Celebra-se este primeiro Domingo após a Páscoa a Festa da Divina Misericórdia, pedida por Jesus a Santa Faustina, e aprovada e definida por São João Paulo II no ano 2000.
Jesus deseja atrair à Sua Misericórdia todos os homens, sem exceção. E para isso proporciona outro meio: a instituição duma Festa. Ele mesmo indica o dia e liga a esta Festa grandes graças e promessas. A Festa ocupa um lugar privilegiado entre todas as formas da devoção à Misericórdia de Deus reveladas a Santa Maria Faustina. Pela primeira vez Nosso Senhor falou sobre a instituição desta Festa à 90 anos, no dia 22 de Fevereiro de 1931, em Plock, Polónia.
A escolha do Primeiro Domingo depois da Páscoa (Pascoela) para a Festa da Misericórdia tem o seu profundo sentido teológico ao mostrar a estreita união que existe entre o mistério pascal da Redenção e o mistério da Misericórdia de Deus. Esta união está ainda sublinhada pela Novena, com o Terço à Divina Misericórdia, a começar na Sexta-Feira Santa.
A Festa não é somente um dia de especial louvor a Deus no mistério da Sua Misericórdia mas é também o tempo de graça para todos os homens. “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas especialmente para os pobres pecadores.” (D. 699)
“As almas perdem-se apesar da Minha amarga Paixão. Estou a dar-lhes a última tábua de salvação, esto é a Festa da Minha Misericórdia. Se não adorarem a Minha Misericórdia, perecerão por toda a eternidade.” (D. 1109)
A grandeza dessa Festa só pode ser avaliada pelas extraordinárias promessas que Nosso Senhor a ela atribuiu: “Quem nessa altura se aproximar da Fonte da vida – disse Cristo – alcançará perdão total das culpas e dos castigos.” (D. 300)
“Neste dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável Misericórdia.” (D. 570)
“Desejo conceder indulgência plenária, às almas que se confessarem e receberem a Sagrada Comunhão na Festa da Minha Misericórdia.” (D. 1109)
“Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre aquelas almas que se aproximarem da fonte da Minha Misericórdia. A alma que for à Confissão e receber a Sagrada Comunhão obterá remissão total das culpas e das penas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais se derramam as graças. Que nenhuma alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam tão vivos como escarlate... A Festa da Misericórdia brotou das Minhas entranhas.” (D. 699)
Para aproveitar estes grandes dons, que Jesus concede neste Domingo da Divina Misericórdia, é preciso cumprir as seguintes condições: (1) ter confiança na Divina Misericórdia; (2) fazer obras de misericórdia habitualmente; (3) fazer uma boa Confissão (com humildade, sinceridade e contrição); (4) no dia da Festa receber dignamente a Sagrada Comunhão.
Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare
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