nossa Senhora do Carmo que deixastes o Santo Escapulário como sinal do Vosso amor e proteção.

Sois reconhecida como assistência na vida e consoladora amável na hora da morte, eu, vosso filho e devoto, pronto a Vos servir, disposto a Vos amar, me apresento a Vós e nesta Novena faço o meu pedido:

(Peça a graça que você necessita)

Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu dizer que alguém necessitado, tendo recorrido a Vós, tenha ficado desamparado. Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao Vosso Filho Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiam às minhas orações. Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Mãe do Santo Escapulário, rogai por nós. Amém!

Fonte: https://misericordia.org.br/formacoes/triduo-nossa-senhora-do-carmo-2-dia/

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Tríduo de Nossa Senhora do Carmo - Primeiro dia


Rainha e Mãe do Carmelo, que fizestes grandes milagres através do Santo Escapulário, cobri o mundo com o esplendor de Vosso Imaculado Coração para que seja enfraquecido o reino do mal e do pecado, e todos os povos se aproximem de Vós para imitar vossa pureza e caridade.

Ave-Maria…

LADAINHA

– Maria, generosa no amor a Deus, nunca se cansou de servir os outros.

– Mãe do dedicado amor, intercedei por todos nós.

– A Mãe de Jesus não suspeitava mal nem guardava ressentimentos.

– Ó Senhora livrai-nos da maldade e do rancor.

– Embora sofrida, Maria não desanimava nem conhecia a revolta.

– Virgem humilde e bondosa, fazei-nos crescer no amor.

– Maria foi abençoada e ela soube acolher os dons de Deus.

– Santa Mãe educai-nos no esforço de receber o que o Senhor nos dá.

– Esposa de São José, Maria também aprendeu que amar é servir.

– Que também nós aprendamos, ó Mãe: Mais recebe quem mais serve.

– Na glória celeste Maria contempla o amor perfeito do Deus Salvador.

– Que um dia com ela estejamos. Por isso pedimos: rogai por nós.

ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS

Nossa Senhora do Carmo que deixastes o Santo Escapulário como sinal do Vosso amor e proteção.

Sois reconhecida como assistência na vida e consoladora amável na hora da morte, eu, vosso filho e devoto, pronto a Vos servir, disposto a Vos amar, me apresento a Vós e nesta Novena faço o meu pedido:

(Peça a graça que você necessita)

Nossa Senhora do Carmo, nunca se ouviu dizer que alguém necessitado, tendo recorrido a Vós, tenha ficado desamparado. Com confiança, Mãe do Escapulário, intercedei junto ao Vosso Filho Jesus Cristo, por mim, por aqueles por quem devo rezar sempre e por aqueles que se confiam às minhas orações. Mãe amável, sede-nos propícia e rogai por nós a Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós. Mãe do Santo Escapulário, rogai por nós. Amém!

Fonte: https://misericordia.org.br/formacoes/triduo-nossa-senhora-do-carmo-1-dia/

A mensagem de Nossa Senhora Rosa Mística


Nossa Senhora Rosa Mística, em suas primeiras aparições, nos deixa uma mensagem de fé e de esperança para toda a Igreja.

Em sua mensagem, Nossa Senhora Rosa Mística nos convida a entrar na dinâmica da graça que animou toda a sua existência terrena. As primeiras aparições da Rosa Mística aconteceram em Montichiari (Montes Claros), na Itália, e deram início à esta devoção, que se espalhou por todo o mundo, conforme foi prometido por ela. Nossa Senhora, que apareceu na noite entre 23 e 24 de novembro de 1946 à irmã Pierina Gilli sob o título de Rosa Mística, nos convida a nos voltar para o seu Coração Imaculado e nele encontrar o espírito de “oração, penitência e sacrifício”, que tanto agrada o Sagrado Coração de Jesus Cristo, seu amado Filho. A mensagem da Rosa Mística aponta, à luz do seu “sim” ao mistério da Encarnação do Verbo, para o “sim” que somos todos chamados a dizer para a vontade de Deus em nossas vidas. Como a Virgem de Nazaré, somos impelidos pelo Espírito Santo a dizer: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”. E, movidos também pelo Espírito de Deus, como a irmã Pierina, somos chamados acolher a mensagem da Rosa Mística.

Aos nos deparar com o título de Rosa Mística, podemos pensar em muitas coisas e nos desviar daquilo que é a essência da mensagem das aparições de Nossa Senhora. Para nos livrar deste erro, a própria Virgem Maria, na sua terceira aparição, responde à irmã Pierina: “o nome Rosa Mística não tem, em si, nada de novo. De Rosa Mística fui chamada naquele momento em que meu Divino Filho Jesus se fez homem. Na Rosa Mística está simbolizado o FIAT da Redenção e o FIAT da minha colaboração. Eu sou a Imaculada Conceição, a Mãe do Senhor, a Mãe da Graça e a Mãe do Corpo Místico: a Igreja! A graça do Senhor e a sua misericórdia ainda farão florescer a Rosa Mística na Igreja. […] E, se atenderem ao meu maternal convite, Montichiari se tornará o lugar do qual a luz mística se irradiará para todo mundo. Sim, tudo isso acontecerá!”

Em sua primeira aparição, em 1947, Nossa Senhora aparece com o semblante triste, com um manto roxo e tinha três espadas cravadas em seu peito. Nesta aparição, os lábios da Virgem Maria se abriram somente para dizer docemente: “oração, sacrifício e penitência”, depois ela ficou em profundo silêncio. Na segunda aparição, a Rosa Mística explica o significado dessas três espadas: a primeira espada significa a perda culposa da vocação sacerdotal ou religiosa; a segunda espada, a vida em pecado mortal das pessoas consagradas a Deus; a terceira espada, a traição daquelas pessoas que, ao abandonarem sua vocação sacerdotal ou religiosa, perdem também a fé e se transformam em inimigos da Igreja.

Nesta mesma aparição, a Virgem Mãe de Deus estava vestida de branco e no peito, no lugar das três espadas, tinha três lindas rosas, nas cores branca, vermelha e amarelo-dourada, que simbolizam a reparação das “espadas”. A rosa branca significa o espírito de oração com o qual devemos pedir a reparação das vocações traídas, pelas vocações sacerdotais e religiosas. “O brilho da rosa vermelha é para lembrar o espírito de sacrifício, para reparar os pecados mortais cometidos pelas almas consagradas a Deus e mostrar a misericórdia do Senhor que deseja reavivar a chama do amor nos corações”. A rosa amarelo-ouro significa o espírito da penitência em favor do clero, em reparação ao espírito de traição de Judas.

Assim, Nossa Senhora Rosa Mística é a Mãe de Deus, a Mãe da Graça e a Mãe do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja! Como nos indicou a Rosa Mística, desde a sua primeira aparição, nos coloquemos em “oração, sacrifício e penitência” pelas almas consagradas ao Senhor, especialmente pelos sacerdotes, que são os filhos prediletos da Virgem Maria. Transformemos em lindas rosas as espadas que, pela infidelidade dos servos e servas de Deus, foram cravadas em seu coração de Mãe. Rezemos, de modo especial, o Rosário Mariano, como recomendou a Mãe da Igreja à irmã Pierina para dizer a todos nós: “diga a meus filhos que rezem o santo terço”. A Virgem apareceu em dois ciclos à Pierina, nas localidades de Montichiari e Fontanelle, respectivamente.

Nossa Senhora Rosa Mística, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Terceira aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Julho de 1917


Acerca da aparição, relata Irmã Lúcia:

Momentos depois de termos chegado à Cova de Iria, junto da carrasqueira, entre numerosa multidão de povo, estando a rezar o terço, vimos o reflexo da costumada luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.

– Vossemecê que me quer? – perguntei.

– Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.

– Queria pedir-Lhe para nos dizer Quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.

– Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi Quem sou, o que quero e farei um milagre que todos hão-de ver, para acreditar.

Aqui, fiz alguns pedidos que não recordo bem quais foram. O que me lembro é que Nossa Senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano. E continuou:

– Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

SOBRE O SEGREDO DE FÁTIMA


Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos dois meses passados.

O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados em esse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido). Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Assustados e como que a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza:

– Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio Xl começará outra pior. Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre.

Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé.

{Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: “Penitência, Penitência, Penitência!” E vimos numa luz imensa que é Deus algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante um Bispo vestido de Branco; tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre. Vários outros Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas e várias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.}

Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco, sim, podeis dizê-lo.

Quando rezais o terço, dizei, depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

Seguiu-se um instante de silêncio e perguntei:

– Vossemecê não me quer mais nada?

– Não. Hoje não te quero mais nada.

E, como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente até desaparecer na imensa distância do firmamento.

Fonte: Canção Nova







quarta-feira, 8 de julho de 2020

O que não podíamos, o Sangue de Cristo fez por nós


A virtude da religião, explica Santo Tomás de Aquino, é o hábito da justiça pelo qual damos ao Deus Todo-Poderoso o que lhe devemos como nosso Criador e Senhor: seu direito à adoração adequada, tanto em nossas ações externas (por exemplo, louvando-o com os lábios, curvando-nos diante dele) e atos internos (como a humilde submissão da mente e do coração em adoração). Como Ele é nosso Criador e soberano Senhor, de quem dependemos em nosso ser e em nossa vida, em nossas atividades e para a nossa felicidade, a Ele nós devemos tudo: cada parte de nós mesmos, corpo e alma.

Esse retorno não é algo que possamos fazer tal como Ele merece, mas podemos dar o máximo que é possível a uma criatura. Para o homem antes da Queda, essa virtude teria assumido a forma de um “sacrifício racional”, no qual ele não apenas ofereceria a Deus adoração, louvor e ação de graças, mas também a silenciosa homenagem de todas as criaturas. Ao fazerem isso em determinados horários todos os dias, permanecendo sempre em comunhão de amor e confiança, Adão e Eva, antes da Queda, tinham uma vida religiosa perfeita.


A Queda mudou tudo. Agora, o homem age contra aquilo que deve a Deus — age, na verdade, na medida do possível, contra o próprio Deus, pois o Senhor, que está presente em suas leis, é amado quando são obedecidas, mas desprezado, quando desobedecidas. Adão e Eva agora vivem em um mundo que se voltou contra eles, como eles mesmo se voltaram contra o seu Criador e Senhor. Eles precisam trabalhar para sobreviver, sofrendo no trabalho, sofrendo no nascimento. Eles se cansam, se frustram e vacilam. O pior de tudo é que, quando se voltam para Deus, não é com a familiaridade íntima de uma criança, mas com a consciência abalada de um renegado, tentando compensar uma ofensa de gravidade quase infinita.

Para os filhos caídos de Adão, portanto, a virtude da religião deve necessariamente assumir a forma de um culto sacrificial pelo qual Deus é honrado e também aplacado. O derramamento de sangue simboliza a morte da própria vontade egoísta: derramar a vida, dolorosamente, para restaurar o que foi perdido e mostrar que pertence apenas a Deus. “Sem derramamento de sangue, não há perdão dos pecados” (Hb 9, 22).

Deus deu a Israel a Antiga Lei como um sistema, uma forma estabelecida de adoração que tornaria necessária a vinda de um Mediador e Redentor, de alguém que, em si mesmo, pudesse oferecer a Deus uma adoração verdadeiramente digna de seus direitos sobre toda a Criação. Poder-se-ia chamar toda a Antiga Lei de grande “ritual do ofertório”, pelo qual a vítima foi preparada na presciência de Deus, em antecipação à vinda do Messias, o Cordeiro de Deus. A consagração corresponde à morte deste Cordeiro no altar da Cruz. A Comunhão significa tomar parte na salvação que nos foi adquirida ao preço do seu Sangue precioso.


Somente Cristo, portanto, realiza de modo perfeito a virtude da religião, e nós temos o privilégio incomparável de sermos inseridos em sua própria adoração. A Missa latina tradicional expressa essa verdade em um momento pungente, escondido da vista do leigo, mas não do seu conhecimento, caso ele acompanhe as orações em um missal.

Quando está prestes a tomar o Preciosíssimo Sangue, o sacerdote no rito antigo pronuncia o verso do Salmo: Quid retribuam Domino pro omnibus, quae retribuit mihi? (Sl 115, 12), “Que poderei retribuir ao Senhor por todas as coisas que ele me deu?” Ele pega o cálice com mais dois versos: Calicem salutaris accipiam, et nomen Domini invocabo. Laudans invocabo Dominum, et ab inimicis meis salvus ero (Sl 115, 4; 17, 4), “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Louvando, clamarei ao Senhor e serei salvo dos meus inimigos”.

Em seguida, ele se benze com o cálice em forma de cruz e, segurando a patena sob ele, toma o Preciosíssimo Sangue após pronunciar as palavras: Sanguis Domini nostri Jesu Christi custodiat animam meam in vitam aeternam, “Que o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo preserve a minha alma para a vida eterna”.

Em STh II-II 80, 1, Santo Tomás cita o Sl 115, 12: “Que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me deu?”, como testemunho bíblico da virtude da religião, pela qual damos o que podemos ao Senhor, embora nunca possamos dar o suficiente, pois nunca lhe retribuímos um dom equivalente ao que Ele nos deu. A colocação deste versículo no ponto mais alto da Missa, em que se bebe o Sangue do Senhor, enfatiza o aspecto da justiça na Liturgia. O homem se esforça para voltar-se a Deus, e o melhor retorno que ele pode fazer é, de fato, comungar o Corpo de Jesus Cristo e permitir que Ele mesmo agradeça ao Pai dentro e através de quem comunga.


É por isso que o sacerdote, logo em seguida, acrescenta: “Beberei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor”. O Justo e Santo vem, por misericórdia, habitar em seu interior, para que o homem possa, unido a Cristo, oferecer-se a Deus como uma oblação digna. O cristão incorporado a Cristo tem o “Deus de Deus, luz da luz”, dentro de si, e entre o Pai e o Filho há o amor mais elevado e a mais sublime justiça, como se cada um deles estivesse eternamente dando ao outro a sua perfeita retribuição. O Pai não apenas gera o Filho, mas nele se compraz e o recebe no amor eterno e recíproco que é o Espírito Santo. A Sagrada Comunhão coloca o fiel nesta circumincessão ou habitação mútua das Pessoas divinas. É por isso que o cálice é mencionado como “calicem salutis perpetuae”: o cálice da salvação eterna.

É como se esse pequeno ritual nos estivesse dizendo: “Sim, ó homem, para vós é impossível retribuir justamente ao Senhor por tudo o que Ele vos deu”, mas “a Deus nada é impossível” (Lc 1, 37).

Como ensina a Madre Matilde do Santíssimo Sacramento (1614–1698):

A Missa é um mistério inefável no qual o Pai eterno recebe homenagens infinitas: nela Ele é adorado, amado e louvado como merece; e é por isso que somos aconselhados a receber a Comunhão com frequência, a fim de cumprirmos para com Deus, por meio de Jesus, todas as nossas obrigações. Isso é impossível sem Jesus Cristo, que entra em nós para realizar o mesmo sacrifício da Santa Missa.

A sequência dos versículos do Salmo, uma vez sorvido o cálice, conclui apropriadamente: “Louvando, clamarei ao Senhor e serei salvo dos meus inimigos”. Que motivo de louvor: receber o próprio Senhor, Aquele a quem clamamos! Que proteção contra nossos inimigos! O Senhor nos salvará, porque, na Santa Comunhão, Ele vem habitar em nós, aplicar-nos os méritos de sua morte e aumentar nossa participação em sua vida ressuscitada.

A tristeza dos católicos por não poderem assistir à Missa e receber Nosso Senhor sacramentalmente deve intensificar nosso desejo espiritual pelo santo sacrifício e por uma participação cada vez mais frutuosa, sempre que o Senhor quiser que tenhamos de novo a felicidade de participar do seu banquete. Somos chamados a fazer o que pudermos e a nos entregar nas mãos de Deus, usando as palavras de nosso Salvador na Cruz: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (Lc 23, 46).

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Quarta-feira, dia de São José


A confirmação da prática da devoção a São José nas quartas-feiras se consolidou, sobretudo pelos incentivos dos papas, como por exemplo, do papa Inocêncio XII que em 1695 concedia indulgências aos membros da Confraria de São José que visitassem na quarta-feira a igreja dos carmelitanos descalços em Bruxelas. Já o papa Bento XIV concedia aos carmelitas descalços da Catalunha em 1745, a permissão de celebrar uma missa solene de São José toda quarta-feira do ano. Da mesma maneira o papa Clemente XIV autorizava aos mesmos religiosos celebrar uma segunda missa solene aos fiéis no mesmo dia. O papa Pio VII, em 1819, concedia indulgência para todas as quartas-feiras do ano a quem rezasse nestes dias as Dores e Alegrias de São José. No dia 5 de julho de 1883, o papa Leão XIII confirmava a quarta-feira como dia de São José em toda a Igreja com missa votiva correspondente. O papa Bento XV por ocasião do cinquentenário da proclamaçãoQuarta-feira, dia de São José

A confirmação da prática da devoção a São José nas quartas-feiras se consolidou, sobretudo pelos incentivos dos papas, como por exemplo, do papa Inocêncio XII que em 1695 concedia indulgências aos membros da Confraria de São José que visitassem na quarta-feira a igreja dos carmelitanos descalços em Bruxelas. Já o papa Bento XIV concedia aos carmelitas descalços da Catalunha em 1745, a permissão de celebrar uma missa solene de São José toda quarta-feira do ano. Da mesma maneira o papa Clemente XIV autorizava aos mesmos religiosos celebrar uma segunda missa solene aos fiéis no mesmo dia. O papa Pio VII, em 1819, concedia indulgência para todas as quartas-feiras do ano a quem rezasse nestes dias as Dores e Alegrias de São José. No dia 5 de julho de 1883, o papa Leão XIII confirmava a quarta-feira como dia de São José em toda a Igreja com missa votiva correspondente. O papa Bento XV por ocasião do cinquentenário da proclamação de São José como Patrono da Igreja Universal enfatizava a importância da consagração de todas as quartas-feiras e dos dias do mês de março consagrados a São José.

Fonte: Templário de Maria


terça-feira, 7 de julho de 2020

"O Rosário e o Escapulário são inseparáveis"


Uma das videntes das aparições da Virgem em Fátima foi Lúcia, que mais tarde se tornou religiosa Carmelita e revelou que Nossa Senhora do Carmo esteve na última aparição, em 13 de outubro de 1917, mostrando que “o Escapulário e o Rosário são inseparáveis”.

Conforme relato recolhido pelo site da ‘Ordem do Carmo em Portugal’, em 13 de outubro de 1917, a Mãe de Deus cumpriu a promessa que tinha feito aos três pastorinhos no mês anterior. Assim, após a aparição da Virgem, apareceram também São José e o Menino Jesus, depois, Nossa Senhora das Dores e, em seguida, Nossa Senhora do Carmo.

Este episódio foi contado pela própria Ir. Lúcia ao Pe. Donald O’Callaghan, O. Carm., em setembro de 1949. Em testemunho à ‘Ordem do Carmo em Portugal’, o sacerdote contou que na visita feita à religiosa, “estava particularmente interessado em saber qual o lugar do Escapulário do Carmo nas aparições de Fátima”.

Ao sacerdote carmelita, Ir. Lúcia contou que Nossa Senhora não lhe falou nada sobre o Escapulário, porém, “dissera-lhe que viria como Nossa Senhora do Carmo, e a sua interpretação era que a devoção do Escapulário agradava a Nossa Senhora, e que Ela desejava que fosse propagada”.

Em seguida, Pe. O’Callaghan narrou ter perguntado à vidente “se ela pensava que a devoção do Escapulário fazia parte da Mensagem de Fátima”, ao que Lúcia respondeu que, certamente, “o Escapulário e o Rosário são inseparáveis”, pois “o escapulário é o sinal da consagração a Nossa Senhora”.

O sacerdote disse ter pedido que a carmelita escrevesse tais palavras, mas, ela afirmou que “só o faria com a permissão do Santo Padre”.

No ano seguinte, em 11 de fevereiro de 1950, o Papa Pio XII convidou a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o Escapulário que está ao alcance de todos”.

Mais tarde, na festa da Assunção de Nossa Senhora em 1950, Ir. Lúcia voltou a falar sobre a aparição de Nossa Senhora do Carmo e sobre o escapulário ao Pe. Howard Raffterty, O. Carm.

Segundo narrou o sacerdote, Ir. Lúcia ressaltou que, “em muitos livros sobre Fátima, os autores não dão o Escapulário como parte integrante da Mensagem”. “Ah, fazem mal; Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”, completou a religiosa.

Pe. Raffterty contou ter insistido sobre a questão, por considerar que aquela declaração “não fosse talvez suficientemente claro”. Assim, perguntou novamente: “Mas Nossa Senhora nada disse quando apareceu como Senhora do Carmo. Podemos ter a certeza que Ela queria o Escapulário como fazendo parte da Mensagem, só pelo fato de trazer o hábito vestido e segurar o Escapulário?”.

Ir. Lúcia, então, garantiu que “sim” e afirmou: “Agora já o Santo Padre o confirmou a todo o mundo, dizendo que o Escapulário é sinal de consagração ao Imaculado Coração. Ninguém pode discordar”.

Além disso, a religiosa reforçou que, “sem dúvida, o terço e o Escapulário são inseparáveis”.

São Domingos de Gusmão já dizia:

 "[...] um dia Ela (Nossa Senhora) salvará o mundo por meio do Rosário e do Escapulário."

Fonte: Acidigital

Os Santos Anjos


Na terça-feira se recorda a devoção aos santos anjos. É uma ocasião propícia para manter viva a certeza da proteção de Deus, por meio dos seus santos anjos. Além de lembrar o lugar especial dos anjos em nossa caminhada espiritual, também é importante rezar todos os dias a oração ao anjo da guarda.

Os anjos influenciam a nossa vida muito mais do que se pensa, e são nossos intercessores junto a Deus. Conhecendo-os melhor, mais frequentemente invocaremos seu poderoso auxílio

A devoção aos Anjos da Guarda foi cultivada desde os começos do cristianismo. A sua festa, com caráter universal para toda a Igreja, foi instituída pelo Papa Clemente X no século XVII. Os Anjos da Guarda são mensageiros de Deus encarregados de velar por cada um de nós, protegendo-nos no nosso caminho na terra e compartilhando com os cristãos a preocupação apostólica de aproximar as almas de Deus.

O Catecismo da Igreja diz que “a existência dos seres espirituais, não-corporais, os anjos, é uma verdade de fé”. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição (n.328). Nenhum católico pode, então, negar a existência dos anjos. Eles são criaturas pessoais e imortais, puramente espirituais, dotados de inteligência e de vontade e superam em perfeição todas as criaturas visíveis (cf. Cat. n.330).

A existência dos anjos é dogma confirmado por vários concílios, pela sagrada escritura e pela tradição da igreja.


Fonte: Templário de Maria

A Face adorável de Deus



“Quero que a Minha Face seja venerada particularmente nas terças-feiras.”

“Aqueles que se empenham em propagar a minha devoção rezem a seguinte consagração: Ó Bom Jesus, que quereis salvar o mundo de hoje com aquele infinito amor com que foi criado e redimido, incluí-me também no número daqueles que querem trabalhar pelo triunfo de vosso Reino de amor na terra. Receba para este fim a total entrega de todo o meu ser. Disponde de mim. Quero difundir a imagem de vossa Divina Face, para que em todas as almas vossa imagem se renove.
Jesus, operai milagres de conversão! Chamai apóstolos desta nova era, que por sua vez se encarreguem desta nova missão. Que ondas de vosso misericordioso amor se espalhem sobre o mundo inteiro, e afundando e destruindo os males, renovem a terra, e façam os homens, ao sentir seus corações tomados de caridade, voltarem a viver o Santo Evangelho à luz deste Sol que é Vossa Face”.

(Jesus à Beata Maria Pierina de Micheli)

Novena de Nossa Senhora do Carmo


Supliquemos a intercessão de Nossa Senhora do Carmo, para que o desânimo não venha nos abater

A Sagrada Escritura exalta a beleza do Carmelo quando o profeta Elias defende a pureza da fé de Israel no Deus vivo. Aí, junto à fonte que tomou o nome do profeta, estabeleceram-se, pelos fins do século XII, alguns eremitas que construíram um oratório em honra a Mãe de Deus, escolhendo-a como padroeira e titular: Nossa Senhora do Carmo.

A comemoração solene, celebrada em diversos lugares, já no século XIV, propagou-se, pouco a pouco, por toda a Ordem como sinal de gratidão dos “irmãos” pelos inumeráveis benefícios concedidos pela Santíssima Mãe de Deus a “sua família”.

Não se pode compreender o Carmelo sem a presença viva de Maria. Ela é Mãe e Irmã, que caminha conosco nas estradas do mundo. É a Peregrina e a Virgem da esperança, que não permite o desânimo em nós. Modelo da nossa vida contemplativa, ela nos ensina a acolher, meditar e conservar a Palavra de Deus no coração.

Antífona:

Flor do Carmelo, vinha florida, esplendor do céu,
Oh! Mãe, Virgem singular,
Doce Mãe sempre Virgem,
Aos Carmelitas dai privilégio, Estrela do Mar

Oração final:

Bendita e Imaculada Virgem Maria, beleza e glória do Carmelo, vós que tratais com bondade inteiramente especial aqueles que se vestem do vosso amadíssimo hábito, volvei sobre mim também um olhar propício e cobri-me com o manto da vossa maternal proteção.

Pelo vosso poder, fortificai a minha fraqueza; pela vossa sabedoria, esclarecei as trevas do meu espírito, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade.

Ornai a minha alma com as virtudes que me faça agradável ao vosso Divino Filho e a vós.

Assisti-me, durante a vida, consolai-me na morte pela vossa amável presença à Santíssima Trindade, como vosso Filho dedicado para vos louvar e bendizer eternamente no paraíso. Amém.

Primeiro dia

Antífona:

Oração: Oh! Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que fostes contemplada pelo profeta Elias na nuvenzinha que subia do mar; depois, transformada em chuva copiosa, derramai sobre toda a humanidade as graças de vosso Coração Imaculado e convertei aos pobres pecadores.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Segundo dia

Antífona:

Oração: Rainha e Mãe do Carmelo, Virgem Mãe Imaculada, que durante séculos fostes honrada em vossa maternidade divina no Monte Carmelo pelo profeta Elias e seus sucessores – os Filhos dos profetas –, fazei reinar em nossas famílias essa mesma entranhada devoção, que torne cada vez mais presente em nossos lares o vosso Divino Filho Jesus, que nos guarde para a vida eterna.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Terceiro dia

Antífona:

Oração: Oh, Maria Imaculada, Virgem Santíssima do Carmo, que visitastes vossos filhos Carmelitas no Monte Carmelo, consolando-os, dando-lhes graças abundantes, visitai também as nossas almas, ajudando-nos a fugir do pecado e a praticar com amor as obras de misericórdia.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Quarto dia

Antífona:

Oração: Maria, Virgem imaculada, Rainha do Carmelo, lembrai-vos que vossos filhos carmelitas do Monte Carmelo após o Pentecostes abraçaram o Evangelho e o anunciaram por toda parte, ensinando também todos a vos conhecerem e amarem; e no Monte Carmelo, consagraram o primeiro templo do mundo em vossa honra. Dai-nos muitos missionários, que por toda parte vos façam conhecer para a dilatação do Reino de Jesus.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final:

Quinto dia

Antífona:

Oração: Maria, Rainha e Mãe dos Carmelitas, que lhes destes como penhor da salvação o Santo Escapulário, nós vos agradecemos e vos suplicamos a graça de viver na fidelidade à Lei de Deus, para que, em nossa morte, possamos contar com a vossa presença e ir ao céu contemplar-vos eternamente.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Sexto dia

Antífona:

Oração: Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que tendes concedido as mais extraordinárias graças por meio de vosso Santo Escapulário, ajudai-me a trazê-lo dignamente, conservando a pureza de coração e de costumes, repelindo tudo o que possa magoar o vosso olhar puríssimo.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Sétimo dia


Antífona

Oração: Rainha e Mãe do Carmelo, que fizestes grandes milagres por meio do Santo Escapulário, cobri o mundo com o esplendor de Vosso Imaculado Coração, para que seja enfraquecido o reino do mal e do pecado, e todos os povos se aproximem de Vós para imitar vossa pureza e caridade.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Oitavo dia

Antífona:

Oração: Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças aos Carmelitas, enviai-nos muitas vocações sacerdotais, religiosas e para o Carmelo Secular, para que o vosso nome seja sempre mais glorificado, para a glória de vosso Filho Jesus Cristo.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Nono dia

Antífona:

Oração: Maria, Rainha e Mãe do Carmelo, que velais pela Santa Igreja com maternal amor, abençoai o Santo Padre, o nosso bispo, os sacerdotes, os religiosos e todo o povo cristão. Abençoai a cada um de nós que desejamos vossa proteção agora e na hora de nossa morte.

Ave-Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

Oração final

Fonte: Canção Nova

sábado, 4 de julho de 2020

Coração de Maria, Espelho do Amor Divino


“Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, ao 1.º sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas." (Nossa Senhora à Irmã Lúcia)

O Imaculado Coração de Maria deseja apenas amor, mesmo que seja o nosso imperfeito, pois Ela tratará de purificá-Lo com o Grande Amor de Seu Coração e colocará o nosso amor diante de Deus, como "flores para adornar o Seu Trono."

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Para todos nós, os "Tomés"


Muitas vezes somos como São Tomé, não acreditamos em Deus. Essa falta de fé não se resume em não crer na existência do Senhor, mas não cremos nEle enquanto Deus no seu sentido mais amplo. Em meio às tribulações e, muitos em meio a pandemia, podemos pensar "como Deus permite isso?", "por quê Ele não suspende todo este caos?", "será que Ele é tão bom assim?", "será que Ele pode tirar algo de bom disto tudo?". Deus quer de nós confiança nEle, quer que creiamos nEle enquanto Senhor vencedor do mundo, Providente em meio aos problemas e interpéries desta vida. Bem-aventurados seremos nós, se acreditarmos em sua Providência e em seus caminhos, se professamos nossa Fé dizendo de modo pleno e confiante "Meu Senhor e Meu Deus!" Que São Tomé, cuja festa celebramos hoje, interceda por nós, pela nossa fé, e para que um dia bebamos da Fonte da Vida, a qual sai do Lado sangrante do Senhor, cujo mesmo apóstolo teve a graça de tocar!

Coração Misericordioso de Cristo



“Na imensa misericórdia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira sexta-feira, a graça da penitência final; não morrerão em pecado grave contra mim e sem receberem os Santos Sacramentos. O meu Coração será o seu refúgio seguro nos últimos momentos.”

(Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque, monja da Ordem da Visitação de Santa Maria.)

"Abandone-se em minhas Mãos. Não me importa sua pequenez ou sua fraqueza. Eu peço é que me ame e ofereça tudo para consolar meu Coração. Quero que saiba o quanto te amo e que tesouros meu amor te reserva. Quero que descanse sem medo em meu Coração. Olhe-o e verá que esse fogo é capaz de consumir todo o que você tem de imperfeito. Abandone-se ao meu Coração e não pense mais do que em me dar gosto. Quero que me ofereça tudo, até a mais pequena dor, para compensar a dor que me causam as ofensas das almas.”

(Jesus à Sóror Josefa Menendez, 25/08/1920)

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Nossa Senhora visita Garabandal


Anunciada por São Miguel Arcanjo no dia anterior, 1° de julho, a Virgem Maria aparece pela primeira vez no vilarejo espanhol de San Sebastián de Garabandal em 2 de julho de 1961. Nesse dia, antigamente, festejava-se a Visitação de Nossa Senhora. A Mãe de Deus apresenta-se sob o título do Carmelo, confirmando assim a devoção que consagra o mês de julho a Nossa Senhora do Carmo, cuja festa se comemora no dia 16.

Nesse Domingo, depois do terço, as meninas desceram em direção a Cosio para receber os irmãos de Conchita, que chegavam de viagem. Mas no meio do caminho tiveram de voltar, pois o público que afluía à vila reconheceu-as pelas fotografias e não as deixaram ir mais adiante. As pessoas que as viam, lhes faziam agrados dando-lhes presentes: balas, bombons, bolo, etc.

Todavia, como não encontraram os parentes que esperavam, decidiram voltar ao povoado, pois já estavam distantes. Pegaram uma carona com conhecidos até o povoado e de lá, caminharam para a “Calleja”. Encontraram as ruas abarrotadas de forasteiros, entre os quais, onze padres, vários médicos e um abade.

"Eram aproximadamente seis da tarde quando iniciamos a caminhada em direção à calleja, seguidas por todos. Mal começamos a rezar o terço, apareceu a Santa Virgem, ladeada por dois anjos. Um era São Miguel. O outro não conhecemos".

As visionárias de Garabandal tendo a primeira aparição de Nossa Senhora, em 2 de Julho de 1961

São Miguel. Ouvimos aqui, pela primeira vez, o nome do misterioso anjo que, ao longo dos 14 dias anteriores, conversava com as meninas. E hoje ele voltava escoltando a sua Rainha.

"Ambos vestiam da mesma maneira e pareciam gêmeos. Ao lado do anjo da direita, à altura da Virgem, vimos um olho de tamanho grande; parecia o olho da Deus".


* Aqui vale uma observação, pois este símbolo do "Olho de Deus" remonta séculos e tem origem na Santa Igreja Católica, o problema é que muitos confundem, para isto é preciso conhecimento histórico, porque existem muitíssimas igrejas espalhadas pelo mundo que comprovam que é um símbolo católico. Este "símbolo católico" foi e continua sendo usado por seitas, então é preciso discernimento neste detalhe.



A Virgem sempre carinhosa, deu espaço às crianças, que conversaram muito com Ela. As meninas alegres e desembaraçadas logo começaram a contar os seus “casos” a Nossa Senhora que ria muito com o jeito e as palavras delas. Depois, ainda de joelhos, rezaram o Terço diante da Mãe de Deus, e Ela, ia ensinando as crianças a rezá-lo de um modo melhor. Em seguida Ela Se limitava apenas a acompanhá-las em silêncio e, somente rezava o Glória a Trindade Santíssima. Terminado o Terço, a Virgem Se despediu das meninas. As crianças suplicaram que Ela ficasse mais um pouquinho. Ela sorriu e prometeu que voltaria na segunda-feira.

Felizes, sorridentes e saudosas, ficaram se lamentando pela ausência de Nossa Mãe Santíssima. Como sempre, algumas pessoas se aproximaram para beijar as meninas e queriam saber o que Nossa Senhora tinha falado. Elas muito felizes por terem vivido um momento tão especial, contaram tudo, inclusive que a Mãe de Deus ria muito com as palavras delas, quando descrevia os seus afazeres e as coisas que realizavam no dia a dia. Como sempre, muitos acreditaram e alguns não creram, achando que era impossível a Virgem proceder assim! Estes, com certeza, se esqueceram de que Ela é também a nossa Mãe.

"As pessoas" - conta ainda ," rodeavam-nos para abraçar e perguntavam o que ela tinha dito - ao menos algumas, porque a maioria não acreditavam no que falávamos. As que acreditavam diziam que era como uma mãe que não vê as filhas já muito tempo. E então as filhas contam-lhe tudo... Em seguida levaram-nos à sacristia, onde um padre chamado Francisco Odriozola nos interrogou individualmente".

A descrição da Mãe de Deus



"Ela vem com um vestido branco, manto azul e uma coroa de pequenas estrelas douradas. Não se vêem os pés. As mãos são afiladas, e no pulso direito usa um escapulário de cor marrom. O seu cabelo é comprido, castanho-escuro, ondulado e com um risco no meio. O rosto de forma oval, o nariz alongado e fino. A boca muito bonita, com lábios cheios. O rosto é de uma tonalidade levemente morena, porém mais clara que a do anjo. A sua voz é maravilhosa. Uma voz incomum, que não consigo descrever. Não há mulher que se pareça com a Virgem, nem na voz, nem em nada. Às vezes traz o Menino Jesus, bem bebezinho ainda, como um recém-nascido. Tem o rostinho redondo, da mesma cor que o da Mãe, uma boquinha pequena, cabelinho louro um tanto comprido e uma roupa em forma de túnica azul. A Virgem parece ter 18 anos".

Outros fatos notáveis

Durante a aparição deste mesmo dia, 2 de julho de 1961, "uma chuva de estrelas de repente começou a cair do céu em toda a Terra," provavelmente simbolizando a chuva de graças de Deus, da qual Maria é a "depositária". Ao mesmo tempo, "trinta e três grandes letras espanholas que soletram para fora seis palavras em espanhol", formaram um halo em torno Nossa Senhora:

O que estava escrito é chamado de "Secreto do Anjo", porque as videntes designam até hoje desta forma e nenhum livro ainda tem falado disso. As videntes não revelaram o que quer dizer. De acordo com os estudiosos, é muito provável que as "palavras secretas" estão relacionadas a um dogma mariano final, da qual o mistério da Visitação seria a sua base bíblica:

"MARIA DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS".

Desde sua primeira visita, a Virgem Maria levou o Menino Jesus em seus braços. Sua presença não foi explicitamente mencionada por Conchita em seu diário nesta data marcante, 2 de julho, mas a vidente, no entanto, descreveu aqui, sempre em seu mesmo modo muito concreto, vívido e reservado como de costume:

"Ele é muito, muito pequeno, como um recém nascido, um rosto redondo, mesma cor da pele da Virgem, uma boca pequena, bastante longa, cabelos cacheados loiro, mãos pequenas, um vestido como uma túnica azul. Ele está sempre sorrindo."

As visionárias de Garabandal: Mari Loli Mazón, Conchita González, Jacinta González e Mari Cruz González respectivamente. Apesar das três últimas meninas terem o mesmo sobrenome, não são parentes.

Fonte: https://www.apostoladodegarabandal.com/aparicao-de-n-senhora/http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/vigaral.html ehttps://www.facebook.com/groups/493384927454115/