terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

As aparições de Nossa Senhora em Pellevoisin - "A toda misericordiosa"



Nossa Senhora em Pellevoisin manifesta sua misericórdia incomensurável e sua poderosa intercessão junto a Deus, pedindo a propagação de um Escapulário do Sagrado Coração de Jesus

A Santíssima Virgem apareceu 15 vezes, em 1876, na pequena cidade de Pellevoisin, diocese de Bourges, no Berry, centro da França. A vidente, Estelle Faguette, foi miraculada durante as aparições. Gravemente doente, desenganada pelos médicos, sua cura causou espanto e admiração em todo o país.

Estelle Faguette

Estelle nasceu em 1843, de pais muito pobres. Sempre adoentada, levava uma vida simples, de empregada doméstica. Aconselhada por seu confessor, que era pároco da Madeleine, em Paris, passou algum tempo entre as freiras agostinianas, servindo como enfermeira no Hôtel-Dieu, grande hospital da capital. Podia assim, simultaneamente, cuidar dos doentes e ser cuidada. Entretanto sua saúde, cada vez mais fraca, levou-a a interromper o noviciado em 1863.

Sempre muito piedosa, uma religiosa apresentou-a à família La Rochefoucauld, que a empregou no castelo de Poiriers-Montbel, a três quilômetros de Pellevoisin. Para grande alívio de seus pais, ela passou a receber um salário, vital para o sustento da família. Estelle conservou grande admiração por seus patrões. Em sua doença, eles cuidaram dela “com grande dedicação”, segundo suas palavras. A bondade da condessa de La Rochefoucauld consolou-a sempre.

Enferma havia mais de 10 anos, a doença se agravou em junho de 1875. De acordo com declarações de seus médicos — Dr. Benard e Dr. Hubert, ambos de Buzançais –– Estelle sofria de tuberculose, peritonite aguda e de um tumor abdominal. Em 10 de fevereiro de 1876, a morte estava próxima: ela não teria vida por mais do que algumas horas, afirmou o Dr. Benard.

Primeira aparição

Ocorreu então a primeira das 15 aparições de Nossa Senhora, na noite fria de 14 a 15 de fevereiro. Já desenganada pelo médico, Estelle esperava resignadamente a morte. Entre orações e lembranças da vida passada, renovava a cada instante o oferecimento a Deus de seu último sacrifício.

De repente, do lado direito de sua cama ela viu uma forma humana horrível, ameaçadora, que agarrou seu leito e o sacudiu violentamente. Estelle não duvidou tratar-se do próprio demônio. Mas o demônio ali presente, no momento da morte? A visão aterrorizante parecia-lhe uma promessa do inferno. Foi tomada de pânico, enquanto a besta humana rugia.

Porém, nesse instante de confusão e terror, Maria Santíssima apareceu, com beleza indescritível, toda de branco, com um longo véu caindo até os pés. Seu olhar se dirigiu à enferma com bondade indizível. Em seguida, fixou o demônio e disse: "O que fazes aqui? Não vês que ela está vestida com o hábito que Eu e meu Filho divino lhe demos?" Mencionando o hábito, Nossa Senhora se referia à sua medalha, que Estelle sempre usava. O demônio fugiu, não suportando o olhar de Maria.

Nossa Senhora disse então à sua filha: "Não tenhas medo! Sabes que és minha filha. Ânimo e paciência. Meu Filho vai se deixar tocar. Sofrerás ainda cinco dias em honra das cinco chagas de meu Filho. Sábado próximo morrerás ou serás curada." Para a cura, Nossa Senhora estabeleceu uma condição: "Se meu Filho te conceder a vida, anunciarás minha glória."

Perguntando-se o que poderia significar o anúncio da glória de Maria, Estelle viu junto a Nossa Senhora uma placa de mármore branco, na qual estava gravado o Imaculado Coração de Maria. Vindo-lhe ao espírito a pergunta se deveria colocar essa placa na igreja de Notre Dame des Victoires ou em Pellevoisin, a Virgem lhe disse: "Em Notre Dame des Victoires já existem muitas marcas de meu poder. Em Pellevoisin, não. Os fiéis daqui têm necessidade de mais ânimo." Estelle prometeu então fazer tudo pela glória de Nossa Senhora. Nesse instante cessou a visão.

Evidentemente, ela narrou tudo a seu pároco no dia seguinte. Este ouviu pacientemente, mas dado o estado agônico de sua penitente, julgou tratar-se de alucinação.

Segunda aparição


Na noite seguinte, 15 a 16 de fevereiro, o demônio voltou a aparecer. Desta vez ele guardou certa distância, temeroso de aproximar-se da cama, como se um impedimento o retivesse. Mesmo assim, a visão era terrificante. Nossa Senhora logo apareceu, e estabeleceu-se um diálogo com a vidente:

–– Não temas, estou aqui. Meu Filho teve piedade de ti. Serás curada sábado e anunciarás minha glória.

–– Mas, minha Mãe bondosa, já que estou bem preparada, não é melhor que eu morra?

A Virgem Maria responde com um sorriso:

–– Ingrata, se meu Filho te salva, é porque tens necessidade da vida. O que de mais precioso deu Ele aos homens nesta Terra? Ele te conservará a vida, mas não creio que te poupará de sofrimentos. Não, sofrerás e muitas serão tuas penas. O sofrimento dá méritos à vida. Foi tua grande resignação e paciência que tocaram o coração de meu Filho. Não percas o fruto que escolheste.

Nesse instante Estelle viu, uma a uma, suas faltas passadas. Faltas que, no entanto, ela considerava sem importância. Nossa Senhora desapareceu deixando-a imersa em profunda contrição, pois compreendeu que mesmo os pecados veniais são severamente detestados por Nossa Senhora.

Terceira aparição


Na terceira aparição o demônio ainda precedeu Nossa Senhora, mas estava ainda mais distante de Estelle, que o viu vagamente, discernindo sobretudo seus gestos de ódio.

Com a recordação muito viva dos pecados vistos na noite anterior, Estelle foi tomada de temor em presença da Imaculada, que no entanto a tranquilizou: "Ânimo, minha filha, tudo isso passou, tua resignação resgatou tuas faltas passadas. Maria lhe fez ver seus atos de virtude e falou-lhe dos grandes desejos que lhe vão no coração: a santificação dos bons; a conversão dos pecadores; a prática da bondade e da amenidade de uns com os outros." E acrescentou: "Sou toda misericordiosa, obtendo tudo de meu Filho. Tuas boas ações e fervorosas orações tocaram meu Coração materno. Na pequena carta que me escreveste em setembro, sobretudo esta frase tocou-me particularmente: ‘Vede a situação de meus pais, caso eu venha a morrer. Eles teriam que pedir esmolas. Lembrai-vos de vossos sofrimentos quando vistes Jesus, vosso Filho, cravado na cruz’. Mostrei essa carta a meu Filho. Teus pais necessitam de ti. De agora em diante, trata de ser fiel. Não percas as graças que te são dadas, e anuncia minha glória."


Oratório onde Estelle deixou a carta para Nossa Senhora

Quarta aparição


Uma quarta vez apareceu-lhe Maria, entre 17 e 18 de fevereiro, repetindo o que anteriormente lhe dissera. Nossa Senhora parecia querer deixar bem claro a recomendação de anunciar sua glória, e para isso torna a dizer-lhe: "Faze todo esforço."

Relata Estelle: Naquela noite pareceu que ela não ficou muito tempo. Eu queria pedir-lhe uma graça, mas foi impossível pedir. Meus pensamentos estavam acelerados e só pude lembrar as palavras que a Virgem Maria repetiu: “Não tenha medo de nada. Você é minha filha e Meu Filho foi tocado pela sua resignação, também as afrontas pelas suas falhas. Eu também sou misericordiosa e tenho poderes com Meu Filho. Tenha coragem, paciência e resignação: você sofrerá, não ficará livre de problemas, tente ter fé e faça minha glória conhecida.”

Quinta aparição



Na sexta-feira, 18 de fevereiro, o estado de saúde de Estelle tinha se agravado muito. Pe. Salmon, seu confessor, julgando-a no extremo da vida, dispõe-se a ouvir sua confissão. A enferma se recusou, dizendo que só se confessará depois de sua cura, que ela espera para o dia seguinte. O Padre se retirou, certo de que seria chamado durante a madrugada para assistir a moribunda. Tal não aconteceu.

Às seis horas da manhã o Pe. Salmon foi ver Estelle. Encontrou-a ainda no leito, e, para sua surpresa, viva. Celebrou a Missa em seu quarto, na presença de outras pessoas. Terminada a Missa, perguntou a Estelle como se sentia. Ela fez o sinal da Cruz, com o braço direito inteiramente cicatrizado, levantou-se e vestiu-se sozinha, radiante de saúde. Toda a cidade de Pellevoisin foi vê-la. Os médicos que a julgaram condenada atestaram sua cura total e completa. O atestado do Dr. Bucquoy, da Academia de Medicina de Paris, foi decisivo para a comissão que em 1877 examinou o caso. E a cura não foi passageira, Estelle viveu em boa saúde até a idade de 86 anos.

Mas o que se dera durante a noite? Nossa Senhora aparecera mais uma vez, postando-se bem mais próximo do leito de Estelle. A placa de mármore também fez parte desta visão, mas agora com uma inscrição: Invoquei Maria no auge de minha miséria, e Ela obteve de seu Filho minha cura total. Seguia-se a assinatura: Estelle F. Um coração traspassado por um gládio e cercado de rosas aparecia na parte superior. Estelle prometeu a Maria lutar sempre por sua glória. Nossa Senhora lhe recomendou: "Se queres servir-me, sê simples; e que teus atos correspondam às tuas palavras."

Estelle perguntou-lhe se deveria tornar-se religiosa, e a Virgem respondeu: "Pode-se salvar em todas as condições. Podes fazer muito bem e anunciar minha glória tal como és. O que me aflige é a falta de respeito por meu Filho na Santa Eucaristia e a atitude de distração com outras coisas, que se toma na oração. Digo isto para as pessoas que pretendem ser piedosas." Estelle perguntou se deveria transmitir aos outros o que acabava de ouvir, e Maria respondeu: "Sim, sim, anuncia minha glória, mas antes de falar, espera conselho de teu confessor e diretor espiritual. Sofrerás ciladas, tratar-te-ão de visionária, de exaltada, de louca. Eu te ajudarei."

Pedido de conversão

Uma vez curada, Estelle lançou-se ao trabalho pela glória de Maria, tal como Ela lhe havia pedido. Afligindo-se com suas imperfeições na execução desse santo trabalho, Nossa Senhora apareceu-lhe uma sexta vez, durante a oração do Rosário: "Calma, minha filha. Paciência. Terás sofrimentos, mas estarei sempre aqui."

Na festa da Visitação da Santíssima Virgem, 2 de julho, Nossa Senhora lhe apareceu pela sétima vez, às 23:30h. A Mãe de Deus estava cercada de rosas de todas as cores, particularmente brancas, vermelhas e amarelas. Foram três curtas aparições, parecendo simbolizar os três terços do Rosário. "Tens anunciado minha glória. Continua. Meu Filho tem almas prediletas. Seu Coração tem tanto amor pelo meu, que nada lhe recusa. Por meu intermédio Ele tocará os corações mais empedernidos."

Estelle queria ainda pedir um sinal do poder da Santíssima Virgem, mas não conseguia exprimir-se adequadamente. Nossa Senhora, lendo-lhe o pensamento, disse: "Tua cura não é uma das maiores provas de meu poder?" E acrescentou: "Vim para a conversão dos pecadores."

A necessária paz de alma

No dia seguinte Nossa Senhora apareceu mais uma vez, cercada de rosas. Estelle a esperava com certa agitação, e Nossa Senhora a repreendeu docemente: "Gostaria que fosses mais calma. Eu não tinha marcado dia nem hora em que voltaria. Necessitas de repouso. Ficarei apenas alguns minutos."

A nona aparição deu-se em 9 de setembro. Nossa Senhora insistiu ainda sobre a calma e a tranquilidade de alma. “Foste privada de minha presença em 15 de agosto, porque não tinhas suficiente calma. Tens bem o caráter francês, que deseja saber tudo em lugar de aprender, e compreender tudo antes de saber. Ainda ontem eu quis vir, mas tiveste que ficar sem minha presença. Esperava de ti este ato de submissão e de obediência. Há muito tempo os tesouros de meu Filho estão abertos." 




Nesse instante Nossa Senhora lhe deu o escapulário do Sagrado Coração de Jesus, tirando-o de seu peito: "Tenho predileção por esta devoção, e nela serei honrada." Nossa Senhora, apóstola da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, trazia consigo esse escapulário, e nos recomendou o coração que tanto amou os homens. A Virgem Santíssima portava também esse escapulário quando apareceu pela décima vez, e não o deixará mais. Eram três horas da tarde, soaram as Vésperas, e Ela disse antes de desaparecer: "Que todos rezem."

A décima primeira aparição se deu em presença de 15 pessoas. Era uma sexta-feira, 15 de setembro. Nossa Senhora apareceu com as mãos juntas, em oração. "Sei que fizeste grande esforço para conservar-te calma. Não é apenas para ti que peço a calma, mas para toda a Igreja e a França. A Igreja não goza dessa paz que eu desejo." Após profundo suspiro, acrescentou: "Que todos rezem e tenham confiança em mim. França — o que não fiz por ela? Quantas advertências! E assim mesmo ela recusa ouvir. Não posso mais conter meu Filho." E terminou acentuando especialmente estas palavras: "A França sofrerá."

Futuros sofrimentos


Passaram então diante dos olhos de Estelle vários quadros nunca antes vistos: soldados em uniforme azul, desconhecidos dela, usando capacetes “em forma de caldeirão”, segundo sua expressão. Estavam entrincheirados. Mais tarde, em 1914, durante a Grande Guerra, ela reconheceu aqueles soldados.

Num segundo quadro, ela via combates de rua entre civis e soldados. Maria lhe disse então: "Coragem e confiança. Tanto pior para os que não acreditarem. Eles reconhecerão mais tarde a veracidade de minhas palavras."

Na aparição de 1º de novembro de 1876 (décima segunda), não houve palavras. Maria manifestou apenas terna bondade em relação à vidente. A seguinte aparição (décima terceira) se deu em presença de uma religiosa, enquanto Estelle rezava o terço: "Eu te escolhi. Escolho os pequenos e fracos para minha glória. Coragem: o tempo das provas vai começar." Dito isto, a Virgem cruzou os braços sobre o peito e desapareceu.

Na décima quarta aparição, Nossa Senhora lhe falou no sábado, 11 de novembro de 1876, por volta das 4 horas da tarde, em presença de cinco pessoas, quanto ela rezava seu Rosário. Nossa Senhora lhe disse: "Não perdeste teu tempo hoje; trabalhaste por mim." De fato, Estelle tinha bordado um escapulário, e a Virgem acrescentou: "É preciso fazer muitos outros."

Difusão do escapulário


Escapulário de Pellevoisin

A festa da Imaculada Conceição foi escolhida por Nossa Senhora para sua 15ª e última aparição. Foi a mais importante de todas, tendo-se dado perante 15 pessoas. Pouco depois de meio-dia Estelle foi a seu quarto, agora transformado em oratório, com permissão do bispo. Nossa Senhora lhe apareceu mais bela do que anteriormente, cercada de rosas: "Minha filha, lembra-te de minhas palavras." De todas as palavras de Nossa Senhora, as que mais marcaram Estelle naquele momento eram: "Sabes que és minha filha. Eu sou toda misericórdia e senhora de meu Filho. O que mais me aflige é a falta de respeito por meu Filho na Santa Comunhão e a atitude de distração com outras coisas, que se tem na oração. Seu Coração tem tanto amor pelo meu, que nada lhe recusa. Por meu intermédio Ele tocará os corações mais empedernidos. Vim especialmente para a conversão dos pecadores. Há muito tempo os tesouros de meu Filho estão abertos. Que rezem. Tenho predileção por esta devoção. Aqui serei honrada. Não é apenas para ti que peço a calma, mas para toda a Igreja e a França. Eu te escolhi. Escolho os pequenos e fracos para minha glória." E recomendou: "Repete-as sempre. Que elas [as palavras] te fortifiquem e te reconfortem na hora da provação. Não me reverás mais."

A vidente mostrou-se perturbada por estas últimas palavras. Nossa Senhora acrescentou então de modo profundamente materno: "Estarei invisivelmente a teu lado." Estelle viu então ao longe, à esquerda da visão, pessoas com gestos ameaçadores. Mas também, em outro plano, pessoas que pareciam boas. Maria, referindo-se ao grupo da esquerda, disse: "Não os temas. Eu te escolhi para dar-me glória e propagar esta devoção." Estelle, vendo que Nossa Senhora segurava o escapulário, pediu-o como presente, e a Virgem ordenou: "Levanta-te e oscula-o." Tendo feito o que a Virgem lhe disse, exclamou: Osculei verdadeiramente um coração de carne, senti o calor e as pulsações.

Nossa Senhora lhe disse então para apresentar ao bispo aquele modelo de escapulário, e exprimiu o desejo de que todos o portem, a fim de reparar os ultrajes sofridos pelo Santíssimo Sacramento. Em sinal das graças dadas aos que o portam, Nossa Senhora fez cair de suas mãos uma chuva abundante: "Essas graças são de meu Filho. Colho-as em seu Coração. Ele não pode me recusar."

Estelle perguntou o que conviria representar do outro lado do escapulário, e ouviu esta resposta singular: "Quero que tu decidas. Submeterás tua idéia, e a Igreja decidirá." E afastando-se, acrescentou: "Coragem. Se ele não conceder o que pedes (Nossa Senhora se referia ao bispo) e puser dificuldades, irás além. Nada temas, eu te ajudarei."

Com estas palavras, Nossa Senhora encerrou as aparições.

Reconhecimento da Igreja


Ainda em 1876, com licença eclesiástica, o quarto das aparições foi transformado em oratório, e pouco depois em capela. No ano seguinte foi erigida a Confraria da Mãe de Todas as Misericórdias, elevada à dignidade de Arquiconfraria em 1894, por Leão XIII. O mesmo Papa ofereceu um círio a essa capela, concedendo indulgências aos peregrinos. Em 1904, o Cardeal Merry del Val ofereceu a São Pio X um livro recentemente publicado sobre as aparições. O Pontífice enviou sua bênção em testemunho de sua acolhida favorável, e também recebeu Estelle em março de 1912. Em 1922, Pio XI concedeu aos párocos de Pellevoisin o poder de impor o escapulário do Sagrado Coração de Jesus (nona aparição), bem como o de conceder indulgências. Em 1979, o Cardeal Ciappi OP, mestre do Palácio Apostólico, entregou a João Paulo II o livro sobre o centenário das aparições. Em 1983, a comissão teológica que analisou os relatórios médicos a respeito da cura de Estelle concluiu seus trabalhos. O arcebispo de Bourges, Dom Paul Vignancour, com base nessas conclusões, reconheceu oficialmente o milagre, um grande milagre.

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