quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Oração Te Deum (A vós, ó Deus) para o último dia do ano

Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar o hino Te Deum (A vós, ó Deus) em ação de graças, e será plenária, quando recitado em público no último dia do ano.

O Te Deum é um hino cristão, usado principalmente na liturgia católica, como parte do Ofício das Leituras da Liturgia das Horas e outros eventos solenes de ações de graças. Ele costuma ser rezado no último dia do ano como um ato de louvor.

A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, eterno Pai,
adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra
A vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos.

Louva-vos dos Profetas
A nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos mártires.

A vós por toda a terra
Proclama a Santa Igreja,
Ó Pai onipotente,
de imensa majestade.

E adora juntamente
O vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes,
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita de Deus,
do Pai na glória.
Nós cremos que de novo
vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.

(A parte que segue pode ser
omitida, se for oportuno.)

Salvai o vosso povo.
Senhor, abençoai-o
Regei-nos e guardai-nos
até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,
Fiéis, vos bendizemos,
Louvamos vosso nome
agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,
Guardar-nos do pecado.
Senhor, tende piedade
de nós, que a vós clamamos.

Que desça sobre nós,
Senhor, a vossa graça,
porque em vós pusemos
a nossa confiança.

Fazei que eu, para sempre,
não seja envergonhado:
Em vós, Senhor, confio,
Sois vós minha esperança!

Fonte: Comshalom

domingo, 27 de dezembro de 2020

Solenidade da Sagrada Família

Celebramos hoje solenemente a Santíssima Família de Nazaré, modelo e guia de todas as outras. Os componentes da Família Santa devem ser honrados de maneira especial por nós, uma vez que nela estão inseridos, Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Maria Santíssima, Mãe de Deus e dos homens e São José, Guardião do Redentor e da Igreja!

Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Solenidade do Natal do Senhor

1. Um parto virginal. — Com grande alegria, celebramos a solenidade do Natal do Senhor, e nesse ano de S. José, proclamado pelo Papa Francisco, somos convidados a nos colocar no lugar do santo Patriarca. Com que coração se aproximou José do mistério do Natal? A tradição nos conta que S. José estava ausente no momento em que Jesus nasceu, porque havia deixado a Virgem Maria na lapinha, na gruta de Belém em que nasceu o Menino. Vendo que sua esposa estava dando sinais do parto, saiu à busca de parteiras; mas, ao retornar com as únicas duas que pudera achar, o Menino já tinha nascido. Então, as parteiras entraram na gruta, terminaram o processo, cortando o cordão umbilical etc., e, uma vez composta Nossa Senhora, José se aproximou do grande mistério: Deus feito homem! Não só isso: o Filho de Deus, agora, de alguma forma misteriosa, era também filho dele. Sim, eis mistério de Deus! O Evangelho de S. Mateus nos diz que, em sonhos, o Anjo apareceu a José e disse-lhe: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa”. Oh! a humildade de José! Quando ele se casou, já tinha o propósito de viver com Maria o celibato e a virgindade, mas não lhe passara pela cabeça que iria casar-se com a Mãe de Deus. Ele não sabia disso, e no entanto, por vias misteriosas, Deus quis incluí-lo, e José, homem justo, vendo embora a própria indignidade, não teve medo de abraçar esse mistério.

2. A primeira comunhão de S. José. — Quando José foi deitar-se para dormir, o que ele provavelmente queria era apenas descansar. Ele não sabia que, daquele sono em diante, ele mudaria para sempre o destino da humanidade. No meio de um sonho, ele é chamado por Deus, convocado para ser o pai davídico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os profetas previram ao longo de séculos que viria um filho de Davi, e esse filho seria o filho adotivo de José. S. José, posto diante do grande mistério que é estar casado com a própria Mãe de Deus e ser, agora, chamado pai davídico do Filho de Deus, o Messias prometido por gerações... Que realidade tremenda! que realidade! introduzida no coração de S. José em sua humildade, em sua adoração, em sua aceitação, em sua obediência. É com semelhante coração que nos devemos aproximar do presépio, é com tal coração que devemos contemplar o mistério da Encarnação de Deus. Nessa Noite Santa, coloque-se no lugar de S. José, naquele momento em que, pela primeira vez, de coração humilde, puríssimo e castíssimo, ele pôde aproximar-se de Jesus e ver aquele Menino. Com que olhos ele olhou para Jesus! com que comoção! com que temor e tremor! mas, ao mesmo tempo, com que obediência e amor ele tomou nos braços aquele Menino! Foi a primeira comunhão de S. José, porque foi a primeira vez que ele teve contato físico com Deus feito homem. Quantas vezes iria comungar José! Ele não conheceu, de fato, o sacramento da Eucaristia, mas conheceu o próprio Filho de Deus feito homem e, ao tocar no corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, pôde sem dúvida receber as graças da comunhão.

3. Comungar com o coração de S. José. — Também nós somos chamados, nesta Noite Santa, a nos aproximar de Jesus; mas quem de nós ousaria comungar? Como José, também nós temos medo. Afinal, qualquer um que seja sensato, qualquer um que tenha um mínimo de noção de quem é Deus, ao olhar para dentro de si reagirá como S. Pedro: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um pecador”. Mas nós, incentivados por Jesus mesmo, ousamos aproximar-nos como São José, que tomou coragem, foi, recebeu Maria Virgem como sua esposa e começou a participar daquele mistério. Também nós temos uma ordem do céu. É Nosso Senhor quem diz: “Tomai e comei”. Quem ousaria comungar se não fosse o próprio Deus que o mandasse? Sim, são dois imperativos: “Tomai e comei”, e é claro que isto supõe um coração disposto, não é um coração qualquer, em pecado. Mas se o anjo disse a S. José: “Não tenhas medo”, e José, sendo justo, teve medo, estaremos nós bem preparados neste Natal? Fizemos nossa confissão? Estamos em estado de graça? Se sim, não tenhamos medo: “Tomai e comei”. Somos chamados a nos aproximar do mistério da Encarnação por meio da Eucaristia. Peçamos pois emprestado a S. José o seu coração, humilde, puro, obediente, confiante, coração daquele que é o maior devoto da Virgem Maria, daquele que é o maior santo de todos depois dela, chamado por Deus a participar diretamente do mistério da Encarnação. — O nascimento de Jesus, naquela noite santa e silenciosa, foi visto só pela Virgem Maria e por Deus e no entanto S. José teve a honra de se aproximar logo em seguida. Nesta Noite Santa, os anjos se aproximam dos pastores humildes e dizem-lhes a mesma coisa: ide a Belém! Adeste fideles, como canta o hino português. Sim, estejamos lá presentes como fiéis, laeti triumphantes, alegres e triunfantes! Vamos a Belém com coragem, com o coração de José. Um feliz e santo Natal!

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Feliz Natal!

Nasceu para nós o Salvador! Bendito seja Deus!

sábado, 12 de dezembro de 2020

Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas

1. Zelo de Mãe. — Com grande alegria celebramos hoje a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas. A Virgem SS., num ato maravilhoso de misericórdia da Providência divina, veio ela mesma evangelizar os nossos povos, já no início do séc. XVI. Tão-logo foi descoberto o nosso continente, ela veio falar-nos ao coração. É de todos conhecida a história do índio, já adiantado e maduro de idade, Juan Diego, que, ao sair em busca de um sacerdote que lhe atendesse o tio enfermo, encontrou no meio do caminho a Virgem Maria. É interessante o paralelo que a Igreja traça entre o zelo caridoso de Juan Diego para com o tio e o da Virgem Maria para conosco. Com efeito, o Evangelho proclamado no dia de hoje é o da visitação: também Maria partira às pressas para as colinas da Judeia, a fim de cuidar de Isabel e estar com ela (cf. v. 39). A atitude de cuidado de Juan Diego foi e é também a atitude de cuidado de nossa Mãe. Podemos dizer que ela parte do Céu, apressadamente, ao nosso continente para cuidar de nós. Preocupado e cheio de angústia, Juan Diego tentou fugir dos cuidados desta Mãe bendita, evitando passar pelos caminhos em que sabia poder encontrá-la. Atitude errada, sim, de quem se acha um “salvador”, capaz de resolver sozinho os problemas. Mas Nossa Senhora intervém e diz: No temas, ¿no estoy yo aquí que soy tu Madre? “Não temas, não estou eu aqui que sou tua Mãe”! Eis um Coração materno, que conhece, muito melhor do que nós, nossas próprias necessidades.

2. O continente de Maria. — Quando nos consagramos à Virgem Maria, como muitos o fazem no dia 12 de dezembro — dia belíssimo para isso —, entregamos-lhe a nossa vida como quem diz: “Mãe, vós sabeis do que mais necessito”. Na história de Guadalupe, a Virgem Santíssima apresenta-se como Mãe amorosa que intervém, que “se intromete”, que revela aos filhos necessidades que nem eles mesmos enxergavam… Era necessário erguer-lhe, pois, um templo em Tepeyac. Foi ela quem o disse: “A devoção que tiverdes a mim vos salvará”, e de fato salvou: salvou não somente o México, salvou também todo o nosso continente. Não há país nas Américas que não tenha a Virgem Maria como baluarte e grande defensora. Por isso, poderíamos dizer, sem dúvida alguma, que a América é o continente de Maria. Que esta Mãe Santíssima, Nossa Senhora de Guadalupe, nos ajude a viver realmente nossa vocação. Vemos hoje uma Europa, onde se deu a primeira evangelização, caducar e avelhantar-se; nós, pelo contrário, somos chamados a firmar nossa fé, e firmá-la com raízes ainda mais profundas, para que um dia, quem sabe, possamos partir como missionários da recristianização da Europa. Mas, para isso, é preciso estar com a Virgem Maria, que veio a Tepeyac pisar os ídolos: o Sol e a Lua, idolatrados pelos astecas; que veio pôr fim aos sacrifícios humanos; que veio acabar com aquele terrível dragão que devorava seu povo. Ela é a Virgem do Apocalipse que, conosco, trava a batalha, para cantarmos um dia o aleluia da vitória do seu Filho, Jesus.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Em breve o blog vai mudar...

Ano de São José

Hoje, por ocasião dos 150º de proclamação de São José como patrono de toda a Igreja Católica, o Romano Pontífice proclamou e convocou, através da Carta Apostólica "Patris Corde", até 8 de dezembro de 2021 o "Ano de São José", concedendo a possibilidade de ganhar a indulgência plenária nas seguintes ocasiões:

1) Meditação de ao menos 30 minutos da oração do Pai Nosso ou um dia de recolhimento espiritual em que haja ao menos uma meditação sobre São José; 

2) Qualquer obra de misericórdia; 

3) Oferecimento do trabalho à proteção de São José; 

4) Ladainha de São José, Akathistos (ao menos uma parte) ou qualquer oração litúrgica em favor da Igreja perseguida "ad intra" ou "ad extra"; 

5) Qualquer oração aprovada pela Igreja a São José, como “A te Beate Joseph”, especialmente em 19 de março, 1º de maio, na Festa da Sagrada Família, nos Domingos de São José, no dia 19 de cada mês e em cada quarta-feira do ano; 

6) Aos enfermos e anciãos que rezarem a São José pelos doentes e agonizantes, oferecendo os próprios sofrimentos.

Fonte: Facebook Pe. José Eduardo

150 anos da proclamação de São José como Patrono da Igreja Católica

O Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1870, declarou o glorioso São José, Padroeiro da Igreja Católica. Este mesmo Papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Assim como Deus constituira o antigo José, filho do antigo patriarca Jacó, para presidir em toda a terra do Egito, a fim de conservar o trigo para os povos; assim, chegada a plenitude dos tempos, estando para enviar à terra o seu Unigênito Filho para redenção do mundo, escolheu outro José, de quem o primeiro era figura; constituiu-o Senhor e Príncipe de sua casa e de sua possessão, e elegeu-o custódio de seus principais tesouros.

José teve, de fato, por esposa a Imaculada Virgem Maria, da qual por virtude do Espírito Santo, nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, que, junto aos homens, se dignou ser julgado filho de José, e lhe foi submisso. E José, não só viu Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, mas conversou com Ele, estreitou-O ao peito com paternal afeto, beijou-O; e, além disso, com extremoso cuidado, alimentou Aquele que devia ser nutrição espiritual e alimento de vida eterna para o povo fiel.

Por esta excelsa dignidade, concedida por Deus a seu fidelíssimo Servo, a Igreja, após a Virgem Santíssima, sua Esposa, teve sempre em grande honra e cumulou de louvores o Beatíssimo José, e nas angústias lhe implorou a intercessão. Ora, estando a Igreja, nestes tristíssimos tempos, perseguida em toda parte por inimigos e opressa por tão graves calamidades, a ponto de julgarem os ímpios que as portas do abismo prevaleceram contra Ela, os Bispos de todo o mundo católico, em seu nome e no dos fiéis confiados a seus cuidados, rogaram ao Sumo Pontífice que se dignasse constituir São José Padroeiro da Igreja Católica.

Tendo pois eles, no Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano I, renovado com maior insistência os mesmos pedidos e desejos, o Santo Padre Pio IX, comovido com a presente e lutuosa condição dos tempos, querendo de modo especial colocar-se a si mesmo e aos fiéis sob o poderosíssimo Patrocínio do Santo Patriarca José e satisfazer os desejos dos Bispos, declarou-o solenemente Padroeiro da Igreja Católica. Elevou a sua festa, que cai a 19 de março a rito duplo de primeira classe. E, além disso ordenou que esta declaração, feita com o presente decreto da Sagrada Congregação dos Ritos, fosse publicado no dia consagrado à Imaculada Virgem Mãe de Deus, Esposa do castíssimo José.

Fonte: Canção Nova

Uma alegria que o mundo não conhece

Hoje, enquanto o mundo se agita como em um dia qualquer, a Igreja abandona o violáceo do Advento e veste a alvura das solenidades: é dia de Glória, é dia de rezar o Credo, é dia de cantar hinos à Imaculada Conceição. Nosso coração católico se alegra em participar da Santa Missa e celebrar a alvura sem mancha, a pureza sem mácula, a santidade sem pecado de Maria.

Esta alegria, no entanto, o mundo não a conhece. Se a conhecesse, fechar-se-iam seus comércios, como em dia de domingo. Mas não. O mundo não conhece o descanso por amor; ele só conhece o lockdown, e por temor. O mundo não conhece o valor do culto a Deus; ele só conhece a cultura da saúde e do dinheiro, e faz delas o seu deus.

A pureza de Maria, também, é desconhecida do homem moderno. Incrédulo, ele ouve: “Imaculada Conceição”, e meneia a cabeça, desacredita, faz troça, não crê ser possível. Acostumado aos pecados sensuais contra a natureza, ele só conhece a mácula, e esta sem a concepção. 

Nós também conhecemos a mácula, sim, porque somos pecadores. Mas não conhecemos só isso. Em Jesus, o Cordeiro inocente “que tira o pecado do mundo”, e em Maria, a Virgem concebida sem pecado original, nós temos acesso à graça — realidade que o mundo, infelizmente, se recusa a aceitar.

Nada disso nos deveria assustar, porque a primeira leitura da Missa de hoje já denuncia a inimizade que Deus selou, desde o princípio, entre os filhos de Maria e os da serpente: Ipsum cónteret caput tuum, et tu cónteres calcáneum eius, “Esta”, a descendência da Virgem, “te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3, 15).

Não pode haver comunhão entre os filhos das trevas e os da luz. Pode-se até tentar. Pode-se até ensaiar um diálogo. Mas, como diz Santa Teresa: “Quando dois não pensam do mesmo modo, como poderão amar-se por muito tempo? É amor que há de acabar com a vida, pois, se um não guarda a lei divina, e, por conseguinte, não ama a Deus, diferentes hão de ser os seus destinos”. E ponto final.

Quem são os filhos da luz e quem os das trevas? Quem os da Imaculada e quem os da serpente?

Desde já a Escritura nos mostra como identificar uns e outros: a serpente será ferida na cabeça, isto é, na parte mais elevada; a descendência da mulher será ferida no calcanhar, isto é, na parte mais rebaixada. Pois bem, os filhos da serpente serão como ela: cabeça altiva e olhar orgulhoso, sua marca é a soberba; os filhos da mulher, pelo contrário, serão humildes como o calcanhar.

Saber disso deve servir para nós como uma régua, com a qual devemos medir não os outros, mas a nós mesmos. Pois enquanto Deus não separar o trigo e o joio, tudo é incerto; enquanto Ele não vier para reunir os seus justos, ninguém está seguro.

Até lá, peçamos a Ele: “Livrai-nos do mal”. Até lá, ao rezarmos os Salmos, implorando a Deus que nos livre da mão de nossos inimigos, não nos esqueçamos que o principal inimigo de nossa salvação não está lá fora, mas aqui dentro: é a nossa carne maculada, é o “mundo” que vive em nós. 

E supliquemos à Virgem Imaculada, que com tanta alegria celebramos hoje: Ora pro nobis, peccatoribus, “Rogai por nós, que somos pecadores”. Sim, há uma alegria que brota da penitência, da dor dos próprios pecados; uma alegria que brota da súplica confiante a quem possui o que ainda não temos. 

Esta alegria o mundo não a conhece. Mas por misericórdia, por pura misericórdia, Deus nos deu a conhecer.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora

1. Imaculada e cheia de graça. — Com grande alegria celebramos hoje a solenidade da Imaculada Conceição da toda pura Mãe de Deus. Antes de refletir sobre este mistério, é preciso entender em que ele consiste. A Igreja definiu como dogma e, portanto, como ensinamento inquestionável que a Virgem Maria, tão logo começou a existir no ventre de Sant’Ana — isto é, desde o primeiro instante de sua concepção —, foi preservada de toda mancha do pecado original. Trata-se de um privilégio, de algo único da Virgem Maria, a quem não convinha ser manchada pelo pecado porque, tendo sido predestinada para Mãe de Deus, dela devia brotar Cristo como de fonte puríssima e de um Coração Imaculado. Este é o dogma que celebramos. A Igreja, porém, crê em muito mais do que o conteúdo específico dele, porque Maria não foi apenas preservada da culpa original, senão que, desde o momento de sua concepção, recebeu na alma uma tal cópia de graça santificante e dons sobrenaturais que, se comparada com a que foi concedida aos anjos e santos juntos e de todos os tempos, ela a todos excede e sobressai. É a plenitude de graça: Ave, Maria, gratia plena, cheia de graça! Cremos, portanto, que o privilégio de Maria não foi só negativo — o ser preservada do pecado —, mas também positivo — o ter recebido uma capacidade de amar extraordinária, em razão de sua dignidade e missão como Mãe de Deus. Recorda-nos S. Tomás de Aquino, com efeito, que, considerada em sua substância mais íntima, a maternidade divina confere a Maria uma dignidade quase infinita, pelo bem infinito que é o seu Filho (cf. STh I 25, 6 ad 40).

2. Privilégio de uma, dom para todos. — Pois bem, todos esses privilégios da Virgem Maria são motivo de ação de graças a Deus, louvor e festa, tanto na Terra como no Céu, porque Deus, ao agraciar Maria, não o fez só por ela, mas também por nós. Sim. Quando Deus escolhe e privilegia alguém, não o faz apenas por causa do privilegiado, mas por todos os que se beneficiarão de tais privilégios. É assim que Deus, elegendo Abraão, nele escolheu o seu povo inteiro e, escolhendo o seu povo, escolheu nele todas as gentes. É assim que Cristo, amando o discípulo amado, amou os demais discípulos. E é assim que, amando a Virgem Maria, Deus nos amou a todos. Maria é para nós: Deus nos deu a Virgem Maria. Como recorda S. Teresinha do Menino Jesus, interrogada se preferiria ser Teresinha ou Maria: “Prefiro ser Teresinha, porque a Virgem Maria não teria uma mãe tão boa como a que eu tenho”. Eis o privilégio de ter recebido a Virgem Maria! 

3. Culto de imitação. — Mas o que significa, verdadeiramente, recebê-la? Que significa celebrar com profundidade e verdadeira devoção este mistério da Imaculada Conceição? Significa que nós não somos imaculados; fomos, miserável e desgraçadamente, manchados pelo pecado, e não só pelo original como pelos atuais de nossa própria vida. Mas Deus nos deu a Imaculada, para que enfim pudéssemos realizar esse admirável comércio — O admirabile commercium! —, essa maravilhosa troca em que damos à Virgem SS. o nosso coração, enfermo e leproso, e dela recebemos o seu Coração Imaculado. É isto que quer dizer aquele “Eis aí a tua mãe, eis aí o teu filho” (cf. Jo 16, 26s). Tudo o que é dela agora é meu, e tudo o que é meu agora é dela. Explicado isso, é preciso então vivenciá-lo. Como viver esse mistério de amor? Vivendo com devoção e verdadeira prontidão as mesmas virtudes deste Coração Imaculado. Pois o verdadeiro devoto da Virgem Maria é o que lhe imita as virtudes, porque sabe serem suas essas virtudes: a fé da Virgem Maria é minha, a sua esperança, o seu amor, a sua humildade… — tudo é meu. Eu posso por isso tomá-lo para mim! Receber a Virgem Maria em minha casa, em meu coração, ser todo dela e tê-la toda para mim, é, na prática, querer imitá-la no dia a dia. É ter as atitudes e critérios que ela teria, ao escolher uma roupa, ao dirigir a alguém uma palavra, na hora de ver um vídeo: que faria ela? Ser verdadeiramente devoto da Virgem Maria é configurar-se ao seu Coração Imaculado, que nos foi dado de presente. Presente extraordinário! Que vivamos essa solenidade da Imaculada Conceição da pura santa Mãe de Deus apossando-nos desse presente. Deus a privilegiou e elegeu, para nos dar o privilégio e a subida eleição de ter uma Mãe tão boa!

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 5 de dezembro de 2020

Tríduo do Patrocínio de São José


Em 8 de dezembro de 1870, o Bem-aventurado Papa Pio IX proclamou São José “Patrono da Igreja Universal”

I – Gloriosíssimo São José, pai putativo de Jesus, esposo de Maria, e padroeiro da Igreja Católica, pela dor que experimentastes vendo o filho de Deus nascer num presépio e ser posto numa manjedoura em grande pobreza e desamparo, suplicamos, que juntamente com Maria rogueis a Jesus, conceda à Santa Igreja um esplêndido e pronto triunfo sobre todos os seus inimigos.

Pai Nosso – Ave Maria – Glória.

II – Gloriosíssimo São José, pai putativo de Jesus, esposo de Maria e padroeiro da Igreja Católica, pelos trabalhos que padecestes quando fugistes para o Egito, a fim de livrar o filho de Deus da perseguição de Herodes; suplicamos, que juntamente com Maria, rogueis a Jesus, que livre o supremo Pontífice Cabeça da Igreja, dos trabalhos que o angustiam e da perseguição dos ímpios.

Pai Nosso – Ave Maria – Glória.

III – Gloriosíssimo São José, pai putativo de Jesus, esposo de Maria e padroeiro da Igreja Católica, pela dor que sentistes, quando perdestes a Jesus no templo de Jerusalém, suplicamos que juntamente com Maria, rogueis a Jesus que conceda à Igreja completa vitória sobre os poderes do inferno, para que caminhemos sem obstáculos à bem-aventurança, onde livres de todos os nossos inimigos, louvemos a Deus por toda a eternidade. Assim seja.

Pai Nosso – Ave Maria – Glória.

Fonte:  https://novenas.totusmariae.org/triduo-do-patrocinio-de-sao-jose/

Tríduo à Imaculada Conceição


I- Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor, de nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Oração Inicial

Vós sois, ó Maria, luz do alto céu, estrela e consolo para o pecador. Volvei a nós, Vossos piedosos olhos, que viram ao Filho na Cruz morrer.

Mãe amorosa, Rainha dos mártires, Mãe de Deus e protetora da humanidade. Sede, pois, nossa Mãe, Oh! Virgem Maria!

Oração do dia

Oh! Espelho de Pureza, Imaculada Virgem Maria! Alegro-me infinitamente ao considerar que desde vossa Concepção Vos foram infundidas as virtudes mais sublimes e perfeitas, junto com todos os dons do Espírito Santo.

Dou-vos graças e adoro a Santíssima Trindade por ter-vos favorecido com estes privilégios, e Vos suplico: Oh! Mãe benigna, me alcanceis a prática das virtudes para fazer me assim digno de receber os dons e a graça do Espírito Santo.

Rezar 7 Ave-Marias, 7 Pai Nossos, 7 Glórias

II- Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor, de nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Oração Inicial

Vós sois, ó Maria, luz do alto céu, estrela e consolo para o pecador. Volvei a nós, Vossos piedosos olhos, que viram ao Filho na Cruz morrer.

Mãe amorosa, Rainha dos mártires, Mãe de Deus e protetora da humanidade. Sede, pois, nossa Mãe, Oh! Virgem Maria!

Oração do dia

Oh! Espelho de Pureza, Imaculada Virgem Maria! Alegro-me infinitamente ao considerar que desde vossa Concepção Vos foram infundidas as virtudes mais sublimes e perfeitas, junto com todos os dons do Espírito Santo.

Dou-vos graças e adoro a Santíssima Trindade por ter-vos favorecido com estes privilégios, e Vos suplico: Oh! Mãe benigna, me alcanceis a prática das virtudes para fazer me assim digno de receber os dons e a graça do Espírito Santo.

Rezar 7 Ave-Marias, 7 Pai Nossos, 7 Glórias

III- Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor, de nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Oração Inicial

Vós sois, ó Maria, luz do alto céu, estrela e consolo para o pecador. Volvei a nós, Vossos piedosos olhos, que viram ao Filho na Cruz morrer.

Mãe amorosa, Rainha dos mártires, Mãe de Deus e protetora da humanidade. Sede, pois, nossa Mãe, Oh! Virgem Maria!

Oração do dia

Oh! Espelho de Pureza, Imaculada Virgem Maria! Alegro-me infinitamente ao considerar que desde vossa Concepção Vos foram infundidas as virtudes mais sublimes e perfeitas, junto com todos os dons do Espírito Santo.


Dou-vos graças e adoro a Santíssima Trindade por ter-vos favorecido com estes privilégios, e Vos suplico: Oh! Mãe benigna, me alcanceis a prática das virtudes para fazer me assim digno de receber os dons e a graça do Espírito Santo.

Rezar 7 Ave-Marias, 7 Pai Nossos, 7 Glórias

Oração Final (para todos os dias)

Virgem Puríssima, concebida sem pecado e desde aquele primeiro instante toda bela e sem mancha, gloriosa Maria, cheia de graça e Mãe de meu Deus, Rainha dois Anjos e dos homens: Sois o asilo seguro dos pecadores. A Vós recorro; sois Mãe de misericórdia; sois, depois de Jesus Cristo, toda minha esperança. Não deixareis de aceitar com agrado a terna confiança que tenho em Vós. Alcançai-me que seja digno de ser chamado filho Vosso e que possa dizer com inteira confiança: “Demonstrai que sois minha Mãe”. (Pedir a graça que se necessita)

Fonte: https://www.arautos.org/triduo-imaculada-conceicao

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Dezembro, mês da Imaculada, do Advento e do Natal


Dezembro é o mês da Imaculada, do Advento e do Natal. São quatro semanas de preparação para a vinda de Cristo no Natal. Arma-se a “coroa do Advento”, com uma vela acessa a cada domingo, meditando esse tempo de graça. É um tempo propício para preparação espiritual e piedosa para celebrar o Natal e também a segunda e definitiva vinda do Senhor. É o tempo do Presépio, que nos ajuda a meditar este grande mistério da Encarnação do Verbo, que “se fez pobre para nos enriquecer”, como disse São Paulo.


Fonte: Cléofas