Celebramos hoje a Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, instituída por Sua Santidade, o Papa Francisco, mediante o decreto Ecclesia Mater, publicado no dia 3 de março de 2018. O núcleo desta celebração, a ser comemorada todos os anos na segunda-feira logo após a solenidade de Pentecostes, é o título mariano de Mãe de Igreja, que se popularizou e, por assim dizer, oficializou entre os fiéis a partir do Concílio Vaticano II, quando em 1964, durante a promulgação da Constituição dogmática Lumen Gentium, o Pontífice então reinante, Paulo VI, proclamou Maria Santíssima como Mãe amorosíssima de todo o Povo de Deus. Este título, nunca assaz repetido e venerado, nos traz constantemente à memória a função maternal que Nossa Senhora exerce sobre todo o Corpo místico de Cristo, não só na qualidade de seu membro mais digno e excelente, mas como verdadeira Mãe da Cabeça e de todos os fiéis que a Ele estão unidos. Com efeito, seria uma monstruosidade, dizia São Luís Maria Grignion de Montfort, que aquela que deu à luz à Cabeça não fosse Mãe também dos outros membros. Dizer, pois, que Maria é Mãe da Igreja não é senão afirmar o seu papel singular na ordem da Encarnação, gerando em seu seio o Filho de Deus feito carne, e na economia da Redenção, oferecendo ao Pai o fruto bendito que o Espírito Santo nela formara. Que Maria Santíssima, “que em Jesus nos deu a fonte da graça”, continue a interceder do céu por nós, seus filhos indignos e necessitados, e a socorrer a Igreja, da qual que é Mãe e Rainha, com sua poderosíssima proteção.
Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/memoria-da-bem-aventurada-virgem-maria-mae-da-igreja
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