quarta-feira, 13 de maio de 2020

O epílogo de Fátima, Ghiae di Bonate


Em 1944, na cidade de Bonate, diocese de Bérgamo, Itália, no dia 13 de maio, várias crianças colhiam flores para depositarem aos pés da Virgem Maria. Num dado momento, as meninas que acompanhavam a colega, de nome Adelaide Roncali, dez anos, viram que ela estava imóvel, olhando para o alto, como que alheia a tudo. Não respondendo aos chamados, as amigas foram correndo dizer à mãe de Adelaide que “ela tinha morrido em pé.

Acreditou-se, porém, que Nossa Senhora aparecera, a Adelaide. Estava vestida de branco. Espargia muita luz e que Maria a tranquilizou dizendo: “Não tema, eu sou Maria. Seja boazinha e eu voltarei até você”. O êxtase se repetiu mais 13 vezes, em duas etapas: de 13 a 21 e de 28 a 31 de maio. Assim como em Lourdes, Fátima, La Salette e outros lugares, Nossa Senhora aconselhou a oração, sobretudo a reza do terço meditado nos mistérios da vida de Jesus. Insistia na penitência. Que acabassem com a impureza e blasfêmia. A Virgem apareceu em pleno período da Segunda Guerra Mundial.

Como sempre, a notícia logo correu. Muita gente queria se beneficiar das aparições, implorando curas. Conta-se que mais de um milhão de peregrinos se concentrou no local. Umas duzentas pessoas proclamaram-se curadas. 0 Bispo de Bérgamo constituiu uma comissão de médicos para estudar o caso. Dentre os 70 milagres indicados, apenas um cego, vítima de combate na guerra, ficou curado repentinamente.

O povo, empolgado por mais essa manifestação, proclamou Maria com mais um título: Nossa Senhora de Bonate e Rainha das Famílias.

O Padre Pio falava para o povo de Bonate que ia visitá-lo falando "o que vocês estão fazendo aqui, vocês que têm Nossa Senhora de Bonate em sua aldeia?".

Fonte: https://www.a12.com/academia/titulos-de-nossa-senhora?s=nossa-senhora-de-bonate

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