segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Santa Teresa de Lisieux, pequena alma revestida da grandeza de Deus

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No último dia 30 de setembro fez cento e vinte anos da morte para esse mundo, na enfermaria do Carmelo de Lisieux, com apenas 24 anos de idade, de um dos maiores doutores que já ilustraram a Igreja de Cristo com a sua doutrina e o exemplo de sua santidade: Santa Teresinha do Menino Jesus, chamada por ninguém menos que São Pio X "a maior santa dos tempos modernos". Ontem, 1 de Outubro, a Igreja fez memória à tão querida santinha. Suas últimas palavras foram “Oh!…amo-O. Deus meu,…amo-Vos!” Santa Teresinha, no dizer de Pio XII, apresentou-nos em sua vida e escritos o Evangelho como se o tivera redescoberto com grande beleza e frescor, e a sua ida para o céu, em 30 de setembro de 1897, é para nós um farol, uma luz que nos indica como tem de ser a nossa vida cristã, apostólica e sacrificada: "Quero passar o meu céu a espalhar o bem sobre a terra". Só poderia tê-lo dito uma alma cujo coração se unira a Deus, no recolhimento da oração, sem deixar de olhar com imenso amor para as pessoas que não têm quem reze por elas. Teresinha recolhera-se no claustro para, com silenciosa intercessão, evangelizar o mundo e salvar as almas; agora, que ela foi recolhida por Deus no Carmelo do céu, recebemos por suas súplicas constantes, dirigidas diretamente à sagrada face de Nosso Senhor, uma multidão de rosas — de curas, conversões, graças de santificação, de auxílio para carregarmos as cruzes do dia-a-dia. 

A santa nasceu em Alençon (França) em 1873. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo até a consumação dos séculos”. Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Que a oração da bem-aventurada Teresinha do Menino Jesus nos alcance, pois, a graça de amarmos já aqui na terra o Deus a quem contemplaremos por toda a eternidade no céu.

Fontes: Canção Nova e Padre Paulo Ricardo

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