domingo, 22 de agosto de 2021

Memória de Nossa Senhora Rainha

A Igreja celebra hoje, dia 22 de Agosto, a Festa litúrgica da Virgem Santa Maria, Rainha, instituída pelo Venerável Papa Pio XII. Celebra-se na oitava da Assunção de Nossa Senhora, para manifestar claramente a conexão que existe entre a realeza de Maria Santíssima e a sua Assunção ao Céu. A Virgem Santa Maria, Rainha, que deu à luz o Filho de Deus, príncipe da paz, cujo reino não tem fim, é saudada pelo povo cristão também como Rainha do Céu e Mãe de misericórdia.

A festa litúrgica de Nossa Senhora Rainha instituída pelo Venerável Papa Pio XII em 1954, ao coroar a Virgem na Basílica de Santa Maria Maior, Roma (Itália), no dia 11 de Outubro, quando o Pontífice também promulgou o documento principal do Magistério da Igreja que fala sobre a dignidade e realeza de Maria, a Encíclica “Ad Caeli Reginam”.

Inicialmente, a celebração se estabeleceu em 31 de Maio, mês de Maria. Agora, celebra-se na oitava da Assunção, para manifestar a conexão entre a realeza de Maria e a sua Assunção ao Céu.

Na Encíclica “Ad Caeli Reginam”, lê-se que “os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina” ao consultar as reflexões de vários Santos e testemunhos da antiga tradição, “chamaram à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo”.

O Papa emérito Bento XVI, na celebração desta festa em 2012, disse que esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades.

Ao referir-se à Virgem como Rainha do Universo, São João Paulo II ressaltou: “É uma Rainha que dá tudo o que possui compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo”.

São Paulo VI, na Exortação Apostólica “Marialis Cultus”, escreveu que na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende Dele: “Em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu desde toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro”.

O número 59 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, “Lumen Gentium”, assinala que “a Virgem Imaculada (…) foi elevada ao Céu em Corpo e Alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte”.

No livro do Apocalipse, 12, 1, lê-se: “Apareceu em seguida um grande sinal no Céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

Nenhum comentário:

Postar um comentário