domingo, 20 de setembro de 2015

A aparição de Nossa Senhora em La Salette - Parte II (Como apareceu a Mãe de Deus)


Fala Mélanie: “O vestido da SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA era branco prateado e todo brilhante. Não era de tecido, não tinha nada de material, era como se fosse composto de luz e de glória, variante e cintilante. Aqui entre nós, na Terra, não há expressões e nem palavras para se fazer uma comparação. Tinha um avental amarelo, mas muito mais brilhante do que muitos sóis juntos. Também não era de pano, estava composto de glória celeste, de glória cintilante de uma beleza encantadora”.

“A coroa de rosas que ELA usava na cabeça era tão bela, tão brilhante, que é impossível descrevê-la. As rosas eram de diversas cores, não foram cultivadas aqui na Terra, por que eram simplesmente maravilhosas. A coroa em si era formada por uma reunião de rosas. Elas, de maneira delicada, se substituíam e mudavam de cor, porque do centro das rosa saía uma luz tão bela, que fascinava e as tornavam de uma beleza esplendorosa. Da coroa de rosas subiam raios de ouro e uma grande quantidade de outras florinhas misturadas com brilhantes. O conjunto era maravilhoso e extremamente cativante e tão bonito, que sozinho brilhava mais do que o nosso Sol”.

“Os sapatos eram brancos, mas de um branco prateado, brilhante. Havia rosas em torno deles, todas elas de uma beleza fulgurante. Do centro das rosas saia uma chama de luz muito bonita e muito agradável de ver. Sobre os sapatos havia uma fivela de ouro brilhante, não de um ouro igual ao nosso da Terra, mas um ouro especial, um ouro do Céu”.

Detalhe da cruz que estava no peito da Virgem Maria

“NOSSA SENHORA tinha também uma belíssima cruz num colar, pendurada no pescoço. Parecia ser dourada. Sobre a cruz havia um crucificado, com certeza representando JESUS. Ao lado das extremidades dos braços da cruz, de um lado havia um martelo e do outro uma torquês. A cor da pele do crucificado era natural, mas brilhava com grande fulgor. E a luz que emanava do Corpo DELE, parecia dardos brilhantes que perpassavam o meu coração e me envolvia com um grande desejo de me fundir NELE”.

Geralmente se interpreta o “martelo” como o símbolo daquelas pessoas que por sua vida má, pelo desprezo a Lei Divina e até pelo ódio a DEUS e as coisas Sagradas, pregam ainda mais NOSSO SENHOR na Cruz. Nesta mesma concepção, a “torquês” representa aqueles que, pelas suas boas ações e boas obras, diminuem as dores de JESUS e, dentro das suas possibilidades, tentam despregá-LO da Cruz.

Mélanie continua descrevendo: “O olhar da MÃE DE DEUS, não se consegue descrevê-lo com palavras. As frases que normalmente compomos servem unicamente para facilitar a nossa comunicação terrestre, mas não nos oferece meios para explicar fatos, ornamentos e a beleza celeste, assim como não consigo explicar com autenticidade a beleza do olhar maravilhoso e encantador da VIRGEM SANTÍSSIMA. Apenas posso dizer que, quando olhava para ELA, bem nos Seus lindos olhos, meu coração pulsava forte e ligeiro, demonstrando uma impressionante e indescritível feliz revolução de Amor, que ocultava as coisas da minha mente e me envolvia numa vontade única de somente olhar para NOSSA SENHORA, de contemplar a sua linda e puríssima face, e de ouvir o adorável som das Suas palavras, com o espírito totalmente embevecido e inebriado de amor”.

“A voz da bela DAMA era suave. Encantava, fascinava e fazia um extraordinário bem ao coração. Saciava a vontade e de uma maneira misteriosa, aplainava e eliminava todos os obstáculos no coração”.


Para Maximin: “A voz da VIRGEM SANTÍSSIMA ia diretamente ao coração, sem passar pelos ouvidos. E tem uma harmonia tão admirável, que nem os mais belos concertos realizados pelos mais hábeis peritos profissionais da música conseguem reproduzir, por que o som da voz de NOSSA SENHORA era um som Divino, constituído dos mais belos e harmoniosos acordes que enfeitam o Céu”.

Continua Mélanie: “A SANTA VIRGEM MARIA estava envolta em duas claridades bem distintas. A primeira estava mais próxima DELA e a segunda era maior e nos abrangia, encontrávamos dentro dela. A luz não cintilava, mas era mais brilhante que a luz do Sol. Todavia, o seu brilho não irritava os olhos e nem fatigava a visão”.


As palavras e explicações da MÃE DE DEUS tinham um efeito surpreendente e significativo, porque produziam o que significavam. Melhor dizendo, as crianças “viam com os próprios olhos” o que a VIRGEM SANTÍSSIMA descrevia como se ali estivesse um imenso telão mostrando o que ELA dizia. O telão não existia, mas os videntes viam nitidamente as imagens no espaço visual. Mélanie explicou:“Os acontecimentos se desenrolavam diante dos meus olhos à medida que ELA descrevia cada fato. Assim, as ações que iam ocorrer no futuro, ou que já tinham acontecido no passado, apareciam visivelmente em movimento, à medida que NOSSA SENHORA descrevia o conteúdo da Mensagem”.

Fonte: Apostolado dos Sagrados Corações

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