O Imaculado Coração de Maria
No dia de Santo Antônio, apareceram os primeiros peregrinos na casa de Lúcia. Tendo voltado da missa em Fátima, Lúcia foi com os primos e os peregrinos até a Cova da Iria. Naquele dia havia 50 pessoas, algumas vindas de longe, para presenciar o momento da aparição. Ainda não era meio-dia quando chegaram e as pessoas se espalharam pelo lugar à sombra da grande azinheira, abrindo cestos com comida. Uma moça começou a recitar em voz alta umas orações de um livro de piedade. Rezaram então um terço e, ao iniciarem a ladainha Lúcia interrompeu, dizendo que não haveria tempo. Logo exclamou:
- Jacinta! Já lá vem Nossa Senhora, que já deu o relâmpago!
Todos os três correram para a azinheira pequena, com o povo atrás em círculo, ajoelhado sobre as moitas e os tojos. Lúcia levantou as mãos como em oração e perguntou:
- Vossemecê mandou-me vir aqui, faça o favor de dizer o que me quer.
«Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.»
Lúcia pediu-lhe a cura de um doente.
«Se se converter, curar-se-á durante o ano.»
- Queria pedir-lhe para nos levar para o céu.
«Sim; Eu levarei em breve a Jacinta e o Francisco para o Céu. Mas tu ficarás cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.»
- Fico cá sozinha?
«Não, filha. E tu sofres muito com isso? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.»
Dizendo essas palavras, abriu as mãos como da outra vez, comunicando-lhes um feixe de luz vivíssima que os envolveu como num lago de ouro. Era como se estivessem submergidos em Deus. Jacinta e Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu, e Lúcia na que se espargia sobre a terra. Nossa Senhora tinha sobre a palma da mão direita um Coração cercado de espinhos que penetravam nele, fazendo-o sangrar horrivelmente. Era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, a pedir reparação.
Desvanecida essa revelação, a Virgem voltou para o Céu na direção do nascente. Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos no topo da azinheira se inclinavam na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado.
A mãe de Lúcia, no dia seguinte, levou-a até Fátima para que desmentisse toda a história das aparições ao Prior. Este, porém, acolheu a menina com amabilidade e acreditou que realmente algo estivesse acontecendo. No entanto, para grande espanto de Lúcia, sugeriu que tudo poderia ser uma enganação do demônio. Jacinta e Francisco tratavam de dissuadi-la de crer nessa possibilidade, mas Lúcia cada vez mais se decidia a não ir à Cova no mês seguinte.
Fonte: http://aparicoes.leiame.net/mundo/fatima/fatima-13-de-junho/
Todos os três correram para a azinheira pequena, com o povo atrás em círculo, ajoelhado sobre as moitas e os tojos. Lúcia levantou as mãos como em oração e perguntou:
- Vossemecê mandou-me vir aqui, faça o favor de dizer o que me quer.
«Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.»
Lúcia pediu-lhe a cura de um doente.
«Se se converter, curar-se-á durante o ano.»
- Queria pedir-lhe para nos levar para o céu.
«Sim; Eu levarei em breve a Jacinta e o Francisco para o Céu. Mas tu ficarás cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.»
- Fico cá sozinha?
«Não, filha. E tu sofres muito com isso? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.»
Dizendo essas palavras, abriu as mãos como da outra vez, comunicando-lhes um feixe de luz vivíssima que os envolveu como num lago de ouro. Era como se estivessem submergidos em Deus. Jacinta e Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu, e Lúcia na que se espargia sobre a terra. Nossa Senhora tinha sobre a palma da mão direita um Coração cercado de espinhos que penetravam nele, fazendo-o sangrar horrivelmente. Era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, a pedir reparação.
Desvanecida essa revelação, a Virgem voltou para o Céu na direção do nascente. Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos no topo da azinheira se inclinavam na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado.
A mãe de Lúcia, no dia seguinte, levou-a até Fátima para que desmentisse toda a história das aparições ao Prior. Este, porém, acolheu a menina com amabilidade e acreditou que realmente algo estivesse acontecendo. No entanto, para grande espanto de Lúcia, sugeriu que tudo poderia ser uma enganação do demônio. Jacinta e Francisco tratavam de dissuadi-la de crer nessa possibilidade, mas Lúcia cada vez mais se decidia a não ir à Cova no mês seguinte.
Fonte: http://aparicoes.leiame.net/mundo/fatima/fatima-13-de-junho/
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