quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Memória de Nossa Senhora das Dores

A Igreja celebra no dia 15 de Setembro a memória de Nossa Senhora das Dores, que, estando de pé junto à Cruz de Jesus, foi associada íntima e fielmente à Paixão salvífica do seu Filho e se apresentou como a nova Eva, de modo que, assim como a desobediência da primeira mulher conduziu à morte, assim a admirável obediência da Virgem Maria trouxe a vida.

A devoção à “Mater Dolorosa”, muito difundida, sobretudo nos países do Mediterrâneo, desenvolveu-se a partir do final do século XI. Em 1814, o Papa Pio VII a incluiu no calendário litúrgico romano, fixando-a em 15 de Setembro, no dia seguinte à festa da Exaltação da Santa Cruz. Esta devoção foi comprovada pelo “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), no qual compôs as "Laudes". No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, "em pé" junto à Cruz de Jesus. Recordamos que, em 1233, nasceu a “Ordem dos Servos de Maria", que muito contribuiu para a difusão do culto a Nossa Senhora das Dores, tanto que, em 1668, seus membros receberam a autorização para celebrar a Santa Missa votiva das Sete Dores de Maria. Em 1692, o Papa Inocêncio XII permitiu a sua celebração oficial no terceiro domingo de Setembro. Mas, foi só por um período, pois, em 18 de Agosto de 1714, a celebração foi transferida para a sexta-feira, que precedia o Domingo de Ramos. No dia 18 de Setembro de 1814, Pio VII estendeu esta memória litúrgica a toda a Igreja, voltando a ser celebrada no terceiro domingo de Setembro. São Pio X (†1914) determinou que a celebração fosse celebrada em 15 de Setembro, um dia após a festa da Exaltação da Santa Cruz, mas não com o título de "Sete Dores de Maria", mas como "Nossa Senhora das Dores".

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

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