sexta-feira, 29 de junho de 2018

7 chaves para entender por que São Pedro e São Paulo são celebrados juntos


Hoje, 29 de junho, a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo, entretanto, há algumas dúvidas sobre as verdadeiras razões do motivo de a festa de ambos os apóstolos ser celebrada no mesmo dia.

A seguir, 7 chaves que permitem entender isso:

1. Santo Agostinho de Hipona expressou que eram “um só”

Em um sermão do ano 395, o Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona, expressou que São Pedro e São Paulo, “na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos”.

2. Ambos padeceram em Roma

Foram detidos na prisão Mamertina, também chamada Tullianum, localizada no foro romano na Roma Antiga. Além disso, foram martirizados nessa mesma cidade, possivelmente por ordem do imperador Nero.

São Pedro passou seus últimos anos em Roma liderando a Igreja durante a perseguição e até o seu martírio no ano 64. Foi crucificado de cabeça para baixo, a pedido próprio, por não se considerar digno de morrer como seu Senhor. Foi enterrado na colina do Vaticano e a Basílica de São Pedro está construída sobre seu túmulo.

São Paulo foi preso e levado a Roma, onde foi decapitado no ano 67. Está enterrado em Roma, na Basílica de São Paulo Extramuros.

3. São fundadores da Igreja de Roma

Na homilia de 2012 na Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Bento XVIassegurou que “a sua ligação como irmãos na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta Cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma”.

4. São padroeiros de Roma e representantes do Evangelho

Na mesma homilia, o Santo Padre chamou esses dois apóstolos de “padroeiros principais da Igreja de Roma”.

“Desde sempre a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”, detalhou.

5. São a versão contrária de Caim e Abel

O Santo Padre também apresentou um paralelismo oposto com a irmandade apresentada no Antigo Testamento entre Caim e Abel.

“Enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava”, relatou o Santo Padre Bento XVI.

6. Porque Pedro é a “rocha”

Esta celebração recorda que São Pedro foi escolhido por Cristo – “tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” – e humildemente aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja e apascentar o rebanho de Deus, apesar de suas fragilidades humanas.

Os Atos dos Apóstolos ilustram seu papel como líder da Igreja depois da Ressurreição e Ascenção de Cristo. Pedro dirigiu os apóstolos como o primeiro Papa e assegurou que os discípulos mantivessem a verdadeira fé.

Como explicou em sua homilia o Sumo Pontífice Bento XVI, “na passagem do Evangelho de São Mateus (...), Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-O como Messias e Filho de Deus; fá-lo também em nome dos outros apóstolos. Em resposta, o Senhor revela-lhe a missão que pretende confiar-lhe, ou seja, a de ser a ‘pedra’, a ‘rocha’, o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja”.

7. São Paulo também é coluna do edifício espiritual da Igreja

São Paulo foi o apóstolo dos gentios. Antes de sua conversão, era chamado Saulo, mas depois de seu encontro com Cristo e conversão, continuou seguindo para Damasco, onde foi batizado e recuperou a visão. Adotou o nome de Paulo e passou o resto de sua vida pregando o Evangelho sem descanso às nações do mundo mediterrâneo.

“A iconografia tradicional apresenta São Paulo com a espada, e sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: ‘Combati o bom combate’ (2Tm 4,7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso mesmo, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, expressou Bento XVI em sua homilia.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/7-chaves-para-entender-por-que-sao-pedro-e-sao-paulo-sao-celebrados-juntos-44482

29 de Junho - Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos



Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

domingo, 24 de junho de 2018

24 de Junho - Solenidade da Natividade de São João Batista


A liturgia da Igreja não tem o costume de celebrar a data de nascimento dos santos. Na verdade, ela considera o dia da morte como o verdadeiro dies natalis, por assim dizer, porque é neste dia que as almas santas “nascem para o Céu”. O nascimento para este mundo, tão cheio de pecados e misérias, pode ser celebrado apenas como um louvor ao dom da vida, claro, e ícone de uma esperança maior que virá com a redenção final, na eternidade.

Apenas três nascimentos são celebrados pela Igreja. Primeiro, o nascimento de Jesus, a 25 de dezembro, que, com sua Encarnação, assumiu a natureza humana para redimi-la de toda impureza e uni-la à vida divina. Depois, o nascimento da Virgem Maria, a 8 de setembro, cuja alma foi livre de toda mancha do pecado original desde a concepção. E, finalmente, o nascimento de São João Batista, que, embora não tenha sido imaculado como o foi Nossa Senhora, teve, porém, o coração purificado já no ventre de Santa Isabel, logo após a saudação de Maria, quando “a criança estremeceu no seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo” (Lc 1, 41).

O que une esses três nascimentos é exatamente a redenção de Cristo. Celebrar a natividade de São João Batista é celebrar, pois, o derramamento da graça de Deus sobre nossos corações. João significa “agraciado de Deus”. Na solenidade deste dia, a Igreja recorda que fomos feitos para o Céu, porque, como canta o hino do Sábado Santo, Exsultet, “de nada adiantaria termos nascido se não tivéssemos sido redimidos”. Esta vida seria uma completa desgraça se Jesus não houvesse se encarnado para nos alcançar os méritos da nossa salvação.

Deus pensou em nossa existência e providenciou a nossa felicidade eterna. As palavras que lemos na primeira leitura da Missa de hoje se aplicam tanto a São João Batista como a todo o gênero humano. “O Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe, Ele tinha na mente o meu nome”, diz o profeta Isaías (49, 1). De fato, nenhum ser humano é um acidente, mas uma realidade inteiramente desejada e sustentada por Deus. Ele tem um projeto para cada um de nós e conta com a nossa correspondência para que sejamos, já aqui na terra, uma família divina.

A felicidade humana depende dessa resposta ao projeto de Deus. Peçamos então a São João Batista que, assim como ele preparou os caminhos do Senhor, nós também saibamos preparar a nossa alma para a vinda do Divino Esposo.

Oração.— Senhor Jesus, de cuja Encarnação recebemos os méritos para uma vida de graça, pedimos-vos hoje, pela intercessão da Virgem Santíssima e de São João Batista, que santifiqueis as nossas almas com uma ardente piedade e total horror ao pecado. Não deixeis que nossas paixões dominem sobre nós, mas, antes, fortalecei a nossa inteligência e vontade para que elas, mortificadas pela vossa paixão, estejam em plena comunhão com o projeto do Pai. Assim seja!




Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/solenidade-da-natividade-de-sao-joao-batista-mmxviii

quinta-feira, 21 de junho de 2018

21 de Junho - Memória de São Luís Gonzaga


São Luís Gonzaga, cuja memória hoje celebramos, foi um nobre italiano do século XVI que, já ainda bastante jovem, decidiu abandonar o mundo para seguir de mais perto os passos de Jesus Cristo. Renunciando às riquezas da família, São Luís entrou para a Companhia de Jesus em 1583 e, antes mesmo de ordenar-se padre, morreu com cerca de 23 anos acometido de tifo, doença contraída em Roma dos doentes que lá, durante sua estadia de estudos, se dispusera a assistir e consolar. Por causa dessa entrega radical ao cuidado dos enfermos, São Luís é conhecido como “mártir da caridade”. Sua vida de sacrifício e oração foi exemplar também por sua heroica pureza, guardada integralmente desde os primeiros anos. São Luís, nesse sentido, é prova de que a verdadeira vocação dos jovens não está na dissipação e no gozo, às vezes tão louco e desenfreado, dos prazeres deste mundo insensato, mas na entrega total de si a Jesus Cristo, seguido na pureza de um corpo casto, de uma alma limpa, de um coração livre e maduro para as exigências do amor verdadeiro. Que o Senhor se digne conceder-nos sempre uma alma jovem, simples e inocente como a de São Luís Gonzaga, a fim de nos podermos sentar um dia no celestial banquete do céu com a veste nupcial dos que foram plenamente purificados pelo sangue do Cordeiro. — São Luís Gonzaga, rogai por nós!


Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/memoria-de-sao-luis-gonzaga-mmxviii






segunda-feira, 18 de junho de 2018

18 de Junho e as aparições em Garabandal



57º ANIVERSÁRIO DO INÍCIO DAS APARIÇÕES

Uma data muito especial, um dos dias mais importantes na história dos inigualáveis acontecimentos de Garabandal e obviamente para o mundo, porque em 1961 apareceu na "Calleja", caminho que leva aos Pinheiros, o Arcanjo São Miguel, ao qual as meninas o viram pela primeira vez. Elas não sabiam quem era no princípio e mesmo depois de saberem, sempre acostumaram chamá-lo de "Anjo", pois criaram uma intimidade com ele.

As quatro meninas, Conchita (12 anos), Jacinta (12 anos), Mari Loli (12 anos) e Mari Cruz (11 anos) estavam sentadas na "Calleja" e estavam mordendo algumas maçãs provindas de seu pequeno "furto inocente" (tomadas a partir da macieira do professor)... Um trovão juntamente com relâmpagos que ziguezagueavam através do céu repentinamente acontece... Eram cerca de 20h30min, assustadas as crianças começaram a se arrepender por suas travessuras, quando de repente um Anjo apareceu...
Conchita foi a primeira a vê-lo, quase um minuto depois que as outras meninas choravam ao ver a amiga daquele jeito extática, achavam que estava doente e quando iam sair para buscar ajuda, todas ao mesmo tempo dizem:

"Olhem o Anjo! "

Então, caindo em êxtase, elas o contemplaram em silêncio. O Anjo apareceu para as crianças, vestindo uma túnica azul, com olhos e cabelos escuros "asas que pareciam como se elas fossem feitas de fogo", de acordo com o relato de Conchita. "Uma pessoa muito bonita, rodeada por uma luz muito forte que não feria os olhos", a salientou a vidente. De acordo com a Jacinta, "o Anjo aparentava ter uns nove anos de idade, mas sentíamos que ele era 'muito forte'. Ele parecia um garoto, mas diante dele, sentíamos um grande respeito." Estamos quase certo agora que o Anjo que apareceu em Fátima também foi o Arcanjo Miguel. Em Garabandal, temos esta certeza, pois dias depois, em 2 de julho as meninas souberam a sua identidade a partir da própria Nossa Senhora.

Por fim, sabemos que esta "história" ainda não terminou, pois adentramos o predito "período profético" informado detalhadamente pela Santíssima Virgem em Garabandal.

* Em 18 de Junho 1962 - No primeiro aniversário da sua aparição, São Miguel Arcanjo aparece as meninas no mesmo local (Calleja).

* Em 18 de junho 1965 - No 4º aniversário de sua primeira visita, o Arcanjo Miguel informa a segunda e mais importante mensagem da Santíssima Mãe:

“ Como minha mensagem de 18 de Outubro não tem sido cumprida, nem dada a conhecer ao mundo, advirto-vos, pois, que esta é a última. De inicio, o cálice estava a encher, agora está a transbordar. Muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão no caminho da perdição e com eles vão muitas almas. Dá-se cada vez menos importância à Eucaristia, deveis afastar a ira de Deus sobre vós com os vossos esforços. Se Lhe pedirdes perdão com a sinceridade das vossas almas, Ele vos perdoará. Eu, Vossa Mãe, pela intercessão do Arcanjo São Miguel, quero-vos dizer que vos emendeis. Já estais nos últimos avisos. Amo-vos muito e não quero a vossa condenação. Peçam-nos com sinceridade e nós vos daremos. Deveis sacrificar-vos mais. Meditai na Paixão de Jesus.”

Fonte: https://www.facebook.com/groups/493384927454115/permalink/1599944983464765/

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Junho de 1917


O Imaculado Coração de Maria


No dia de Santo Antônio, apareceram os primeiros peregrinos na casa de Lúcia. Tendo voltado da missa em Fátima, Lúcia foi com os primos e os peregrinos até a Cova da Iria. Naquele dia havia 50 pessoas, algumas vindas de longe, para presenciar o momento da aparição. Ainda não era meio-dia quando chegaram e as pessoas se espalharam pelo lugar à sombra da grande azinheira, abrindo cestos com comida. Uma moça começou a recitar em voz alta umas orações de um livro de piedade. Rezaram então um terço e, ao iniciarem a ladainha Lúcia interrompeu, dizendo que não haveria tempo. Logo exclamou:

- Jacinta! Já lá vem Nossa Senhora, que já deu o relâmpago!

Todos os três correram para a azinheira pequena, com o povo atrás em círculo, ajoelhado sobre as moitas e os tojos. Lúcia levantou as mãos como em oração e perguntou:

- Vossemecê mandou-me vir aqui, faça o favor de dizer o que me quer.

«Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.»

Lúcia pediu-lhe a cura de um doente.

«Se se converter, curar-se-á durante o ano.»

- Queria pedir-lhe para nos levar para o céu.

«Sim; Eu levarei em breve a Jacinta e o Francisco para o Céu. Mas tu ficarás cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.»


- Fico cá sozinha?

«Não, filha. E tu sofres muito com isso? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O Meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.»

Dizendo essas palavras, abriu as mãos como da outra vez, comunicando-lhes um feixe de luz vivíssima que os envolveu como num lago de ouro. Era como se estivessem submergidos em Deus. Jacinta e Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu, e Lúcia na que se espargia sobre a terra. Nossa Senhora tinha sobre a palma da mão direita um Coração cercado de espinhos que penetravam nele, fazendo-o sangrar horrivelmente. Era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, a pedir reparação.

Desvanecida essa revelação, a Virgem voltou para o Céu na direção do nascente. Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos no topo da azinheira se inclinavam na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado.

A mãe de Lúcia, no dia seguinte, levou-a até Fátima para que desmentisse toda a história das aparições ao Prior. Este, porém, acolheu a menina com amabilidade e acreditou que realmente algo estivesse acontecendo. No entanto, para grande espanto de Lúcia, sugeriu que tudo poderia ser uma enganação do demônio. Jacinta e Francisco tratavam de dissuadi-la de crer nessa possibilidade, mas Lúcia cada vez mais se decidia a não ir à Cova no mês seguinte.

Fonte: http://aparicoes.leiame.net/mundo/fatima/fatima-13-de-junho/

13 de Junho - Memória de Santo Antônio de Lisboa/Pádua


Hoje, celebramos a memória litúrgica de Santo Antônio de Lisboa, por seu lugar de nascimento (no ano de 1191); de Pádua, por seu lugar de falecimento (em 1231); e do céu, por seu lugar de eterno descanso e glória. Santo Antônio, cuja língua permanece incorrupta até hoje, foi um estrênuo pregador do Evangelho. De fato, os seus conhecimentos das S. Escrituras eram tão profundos e encontravam-se tão arraigados em seu coração que ele chegou a memorizar a Bíblia inteira, razão por que era conhecido popularmente como “Arca da Aliança”. Mas, apesar de seus grandes e notórios talentos, Santo Antônio sempre exerceu o ministério da pregação com humildade, com aquele coração simples e desprendido que é a marca característica da Ordem dos Frades Menores, à qual se transferiu após ser ordenado padre entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Seus sermões, repletos de doutrina e unção espiritual, eram o resultado de um espírito não só aplicado e estudioso, mas sobretudo humilde e discreto, sempre consciente de que só pode ser eficaz a pregação por palavras se o pregador der antes o exemplo de sua vida, de sua própria conversão interior. Roguemos, pois, a Santo Antônio de Lisboa e peçamos-lhe que, por sua intercessão junto de Deus, alcance aos que foram investidos do dever de anunciar o Evangelho a graça de pregarem, não só de boca, mas também com as boas obras de uma vida limpa, casta e penitente. — Santo Antônio, rogai por nós!


Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/memoria-de-santo-antonio-de-lisboa-mmxviii

segunda-feira, 11 de junho de 2018

11 de Junho - Memória de São Barnabé, Apóstolo



A Igreja celebra hoje a memória de São Barnabé, que, conquanto não fosse um dos Doze, é reconhecido como verdadeiro Apóstolo do Senhor. Também São Paulo, de quem Barnabé foi grande e fiel companheiro, recebe o título de Apóstolo de Cristo, embora tampouco pertencesse ao colégio apostólico formado por Jesus. São Barnabé, cujo nome significa “filho da consolação” (υἱός παρακλήσεως; cf. At 4, 36) é um daqueles viri apostolici que, sob a moção do Espírito Santo, promoveram a difusão do Evangelho nos primeiros anos da Igreja e auxiliaram os Apóstolos a fundar e evangelizar as comunidades cristãs primitivas. A Barnabé cabe o mérito não só de haver apresentado São Paulo aos Doze (cf. At 9, 27), mas de o ter levado à igreja de Antioquia da Síria, na qual, devido à conversão de muitos, os seguidores de Jesus foram pela primeira vez “chamados pelo nome de cristãos” (At 11, 26). A vida de intenso trabalho de São Barnabé nos recorda, antes de tudo, a vocação missionária de todo batizado. Todo fiel, com efeito, ainda que não seja Apóstolo de Cristo em sentido próprio, tem contudo o grave dever de levar o Evangelho a quantos o rodeiam: pais, cônjuge, filhos, amigos, colegas etc. Todos temos, por uma exigência de caridade para com Deus e para com o próximo, de ser evangelizadores, discretos, mas corajosos; simples, mas empenhados; respeitosos, mas incansáveis. Como membros do Corpo místico de Cristo, vinculados intimamente à nossa divina Cabeça, recebemos o mandato de fecundar o ambiente em que vivemos com o fermento da caridade e o suave odor das boas obras, para que, vendo o nosso fervor no serviço de Deus e a humildade que nos põe à disposição de todos, o mundo creia e glorifique ao nosso Pai, que está nos céus. Recorrendo hoje à intercessão de São Barnabé, peçamos a Nosso Senhor que nos conceda as virtudes necessárias para cumprirmos fielmente nossa missão de levar a luz de Cristo a uma sociedade cada vez mais paganizada.




sábado, 9 de junho de 2018

9 de Junho - Memória de São José de Anchieta



José de Anchieta nasceu na Espanha, nas Ilhas Canárias, em 1534. Logo adolescente, foi estudar na cidade de Coimbra, em Portugal. Ali, distinguiu-se por sua disciplina e vida de virtudes. Com apenas 16 anos, diante de uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, fez um voto de castidade, consagrando sua virgindade à Virgem Maria. Algum tempo depois, ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus, onde desenvolveu uma piedade eucarística extraordinária, participando de várias Missas – ele chegava a acolitar cinco por dia – e aprendendo a adorar o Senhor na hóstia consagrada.

Apesar de seu entusiasmo, o noviço Anchieta tinha uma saúde muito frágil. Por conta de um problema sério que tinha na coluna, o rapaz chegou a supor que jamais poderia ser jesuíta. Por providência, o padre Manuel da Nóbrega, que já estava no Brasil, chamava os membros da Companhia para cá, principalmente os doentes, pois dizia que o clima daqui faria que se recuperassem logo. José de Anchieta veio, então, para o Brasil, por uma questão de saúde. Mas, já na viagem, foi obtendo melhora, ao cuidar de seus companheiros de tripulação que ficavam enjoados por causa do mar agitado.

Ao chegar ao Brasil, os jesuítas queriam realmente educar os índios. Só que muitos deles tinham entrado em contato com portugueses que não levavam uma vida exemplar. Então, quando os padres chegavam às suas aldeias, já enfrentavam certa resistência dos povos nativos, resistência que só era vencida quando eles testemunhavam seus verdadeiros propósitos. Mais do que evangelizar os índios – e Anchieta o fez com grande heroísmo, chegando a compor canções sobre os mistérios sagrados em língua tupi –, o apóstolo do Brasil também visava os colonizadores, já que nem todos eram realmente cristãos devotos e praticantes. Para isso, ele começou a escrever peças de teatro, desenvolvendo uma profícua obra literária.

Além de dar aulas para seus irmãos de Companhia, Anchieta, em um prazo de três anos, aprendeu tão bem a língua tupi que escreveu uma gramática. A catequese que dava às crianças era tão eficaz, que elas começavam a fiscalizar os seus pais para que eles não pecassem: desenvolveu-se nas tribos indígenas uma verdadeira “infância missionária".

Porém, tamanho sucesso na evangelização era sempre acompanhado de muita prudência. Quando os indígenas, influenciados pela pregação dos jesuítas, lhes pediam o batismo, estes sempre procuravam observar a sinceridade e a solidez de seu pedido, para que não acontecesse que eles, tendo recebido o batismo, voltassem aos seus velhos costumes pagãos.

O irmão Anchieta, como bom católico, sempre lia as coisas que lhe aconteciam com os olhos do sobrenatural. Tendo composto uma peça teatral, decidiu encená-la ao ar livre, para que o maior número de pessoas possível pudesse assistir-lhe. No entanto, uma imensa tempestade começou a aparecer no horizonte e todos, com medo, queriam ir embora. Anchieta, vendo nisto a ação do demônio, que queria ver as almas privadas dessa recreação piedosa, disse: “Não precisam ir embora, não vai chover". E, realmente, por três horas, a água ficou suspensa nas nuvens e não caiu.

José de Anchieta, bem como o padre Manuel da Nóbrega, estão ligados à fundação das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Logo ao chegar ao Brasil, os dois empreenderam sua primeira viagem, a fim de criar um colégio, e, no dia 25 de janeiro, foi celebrada a primeira Missa na região que hoje é a cidade de São Paulo. A “terra da garoa" nasceu em grande virtude. Toda a gente acordava já bem cedo, as crianças punham-se a rezar o rosário e os adultos assistiam ao Santo Sacrifício – as mulheres de um lado, os homens de outro. Aqueles que já eram batizados e podiam comungar davam um nobre exemplo de devoção eucarística. Quando algum índio pagão aparecia-lhes propondo algum pecado, eles respondiam, com convicção: “Não fazemos isso, porque somos homens de comunhão".

A cidade do Rio também floresceu graças à ação missionária desses grandes homens de Deus. À época, mais exatamente de 1555 a 1560, os franceses tentaram estabelecer uma colônia no Brasil – a chamada “França Antártica". Não tendo tropas suficientes para isso, serviram-se das rivalidades já existentes entre os índios e cooptaram algumas tribos, que, juntas, integraram a “Confederação dos Tamoios". Para apaziguar o conflito eminente – que também se revestia de oposição religiosa, já que uma vitória dos franceses significaria um triunfo do protestantismo –, o padre da Nóbrega e o irmão Anchieta dirigiram-se à região de Iperoig – hoje, Ubatuba – e estabeleceram negociações com os indígenas.

Mas, se as negociações não eram muito produtivas, o impulso missionário de Anchieta não cessava de engendrar novos cristãos: era cada vez maior o número dos índios que, admirados pelo celibato e pelo testemunho dos missionários, lhes pediam o batismo.

Foi quando o padre Manuel da Nóbrega teve que deixar Anchieta sozinho entre os tupinambás que se provou a grande virtude do apóstolo do Brasil. Ali, cercado por uma cultura completamente avessa à cristã e rodeado por índias que andavam nuas à beira do mar, São José de Anchieta fez resplandecer o brilho da castidade: em voto a Nossa Senhora, prometeu que contaria a Sua vida em versos, caso ela guardasse intacta a sua pureza. Por isso Anchieta é retratado escrevendo nas areias do mar. Foi aí que ele compôs 5786 versos em honra à Mãe de Deus, antes de passá-los ao papel.

Para se manter puro, Anchieta serviu-se de três armas, que continuam válidas para os sacerdotes, seminaristas e demais cristãos que querem guardar a castidade: a primeira, a oração, ele empunhou especialmente ao escrever com esmero e capacidade extraordinárias tantos versos à Santíssima Virgem; a segunda, a penitência, ele praticava quotidianamente, através de jejuns, vigílias e do uso do flagelo e do cilício – como escreve o padre Armando Cardoso, “Anchieta, que não tivera medo do bárbaro, teve medo do bárbaro dentro de si"; a terceira, o apostolado, ele usava incessantemente: ensinar os índios a fugir e evitar o pecado fez, no fim das contas, que ele mesmo se convertesse mais e se santificasse.

Depois de sua missão em Iperoig, Anchieta ajudou a fundar o Rio, juntamente com Estácio de Sá. Ali, atrás do Pão de Açúcar, ocorreu, em 1566, a lendária Batalha das Canoas, da qual os tamoios e franceses saíram finalmente derrotados.

Algum tempo depois, na Bahia, José de Anchieta, já com 32 anos, foi finalmente ordenado sacerdote. Sua primeira Missa foi celebrada com todo zelo e piedade de um verdadeiro amante de Jesus eucarístico. Depois dessa se seguiriam muitas outras, rezadas nos mais remotos locais, já que o caráter sacerdotal não o destituiu de sua evidente vocação missionária.

Em suas andanças pelos “Brasis", Anchieta não só fazia incursões continente adentro, como visitava as aldeias já evangelizadas, para que fossem confirmadas na fé. Sempre descalço, com sua batina surrada, um rosário no pescoço e um crucifixo na mão, o incansável apóstolo atravessava vastas porções de terra. Os seus pés, de tão castigados, deixavam rastros de sangue por onde passavam.

Sua capacidade de mandar até sobre animais selvagens rendeu-lhe a alcunha de “primeiro Adão". Em sua própria explicação, “o homem obediente a Deus tem todas as criaturas subjugadas". Em dada ocasião, as pessoas saíram correndo de uma cobra. Ele, com toda a calma, tranquilizou-as e disse para a cobra: “Eu já não disse pra você parar de fazer essas maldades?" A cobra, ouvindo isto, abaixou a sua cabeça e foi embora. Isso acontecia em praticamente todos os lugares pelos quais passava. Anchieta dominava onças e cobras – tinha “poder para pisar serpentes e escorpiões", poder-se-ia dizer – e causava, com isso, a conversão de inúmeras pessoas.

Mais impressionante que seu poder com os animais, entretanto, era sua extraordinária capacidade com os índios. Em Iperoig, sozinho, quando os índios irados se aproximavam para matá-lo, eles imediatamente se detinham, olhavam para o seu rosto e desistiam de seu intento. Várias vezes, sertão adentro, índios selvagens se pacificavam tão somente com a sua presença.

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Anchieta também ficou conhecido como grande taumaturgo. Conta-se que uma menina havia morrido, deixando seus pais desconsolados. O padre Anchieta chega, vai até o seu cadáver e diz-lhe: “Minha filha, tu estás querendo roubar o paraíso facilmente. Volta e luta". Imediatamente, a menina ressuscita.

Também existe a famosa história do índio Diego, que todos achavam que era batizado, por guardar os mandamentos e dizer-se cristão. Mas, após morrer sem o sacramento, durante o seu enterro, ele se levanta e pede a uma senhora que vela o seu corpo que chame o padre Anchieta, a fim de ser batizado. O apóstolo chega, batiza-o e ele morre novamente.

Se ele fazia milagres tão clamorosos – alguém pode perguntar –, por que o Papa Francisco teve que canonizá-lo “por decreto"? Certamente, isso se deve à impiedade dos brasileiros. São José de Anchieta é santo há quase meio milênio, já está no Céu. Se não houve nenhum milagre reconhecido pela Santa Sé para sua canonização, é porque os brasileiros não pediram devidamente a sua intercessão.

Depois de uma vida totalmente gasta por causa do Evangelho, o reverendíssimo padre José de Anchieta morreu na cidade de Reritiba, Espírito Santo, aos 9 de junho de 1597. Após receber o viático, seu rosto, então pálido, ficou cheio de vida e ele pôde partir em paz, invocando os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Ao receberem a notícia de sua morte, os indígenas acordavam, de madrugada, batiam nas portas uns dos outros e diziam: “Morreu o nosso pai, morreu quem nos amava, morreu aquele que deu a vida por nós".

Que vida extraordinária! Que bom saber que o Brasil começou assim, que logo no nascimento de nosso país um santo tão grande palmilhou o chão de nossa pátria com seus pés descalços! Pensando nos pés deste missionário, pés que deixavam rastros de sangue atrás de si, que cruzavam terrenos selvagens, cheios de espinhos, pedras e areias quentes, é impossível não lembrar a frase do profeta Isaías: “Como são belos sobre as montanhas os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas novas e anuncia a libertação, que diz a Sião: Teu Deus reina!".

Hoje, olhando para a vida deste santo homem e para a sua canonização, não se deve pedir senão que o Brasil volte à sua vocação; que os jovens encontrem nele um modelo de castidade e busca de santidade; que os seminaristas o imitem sendo estudantes dedicados; que os padres copiem seu ardor missionário, sua humildade e sua sede insaciável pelas almas; e, enfim, que São José de Anchieta, do Céu, rogue por nós. Que a sua mão, que erguia o crucifixo e apaziguava os selvagens, apazigue também o nosso coração selvagem, a fim de que nós, evangelizados como verdadeiros católicos, correspondamos à altíssima vocação de nosso país.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/sao-jose-de-anchieta

Beata Alexandrina, a apóstola do Imaculado Coração de Maria




Em 1935, Jesus pede que o mundo seja consagrado à Sua “Mãe Santíssima”:


Jesus a Alexandrina:


«Manda dizer ao teu Pai espiritual que, em prova do amor que dedicas à minha Mãe Santíssima, quero que seja feito todos os anos um Ato de Consagração do mundo inteiro num dos dias das suas festas escolhido por ti: ou Assunção, Purificação, ou Anunciação, pedindo a esta Virgem sem mancha de pecado que envergonhe e confunda os impuros, para que eles arrecuem caminho e não Me ofendam. Assim como pedi a Santa Marga­rida Maria para ser o mundo consagrado ao meu Divino Cora­ção, assim o peço a ti para que seja consagrado a Ela com uma festa solene.»


(30/07/1935; Cartas ao Padre Mariano Pinho; 01/08/1935)

A 3 de maio de 1941:

Jesus a Alexandrina:

«Diz ao teu Paizinho que lhe pede Jesus e Maria que escreva ao Papa para que Ele consagre o mundo ao Imaculado Coração da Virgem Mãe. Toda a Humanidade está a agonizar debaixo do peso da justiça do Eterno Pai. Só Ela o poderá salvar.»

(Cartas ao Padre Mariano Pinho, 03/05/1941)

Alexandrina tem uma visão do Imaculado Coração de Maria:

«Foi então que no dia 9 de junho de 1942 pelas 13 horas me apareceu sobre a cama descendo do Céu a figura deslumbrante da Mãezinha que parece se fixou em minha frente um pouco para a minha esquerda. Vestia ricos vestidos brilhantes, de cores variadas, trazia os pés nus, chegou-se a mim para me acariciar e com a sua mão direita apontou-me para o Céu. Parecia comovida com o meu sofrimento a prometer-me a recompensa e a inspirar-me confiança. O trono em que veio era brilhantíssimo como ouro polido em que o sol projetava os seus mais brilhantes raios. Foi inefável a consolação que me deixou a primeira aparição, por uns minutos me tem desaparecido para novamente me aparecer agora mais junto a mim do lado direito e pude ver distintamente que agora era o Imaculado Coração de Maria. Também me acariciou como da primeira vez porém não fez o gesto de apontar o Céu. A sua presença consolou-me profundamente e essa consolação celeste permaneceu na minha alma, que por alguns dias gozou aquele conforto maravilhoso. Este conforto era como que um íman que me elevava para Jesus sentindo-me então mergulhada na bem-aventurança.»



Alexandrina:

«A dor não cessa, a luz não aparece: não vejo para onde fugir e é tão grande a necessidade que sinto de me esconder! Só no Coração Santíssimo do meu Jesus ou da querida Mãezinha tenho refúgio seguro.»

(Cartas ao Padre Mariano Pinho; 24/10/1939)

Alexandrina, num êxtase:

(Voltada para Nossa Senhora exclamou assim:)


A tua benção, Mãezinha!


O perdão para o mundo Teu!


Salva, Mãezinha, salva os pecadores!


Pede, Mãezinha, pede a paz para o mundo pelas tuas dores,


pelo teu Coração de Mãe, não resistas mais!


Pede a Jesus, salva Portugal! Manda a paz ao mundo inteiro!


Abençoa-me, Mãezinha! Dá-me o teu amor!


Quero amar-Te sem limites a Ti e ao meu Jesus!


Vou descansar, vou Mãezinha!!!...»

(Êxtases; 27/06/1941)

A Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria foi feita pelo Papa Pio XII no dia 31 de Outubro de 1942, e ocorreu imediatamente antes dos principais pontos de viragem da Segunda Guerra Mundial.

Fonte: http://www.alexandrinadebalasar.com/index.php?cod_lang=1&cod_menu_raiz=7&cod_menu=343

Memória do Imaculado Coração de Maria



Celebramos hoje a memória do Imaculado Coração da Virgem Maria, cuja história, entre as demais devoções do povo cristão, remonta a relativamente poucos séculos. Os antecedentes do culto ao Coração de Nossa Senhora podem encontrar-se na devoção ao Sagrado Coração de Jesus, surgida no fim do século XVII e que tomou grande impulso nos anos seguintes como prática reparadora das ofensas e ingratidões com que é tratado o amor de Deus encarnado pelos homens. O Coração puríssimo de Maria se apresenta, assim, como aquele coração humano que soube corresponder plenamente à caridade de Cristo, sem imperfeição nem rugas; um Coração cheio de graça e bondade, no qual Jesus pôde encontrar uma gratidão perfeita, uma submissão sublime, uma doce obediência e a mais consoladora compaixão por suas dores e ultrajes. Nós, criaturas imperfeitíssimas, não somos capazes de amar a Cristo como Ele merece ser amado; mas o Coração de Maria, a obra mais perfeita que já saiu das mãos de Deus, pode dar a seu Filho todo o amor, toda a ternura, todo o carinho, toda a adoração que lhe é devida. Por isso, celebrar o Coração da Virgem Santíssima não é senão associar-se um pouco à alegria sentida pelo Senhor ao ver-se correspondido conforme o seu desejo. É também por isso que a devoção a este Imaculado Coração é de grande auxílio para a nossa vida de oração, já que podemos sempre recorrer a ele, pedindo-lhe que supra as limitações do nosso amor e o aperfeiçoe e enriqueça com a sua caridade sem igual. Que à reparação dos pecados contra o Coração de Cristo unamos também a satisfação pelas ofensas cometidas contra o Coração de nossa Mãe bendita, na qual, depois de Deus, temos a nossa mais firme esperança.



sexta-feira, 8 de junho de 2018

As apóstolas do Sagrado Coração de Jesus

Pintura retratando a Beata Maria do Divino Coração e Santa Margarida Maria Alacoque adorando o Sagrado Coração de Jesus.

BEATA MARIA DO DIVINO CORAÇÃO




A Beata Maria, em 1897, recebeu de Jesus a incumbência de comunicar ao Papa Leão XIII o pedido de ser feita a consagração do mundo ao seu Sacratíssimo Coração, fato esse que ocorreu em fevereiro de 1899. O Romano Pontífice consagrou todo o gênero humano ao Sagrado Coração de Jesus.

Declarou mais tarde Leão XIII: "Vou praticar o ato mais grandioso de meu Pontificado. Sabemos por revelação divina que esse ato apressará as misericórdias que esperamos. Há no mundo almas que recebem comunicações do Céu, e algumas vezes elas são transmitidas ao Papa em circunstâncias tais, que é impossível duvidar que venham de Deus."


SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE




E a outra santa retratada na imagem, Santa Margarida Maria Alacoque, recebeu, entre 1673 e 1675, revelações do Sagrado Coração de Jesus, que lhe pediu que, na oitava de Corpus Christi, fosse celebrada uma festa em honra do seu Divino Coração. Aos devotos de Seu Sagrado Coração, Jesus fez 12 promessas:


1 – EU darei aos devotos do Meu CORAÇÃO as graças necessárias a seu estado (...a fim de que todos aqueles que quiserem seguir os Seus Divinos Passos buscando o Seu Caminho, toda honra e amor lhes será possível, porque serão enriquecidos com profusão pelos Divinos Tesouros...).


2 – EU trarei e conservarei a paz (para eles e suas famílias, porque serão enriquecidos com profusão pelas graças de DEUS).


3 – Consolá-lo-eis em todas as suas aflições. (ELE derramará com fartura sobre o coração daqueles que O honram, todos os Tesouros das Suas Graças, incluindo a paz e a tranquilidade espiritual).


4 – Serei um refúgio seguro na vida e principalmente na morte. (E para amá-LO solidamente, lhes abriu todos os tesouros do Seu Amor, da misericórdia, da graça, da santificação e da salvação, santificando a vida e propiciando a salvação eterna).


5 – Lançarei bênçãos sobre as suas empresas... (ELE derramará bênçãos com fartura sobre o coração daqueles que O honram, inclusive sobre os seus empreendimentos).


6 – Os pecadores acharão em Meu CORAÇÃO a fonte e o oceano infinito da misericórdia. (E para amá-LO solidamente, ELE lhes abriu todos os tesouros do Seu Amor, da misericórdia...).


7 – As almas tíbias se tornarão fervorosas. (e mesmo todos os ultrajes e tibieza, que seu Amor pela humanidade tem suportado até o fim dos séculos, serão transformados pelo SAGRADO CORAÇÃO).


8 – As almas fervorosas alcançarão uma maior perfeição. (a fim de que todos aqueles que quiserem seguir os Seus Divinos Passos buscando o Seu Caminho, toda honra e amor lhes será possível. Porque serão aperfeiçoados e enriquecidos com profusão pelos Divinos Tesouros, os quais, ELE é a origem fecunda e é o SENHOR).


9 – A Minha bênção pousará sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do Meu SAGRADO CORAÇÃO. (em todos os lugares onde esta imagem for exposta, para ser honrada, ela atrairá todas as espécies de bênçãos sobre os visitantes, especialmente nas residências onde a imagem for entronizada).


10 – Darei aos sacerdotes o poder de tocar os corações mais endurecidos. (NOSSO SENHOR fez Margarida compreender que deveria revelar ao Padre os tesouros de Seu Adorável CORAÇÃO, de forma que ele conhecendo divulgasse o valor, a grandeza e a sua utilidade, para a conversão dos corações mais endurecidos).


11 – As pessoas que propagarem esta Devoção terão os seus nomes inscritos para sempre em Meu SAGRADO CORAÇÃO. (Por isso, ao menos você, ME dê o prazer de suprir as ingratidões da humanidade. EU serei a sua força, me disse ELE, não tema nada, mas esteja atenta a Minha Voz e aquilo que vou lhe pedir para dar cumprimento aos Meus desígnios. Reze sempre e propague a Devoção).


12 – A GRANDE PROMESSA - A todos os que comungarem na primeira sexta-feira do mês, durante nove meses seguidos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna. (falou o SENHOR: Neste dia, deverão se preparar, confessando todos os pecados, e comungar, para fazer uma honrosa reparação ao Meu CORAÇÃO, pedindo perdão por todas as indignidades cometidas contra ELE, inclusive aquelas praticadas durante a exposição do SANTÍSSIMO SACRAMENTO nos altares das Igrejas. EU prometo que o Meu CORAÇÃO derramará em quantidade as Suas Graças sobre todos aqueles que LHE renderem esta homenagem procurando honrar o Meu Divino Amor).






Fontes: http://www.arautos.org/…/Mensageira-do-Coracao-de-Jesus-.ht…http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/sexra.htmle

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus


A Igreja comemora hoje a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na qual celebramos com especiais homenagens, sob o simbolismo natural do coração humano, o tríplice amor do Filho de Deus encarnado pelos homens — amor ao mesmo tempo divino, espiritual e sensível. Como nos diz o Apóstolo São João em sua primeira epístola, Deus é amor (cf. 1Jo 4, 16); mas para que esse amor se nos manifestasse de modo claro e inconfundível, Deus quis fazer-se homem como nós em tudo, exceto no pecado, assumindo por isso as nossas dores e mazelas, até ao ponto de, sendo Ele autor da vida, atravessar o vale da sombra da morte. Com a Encarnação do Verbo divino, que pôde sofrer segundo a carne os tormentos de sua Paixão, o homem já não pode mais ter dúvidas do quanto Deus o ama. Ele não é alheio às nossas dores, porque as provou muito piores e mais agudas; Ele sabe o que é passar fome e frio, o que é ser humilhado e desprezado, o que é sofrer repulsas e escárnios, o que é ser esquecido e caluniado; Ele sabe o que é ver o próprio amor ser correspondido com friezas e ingratidões, com humilhações e blasfêmias. Várias das invocações ao Sagrado Coração de Jesus, na ladainha que lhe está dedicada, o recordam, dizendo: Coração de Jesus, vítima dos pecadores, traspassadopela lança, obediente até a morte, atribulado por causa de nossos crimes, saturado de opróbrios, propiciação pelos nossos pecados, tende piedade de nós! Tudo isso, Cristo o suportou com um amor infinito, amando-nos através de seu Coração humano, ferido de caridade e transbordante de graça e misericórdia, com um amor não só sensível e afetivo, mas ainda espiritual e voluntário e, acima de tudo, divino e inabarcável. Cientes da extensão do amor do Coração de Jesus por cada um de nós, aproveitemos bem este mês de junho para, como deve ser nosso firme propósito, reparar todas as ofensas que contra Ele são cometidas. Que possamos recorrer com mais frequência a este templo santo de Deus que é o Coração do nosso Redentor, a fim de haurirmos as águas da santidade, da pureza evangélica, da fortaleza e constância na confissão da fé católica e apostólica. — Ó Coração Sacratíssimo de Jesus, tende piedade de nós!



Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/solenidade-do-sagrado-coracao-de-jesus-mmxviii

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus



Conheça o mês e as promessas do Sagrado Coração de Jesus para cada um que tenha essa devoção.

O mês de junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e nesse mesmo mês tem lugar a solenidade do amabilíssimo Coração do Senhor. A dedicação ao Sagrado Coração de Jesus, desenvolvida ao longo da vida da Igreja, é mais que uma devoção, é uma espiritualidade que o próprio Jesus nos ensinou, pois na Bíblia, Ele nos diz: “eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mt 11,29)

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus leva a pessoa a fazer uma experiência do amor de Deus, desse amor que não nos abandona, pelo contrário, que nos acompanha sempre, durante todos os dias de nossas vidas, pois Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa: “Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”. Essa é a certeza: Deus está conosco.

Conheça as doze promessas do Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque, e viva sua devoção com muito amor!


1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa:
“Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa:
“As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa:
“Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa:
“As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Fonte: http://radio.cancaonova.com/cachoeira---am/junho-mes-do-sagrado-coracao/