segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Imaculado Coração de Maria: Todo de Deus pelo bem da humanidade


Na teologia bíblica, o corpo humano tem um significado muito especial. Mais do que partes biológicas, o corpo representa o modo como o ser humano se relaciona com o mundo: pernas são colunas de sustentação da vida, braços são modos de abraçar desafios e enfrentar as lutas, olhos são janelas da alma... e nessa sucessão de significados, o coração é compreendido como a fonte e o repouso de todos nossos sentimentos.

Todas as coisas boas, e também os sentimentos ruins e negativos, encontram morada no coração. Por isso, o coração é um símbolo que fala tão forte até hoje. Coração é sinônimo de amor, de compromisso, de fé. Quantas vezes jovens enamorados trocam juras de amor por meio de corações? Quantas vezes filhos oferecem aos pais presentes em forma de coração? E quantas vezes, corações partidos e endurecidos nos trazem tristes lembranças e tristezas ao nosso olhar?

Não é à toa que nossa fé católica encontrou no coração um modo de expressar a santidade que resplandece em Jesus e em Maria. Falamos do Sagrado Coração de Jesus e veneramos o Imaculado Coração de Maria. Em ambas imagens vemos exposto, no peito, o coração pulsante de amor pela humanidade. Jesus, Salvador, faz do Seu Coração fonte de nossa salvação, e Maria, Coração aberto ao amor e traspassado por tantas dores, mostra que a pureza é capaz de nos libertar de todos os males.

Maria é toda Imaculada, sem mancha de pecado, livre de toda miséria humana. E seu Coração, por isso mesmo, é também um templo imaculado de bênçãos, ou seja, nele não há espaço para nenhum tipo de sentimento negativo, mas é fonte de doçura e acolhida para todos nós, pecadores! Foi Deus, que ao escolher Maria, ofereceu a ela esse mérito especial.

Ela foi agraciada com um coração puro, pois puro deveria ser o ventre daquela que geraria o Filho de Deus. Fonte de todos sentimentos, o coração humano é sempre um mistério.

Misteriosamente sagrado e santo, o Imaculado Coração de Maria pulsa pela humanidade ferida, acolhe cada um de nós, seus filhos, e nos oferece ao Coração Sagrado de Jesus.

Dois corações sagrados, o Imaculado nos acolhe, o Sagrado nos redime!

A devoção ao Imaculado Coração de Maria está ligada às visões dos pastorzinhos de Fátima e também à beata Alexandrina de Balazar, mística portuguesa que promoveu essa forma de devoção à Mãe de Jesus. Foi o papa Pio XII quem consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, no dia 31 de outubro de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial.

Uma coisa é certa: mais do que teologia, o Imaculado Coração de Maria nos evoca o carinho e o amor que a Mãe de Jesus tem pelos seguidores de seu Filho. Por isso, invocamos essa linda devoção com a tradicional jaculatória:

“Doce e Imaculado Coração de Maria, sede a nossa proteção”.

“Entregai-vos a Jesus para entrar na imensidade do seu grande Coração, que contém o coração de sua santa Mãe e de todos os santos, e para perder-vos nesse abismo de amor, de caridade, de misericórdia, de humildade, de pureza, de paciência, de submissão e de santidade.” (São João Eudes)

Fonte: https://www.a12.com/redacaoa12/liturgia/imaculado-coracao-de-maria-todo-de-deus-pelo-bem-da-humanidade

sábado, 22 de agosto de 2020

Memória de Nossa Senhora Rainha

Dentro da Oitava da Assunção da Virgem Maria, a Igreja celebra a memória de Nossa Senhora, Rainha do céu e da terra, como contemplamos no quinto mistério glorioso do Rosário, e o Evangelho proposto para essa celebração nos apresenta o episódio da Anunciação. S. Gabriel Arcanjo adentra o recinto em que Maria se encontra e, após saudá-la cheio de encanto, diz-lhe: “Eis que conceberás e darás à luz um filho […]. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi”. Ora, sabemos já que, na tradição dinástica oriunda da casa de Davi — ou seja, a partir de Salomão (cf. 1Rs 2, 19) —, o rei de Israel governava ao lado, não da esposa, mas da mãe, a quem se concedia um trono, além do título de gebirah, que quer dizer justamente “Rainha Mãe”. Daí que a Virgem SS. seja chamada com toda razão e verdade Rainha do céu e da terra, pois seu Filho, sucessor definitivo de Davi, tem poder sobre todas as criaturas, do céu, da terra e dos abismos. Tampouco se deve pôr em dúvida que ele, que tinha bem gravadas no coração a S. Escritura e a história do povo eleito, soubesse perfeitamente que, tornando-se Mãe do Filho de Davi, se tornaria também Rainha do novo Israel.

É por isso que admira a profundíssima humildade com que ela responde às palavras do anjo, repletas de grandiosas promessas: “Eis aqui a serva do Senhor”; e mais tarde, na casa de Isabel: “Minha alma glorifica ao Senhor […], porque olhou para sua pobre serva […], realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo” (Lc 1, 46.48s). Amada por Deus com especialíssima predileção, a Virgem mereceu, pela singular humildade com que transcorreram seus dias, ser proclamada bem-aventurada por todas as gerações e reconhecida como a “Mulher revestida do sol” vista por S. João, com “a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 12, 1). Que nós, soldados do exército de Cristo, lembremos sempre que estamos sob o amparo desta Rainha poderosíssima, sob cujos pés já foi esmagada a serpente infernal, o inimigo que devemos todos os dias combater pela récita do Santo Rosário.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

A aparição celeste e silenciosa em Knock


A aldeia de Knock está situada a oeste de Dublin e a norte de Galway, no condado de Mayo, Irlanda. Em 1829, foi aí construída uma pequena e pobre igreja paroquial, onde não cabiam mais de 30 pessoas. Foi dedicada a São João Batista. Em torno da Igreja havia uma pequena escola para rapazes e outra para as mulheres. O terreno da igreja era rodeado por um muro de pedra.

Durante todo o século XIX, a Irlanda sofreu uma depressão da sua economia por causa das más colheitas, sobretudo da batata. No ano de 1879, os agricultores quase não tinham o que comer. Nesse ano, houve mais uma desastrosa colheita de batata, o que anunciava mais miséria. As pessoas morriam de fome e de doenças, minadas por uma vida muito dura.

Bartholomew Cavanah foi nomeado prior da igreja, em 1867. Era um santo homem, profundamente devoto de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Era de bom grado que sacrificava os seus bens materiais para ir em auxílio dos pobres e famintos, e nunca teve conta bancária. Também assim considerava as pobres almas do Purgatório. Tendo a Virgem Maria como Mãe de Deus e de todos os filhos de Deus, recorria à sua intercessão por todos os que estavam no Purgatório.

Na verdade, alguns meses antes da aparição em Knock, o Padre Cavanah começou a rezar 100 missas pelas pobres almas do Purgatório que Nossa Senhora mais desejasse ver libertas. Surpreendentemente, foi no dia da centésima missa que Nossa Senhora visitou Knock, ao final da tarde de 21 de Agosto de 1879. Foi um dom maravilhoso, que exprimiu a gratidão de Nossa Senhora e das almas que foram para o Céu.

Nesse dia, o céu estava coberto de pesadas nuvens. O Padre Cavanah tinha ido visitar paroquianos em regiões vizinhas. Na mesma tarde, uma chuva cerrada encharcou-lhe a roupa e a aldeia ficou toda molhada pela noite a fora. Mary McLoughlin, sua empregada, acendeu a lareira para lhe secar as roupas e depois foi-se embora visitar uma amiga, Mary Beirne, que ali morava próximo.

Ao passar junto à igreja, deu conta de estranhas figuras e de um altar junto à igreja voltada ao sudoeste. Parecia haver uma luz estranha em volta daquelas figuras, mas pensou que era um efeito da luz brilhando através da bruma. Depressa, achou que talvez o prior tivesse encomendado algumas imagens novas.

Mais ou menos ao mesmo tempo, um outro membro da família Beirne, Margaret Beirne, chegou à igreja para fechá-la durante a noite. Também ela deu conta de um brilho estranho,que vinha do lado sudoeste da igreja. Mas, com pressa de se abrigar, não olhou mais, nem disse nada a ninguém sobre o brilho naquela noite. Quando terminou a visita, a amiga Mary Beirne acompanhou Mary McLoughlinde de volta, em direção à igreja. Diziam que as figuras eram imagens iluminadas pela luz. Mas quando se aproximaram, Mary Beirne exclamou:

“Mas não são imagens, estão a mexer-se. É a Santíssima Virgem!”

Por baixo da parede da igreja, voltada ao sudoeste, três imagens estavam de pé, por cima da erva crescida e não cortada. As duas mulheres tomaram consciência que não podiam ser imagens, porque aqueles seres passeavam por cima do monte de erva por baixo delas. Todos vestiam branco e brilhavam como prata. Uma luz dourada e brilhante as envolvia, bem como um altar que estava colocado um pouco por trás delas, virado a oeste. Sobre o altar estava um cordeiro e por cima do cordeiro erguia-se uma grande cruz branca. Seis anjos com asas que se moviam, rodeavam o altar e a cruz.

A certa altura, Mary Beirne correu para os vizinhos mais próximos e disse-lhes para virem ver “a visão maravilhosa!” Rapidamente, outros se juntaram a elas para ver e rezar diante da aparição do céu. Todos os que testemunharam o acontecimento, afirmaram que se tratava da Virgem Maria com São José à sua direita e São João Evangelista à esquerda.

Maria tinha um manto de um branco puro e uma coroa dourada na cabeça. Ao meio da coroa, acima da testa, brilhava uma rosa de ouro plenamente aberta. Tinha as mãos erguidas, como se rezasse. São José tinha uma barba grisalha e a cabeça inclinada para a frente. São João segurava o livro dos Evangelhos. Estava vestido com traje de bispo e parecia estar a pregar. No entanto, nenhum deles disse uma palavra durante as duas horas que durou a aparição.

A mais velha das videntes era Bridget Trench, de 75 anos. Caminhou em direção à visão e, sob a chuva, tentou beijar os pés de Maria, mas não conseguiu: parecia que Maria se afastava um pouco. Quando as mãos e a cabeça inclinada de Bridget entraram na área da visão, ela caiu de joelhos na erva seca. Nessa área, nenhuma gota de chuva lhe caiu. Mais tarde, disse:

”Não percebo porque não consegui palpá-los com as minhas mãos, da mesma forma que os via com os olhos.”

Os quinze videntes permaneceram fixados à visita luminosa durante duas boas horas. Rezaram o terço em conjunto. Mais tarde, a aparição desvaneceu-se.

Durante as semanas e meses que se seguiram à aparição, toda a aldeia continuava a perguntar: “Porque é que Nossa Senhora lhes tinha aparecido?” Multidões de pessoas começaram a afluir a Knock. Deram-se numerosas curas e várias delas foram relacionadas com a aplicação de terra retirada da parede da empena. Tanta terra foi retirada que a parede estava em perigo de cair. Nos primeiros três anos que se seguiram à aparição de “Nossa Senhora do Silêncio”, o Padre Cavanah registrou aproximadamente 300 curas milagrosas associadas com o Santuário de Knock.

Em 1880, a primeira comissão eclesiástica aprovou o testemunho de todas os 15 videntes como “digno de confiança e satisfatório”. Em 1936, provas confirmadas e centenas de curas milagrosas foram enviadas para Roma. A aparição de Knock teve a sua aprovação total e o reconhecimento da Igreja Católica. 

Local da aparição em Knock

Cem anos depois da aparição, em 1979, o papa João Paulo II abençoou o local com sua presença na celebração do centenário. Meio milhão de peregrinos se juntaram no Santuário onde o Papa declarou a passagem da Igreja de Nossa Senhora, Rainha da Irlanda, a Basílica.

Fonte: A12

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Quarta aparição de Nossa Senhora em Fátima - 19 de Agosto de 1917

A aparição da Virgem Maria se deu no local chamado Valinhos, a 19 de agosto de 1917. Segue a narração de Lucia:

Andando com as ovelhas na companhia de Francisco e seu irmão João, num lugar chamado Valinhos e sentido que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e nos envolvia, suspeitando que Nossa Senhora nos viesse a aparecer e tendo pena que a Jacinta ficasse sem A ver, pedimos a seu irmão João que a fosse chamar. Como ele não queria ir, ofereci-lhe para isso dois vinténs e lá foi a correr.

Entretanto, vi com o Francisco, o reflexo da luz a que chamávamos relâmpago; e chegada a Jacinta, vimos Nossa Senhora sobre uma carrasqueira.

– Que é que Vossemecê me quer?

– Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, que continueis a rezar o Terço todos os dias. No último mês, farei o milagre para que todos acreditem. [Se não tivessem abalado contigo para a Aldeia seria o Milagre mais conhecido; havia de vir São José com o Menino Jesus para dar a paz ao mundo e havia de vir Nosso Senhor benzer o povo, vinha Nossa Senhora do Rosário com um Anjo de cada lado e Nossa Senhora com um arco de flores à roda.]

– Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?

– Façam dois andores: um leva-lo tu com a Jacinta e outras duas meninas, vestidas de branco; o outro leva-o o Francisco com três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrar é para a ajuda duma capela que hão-de mandar fazer.

– Queria pedir-lhe a cura dalguns doentes.

– Sim, alguns curarei durante o ano.

E tomando um aspecto mais triste:

– Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios por os pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

E como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente.

Fontes: Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 178-179 (IV Memória); a seção entre parênteses retos consta do interrogatório do pároco, de 27 de agosto de 1917, em Documentação Crítica de Fátima, vol. I. Fátima: Santuário de Fátima, 1992, p. 17 e site "Últimas e Derradeiras Graças"

domingo, 16 de agosto de 2020

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora


Celebramos, neste domingo, a grande Solenidade da Assunção da Virgem Maria, cujo dogma foi proclamado por Pio XII, em 1950. “A imaculada Mãe de Deus”, diz a Bula Munificentissimus Deus, “terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Essa glória, de que goza agora nossa Mãe Bendita, é um privilégio maior do que o de todos os demais anjos e santos juntos, de modo que a felicidade de cada um deles, no Céu, consiste também em ver a felicidade eterna de Maria, que está singularmente unida a Nosso Senhor Jesus Cristo.

No Evangelho de hoje, a “humilde escrava do Senhor” canta jubilosamente as maravilhas que Deus ainda realizaria em seu coração, como uma profecia da sua Assunção gloriosa. A alegria que Nossa Senhora experimentou desde a Anunciação do Anjo foi consumada com a sua coroação na glória celestial. Por isso, a solenidade de hoje deveria ser celebrada com demasiado enlevo por todos os fiéis católicos. Porque, afinal de contas, qual filho não se alegraria com a felicidade de sua mãe?

Devemos, portanto, compreender o que é a felicidade, em primeiro lugar, para podermos meditar sobre o que se passou verdadeiramente no coração de nossa Mãe, no Céu. A felicidade, em sentido estrito, é a realização plena do propósito para o qual determinado ser existe. A finalidade dos olhos, por exemplo, é a visão, assim como a finalidade das narinas é a respiração. A alma humana, consequentemente, possui também uma finalidade última e é na realização dessa finalidade que podemos ser realmente felizes.

Infelizmente, é verdade, as pessoas de hoje acreditam que podem se satisfazer totalmente, tendo a liberdade para escolher apenas o que mais lhes apetece. Desse modo, elas se comportam como crianças que querem comer só bobagens, e não as refeições nutritivas para o desenvolvimento de seu organismo. Aqui, porém, é preciso recordar uma frase muito propícia de Santo Agostinho: “Fizestes-nos para Vós e o nosso coração está inquieto enquanto não descansar em Vós” (Confissões, I, 1, 1). Não, homem nenhum pode encontrar a felicidade perfeitíssima fora de sua vocação para Deus. E a própria história da humanidade dá testemunho disso, sobretudo nos momentos em que ela mais se mostrou incrédula e irreverente ao Sagrado: todos aqueles que quiseram criar um paraíso sem Deus, neste mundo, só conseguiram produzir o inferno.

Além disso, a felicidade que já teríamos aqui na terra foi corrompida pelo pecado original. No “jardim das delícias de Deus”, nossos primeiros pais se deixaram seduzir pela palavra do inimigo, pelo que acabaram expulsos daquele paraíso terreno. Agora, carregamos os fardos das doenças, das contradições, das violências, enfim, de todo tipo de dor e sofrimento. Por isso, as tentativas de se criar um “mundo ideal” são bastante utópicas e só podem terminar em fracassos e contendas, com um acusando o outro pela própria miséria. Grosso modo, somos como galinhas num granjeiro, tendo de pôr ovos e bicando-nos mutuamente.

A boa notícia, por outro lado, é que o Deus felicíssimo quis nos tornar participantes da sua eterna felicidade no Céu. E para recebê-la, consequentemente, nós devemos imitar o exemplo de Nossa Senhora. Antes de tudo, a Virgem Santíssima recebeu a Boa-nova com um ato de fé no anúncio do mensageiro de Deus. Depois, feliz com a notícia, seguiu apressadamente para a casa de sua prima Isabel, a fim de ajudá-la em sua gravidez. E Santa Isabel a recebeu com estas palavras, cheias do Espírito Santo: “Bem-aventurada és tu que creste, pois se há de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1, 45).

Deus trouxe a felicidade à Virgem Maria e quer compartilhá-la conosco também. Mas sem fé não é possível recebê-la, porque, como diz a Carta aos Hebreus, “a fé é fundamento daquilo que ainda se espera e prova de realidades que não se veem” (11, 1). Nossa Senhora, por sua vez, alcançou a perfeita bem-aventurança na eternidade e, hoje, pode cantar o Cântico dos Cânticos: “Eu sou do meu amado e meu amado é meu” (6, 3). Do mesmo modo, nós precisamos crer na posse dessa felicidade eterna, o prêmio dos eleitos, “os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” e que “os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou” (1Cor 2, 9).

Peçamos, pois, à Virgem que nos ensine a crer com a mesma fé dos bem-aventurados.

Oração. — Mãe bendita, bem-aventurada Virgem Maria, vós que neste dia alcançastes a suma felicidade em corpo e alma no Céu, olhai compassiva para estes vossos filhos que peregrinam aqui na terra, e dai-nos viver com uma fé sempre crescente, uma esperança certa e um amor abrasado, para que, convosco, possamos um dia contemplar definitivamente a face daquele que quer entregar-se definitivamente a nós. Amém.


Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 15 de agosto de 2020

Quaresma de São Miguel Arcanjo


(Geralmente realizada entre 15 de agosto e 29 de setembro)

1. Sinal da cruz. — Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

2. Pequeno exorcismo de Leão XIII. — São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate. Cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos; e vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno Satanás e os outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

3. Ladainha de São Miguel Arcanjo:

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.

Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai...
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino,
São Miguel, coroado de honra e de glória,
São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor,
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade,
São Miguel, guardião do Paraíso,
São Miguel, guia e consolador do povo israelita,
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante,
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante,
São Miguel, luz dos anjos,
São Miguel, baluarte dos cristãos,
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz,
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida,
São Miguel, socorro muito certo,
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades,
São Miguel, arauto da sentença eterna,
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório,
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas depois da morte,
São Miguel, nosso príncipe,
São Miguel, nosso advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de suas promessas.

Oremos: Senhor Jesus, santificai-nos por uma bênção sempre nova e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, essa sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.

4. Consagração a São Miguel Arcanjo. — Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. 

É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima.

Obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu. 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo.

5. Oração final. — Levanta-se Deus, pela intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e todas as milícias celestes; sejam dispersos os seus inimigos e fujam de sua face todos os que o odeiam. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

6. Oração “Augusta Rainha”. — Augusta Rainha dos céus, soberana mestra dos Anjos, Vós que, desde o princípio, recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, nós vo-lo pedimos humildemente, enviai vossas legiões celestes para que, sob vossas ordens, e por vosso poder, elas persigam os demônios, combatendo-os por toda a parte, reprimindo-lhes a insolência, e lançando-os no abismo. Quem é como Deus? Ó Mãe de bondade e ternura, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança. Ó Mãe divina, enviai os Santos Anjos para nos defenderem, e repeli para longe de nós o cruel inimigo. Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos. Amém.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

O "Faça-se" de Maria Assunta aos Céus


Celebrando a Assunção de Nossa Senhora, podemos refletir que, se Ela hoje é assunta e gloriosa, foi, não somente por ser a Imaculada Mãe de Deus, mas também por ter sido aberta à Vontade de Deus. A Virgem Santíssima, antes de ser glorificada no Céu, foi martirizada em sua alma na Terra. E mesmo assim deu seu eterno e decidido Fiat (Faça-se) para o Senhor. Peçamos que Ela nos ensine a seguir os desígnios de Deus, fazer tudo o que Ele nos disser e, assim, um dia estaremos não somente com nossas almas, mas também com nossos corpos, como Ela e Jesus, no Céu!

 Bendita Virgem Maria Assunta ao Céu, rogai por nós!

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A Graça escondida


Em 13 de agosto de 1917 os três pastorinhos de Fátima não tiveram a graça da aparição de Nossa Senhora, mas nesse dia foi concedida para as três crianças a graça de oferecerem seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pelo Papa e em reparação ao Coração Imaculado de Maria!

Sequestrados, os pastorinhos foram presos, e lá na prisão rezaram o terço com os presos. Foram liberados em 15 de agosto, solenidade da Assunção. Não negaram em nenhum momento as aparições da Virgem Maria, mas, resolutos, dispuseram-se até mesmo à morte para não negarem a verdade... Que eles roguem por nós para que não percamos nenhuma graça de Deus, seja pela glória ou pela dor!

Memória de Santa Dulce dos Pobres


Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes, nasceu no dia 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador (BA).

Ao tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, passou a ser chamada de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. Irmã Dulce era popularmente conhecida como o “Anjo bom da Bahia”.

Determinada e com uma fé inabalável, consagrou sua vida a Deus servindo aos mais necessitados. Irmã Dulce andava pelas ruas do centro de Salvador em busca de doações para aqueles que não tinham dignidade e direitos reconhecidos. No ano de 1949, Irmã Dulce improvisou, no galinheiro do convento, um abrigo para acolher os doentes que eram resgatados por ela nas ruas de Salvador.

No ano de 1959, um terreno foi doado para a construção do Albergue Santo Antônio. Anos mais tarde, ao lado do albergue, foi fundado o Hospital Santo Antônio, coração das Obras Sociais de Irmã Dulce.

Sofrendo com problemas respiratórios, Irmã Dulce foi internada no dia 11 de novembro de 1990. Deixando-nos grandes lições de vida como a humildade, a caridade, o serviço, a solidariedade e a partilha, motivada pela fé em Cristo e animada por uma vida intensa de oração, faleceu no dia 13 de março de 1992, em sua casa, no Convento Santo Antônio.

Sua beatificação foi realizada no dia 22 de maio de 2011. A celebração reuniu mais de 70 mil fiéis para a coroação da primeira beata nascida na Bahia. A freira passou a se chamar “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.

No dia 13 de outubro de 2019, em uma cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce foi proclamada “Santa Dulce dos Pobres”, tornando-se a primeira santa brasileira.

Santa Dulce dos Pobres, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A Igreja exalta seu santo protetor e patrono


A doutrina pela qual São José, depois de Maria, foi e ainda é mais unido a Nosso Senhor do que qualquer outro santo está cada vez mais se tornando a doutrina comum da Igreja. Esta não teme proclamar o humilde carpinteiro superior, em graças e beatitude, aos Patriarcas, a Moisés, o maior dos Profetas, a São João Batista, e também aos Apóstolos, a São Pedro, a São João, a São Paulo, e, enfim, a fortiori, superior em santidade aos maiores Mártires e aos máximos Doutores da Igreja. 

Fonte: http://farfalline.blogspot.com/2012/08/a-superioridade-de-sao-jose-sobre-todos.html?m=1

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Recado de Santa Jacinta Marto

“Diz a toda gente, que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria; que peçam a Ela, que o Coração de Jesus quer que ao seu lado se venere o Coração Imaculado de Maria.” (Santa Jacinta Marto)

domingo, 9 de agosto de 2020

Dia dos Pais


Feliz dia dos pais para todos! Que Deus, Nosso Pai, abençoe e São José, o homem que Deus escolheu como pai, interceda por todos os pais!


quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Festa da Transfiguração do Senhor


No dia 6 de agosto, a Igreja celebra a festa litúrgica da Transfiguração do Senhor no Monte Tabor (Israel), na presença dos apóstolos Pedro, Tiago e João. Foi neste episódio que Jesus conversou com Moisés e Elias e escutou-se de uma nuvem a voz de Deus Pai que dizia “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!” (Lc 9, Mc 6, Mt 10).

No Catecismo da Igreja Católica (555), em referência à passagem bíblica, menciona-se que “por um momento, Jesus mostra a sua glória divina, confirmando assim a confissão de Pedro. Mostra também que, para ‘entrar na sua glória’ (Lc 24, 26), tem de passar pela cruz em Jerusalém”.

“Moisés e Elias tinham visto a glória de Deus sobre a montanha; a Lei e os Profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias. A paixão de Jesus é da vontade do Pai”, assinala o Catecismo.

Deste modo, recorda as palavras de Santo Tomás de Aquino, que afirmou que neste acontecimento “apareceu toda a Trindade: o Pai na voz; o Filho na humanidade; o Espírito Santo na nuvem luminosa”.

Segundo o relato evangélico, a Transfiguração ocorreu em um monte alto e afastado chamado Monte Tabor, que em hebraico significa “o abraço de Deus”.

São Jerônimo comentava este episódio da vida de Jesus com muito ardor e acrescentava inclusive palavras na boca de Deus Pai para explicar a predileção de Jesus. “Este é meu Filho, não Moisés nem Elias. Esses são meus servos; aquele, meu Filho. Este é meu Filho: de minha mesma natureza, da minha mesma substância, que em Mim permanece e é tudo o que Eu sou. Também aqueles outros são certamente amados, mas este é meu amadíssimo. Por isso escutem-no”, disse o santo.

“Ele é o Senhor, estes outros, os servos. Moisés e Elias falam de Cristo. São seus servos. Não honrem os servos do mesmo modo que o Senhor: escutem somente o Filho de Deus”, acrescentou.

Quando a Transfiguração acabou, Pedro, que havia dito “Senhor, é bom estarmos aqui!”, desce sem compreender o que havia acontecido. Por isso, Santo Agostinho, em um dos seus sermões, se refere ao Primeiro Pontífice com palavras de reflexão, que na verdade se transformam em uma interpelação para cada cristão no mundo de hoje:

“Desce para sofrer na terra, para servir na terra, para ser desprezado, crucificado na terra. A Vida desce para fazer-se matar; o Pão desce para ter fome; o Caminho desce para cansar-se da caminhada; a Fonte desce para ter sede; e tu recusas sofrer?”.

Que o Senhor transfigurado tenha piedade de nós, para que nos tornemos criaturas luminosas pela Luz que dEle emana!

Fonte: Acidigital

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

A confirmação da data natalícia de Nossa Senhora


Para confirmar a data do Aniversário de MARIA, existem dois fatos ocorridos no mesmo dia, que colaboram de maneira efetiva para a aceitação do dia 5 de Agosto como a data Natalícia de NOSSA SENHORA, considerando que as "coincidências" existem, mas sem dúvida, elas são Obras da Providência Divina.

O primeiro fato aconteceu em Agosto do ano 352, na cidade de Roma, com uma nevada milagrosa no monte chamado Esquilino. Giovanni Patrício e sua esposa sonharam que a VIRGEM MARIA desejava que fosse construída uma Igreja em sua homenagem e "avisou" que marcaria o local, cobrindo-o com neve. No sonho, NOSSA SENHORA apareceu com o Menino JESUS ao colo e pedia ao casal que levasse a notícia ao Sumo Pontífice. Na audiência com o Papa Libério (352-366), o casal ao descrever o sonho, deixou o Sumo Pontífice surpreso e admirado, porque também ele havia recebido a mesma mensagem enquanto dormia. Por isso mesmo, determinado a verificar a maravilha, junto com o seu acompanhante, foi ao local e o encontrou coberto com neve em pleno verão na Itália. Era o dia 5 de Agosto de 352. No local indicado pela VIRGEM, o Papa iniciou a construção da BASÍLICA LIBERIANA ou IGREJA DE SANTA MARIA DAS NEVES e também na mesma data, instituiu a Festa de NOSSA SENHORA DAS NEVES, ou da VIRGEM BRANCA, em homenagem a MÃE DE DEUS.

O segundo fato, ocorreu no ano 431, quando por ordem do Papa Celestino I (422-432), foi instaurado na Ásia Menor, o Concílio de Éfeso, entre os dias 22 de Junho a 31 de Julho. Neste Concílio Ecumênico, foi reconhecida e proclamada oficialmente a MATERNIDADE DIVINA DE MARIA. No dia 5 de Agosto em Roma, Sua Santidade celebrou uma Santa Missa festiva e leu o texto do Dogma da MATERNIDADE DIVINA DE NOSSA SENHORA.

No pontificado do Papa Sixto III (432-440), sucessor do Papa Celestino I, foi edificado naquele mesmo local indicado pela VIRGEM MARIA, no monte Esquilino, em Roma, outro templo em honra de NOSSA SENHORA, com uma sólida e bem dimensionada estrutura, formosas colunas jônicas e três magníficas naves, que permanecem até hoje. A Igreja antiga construída pelo Papa Libério, desapareceu no tempo sem deixar vestígio. O novo templo foi denominado BASÍLICA DE SANTA MARIA MAGGIORE (Santa Maria, a Maior), referindo-se a grandeza das virtudes e o imenso poder de intercessão da MÃE DE DEUS, NOSSA SENHORA, SANTA MARIA DAS NEVES.


Ao longo dos séculos, a Basílica recebeu muitos melhoramentos, admiráveis pinturas, artesanato com ouro no teto e nos altares, pisos cerâmicos com desenhos especiais, notáveis imagens e artísticas esculturas, que transformaram o Templo numa majestosa Basílica Mariana, uma das mais importantes e mais bonitas do mundo. Anualmente em Roma, no dia 5 de Agosto as homenagens a NOSSA SENHORA se renovam e se multiplicam em festas e celebrações, relembrando com entusiasmo e alegria o aniversário de construção da Basílica, um digno e precioso presente da humanidade em honra e como demonstração de fervoroso amor a NOSSA SENHORA, na data de seu Aniversário Natalício.

Fonte: http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/index12.html

5 de Agosto - O aniversário de Nossa Senhora


Em 1º de agosto de 1984, Jelena recebeu a seguinte mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje:

"Essa mensagem é dedicada ao Papa e a todos os cristãos. No dia 5 de agosto próximo, se celebra o segundo milênio do meu nascimento. Nesse dia, Deus me permitiu doar-lhes graças particulares e dar ao mundo uma bênção especial. Peço-lhes que se preparem intensamente com três dias dedicados exclusivamente a mim. Nestes dias não trabalhem demais, mas peguem o vosso terço nas mãos e rezem, jejuem a pão e água. No curso de todos estes séculos, dediquei-me completamente a vocês. É muito se agora lhes peço que dediquem ao menos três dias a mim?"

A paróquia de Medjugorje se preparou por três dias para esta data.

Durante os três dias antes da celebração do segundo milênio do Nascimento de Nossa Senhora, houve jejum e orações incessantes. As confissões foram atendidas por 70 sacerdotes, continuamente. Grande número de pessoas converteu-se.

Raiou o dia 5 de agosto de 1984, festa do bimilenário. Em Medjugorje era um dia lindo! Os videntes afirmaram que nunca tinham visto a Virgem Maria tão feliz como naquela ocasião.

Neste dia apresentaram-lhe uma imagem de Nossa Senhora Menina , que veio de Lourdes; pediram-lhe que ela abençoasse, para ser guardada como lembrança de tão solene data. Jelena declarou: Nossa Senhora olhou para a imagem e começou a chorar, primeiro lágrimas comuns, depois lágrimas de sangue, depois lágrimas de ouro. E disse: “Jamais em minha vida chorei de dor como nesta noite choro de alegria ". E deixou-nos a seguinte mensagem:

"Eu dediquei toda minha vida por vós ao longo dos séculos. Vós dedicai-me aquele dia. Aquele dia é um presente do Meu Filho para Me consolar. Haverá muitas conversões".

Fazendo as contas, Nossa Senhora faz hoje 2036 anos! Parabéns Mãe!

Retirado dos livros "Convertei-vos sem demora", "Medjugorje - Nossa Senhora convida à conversão" e site "Queridos Filhos"

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Oração "Augusta Rainha" (Recomenda-se saber de cor)


Augusta Rainha dos céus, soberana mestra dos Anjos, Vós que, desde o princípio, recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, Nós vo-lo pedimos humildemente, Enviai vossas legiões celestes para que, sob vossas ordens, e por vosso poder, Elas persigam os demônios, combatendo-os por toda a parte, Reprimindo-lhes a insolência, e lançando-os no abismo. Quem é como Deus? Ó Mãe de bondade e ternura, Vós sereis sempre o nosso Amor e a nossa esperança. Ó Mãe Divina, Enviai os Santos Anjos para nos defenderem, E repeli para longe de nós o cruel inimigo. Santos Anjos e Arcanjos, Defendei-nos e guardai-nos. Amém.


domingo, 2 de agosto de 2020

DIA 2 DE AGOSTO – FESTA DE NOSSA SENHORA DOS ANJOS DA PORCIÚNCULA – O PERDÃO DE ASSIS


Certa noite do mês de Julho de 1216, como acontecia em tantas outras noites, na silenciosa solidão da pequena Igreja da Porciúncula, São Francisco de Assis ajoelhado, estava profundamente mergulhado nas suas orações, quando de súbito, uma luz vivíssima e fulgurante encheu todo o recinto e no meio dela, apareceu Jesus ao lado da Virgem Maria sorridente, sentados num trono e circundados por diversos Anjos.

Jesus perguntou-lhe: “Qual o melhor auxílio que desejarias receber, para conseguir a salvação eterna da Humanidade?”

Sem hesitar Francisco respondeu: “Senhor Jesus, peço-Vos que, a todos os arrependidos e confessados, que visitarem esta Igreja, lhes concedais um amplo e generoso perdão, uma completa remissão de todas as suas culpas.”

“O que pedes Francisco, é um benefício muito grande ”disse-lhe o Senhor, “muito embora sejas digno e merecedor de muitas coisas. Assim, acolho o teu pedido, com uma condição, deverás solicitar essa indulgência ao meu Vigário na Terra.”

No dia seguinte, bem cedinho, Francisco acompanhado de Frei Masseu, seguiu para Perúgia, a fim de se encontrar com o Papa Honório III. Chegando disse-lhe: “Santo Padre, há algum tempo, com o auxílio de Deus, restaurei uma Igreja em honra a Santa Maria dos Anjos. Venho pedir a Vossa Santidade que concedais, nesta Igreja uma indulgência a quantos a visitarem, sem a obrigação de oferecerem qualquer coisa em pagamento (naquela época, toda indulgência concedida a uma pessoa, estava ligada à obrigação dessa pessoa fazer uma oferta), a partir do dia da dedicação da mesma.”

O Papa ficou surpreendido e comoveu-se com o tal pedido. Depois perguntou: “Por quantos anos pedes esta indulgência?” “Santo Padre, não peço anos, mas penso em muitos homens e mulheres que precisam sentir o perdão de Deus”, respondeu Francisco.

“Que pretendes, em concreto, dizer com isto?” retorquiu o Papa.

“Se aprouver a Vossa Santidade, gostava que todas as pessoas que venham a visitar a Porciúncula, contritos de seus pecados, em “estado de graça”, confessado e tendo recebido a absolvição sacramental, obtenham a remissão de todos os seus pecados, na pena e na culpa, no Céu e na Terra, desde o dia de seu baptismo até ao dia em que entre na Porciúncula.”

“Mas não é um costume a Cúria Romana conceder tal indulgência!”

“Senhor, disse o “Poverello”, este pedido não o faço por mim, mas por ordem de Cristo, da parte de quem estou aqui.”

Ouvindo isto o Papa cheio de amor repetiu três vezes: “Em nome de Deus, Francisco, concedo-te a indulgência que em nome de Cristo me pedes.”

Tendo alguns Cardeais, ali presentes, manifestado algum desacordo, o Papa reafirmou: “Já concedi a indulgência. Todo aquele que entrar na Igreja de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, sinceramente arrependido das suas faltas e confessado, seja absolvido de toda pena e de toda culpa. Esta indulgência valerá somente durante um dia, em cada ano, “in perpetuo”, desde as primeiras vésperas, incluída a noite, até às vésperas do dia seguinte.”

A “consagração” da Igrejinha aconteceu no dia 2 de Agosto do mesmo ano de 1216.

A Indulgência da Porciúncula somente era concedida a quem visitasse a Igreja de Santa Maria dos Anjos, entre a tarde do dia 1 Agosto e o pôr-do-sol do dia 2 Agosto. Em 9 de Julho de 1910, o Papa Pio X concedeu autorização aos Bispos de todo o mundo, só naquele ano de 1910, para que designassem qualquer Igreja Pública das suas Dioceses, a fim de que também nelas, as pessoas recebessem a Indulgência da Porciúncula. (Acta Apostolicae Sedis, II, 1910, 443 sq.; Acta Ord. Frat. Min., XXIX, 1910, 226).

Este privilégio foi renovado por um tempo indefinido por decreto da Sagrada Congregação de Indulgências, em 26 março de 1911  (Acta Apostolicae Sedis, III, 1911, 233-4).

Significa que, atualmente, qualquer Igreja Católica de qualquer país, tem o benefício da Indulgência que São Francisco conseguiu de Jesus para toda humanidade. Assim ganharão a Indulgência, todas as pessoas que estando em “estado de graça”, visitarem uma Igreja nos dias mencionados, rezarem um Credo, um Pai-Nosso e um Glória, suplicando ao Criador o benefício da indulgência, e rezando também, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória, pelas intenções do Santo Padre.

Poderão utilizar a Indulgência em seu próprio benefício, ou em favor de pessoas falecidas ou daquelas que necessitam de serem ajudadas na conversão do coração. Por outro lado, a Indulgência é “toties quoties”, quer dizer, pode ser recebida tantas vezes quantas a pessoa desejar, isto é, em cada ano, fazendo visitas a diversas Igrejas das 12 horas do dia 1 de Agosto até o entardecer do dia 2 de Agosto.

Com o passar dos séculos a forma de lucrar esta indulgência sofreu muitas mudanças, alargando a todos os dias para a Igreja da Porciúncula. Esta disposição foi fixada pelo Papa Paulo VI na carta apostólica “Sacrosancta Portiunculae ecclesia” de 14 de Julho 1966. Portanto a Indulgência Plenária na Porciúncula se pode obter todos os dias com as condições já referidas.
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ORAÇÃO

Fazei, ó Deus que ao celebrarmos a gloriosa memória da Virgem Maria, Rainha dos Anjos, possamos também, por sua intercessão, participar da plenitude da vossa graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=995034000972539&id=100013978445705

sábado, 1 de agosto de 2020

1º DE AGOSTO NOS EVENTOS EM GARABANDAL FATO INÉDITO NA HISTÓRIA DAS APARIÇÕES MARIANAS NOSSA SENHORA ENSINA O CREDO COMPLETO


Em mais uma aparição deste histórico dia, durante o êxtase, Nossa Senhora continua a sua catequese maternal e ensina as meninas a recitar o Credo Niceno-Constantinopolitano, depois seguiram rezando o Rosário inteiro. Este foi um caso único na história das aparições marianas públicas. Este Credo mais completo, em particular, seria repetido em doze dias distintos e mais relevantes, sendo que os últimos deles correspondem de forma significativa no ponto exato da junção entre os dias 1 e 2 de novembro 1961. Muito notável, segundo os estudiosos, é também o símbolo bíblico e eclesial forte do número "12", porque a Virgem Santíssima rezou com as meninas por doze ocasiões.

Para esta "profissão de fé" sempre recitada na tradição católica, ao que parece, em homenagem ao "Coração de Jesus" é acrescentado um elemento de suma importância, de uma natureza verdadeiramente profética, dizendo: "Eu acredito na Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana Igreja..." A adição destas últimas palavras está certamente ligada a futura "reunificação das Igrejas" previsto pela Mãe do Céu em San Sebastian de Garabandal, e que, eventualmente, irá retornar no tempo certo marcado por Deus.

Precisamente sobre a Igreja, devemos salientar que nos exames minuciosos, eles não revelaram nada de revolucionário: a "nova" expressão usada pelas videntes em êxtase foi de fato apenas um eco dos Concílios Ecumênicos de Trento e do Vaticano I, cujas respectivas "profissões de fé" já tinham sido incluídas, em sua própria maneira, além do e "Romana".

Ainda neste dia 1º de agosto de 1961, Festa dos Santos Mártires Macabeus, tal recitação do Credo pelas videntes juntamente com a Mãe de Deus foi de fato relevante: foi reunindo os crentes dos Antigos e dos Novos Concílios numa espécie de celebração conjunta de sua nova fé comum. Este Credo também ressalta o fato de que ambos pertencem ao plano magnífico do Redentor da nossa salvação universal.

Neste mesmo dia, durante outro êxtase, Mari Loli e Jacinta foram também ouvidas pela primeira vez pelos muitos presentes na aldeia, recitando a Ave-Maria com esta bela adição: "Santa Maria, Mãe de Deus e Nossa Mãe" rogai por nós..." Foi mais um complemento, em especial, pedido pela própria bem-aventurada Virgem Santíssima. Mas ela ressaltou que "as meninas não usassem, antes da Igreja permitir", fazendo uma distinção clara a adição anterior e do "Romana" no Credo Niceno-Constantinopolitano.

Realmente a parte do conteúdo catequético de Garabandal é bem mais profunda, pena que muitos desconhecem esta "maravilha vinda de Maria Santíssima", como iria proferir o São Papa Paulo VI e dentre outros também o Padre Pio de Pietrelcina.

Fonte: https://m.facebook.com/groups/493384927454115?view=permalink&id=2275633989229191

A devoção dos cinco primeiros sábados em desagravo ao Coração de Maria


Em 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos de Fátima e, entre promessas e segredos, alguns revelados há pouco tempo, a Virgem prometeu a Lúcia que ela viveria muito tempo, a fim de propagar no mundo a devoção ao Seu Imaculado Coração.

De fato, no dia 10 de dezembro de 1925, Nossa Senhora apareceu à irmã Lúcia, junto com o menino Jesus, e ensinou-lhe a prática dos cinco primeiros sábados do mês em desagravo às ofensas cometidas contra a Sua dignidade.

Para entender por que se deve desagravar o Coração de Maria, é preciso entender que a gravidade de uma ofensa é proporcional à dignidade da pessoa que se ofende. Certos pecados são considerados muito mais graves, pois atingem pessoas que nos amam de forma especial e às quais devemos, portanto, uma honra maior. É o caso dos pecados cometidos contra os pais, que são proibidos pelo quarto mandamento: “Honrar pai e mãe".

Se é grande a dignidade dos nossos pais terrestres, quanto maior é a dignidade da Virgem Maria, nossa Mãe celeste! Santo Tomás de Aquino chega a dizer que, bem “a beata Virgem, por ser a Mãe de Deus, tem uma certa dignidade infinita, proveniente do bem infinito, que é Deus". É assim porque Maria Santíssima está em uma ordem diferente daquela em que estão todas as outras criaturas. Nós, se na amizade com Deus, estamos na ordem da graça; os santos e os anjos estão na ordem da glória; a Virgem Maria, no entanto, está no mistério da “união hipostática": tendo gerado a humanidade de Nosso Senhor, que é Deus, com razão ela é chamada Mãe de Deus, “habent quandam dignitatem infinitam – dignidade de certo modo infinita". Por isso, quando se ofende a Nossa Senhora, cria-se uma imensa desordem no mundo, porque se deixa de reconhecer as maravilhas que Deus fez em Si.

Mas, por que cinco sábados em honra à Virgem de Fátima? Anos mais tarde, em 1930, a pedido de um de seus confessores, a irmã Lúcia explicou que são cinco os sábados desta devoção porque são também cinco as principais ofensas cometidas contra a dignidade de Nossa Senhora: primeiro, as cometidas contra a Sua Imaculada Conceição; segundo, as contra a Sua virgindade; terceiro, as contra a Sua maternidade divina; quarto, as ofensas de quem ensina crianças a desprezarem e terem ódio da Virgem; e, quinto, as ofensas feitas a ícones de Nossa Senhora.

Para reparar essas ofensas – que atingem a dignidade de certo modo infinita de Maria e a própria majestade de Deus –, no entanto, é necessária a ajuda divina. Por isso Nossa Senhora aparece à irmã Lúcia e lhe indica o que os homens devem fazer para desagravar o Seu Coração:

“Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, ao 1.º sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas."

Em outra ocasião, a irmã Lúcia:

“Apresentou a Jesus a dificuldade que tinham algumas almas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de 8 dias. Jesus respondeu:"
“- Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria."
“Ela perguntou:"
“- Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção?"
“Jesus respondeu:"
“- Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a 1.ª ocasião que tiverem de se confessar."
A Virgem Santíssima pede à humanidade este ato de desagravo pois sabe o mal que é causado no mundo quando se ofende o Seu Imaculado Coração. Tem consciência, ao mesmo tempo, do imenso bem que recebem as almas que prestam a devida veneração a Si, de tal modo que, assim como o quarto mandamento é acompanhado da promessa de longevidade – “Honra teu pai e tua mãe para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus" –, a honra à Mãe de Deus, muito mais que a prosperidade terrena, alcança a salvação eterna.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Agosto, mês tradicionalmente dedicado ao Imaculado Coração de Maria


Entenda a associação da data com a Segunda Guerra Mundial e a mensagem de Fátima

Na Igreja Católica, cresceram ao longo do tempo “devoções” específicas atribuídas a cada mês do ano. O mês de junho foi associado ao Sagrado Coração de Jesus porque a festa do Sagrado Coração sempre cai naquele mês.

Agosto tornou-se conhecido como um mês dedicado ao Imaculado Coração de Maria, mas atualmente é difícil saber o motivo. Não existe festa particular e a celebração principal em agosto é a Assunção da Virgem Maria, no dia 15.

Porém, uma das razões pelas quais o mês se tornou associado ao Imaculado Coração de Maria é por causa da Segunda Guerra Mundial e a devoção do Papa Pio XII a Nossa Senhora de Fátima.

O mundo estava em tumulto na década de 1940, e o Papa Pio XII respondeu aos pedidos de Nossa Senhora de Fátima, consagrando o mundo ao Imaculado Coração de Maria. Isso ocorreu em 31 de outubro de 1942.

Em 4 de maio de 1944, o Papa Pio XII estabeleceu a festa do Imaculado Coração de Maria no dia 22 de agosto, dia da oitava festa da Assunção. Ele fez isso para que, por sua intercessão, seja obtida “paz entre as nações, liberdade para a Igreja, conversão dos pecadores, amor à pureza e prática da virtude”.

Este foi o dia dedicado ao Imaculado Coração de Maria até depois do Concílio Vaticano II.

Após a revisão do Calendário Geral, o Papa Paulo VI decidiu mudar as festas do Imaculado Coração e da Realeza de Maria. A festa do Imaculado Coração de Maria uniu-se à festa do Sagrado Coração de Jesus (celebrada no sábado seguinte à festa do Sagrado Coração, tipicamente em junho) e a da Realeza de Maria foi transferida para o dia 22 de agosto.

Mesmo após a mudança das festas, muitos católicos continuaram a celebrar agosto como um mês dedicado ao Imaculado Coração de Maria, pois sentiam que sua mensagem em Fátima precisava ser ouvida de maneira mais extensa.

Essa designação de agosto não é um tema espiritual “oficial” decretado pela hierarquia católica, mas simplesmente um desenvolvimento histórico que surgiu da Segunda Guerra Mundial e da mensagem de Nossa Senhora de Fátima.

Fonte: Aleteia