Neste domingo, estamos muito contentes de celebrar a solenidade de Pentecostes. Jesus ressuscitou na Páscoa; cinquenta dias depois, de lá do Céu, envia o Espírito Santo sobre a Virgem Maria e os Apóstolos reunidos no Cenáculo. Ali a Igreja inicia sua vida pública: abrem-se as portas que antes estavam fechadas por medo dos judeus, e a Igreja começa a realizar a sua missão ad gentes, para todos os povos. Quando São Pedro, na manhã de Pentecostes, às nove horas, começa a pregar o Evangelho, estavam presentes partos, medos, elamitas etc., povos chamados por Deus a fazer parte do Corpo místico de Cristo.
Deus feito homem, Jesus, quer que estejamos unidos a Ele como membros de seu Corpo. Ora, como fazer um corpo estar unido? É necessário ter alma. Se há alma, o corpo permanece unido; se se tira a alma, o corpo se esfarela e desfaz. Pois bem, a alma da Igreja é o Espírito Santo, derramado da Cabeça, Cristo, para os membros, que somos nós. Eis a realização da profecia do Salmo 133,2: “Como é bom os irmãos habitarem juntos. É como um azeite precioso derramado na cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, que desce sobre a orla do seu vestido”. A unção da cabeça é o Espírito Santo, que desce qual óleo sagrado até os membros para nos manter unidos num só Corpo, que é a Igreja. — Essa é a beleza do mistério que, como num voo de águia, podemos vislumbrar na solenidade de Pentecostes.
Fonte: Padre Paulo Ricardo
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