terça-feira, 23 de julho de 2019

Santa Maria Madalena, uma grande santa escondida sob lendas infundadas


Ela é uma das pessoas mais importantes da história do cristianismo, mas muitos cristãos só conhecem versões erradas a seu respeito

Em 2016, a pedido do Papa Francisco, a memória de Santa Maria Madalena foi elevada ao grau de festa. O documento que oficializa a mudança tem a data de 3 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Justos motivos de reconhecimento

O secretário do dicastério responsável pelo culto na Igreja, o arcebispo dom Arthur Roche, observa que São João Paulo II já tinha dedicado “grande atenção não apenas à importância das mulheres na missão de Cristo e da Igreja, mas também à peculiar função de Maria Madalena como a primeira testemunha do Ressuscitado e a primeira mensageira da Ressurreição do Senhor. Esta importância prossegue hoje na Igreja, que quer acolher sem nenhuma distinção homens e mulheres de toda etnia, povo, língua e nação para anunciar a Boa Nova do Evangelho”. Santa Maria Madalena é exemplo da “verdadeira e autêntica evangelização”, que anuncia “a alegre mensagem central da Páscoa”.

O Papa Francisco tomou essa decisão durante o Jubileu da Misericórdia, explicou dom Roche, para ressaltar “a relevância desta mulher que demonstrou um grande amor a Cristo e que foi tão amada por Cristo”.

Maria Madalena fazia parte do grupo dos discípulos de Jesus, seguiu-o até a Cruz e, no jardim em que se encontrava o sepulcro, foi a primeira testemunha da ressurreição. O Evangelho de João a descreve chorando porque não tinha encontrado o corpo do Senhor no sepulcro: “Jesus teve misericórdia dela ao se deixar reconhecer como Mestre e transformar as suas lágrimas em alegria pascal”, recordou dom Roche, acrescentando: “Cristo tem uma espécie de consideração e misericórdia para com esta mulher, que manifesta o seu amor por Ele procurando-o no jardim com angústia e sofrimento”; com as lágrimas que Santo Anselmo definiu como “lágrimas da humildade”. São Tomás a chamou de “apóstola dos apóstolos” porque foi ela quem anunciou aos discípulos atemorizados e trancados no cenáculo o que eles teriam que anunciar por todo o mundo.

Finaliza dom Roche:

“Por isso, é justo que a celebração litúrgica desta mulher tenha o mesmo grau de festa outorgado às celebrações dos apóstolos no Calendário Romano Geral, ressaltando a especial missão desta mulher que é um exemplo e modelo para todas as mulheres na Igreja”.

Confusões comuns em torno a Maria Madalena e outras mulheres:

O cardeal Gianfranco Ravasi escreveu a respeito dela:

“A tradição, repetida mil vezes na história da arte e que perdura até os nossos dias, fez de Maria uma prostituta. Isto aconteceu somente porque na página evangélica precedente (o capítulo 7 de Lucas) é narrada a história da conversão de uma anônima ‘pecadora conhecida naquela cidade’, aquela que havia untado os pés de Jesus com óleo perfumado, quando hóspede na casa de um conhecido fariseu; molhou-os com suas lágrimas e secou-os com seus cabelos. E assim foi identificada Maria Madalena, sem nenhuma relação textual real, com aquela prostituta sem nome. Pois bem: este mesmo gesto de veneração será repetido com Jesus por outra Maria, a irmã de Marta e Lázaro, em outra ocasião (Jo 12, 1-8). E consumou-se com isto mais um equívoco em relação a Maria Madalena: algumas tradições populares a identificam com esta Maria de Betânia, depois de já ter sido confundida com a prostituta da Galileia”.

Relação entre Maria Madalena e Jesus: lendas sem base histórica

A partir dos relatos do Evangelho, percebe-se que Maria Madalena sentia um grande amor por Jesus. Ela tinha sido livrada por Ele de sete demônios, seguia-o como discípula, assistia-o com seus bens (Lc 8, 2-3) e esteve com Maria, a Mãe de Jesus, e as outras mulheres quando Jesus foi crucificado (Mc 15, 40-41).

Ela foi, segundo os Evangelhos, a primeira pessoa a quem Jesus apareceu após a Ressurreição, depois de buscá-lo entre lágrimas (Jo 20, 11-18). Daí a veneração que ela recebeu na Igreja como testemunha do Ressuscitado.

Dessas passagens não se pode deduzir nem que ela foi pecadora, nem muito menos que foi “a mulher de Jesus”, como diriam os fãs de “O Código Da Vinci“. Os que defendem que ela foi esposa de Jesus se baseiam no testemunho de alguns evangelhos apócrifos: todos eles, talvez com exceção apenas do evangelho de Tomé, são posteriores aos evangelhos canônicos e não têm caráter histórico, sendo, antes, instrumentos para transmitir ensinamentos gnósticos.

Segundo estas obras, que, apesar do nome, não são evangelhos propriamente, mas revelações particulares de Jesus aos seus discípulos após a Ressurreição, Maria Madalena é quem melhor entende tais revelações. Por isso, é a preferida de Jesus e a que recebe uma revelação especial.

Alguns textos (Evangelho de Tomé, Diálogos do Salvador, Pistis Sophia, Evangelho de Maria) mostram certa oposição dos apóstolos em relação a Maria Madalena pelo fato de ela ser mulher, e isso reflete a concepção negativa que alguns gnósticos tinham do feminino e da condição de Maria como discípula importante.

No entanto, alguns pretendem ver nesta oposição um reflexo do que chamam de “postura oficial” da Igreja de então, que seria supostamente contra a liderança espiritual da mulher. Nada disso é demonstrável. Esta oposição poderia ser entendida como um conflito de doutrinas: a de Pedro e dos demais apóstolos diante da doutrina desses grupos gnósticos, expostas em nome de uma certa “Mariam”, que seria a Madalena.

Em todo caso, o fato de recorrerem a Maria é uma tentativa de justificar sua abordagem gnóstica. Em outros evangelhos apócrifos, especialmente no de Felipe, “Mariam” é modelo do ser gnóstico, precisamente pela sua feminilidade. Ela é um símbolo espiritual do seguimento de Cristo e de união perfeita com Ele. Nesse contexto, tais escritos falam de um beijo entre Jesus e Maria, simbolizando uma espécie de sacramento superior ao Batismo e à Eucaristia.

É muito relevante observar que nem sequer esses textos apócrifos atribuem conotações sexuais a tais símbolos, a ponto de que nenhum estudioso sério os interpreta como “testemunho histórico” de suposta relação sexual entre Jesus e Maria Madalena. Esta é uma suposição sem qualquer fundamento histórico: nem mesmo os cristãos da época se viram obrigados a polemizar a respeito, pois é uma tese relativamente recente – e que ganha força de tempos em tempos, em particular quando se pretende vender livros de ficção.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/07/21/maria-madalena-uma-grande-santa-escondida-sob-lendas-infundadas/?fbclid=IwAR27tRetTe5-GLsBGybu5FzuwzbgzZ0uhl6KB0tSz_Wekr1CFLyz6SZPRHE

quinta-feira, 18 de julho de 2019

O milagre da Comunhão visível e uma Revelação Profética em Garabandal

Nesta foto, o momento da filmagem onde a hóstia recebida pelas mãos do Arcanjo São Miguel fica visível na língua de Conchita.

Era sábado, 18 de julho de 1964 e uma estupenda Revelação Profética se realiza, quando Conchita cita o fato ocorrido com o Padre Jesuíta Luis Andreu, que faleceu horas depois de ter contemplado a Virgem Santíssima e o "Grande Milagre" que Jesus fará pouco tempo depois do "Aviso". Relembrando, que foi numa aparição nos Pinheiros, as quatro meninas estavam como de costume ajoelhadas em êxtase e eis que num determinado momento o Padre Andreu exclama com o rosto transformado: "Milagre! Milagre! Milagre!"

Numa carta datada de 2 de agosto 1964, Conchita escreveu ao irmão do Padre Luis Andreu, o dedicado estudioso sobre os eventos em Garabandal, irmão do falecido, o sacerdote também jesuíta, Padre Ramon Andreu:

"Em 18 de julho (1964), tive uma locução em que me disseram que no dia seguinte ao Milagre o seu irmão (Pe. Luis Andreu que morreu) será removido do seu túmulo e seu corpo estará intacto."

Em 14 de setembro de 1965, Conchita disse: "Isso foi o que a Santíssima Virgem disse-me, em uma locução, que o Padre Luis seria encontrado incorrupto, exatamente como ele foi enterrado. Isto também será uma confirmação deste o Milagre de Deus.

MILAGRE DA COMUNHÃO VISÍVEL

Foi em 18 de julho de 1962 e Conchita chama de "Pequeno Milagre", porque ela sabe o que acontecerá no "Grande Milagre" após o "Aviso", mas evidentemente que esta comunhão visível é um milagre estupendo. Esta também foi uma maneira de discernir a autenticidade dos eventos em Garabandal, tão defendida pelo Padre Pio, porque o mesmo foi predito com quinze dias de antecedência pelo próprio Arcanjo São Miguel!

Sabemos que as meninas sempre pediam para a Virgem, que Jesus fizesse um "milagre ou desse algum sinal visível" para os descrentes que visitavam Garabandal durante o tempo das aparições públicas. Uma vez, quando a Santíssima Virgem permitiu que as meninas segurassem sua "Coroa de Doze Estrelas" e a Conchita pediu para Nossa Senhora que Deus permitisse ao menos "uma das brilhantes estrelas da coroa, que ela pudesse colocar sobre a sua cabeça e ficar assim visível para todos os descrentes e zombadores..."

Nossa Senhora sorriu e elas devolveram a resplandecente Coroa da Nossa Mãe Rainha do Céu o da Terra.

Retornando ao dia do "pequeno milagre", os relatos são de que Conchita saiu de sua casa em êxtase, já na madrugada do outro dia, dobra uma ruela, caminha mais um pouco e caí de joelhos e logo "aparece na sua língua uma hóstia visível". Há uma grande multidão presente e Alejandro Damians com uma filmadora emprestada, captura o exato instante do milagre.

Aqui está o link de um vídeo deste dia inesquecível e na marca de 2min45seg é registrado o fato celeste.

http://www.youtube.com/watch?v=w0OGaMzxRsc

Fonte: https://m.facebook.com/groups/493384927454115?view=permalink&id=2248208605305063&ref=m_notif&notif_t=group_activity

terça-feira, 16 de julho de 2019

Nossa Senhora do Carmo e as aparições marianas


O título mariano do Carmo, é expressado de maneira considerável nas aparições de Nossa Senhora pelo mundo, a própria devoção do escapulário começou com uma aparição da Virgem Maria à São Simão Stock, na Inglaterra, em 1251.

- São Simão Stock era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo.

Sua oração, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar.

Então Maria Santíssima, rodeada de anjos, apareceu para São Simão, entregou-lhe o Escapulário e lhe disse: "Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno." A partir desse milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas.

- Em Lourdes, na França, a última aparição de Nossa Senhora ocorreu no dia do Carmo, em 16 de Julho de 1858. Santa Bernadette, a visionária, dizia que a Virgem Santíssima nunca havia estado tão bela. A Mãe de Deus apareceu como Nossa Senhora do Carmo.

- Em Fátima, Portugal, na última aparição da Virgem, no dia 13 de Outubro de 1917, os pastorinhos relataram ter visto, durante o milagre do sol, Maria Santíssima vestida como a Virgem do Carmo, gloriosa, coroada como a Rainha do Céu e da Terra. Vestida como a Senhora do Carmelo, a Virgem Maria se despediu dos pastorinhos dizendo: "Hasta San Sebastián de España!" (Até San Sebastián da Espanha)

- Em San Sebastián de Garabandal, Espanha, a Santíssima Virgem apareceu, no dia 2 de Julho de 1961, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, e muitos escapulários foram beijados por Ela durante as aparições.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-nossa-senhora-do-carmo/37/102/#c

16 de Julho - Festa de Nossa Senhora do Carmo


A festa de Nossa Senhora do Carmo foi instituída com o fim de honrar a Bem-aventurada Virgem Maria pelos grandes benefícios que, por intercessão dela, tem recebido ao longo dos séculos a família carmelita. De acordo com o Pe. Zimmermann (cf. Monumenta Historica Carmelitana. Lirinæ, 1907, vol. 1, pp. 323-363), esta festa teria surgido por volta de 1387, e desde aquela época costuma ser celebrada no dia 16 de julho. Somente mais tarde passou a estar vinculada à devoção do santo escapulário. A festa foi aprovada por Sisto V, em 1587. Em 1600, após o voto favorável de São Roberto Belarmino, foi declarada festa patronal para toda a Ordem carmelita. A sua difusão foi rápida, não obstante algumas proibições pontuais estabelecidas pelo decreto “Contra abusus”, de 1628, e renovado uma década mais tarde. Ainda neste mesmo ano, contudo, a festa começou a celebrar-se na Espanha e em várias regiões da Sicília. Em 1674, ela já se havia estendido por toda a Espanha e às terras a ela sujeitas; no ano seguinte, à Áustria; e, em 1679, ao reino de Portugal e seus domínios. Em 1726, ela começou a ser celebrada também nos Estados pontifícios. O Papa Bento XIII, por meio do Breve de 24 set. 1726, finalmente estendeu a celebração a toda a Igreja, inserindo porém nas leituras do segundo noturno a seguinte reserva: “Pie creditur”. O Papa Leão XIII, por meio do Breve de 16 de maio de 1892, anexou-lhe o privilégio da indulgência plenária toties quoties à semelhança do privilégio da Porciúncula.

A origem da Ordem carmelita remonta, de certa forma, ao profeta Elias, que, segundo a tradição, teria levado uma vida eremítica de oração e penitência no Monte Carmelo, localizado na costa norte de Israel. Inspirados no exemplo de Elias, e movidos de amor a Jesus Cristo, alguns monges cristãos, muitos séculos depois, decidiram reunir-se no mesmo monte para viver o silêncio e a contemplação. Afastados do mundo, esses primeiros eremitas do Carmo viveram um dos grandes mistérios da nossa fé e que está, de algum modo, contido no próprio nome “carmelo”, que significa “jardim”: o justo, isto é, o homem que está em estado de graça, transforma-se, pela ação divina, no jardim das delícias de Deus, segundo aquilo do provérbio: “Brincando sobre o globo de sua terra, achando as minhas delícias junto aos filhos dos homens” (Pr 8, 31). Sabemos, com efeito, que Deus, ao justificar o ímpio, infunde-lhe a graça santificante e, com ela, todo um cortejo de virtudes sobrenaturais, das quais a caridade é a mais importante e excelente. Desta forma, o justo é transformado em amigo de Deus, e como é próprio dos amigos o estarem juntos e compartilharem o que têm de mais íntimo, a graça santificante estabelece entre Deus e o homem uma verdadeira relação de presença e carinho, de convívio e confidência: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”. Se temos, pois, a alegria de estar em graça, saibamos ver com os olhos da fé que a nossa alma é um jardim ameno e aprazível, em que Deus gosta de passear, “à hora da brisa da tarde” (Gn 3, 8), para respirar suavemente nossos atos de fé e de amor mais sinceros.

Que, por intercessão de Nossa Senhora do Carmo, saibamos manter sempre limpo este jardim que o Senhor quis plantar em nós para ter nele o seu descanso, e aprendamos da mesma Virgem a colocar as nossas delícias apenas naquele que tem em nós a suas: “As minhas delícias junto aos filhos dos homens”.


Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/festa-de-nossa-senhora-do-carmo-mmxix

sábado, 13 de julho de 2019

Terceira aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Julho de 1917


Escreve a Irmã Lúcia

Momentos depois de termos chegado à Cova da Iria, junto da carrasqueira, entre numerosa multidão de povo, estando a rezar o terço, vimos o reflexo da costumada luz e em seguida Nossa Senhora sobre a carrasqueira.


– Vossemecê que me quer? Perguntei.


– Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem o rezar o terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só ela Lhes poderá valer.


– Queria pedir-Lhe para nos dizer quem é, para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.


– Continuem a vir aqui todos os meses, em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar.


Aqui fiz alguns pedidos, que não recordo bem quais foram.
O que me lembro é que Nossa Senhora disse que era preciso rezar o terço para alcançar as graças durante o ano. E continuou:


– Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: "O Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria."





SOBRE O SEGREDO DE FÁTIMA



1ª e 2ª Parte do segredo


1ª. Consta da visão do inferno.
2ª. A Devoção ao Meu Imaculado Coração com a comunhão reparadora nos primeiros sábados e a Consagração da Rússia.


O texto que segue, nesta narração, fazia já parte do segredo que, em 1917, Nossa Senhora pediu aos Pastorinhos não contassem a ninguém e que eles não revelaram nem mesmo quando o Administrador os prendeu e ameaçou mandar fritar em azeite a ferver. Só em 31 de Agosto de 1941, na carta escrita em Tuy ao Bispo D. José Alves Correia da Silva, Lúcia diz ser "chegado o momento" de falar do segredo, acrescentando: Bem; o segredo consta de três coisas distintas, duas das quais vou revelar.


1ª Parte:


A primeira foi, pois, a vista do inferno! Nossa Senhora .... Ao dizer estas palavras, abriu de novo as mãos como nos dois meses passados. O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo, mergulhados nesse fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que deles mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo de todos os lados semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso, nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Devia ser ao deparar-me com esta visão que dei esse Ai, que dizem ter-me ouvido.





(No jornal O Século, de 23 de Julho de 1917, lia-se: "ouviu-se um ruído semelhante ao ribombar do trovão, pro rompendo as crianças num choro aflitivo, fazendo gestos epiléticos e caindo depois em êxtase.")


Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Esta visão foi um momento, e graças à Nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu. Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor. Assustados e como que a pedir socorro, levantamos a vista para Nossa Senhora que nos disse com bondade e tristeza:


2ª Parte:


- Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz: a guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai a punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia converter-se-á e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas: por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal conservar-se-á sempre o dogma da fé, etc...




3ª Parte do segredo.


Quanto à terceira parte do segredo, encontrando-se Lúcia doente, em Tuy, descreveu-a em 3 de Janeiro de 1944, também por ordem do Bispo de Leiria, entregando-a num envelope fechado. Lúcia diz nessa carta:


Escrevo em ato de obediência a Vós Deus meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia. Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria e da Vossa e minha Santíssima Mãe.
Depois das duas partes que já expus, vimos ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo em a mão esquerda; ao cintilar, despedia chamas que parecia iam incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos numa luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vêem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de Branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”. Vários outros Bispos, Sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trêmulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam varias tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, neles recolhiam o sangue dos Mártires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.





Continuando a carta de 31 de Agosto de 1941:


– Isto não o digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo. Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério:


Ó meu Jesus, perdoai-nos livrai-nos do fogo do inferno, levai as alminhas todas para o céu, principalmente aquelas que mais precisarem.


Seguiu-se um instante de silêncio e perguntei:


– Vossemecê não me quer mais nada?


– Não, hoje não te quero mais nada.


E como de costume começou a elevar-se em direção ao nascente até desaparecer na imensa distância do firmamento.»

Fonte: Últimas e derradeiras graças

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A primeira locução interior de Jesus para Conchita González em Garabandal


A primeira das locuções muito importantes e significativas de Jesus Cristo para Conchita Gonzalez ocorreu na pequena e encantadora Igreja do povoado. O seu conteúdo é tão denso, transparente e de tal magnitude, que só é preciso ler com muita atenção:Do Diário de Conchita:

"Como eu estava dando graças a Deus e pedindo para Ele por certas intenções (certamente das pessoas que lotavam todos os dias o povoado).

"Perguntei-lhe para me dar uma cruz, para eu experimentar algum sofrimento na minha vida, exceto o de não ter quaisquer cruzes, como eu estava pedindo-lhe isso, Jesus respondeu:

"Sim, Eu vou dar-lhe uma cruz"

Muito emocionada, eu continuei perguntando sobre outras coisas e eu disse-lhe:

"Por que o Milagre vem? Para converter muitas pessoas?"

E Jesus respondeu:

"Para converter o mundo inteiro"

(Nosso Senhor estava ressaltando a importância dos acontecimentos de Garabandal, em especial o Aviso e o Milagre)

"Será que a Rússia será convertida?"

"Sim, será convertida, assim todos vão amar nossos corações"
"Será que o Castigo vem depois disso?"

Ele não deu nenhuma resposta.

"Por que o Senhor entra no meu pobre coração, sem qualquer mérito da minha parte?"

"Porque Eu não vim para você, Eu vim para o mundo inteiro."
"Quando o Milagre acontecer as pessoas vão pensar que eu sou a única a ter visto a Virgem Maria?"

Ele respondeu: "Eu deixo você ser a única que por seus sacrifícios e paciência irá interceder junto a Mim para realização do Milagre"

E eu disse-lhe: "Não é melhor que eu esteja como as outras três ou que o Senhor não escolha nenhuma de nós para essa intercessão?"

E Ele disse: "Não"

"Será que eu vou para o Céu?"

E Ele respondeu: "Você vai amar nossos Corações, terá uma grande missão e você vai orar para Eles?"

"Quando o Senhor vai me dar a cruz?"

Ele não me respondeu.

"O que será?"

E Ele não respondeu novamente. Jesus somente me disse que onde quer que eu esteja e tudo o que eu estiver fazendo, vou ter muito que sofrer.

E eu lhe perguntei: "Será que vou morrer logo?"

E Ele respondeu: "Você deve permanecer na terra para ajudar as pessoas."

E eu disse-lhe: "Eu sou de pouca importância, eu não sou capaz de ajudá-Lo de qualquer maneira."

Jesus respondeu: "Através de suas orações e seu sofrimento, você vai ajudar o mundo"

"Quando vamos para o Céu, estamos mortos quando vamos para lá?"

E Ele me disse: "Uma pessoa nunca morre."

Eu pensei que nós não iríamos para o Céu antes de ressuscitar novamente. E Perguntei-lhe se São Pedro estava à porta para nos receber e Ele disse: "Não."

Quando eu ficava assim em oração ou conversando com
Deus, eu sentia que eu estava fora deste mundo.

Jesus disse-me:

"Agora mais pessoas amam Meu Coração"

Sobre o assunto dos padres, Ele me disse que eu deveria rezar muito por eles, para que eles possam ser santos e cumprir bem o seu dever e fazer os outros melhores.

"Que eles (os padres) possam tornar-Me conhecido por aqueles que ainda não conhecem-Me e fazer-Me amado por aqueles que conhecem-Me e não Me amam."

Fontes: Livro 'Garabandal', páginas 175-176, extraído do Diário de Conchita. (10.07.1963) e https://www.facebook.com/…/4933849274541…/2233379463454644/…

terça-feira, 2 de julho de 2019

2 de Julho de 1961 - Primeira aparição de Nossa Senhora em Garabandal


Anunciada por São Miguel Arcanjo no dia anterior, a Virgem Maria aparece pela primeira vez no vilarejo espanhol de San Sebastián de Garabandal no dia 2 de julho de 1961. Nesse dia, antigamente, festejava-se a Visitação de Nossa Senhora. A Mãe de Deus apresenta-se sob o título do Carmelo, confirmando assim a devoção que consagra o mês de julho a Nossa Senhora do Carmo, cuja festa se comemora no dia 16.

Nesse Domingo, depois do terço, as meninas desceram em direção a Cosio para receber os irmãos de Conchita, que chegavam de viagem. Mas no meio do caminho tiveram de voltar, pois o público que afluía à vila reconheceu-as pelas fotografias e não as deixaram ir mais adiante. As pessoas que as viam, lhes faziam agrados dando-lhes presentes: balas, bombons, bolo, etc.

Todavia, como não encontraram os parentes que esperavam, decidiram voltar ao povoado, pois já estavam distantes. Pegaram uma carona com conhecidos até o povoado e de lá, caminharam para a “Calleja”. Encontraram as ruas abarrotadas de forasteiros, entre os quais, onze padres, vários médicos e um abade.

"Eram aproximadamente seis da tarde quando iniciamos a caminhada em direção à calleja, seguidas por todos. Mal começamos a rezar o terço, apareceu a Santa Virgem, ladeada por dois anjos. Um era São Miguel. O outro não conhecemos".

As visionárias de Garabandal tendo a primeira aparição de Nossa Senhora, em 2 de Julho de 1961

São Miguel. Ouvimos aqui, pela primeira vez, o nome do misterioso anjo que, ao longo dos 14 dias anteriores, conversava com as meninas. E hoje ele voltava escoltando a sua Rainha.

"Ambos vestiam da mesma maneira e pareciam gêmeos. Ao lado do anjo da direita, à altura da Virgem, vimos um olho de tamanho grande; parecia o olho da Deus".

* Aqui vale uma observação, pois este símbolo do "Olho de Deus" remonta séculos e tem origem na Santa Igreja Católica, o problema é que muitos confundem, para isto é preciso conhecimento histórico, porque existem muitíssimas igrejas espalhadas pelo mundo que comprovam que é um símbolo católico. Este "símbolo católico" foi e continua sendo usado por seitas, então é preciso discernimento neste detalhe.



A Virgem sempre carinhosa, deu espaço às crianças, que conversaram muito com Ela. As meninas alegres e desembaraçadas logo começaram a contar os seus “casos” a Nossa Senhora que ria muito com o jeito e as palavras delas. Depois, ainda de joelhos, rezaram o Terço diante da Mãe de Deus, e Ela, ia ensinando as crianças a rezá-lo de um modo melhor. Em seguida Ela Se limitava apenas a acompanhá-las em silêncio e, somente rezava o Glória a Trindade Santíssima. Terminado o Terço, a Virgem Se despediu das meninas. As crianças suplicaram que Ela ficasse mais um pouquinho. Ela sorriu e prometeu que voltaria na segunda-feira.

Felizes, sorridentes e saudosas, ficaram se lamentando pela ausência de Nossa Mãe Santíssima. Como sempre, algumas pessoas se aproximaram para beijar as meninas e queriam saber o que Nossa Senhora tinha falado. Elas muito felizes por terem vivido um momento tão especial, contaram tudo, inclusive que a Mãe de Deus ria muito com as palavras delas, quando descrevia os seus afazeres e as coisas que realizavam no dia a dia. Como sempre, muitos acreditaram e alguns não creram, achando que era impossível a Virgem proceder assim! Estes, com certeza, se esqueceram de que Ela é também a nossa Mãe.

"As pessoas" - conta ainda ," rodeavam-nos para abraçar e perguntavam o que ela tinha dito - ao menos algumas, porque a maioria não acreditavam no que falávamos. As que acreditavam diziam que era como uma mãe que não vê as filhas já muito tempo. E então as filhas contam-lhe tudo... Em seguida levaram-nos à sacristia, onde um padre chamado Francisco Odriozola nos interrogou individualmente".

A descrição da Mãe de Deus



"Ela vem com um vestido branco, manto azul e uma coroa de pequenas estrelas douradas. Não se vêem os pés. As mãos são afiladas, e no pulso direito usa um escapulário de cor marrom. O seu cabelo é comprido, castanho-escuro, ondulado e com um risco no meio. O rosto de forma oval, o nariz alongado e fino. A boca muito bonita, com lábios cheios. O rosto é de uma tonalidade levemente morena, porém mais clara que a do anjo. A sua voz é maravilhosa. Uma voz incomum, que não consigo descrever. Não há mulher que se pareça com a Virgem, nem na voz, nem em nada. Às vezes traz o Menino Jesus, bem bebezinho ainda, como um recém-nascido. Tem o rostinho redondo, da mesma cor que o da Mãe, uma boquinha pequena, cabelinho louro um tanto comprido e uma roupa em forma de túnica azul. A Virgem parece ter 18 anos".

Outros fatos notáveis

Durante a aparição deste mesmo dia, 2 de julho de 1961, "uma chuva de estrelas de repente começou a cair do céu em toda a Terra," provavelmente simbolizando a chuva de graças de Deus, da qual Maria é a "depositária". Ao mesmo tempo, "trinta e três grandes letras espanholas que soletram para fora seis palavras em espanhol", formaram um halo em torno Nossa Senhora:

O que estava escrito é chamado de "Secreto do Anjo", porque as videntes designam até hoje desta forma e nenhum livro ainda tem falado disso. As videntes não revelaram o que quer dizer. De acordo com os estudiosos, é muito provável que as "palavras secretas" estão relacionadas a um dogma mariano final, da qual o mistério da Visitação seria a sua base bíblica:

"MARIA DISPENSADORA DE TODAS AS GRAÇAS".

Desde sua primeira visita, a Virgem Maria levou o Menino Jesus em seus braços. Sua presença não foi explicitamente mencionada por Conchita em seu diário nesta data marcante, 2 de julho, mas a vidente, no entanto, descreveu aqui, sempre em seu mesmo modo muito concreto, vívido e reservado como de costume:

"Ele é muito, muito pequeno, como um recém nascido, um rosto redondo, mesma cor da pele da Virgem, uma boca pequena, bastante longa, cabelos cacheados loiro, mãos pequenas, um vestido como uma túnica azul. Ele está sempre sorrindo."

As visionárias de Garabandal: Mari Loli Mazón, Conchita González, Jacinta González e Mari Cruz González respectivamente. Apesar das três últimas meninas terem o mesmo sobrenome, não são parentes.

Fonte: https://www.apostoladodegarabandal.com/aparicao-de-n-senhora/, http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/vigaral.html ehttps://www.facebook.com/groups/493384927454115/

segunda-feira, 1 de julho de 2019

"Tenho a intenção de banhar neste Sangue a obra que venho de começar, de modo que leve grandes Frutos para a humanidade inteira."

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Em uma data como essa, em 1932, no dia em honra ao Preciosíssimo Sangue de Seu Filho Jesus, Deus Pai aparecia à Madre Eugênia Ravásio, revelando-lhe os tesouros da devoção ao Divino Pai Eterno!

"Eu escolhi este dia para começar a Minha Obra entre os homens, porque é a Festa Sangue Precioso do Meu Filho Jesus. Tenho a intenção de banhar neste Sangue a obra que venho de começar, de modo que leve grandes Frutos para a humanidade inteira." (Deus Pai à Madre Eugênia Ravásio, 1° de Julho de 1932)

1° de Julho - Memória do Preciosíssimo Sangue de Jesus


No início do mês de julho, queremos voltar nossa atenção para uma devoção muito antiga, mas que, de uns anos para cá, tem caído no esquecimento dos fiéis de modo mais ou menos geralizado. Trata-se da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo. Fazemos, assim, eco ao desejo do Papa São João XXIII, que, na Encíclica “Inde a primis”, escrita dois anos após sua eleição ao sólio pontifício em outubro de 1958, exortava os católicos do mundo inteiro a se “volverem com ardente fervor para a expressão divina da misericórdia do Senhor” (n. 1) que é o Sangue adorável que Jesus, num ato supremo de caridade, derramou pela nossa salvação. No n. 11 do mesmo documento, o Papa nos recorda pela boca de São João Crisóstomo que, depois de termos comungado, saímos da mesa eucarística “quais leões expirando chamas, tornados terríveis ao demônio, pensando em quem é o nosso Chefe e quanto amor teve por nós” (In Iohann., homil. 46).

Os demônios, com efeito, tremem diante do amor de Cristo, amor este que se expressou de modo excelentíssimo no derramamento do seu Sangue, o qual, se recebido dignamente sob as espécies eucarísticas, tem o poder de afugentar para longe de nós toda a horda infernal e chamar para junto da nossa alma, inebriada de caridade divina, “os anjos e o próprio Senhor dos anjos”. A devoção ao Sangue de Cristo, nesse sentido, tem por objeto principal a caridade infinita com que Ele, entregando-se por nós até a morte, nos resgatou de Satanás e operou, por tantos e tão variados títulos, a nossa salvação: “Porque”, escreve São Pedro, “vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum” (1Pd1, 17ss). Que, ao longo de todo o mês de julho, e não apenas neste dia 1.º, possamos venerar com mais intensa devoção o Preciosíssimo Sangue do Filho de Deus encarnado, adorá-lo como toda a nossa alma durante a elevação do Cálice na Santa Missa e, com sentimentos profundos de reparação, honrá-lo diariamente pela récita de sua ladainha. — Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos!



Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/memoria-do-preciosissimo-sangue-de-cristo-mmxix

Julho, mês do Preciosíssimo Sangue de Jesus


Começamos o mês de julho, dedicado tradicionalmente ao Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim a Igreja nos convida a meditar mais detidamente o preço da nossa salvação: "Porque vós sabeis", escreve o Apóstolo Pedro, "que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo" (1Pd 1, 28). Precioso, sim, porque foi o preço que Deus dispôs-se a pagar, a fim de resgatar-nos da escravidão do pecado e da sujeição à morte eterna. Pelo pecado, com efeito, nos tornáramos mancípios de Satanás; pelo Sangue de Jesus, fomos não só alforriados, mas também agraciados com a liberdade de filho adotivos do Pai. Nosso Senhor, que durante toda sua vida pública recusou o título de rei, aceitou-o na Paixão: "Sim, eu sou rei" (Jo 18, 37), deixando-se cobrir com um manto de burla e ser coroado de espinhos cravejados com os rubis inestimáveis de seu Sangue valiosíssimo, derramado por amor a nós, que com ele fomos lavados de nossa iniquidade. Roguemos, pois, a Deus todo-poderoso, cujo Filho foi por Ele constituído Redentor da humanidade, que nos conceda a graça de reconhecer neste Sangue o preço com que fomos redimidos e de encontrar, na virtude que ele contém, a mais firme defesa contra o pior dos males da vida presente: o pecado. — Sangue de Cristo, alívio dos que sofrem, tende piedade de nós!

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/o-preciosissimo-sangue-de-cristo