sábado, 26 de junho de 2021

O apelo de paz da Virgem Maria


Em 26 de junho de 1981, terceiro dia das aparições em Medjugorje, Nossa Senhora, após aparecer aos seis videntes, manifestou-se de modo particular à Marija Pavlovic. A vidente viu a Virgem chorando com uma cruz atrás dEla. Maria Santíssima disse:

"Paz, paz, paz! Reconciliai-vos! Somente paz. Façam as pazes com Deus e entre vocês. Para isso, é necessário crer, orar, jejuar e confessar-se." 

Na foto, a cruz que marca o local da aparição de Nossa Senhora pedindo pela paz.


sexta-feira, 25 de junho de 2021

A Rainha da Paz vem nos chamar ao Senhor

Mesmo sendo dia 24 de junho de 1981 a data da primeira aparição de Nossa Senhora em Medjugorje, a própria Virgem pediu que as aparições fossem celebradas no dia posterior, 25 de junho. Naquele dia 25, foi formado o grupo dos seis videntes: Mirjana, Ivanka, Vicka, Marija, Ivan e Jakov. No mesmo dia, eles falaram pela primeira vez com a Mãe de Deus, que apresentou-se como a "Rainha da Paz". 

Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha da Paz, rogai por nós!

quinta-feira, 24 de junho de 2021

40 anos de aparições da Virgem Maria em Medjugorje

No dia 24 de junho de 1981, solenidade da Natividade de São João Batista, por volta das 18 horas, seis jovens - Ivanka Ivankovic, Mirjana Dragicevic, Vicka Ivankovic, Ivan Dragicevic, Ivan Ivankovic e Milka Pavlovic - viram, sobre a colina chamada Crnica, várias centenas de metros acima do local chamado Podbrdo, uma jovem com uma criança nos braços que lhes fazia sinal para aproximarem-se dela. Ivanka foi a primeira a ver a Senhora. Surpresos e assustados, eles não se aproximaram. Foi a primeira aparição de Nossa Senhora em Medjugorje. 

Desde então, há 40 anos, a Mãe de Deus aparece diariamente fazendo um apelo à conversão! Segundo a Virgem, as aparições em Medjugorje são suas últimas nesta terra.

Fonte: http://www.medjugorje.org.br/secao.php?menu=medjugorje

Solenidade da Natividade de São João Batista

Com grande alegria, celebramos hoje a Natividade do Precursor do Senhor. Diferentemente da grande parte dos santos, a grande festa de João Batista é no dia de seu nascimento. O motivo disto é o fato dele ser o enviado para preparar os caminhos de Cristo, sendo João e o último e o maior de todos os profetas. Apesar disto, São João teve grande humildade, querendo que Jesus cresça nos corações. Devemos espelhar-nos nele. São João Batista, rogai por nós!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Memória de São Luís Gonzaga, Padroeiro da juventude

Com alegria celebramos hoje a memória de São Luís Gonzaga, Padroeiro da juventude. Sim, um religioso jesuíta que viveu no século XVI é modelo para os jovens porque guardou heroicamente a pureza. São Luís nasceu na Itália, perto da cidade de Mântua. Era nobre e deveria ser o herdeiro da família, mas desde cedo quis dedicar-se a Deus e consagrar-se a Ele na vida religiosa. O pai se opôs e, para dissuadir o filho de seguir o caminho da vida religiosa, levou-o para o campo de batalha e para as cortes da Europa. E o pobre Luís teve de viver uma vida de santidade, dedicada e entregue a Deus, no meio do mundo. É importante recordar esse aspecto da vida dele. Quando vemos imagens de São Luís, um religioso de batina preta e sobrepeliz, o que tendemos a pensar daquele rapaz com um lírio e um crucifixo nas mãos? Que ele passou a vida inteira na sacristia. Não é verdade. O pai o levou para uma vida, poderíamos dizer, mundana; mas ele soube guardar o recolhimento interior. Sempre foi um rapaz de grande oração, de grande determinação na oração e na penitência. Foi assim que, finalmente, aos 17 anos, ele triunfou e conseguiu a graça de entrar na vida religiosa. É interessante recordar também que, apesar de todo o sofrimento, Luís nunca desobedeceu ao pai, e quando este lhe concedeu entrar na vida religiosa, Luís foi aceito entre os jesuítas. Mas, mesmo em Roma, entre seus novos irmãos, a vida dele não foi menos difícil. Luís era tão virtuoso, tão penitente, tão cheio de oração, que os próprios jesuítas achavam seus modos exagerados, como se ele estivesse prestando um desserviço… Afinal, como imitar tanto heroísmo? Luís estava nas Moradas superiores, era já um grande santo àquela altura. Os seus apenas cincos anos entre os jesuítas — pois ele morreu muito jovem —, ele passou com alguma dificuldade, sobretudo de aceitação por parte dos colegas. Suas virtudes, por isso, só foram reconhecidas depois da morte. São Roberto Belarmino, que foi diretor espiritual dele, admitiu o que todos notavam: São Luís Gonzaga nunca cometeu um pecado venial sequer durante a vida! A morte dele, aliás, se deveu à sua caridade ardente. Sem necessidade alguma de o fazer, ele se ofereceu livremente para cuidar dos doentes da cidade de Roma atingidos pela peste. Visitava-os nos hospitais, ia pelas ruas pedindo esmolas, cheio de amor por homens que dali a pouco entregariam a alma de volta a Deus. Também ele, por sua caridade aos doentes, acabou se contaminando, vindo a morrer por volta da meia-noite do dia 21 de junho, quase dia 22. Foi na Oitava de Corpus Christi, e hoje, com a graça de Deus, ele é venerado por nós entre os santos do céu.

Vale a pena recordar ainda a devoção de São Luís Gonzaga aos santos anjos, especialmente aos arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Ele chegou a anotar seus propósitos com relação à devoção aos anjos. Diz ele a si mesmo em seu pequeno diário: “Tu deves imaginar que te encontras entre os nove coros dos anjos, que estão fazendo oração a Deus enquanto cantam o hino Sanctus Deus, Sanctus fortis, Sanctus immortalis, miserere nobis, ‘Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós’”. E continua: “Deves repetir essa oração em honra de cada um dos nove coros”. Ele a repetia nove vezes, sempre com muita devoção às hierarquias celestes. Era grande também sua devoção ao próprio anjo da guarda. Um de seus propósitos consistia em saudá-lo todos os dias com a oração “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador”, Angele Dei, qui custos es mei, tanto de manhã como de noite. E durante o dia, sempre que fosse à igreja, ele se esforçava para se lembrar da companhia de seu anjo. Ele se dava um conselho que também nós poderíamos seguir: “Faz de conta que és um cego guiado por alguém que vê todos os perigos da estrada e que coloca toda a sua confiança na providência desse amigo, como se fosse a bengala e o bastão que te guia”. Eis a profunda devoção e a confiança de São Luís Gonzaga ao santo anjo da guarda! Façamos nós de conta que somos cegos. É um bom conselho. De fato somos cegos e a todo momento devemos confiar na guia do nosso anjo da guarda. — Que os santos anjos nos ajudem, e nós, seguindo o exemplo do grande Padroeiro da juventude, possamos um dia alcançar o céu imitando-lhe a pureza, a oração e a penitência.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 19 de junho de 2021

A Sagrada Cabeça de Cristo

Meu Senhor e meu Deus, humildemente prostrado aos Vossos pés, adoro Vossa Sagrada Cabeça como Sede da Divina Sabedoria, Santuário da potência de Vossa Santíssima Alma e de Vossas faculdades intelectuais, centro dos cinco sentidos do Vosso adorável Corpo.

Quando medito a profundidade de Vossa incomensurável  bondade, potência e sabedoria, de Vosso infinito amor, vejo-me abismado e calo-me diante dos segredos de Vossa bondade.

Ó Luz das luzes, ó Luz gloriosa, invadi o meu coração, a Luz de Vossa Sagrada Cabeça ilumine os meus pensamentos e afetos. Ó Sol de justiça, feri o meu coração com o raio de ardente amor, que emana de Vosso Sagrado Coração. Faça-se em mim, Santíssimo Jesus, a Vontade do Pai celeste, dirigi-me, iluminai-me e governai-me em todas as minhas obras, movimentos e ações, governai-me e santificai-me todos os afetos do meu coração e uni os movimentos de meu coração aos movimentos do Vosso Sagrado Coração, ó Deus feito homem.

Ó Inteligência, que conheceis todas as coisas, guiai-me sempre com a Vossa Luz, ó Memória santíssima, que conheceis o meu passado, presente e futuro, fazei que toda a minha vida seja uma recordação da Vossa. Dai-me Vossos favores e Vossa força para que no meu  presente possa construir um futuro de santidade e graça, segundo a luz que de Vós procede.

Por Vossa resplandecente luz, que emana de Vossa visão, ensina-me a ver-Vos em todas as coisas.

Pelo sentido de Vossa audição, ensina-nos a ouvir sempre a Vossa palavra e a pregá-la com afeto e destemor, ensina-me a ouvir sempre a Vossa voz na voz de Vossa Igreja.

Dai-me sempre amor e gosto por tudo que é justo e honesto, fazei-me sentir gozo na doçura, perseverança nos momentos de amargura pelo sentido de Vosso paladar.

Fazei-me sempre sentir o odor das virtudes e das graças e transformar-me cada vez mais no bom olfato de Cristo.

Pelo sentido de Vosso tato, fazei-me ser a Vossa mão, que toca os caídos e aponta o caminho para o céu, ó Oceano de bondade, ó Cristo, mar de misericórdia, fonte de água viva, fogo de amor, fonte de todo o bem, a Vós consagro os meus sentidos, no tempo presente e no futuro.

Ó Sagrada Cabeça, fonte de Divina Sabedoria, Tabernáculo de Deus, em Vós, Paraíso terrestre e celeste, queremos ser uma única coisa, queremos viver em Vós, Jesus, para que nossa alma sinta já nesta terra gosto pelas coisas celestes; que vivamos na terra, aspirando a glória do céu; que trabalhemos incansavelmente para levar as almas a confiar na Jerusalém celeste, nossa eterna e definitiva morada.

Ó Divino Amor crucificado, cuja Sagrada Cabeça, coroada de espinhos, foi machucada pelos tormentos de Vossa cabeça! Dai-nos a graça, ó Divino Jesus, de sermos perseverantes e firmes, resolutos e destemidos na imitação de Vossa vida, na difusão de Vossa palavra, na defesa de Vossa palavra. Fazei-nos, ó Jesus, apóstolos de Vossa divina sabedoria. 

Ó Sabedoria sem princípio e sem fim, ó Conhecimento infinito, fazei que conheçamos já nesta vida e possamos compreender Vossa luz, que todo o Vosso sofrimento, paixão e ressurreição foram por nossa salvação e salvação da humanidade.

Tornai-nos, ó Jesus, almas unidas à Vossa Paixão, almas reparadoras de Vosso sofrimento, almas unidas aos anjos, que incessantemente louvam o Vosso Sacratíssimo Coração, Vossas Santas Chagas e Vossa Sagrada Cabeça, templo da Sabedoria Divina, que saibamos viver pobres, obedientes, puros, desapegados dos bens deste mundo e muito apegados aos bens do céu; que possamos viver na expiação e no sacrifício para reparar as feridas causadas em Vossa Sagrada Cabeça.

Ó Jesus, outrora os espinhos Vos feriram, hoje, os espinhos de nossos pecados continuamente ferem Vossa Sagrada Cabeça e Vosso Coração Sacratíssimo. Unidos ao nosso anjo da guarda queremos reparar este sofrimento por nossa conversão e nossa perseverança na busca da santidade.

Ó Jesus, amo-Vos mais do que tudo e amo-Vos mais do que todos os bens que possuo e possa possuir, embora tenha consciência de que meu amor é limitado.

Jesus, meu doce esposo e tesouro, minha alma está aflita por saber que no passado ofendi-Vos gravemente.

Ó Jesus, sede minha luz, a luz que me leva a conhecer no mais íntimo de minha alma, os meus vícios e defeitos.

Ó Jesus, cuja cabeça é o Templo da Divina Sabedoria, iluminai minha inteligência, para que eu possa por ela conhecer a menor de minhas faltas e buscar os meios para reparar estes pecados de outrora.

Ó Templo da Sabedoria, ó Sagrada Cabeça de Jesus, consagro-Vos todos os meus sentidos, consagro-Vos minha cabeça e minha mente para pensar em Vós, consagro-Vos meus ouvidos para ouvir as sugestões de Vossa Graça, consagro-Vos minha língua para Vos louvar e proclamar Vossas verdades, consagro-Vos meu coração para que nele possais viver.

Fazei, ó Jesus, do meu coração Vosso pequeno paraíso.

Ó Sacratíssima Cabeça, guiai-me, conduzi-me e iluminai-me com a Vossa luz. Amém.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

A passagem do grande apóstolo de Garabandal

Em 18 de junho de 2014, dia do aniversário da primeira aparição de São Miguel Arcanjo em Garabandal, fazia sua passagem para a Eternidade Joey Lomangino, o grande apóstolo de Garabandal. Começou a acreditar nas aparições após o Padre Pio lhe confirmar a veracidade das mesmas.


Na foto, Joey diante de São Pio de Pietrelcina.

Primeira aparição de São Miguel Arcanjo em Garabandal

Era domingo à tarde do dia 18 de junho de 1961, quando Conchita e mais três amigas: Mari Cruz, Jacinta e Loli, que tinham quase a mesma idade (12 e 11 anos), brincavam na praça do povoado.

Como parte das brincadeiras decidiram “fazer uma visita” a plantação de maçãs da senhora Concesa. E não perderam tempo. Lá chegando, tanto comiam as maçãs, como enchiam os bolsos. No auge da “colheita”, o esposo da proprietária viu os ramos das macieiras se agitarem e disse a esposa:

- “Deve ser as abelhas”!

Dona Concesa respondeu:

- “Então vai lá e vê o que está acontecendo”!

As meninas que já não tinham mais nenhum espaço nos bolsos, pois já estavam cheios de maçãs, saíram “na pontinha dos pés”, dando gostosas risadas. E assim, alcançaram o caminho que liga o povoado ao “bosquezinho dos Nove Pinheiros” (também chamado de Calleja, e também Pinheirais). Entretidas e andando calmamente, comiam as maçãs, quando de repente, ouviram um forte ruído, como se fosse um trovão. Comentaram entre si:

- “Parece que está trovejando”. (Eram 20:30 horas da noite. Como estava no período do verão, o tempo continuava claro e somente agora, o sol começava a se esconder no horizonte)

Assim que terminaram de comer as maçãs, Conchita falou:

- “Ah! Que belas trapaceiras somos nós! Agora que comemos as maçãs que não eram nossas, o demônio deve estar muito satisfeito conosco e dando belas gargalhadas, enquanto o nosso Anjo da Guarda deve estar muito triste com tudo isto”!

Imediatamente, as quatro meninas colheram pedras e as atiraram com toda força, no lado esquerdo do caminho, dizendo que o demônio estava ali. Na concepção delas, do lado direito estava o Anjo da Guarda, triste e sério, por causa do procedimento delas. Cansadas de jogar pedras, sentaram-se e ficaram se distraindo com um “jogo de pequenas pedrinhas” . De súbito, apareceu uma figura muito bonita cercada de um maravilhoso esplendor, que brilhava com uma luz muito resplandecente, mas que não afetava a visão. Com o susto do inesperado as meninas gritaram:

- “Ai! É um Anjo”! E permaneceram em silêncio.

O Anjo não disse nenhuma palavra, apenas olhou para as meninas e depois de um pequeno espaço de tempo, desapareceu.

Fonte: Apostolado dos Sagrados Corações

Segunda mensagem de Nossa Senhora em Garabandal - 18 de Junho de 1965

"Em virtude da minha mensagem de 18 de Outubro não ter sido cumprida nem dada a conhecer ao mundo, advirto-vos, pois, que esta é a última. De início, o cálice estava a encher, agora está a transbordar. Muitos cardeais, bispos e sacerdotes estão no caminho da perdição e com eles vão muitas almas. Dá-se cada vez menos importância à Eucaristia. Devemos afastar a ira de Deus sobre nós com os nossos esforços. Se Lhe pedirdes perdão com a sinceridade das vossas almas, Ele vos perdoará. Eu, Vossa Mãe, pela intercessão do anjo São Miguel, quero-vos dizer que vos emendeis. Já estais nos últimos avisos. Amo-vos muito e não quero a vossa condenação. Peçam-nos com sinceridade e nós vos daremos. Deveis sacrificar-vos mais. Pensai na Paixão de Jesus."

60 anos do início das aparições em Garabandal

Há exatamente 60 anos, em 18 de junho de 1961, São Miguel Arcanjo aparecia pela primeira vez em San Sebastián de Garabandal, Espanha. Quatro meninas, Conchita González, Mari Loli Mazón, Jacinta González e Mari Cruz González viram o Arcanjo no local conhecido como "Calleja". São Miguel nada disse, deixando para falar com as videntes pela primeira vez em 1° de julho do mesmo ano. 

Essa aparição marca o início de uma série de manifestações de Nossa Senhora e uma aparição especial do Sagrado Coração de Jesus na pequena localidade espanhola.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Memória do Coração Eucarístico de Jesus

Nós celebramos hoje uma memória devocional que não está no calendário universal da Igreja, mas que é muito querida e estimada: trata-se da memória do Coração Eucarístico de Jesus. Na sexta-feira passada, nós celebramos o Coração de Jesus, que consiste no amor de Jesus por nós. Santa Margarida Maria de Alacoque, quando recebeu a revelação do Sagrado Coração de Jesus, estava diante do Santíssimo, numa noite de quinta-feira, exatamente o dia em que Jesus instituiu a Eucaristia — este sacramento no qual Jesus recebe as maiores das ofensas.

Jesus, Deus Santíssimo, fez-se homem para nos amar e, tendo amado os seus, amou-os até o fim e entregou-se completamente no sacramento da Eucaristia. Quando, na Última Ceia, São João se reclinou no peito de Jesus, ele estava reclinando-se sobre o Coração de Jesus, o Coração Eucarístico de Jesus que, querendo entregar-se a nós, disse aos Apóstolos: “Tomai, isto é o meu corpo. Bebei, isto é meu sangue”.

São João d’Ávila, Doutor da Igreja, recorda-nos que a forma mais fácil de mover as pessoas é movê-las por amor. Claro, você pode mover uma criancinha dando a ela um bombom. Ela vem contente e alegre, porque ela quer o bombom. E, então, Deus querendo mover o nosso coração, nos dá seus benefícios e suas graças. Porém, São João d’Ávila diz que o que mais move o coração humano não é quando se dá a ele um benefício ou um presente, por pequeno ou grande que seja; o que mais move as pessoas é quando alguém dá a si mesmo. Esse é o maior ato de amor, o amor que move o universo. 

Deus, que nos ama, não nos quer dar somente os seus benefícios; Ele quer dar a si mesmo, Ele quer se doar a nós porque sabe que disso depende a nossa felicidade, que consiste em acolhermos esse amor bendito de Deus que se doa e se entrega. E isso nós encontramos plenamente no sacramento da Eucaristia. Nela, o Coração de Jesus palpita de amor por nós, doando-se e entregando-se. É o próprio Deus que se faz dom e entrega-se a nós, porque sabe que, desse modo, Ele irá mover o nosso coração para amá-lo de volta, e só com isso seremos felizes.

Meus queridos, Deus quer a nossa felicidade no céu. Mas, para que a alcancemos, precisamos reconhecer esse dom de amor, Deus que se doa. Jesus mostrou isso de forma extraordinária na Cruz. Na Cruz nós vemos Jesus que dá o seu Corpo e Sangue: “Isto é o meu corpo que é dado. Este é o cálice do meu sangue derramado por vós”. Nela, encontra-se a mais completa prova de amor de Deus. E, para perpetuar essa doação, para que nós tivéssemos sempre acesso a essa bondade, Jesus, na ceia anterior à sua morte na Cruz, instituiu o sacramento da Eucaristia, numa quinta-feira como hoje.

Que amor, que amor enorme fez com que Ele instituísse a Eucaristia! Um pouco desse amor deve ter experimentado São João quando se reclinou no peito de Jesus. Que palpitações de amor daquele que, em pouco tempo, estaria subindo o Getsêmani para suar sangue por nós; estaria sendo acorrentado, julgado, flagelado, coroado de espinhos, escarnecido, crucificado, transpassado e morto. Que amor grandioso levou Nosso Senhor a fazer tudo isso!

No Coração Eucarístico de Cristo havia amor suficiente para suportar a Paixão. Jesus ficou pregado na Cruz somente três horas, mas havia amor suficiente para que Ele ficasse pregado até o fim dos séculos. Jesus morreu uma vez por todos os seres humanos, pelos bilhões e bilhões de seres humanos que viriam a existir, mas ali havia amor suficiente para morrer por cada um individualmente, quantos bilhões de vezes fossem necessários!

Esse amor que Jesus tinha em seu Coração, nós o podemos experimentar a cada vez que comungamos. Celebrar o Coração Eucarístico de Jesus é celebrar esse amor com que Jesus nos amou no Calvário, mas também com que nos ama ainda no sacrário. Aqueles que se devotam à adoração eucarística fazem muito bem porque estão, com esse ato, retribuindo o amor dado por Jesus a nós. No sacrário, Ele está dizendo: “Eis o meu Corpo que é dado. Eu vos amo”. Diante disso, como não reagir amorosamente a esse amor tão grande? Não iremos amar de volta esse Coração Eucarístico transbordante de amor? É isso que nós fazemos nessa comemoração devocional do Coração Eucarístico de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Fonte: Padre Paulo Ricardo

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Castíssimo Coração de José


Castíssimo Coração de São José, fazei que eu vos imite no amor para com os Corações de Jesus e Maria!

Aniversário da terceira aparição do Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida Maria Alacoque

No dia 16 de Junho de 1675, enquanto estava prostrada em adoração diante do Santíssimo Sacramento na Capela do Convento de Paray-le-Monial, Santa Margarida Maria Alacoque, monja da Ordem da Visitação de Santa Maria, teve a Terceira Aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo que lhe mostrando o Seu Divino Coração, e lhe manifestando o desejo de estabelecer uma Festa em Honra ao Seu Sacratíssimo Coração.

Descobrindo seu Coração Divino, disse-lhe Jesus:

“Eis o coração que tanto tem amado os homens, que nada poupou até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes o seu amor; e em reconhecimento não recebo da maior parte deles, senão ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que usam para comigo neste Sacramento de amor. E o que mais me custa, é tratar-se de corações a mim consagrados os que assim me tratam. Por isso, que seja constituída uma festa especial para honrar meu Coração na primeira sexta-feira depois da oitava do corpo de Deus. Comungue-se, nesse dia, e seja feita a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo que fica exposto sobre os altares. Eu te prometo que o meu Coração se dilatará, para derramar com abundância os benefícios de seu divino amor sobre os que lhe tributarem essa honra e procurarem que outros a tributem.”

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

terça-feira, 15 de junho de 2021

100 anos da sétima aparição de Nossa Senhora em Fátima - 15 de Junho de 1921

Completa-se hoje o centenário da sétima aparição de Nossa Senhora em Fátima. 

Era dia 15 de junho de 1921 quando a Virgem Maria apareceu novamente, desta vez apenas para Lúcia, que tinha ido se despedir daquele local e depois seguiria para o Asilo de Vilar, no Porto, obedecendo a orientações do bispo.

Na época, o então bispo de Leiria, dom José Alves Correia da Silva quis conhecer Lúcia, uma das videntes das aparições de Nossa Senhora em Fátima, em 1917. Os outros dois pastorinhos, Francisco e Jacinta, já tinham morrido em 1919 e 1920, respectivamente.

No encontro com o bispo, Lúcia foi interrogada sobre as aparições e dom José Alves a aconselhou a manter segredo sobre tudo o que tinha testemunhado e sair de Fátima. A pastorinha foi convidada, então, a se mudar para o asilo de Vilar, no Porto.

Em seu diário, Lúcia conta que aceitou a proposta do bispo, porém logo se arrependeu. “A alegria que senti ao despedir-me do senhor bispo durou pouco tempo. Lembrava-me dos meus familiares, da casa paterna, da Cova da Iria, Cabeço, Valinhos, do poço… e agora deixar tudo, assim, de uma vez para sempre? Para ir não sei bem para onde…? Disse ao sr. bispo que sim, mas agora vou dizer-lhe que me arrependi e que para aí não quero ir”, relatou.

Diante deste sofrimento, decidiu visitar pela última vez a Cova da Iria, local das aparições da Virgem Maria em 1917. Naquele lugar, teve mais uma visão de Nossa Senhora, que mais tarde descreveu em seu diário. “Assim solícita, mais uma vez desceste à terra, e foi então que senti a Tua mão amiga e maternal tocar-me no ombro; levantei o olhar e vi-Te, eras Tu, a Mãe bendita a dar-me a mão e a indicar-me o caminho; os Teus lábios descerraram-se e o doce timbre da tua voz restituiu a luz e a paz à minha alma: ‘Aqui estou pela sétima vez, vai, segue o caminho por onde o Senhor Bispo te quiser levar, essa é a vontade de Deus’. Repeti então o meu ‘sim’, agora bem mais consciente do que o do dia 13 de maio de 1917 e, enquanto de novo Te elevavas ao Céu, como num relance, passou-me pelo espírito toda a série de maravilhas que naquele mesmo lugar, havia apenas quatro anos, ali me tinha sido dado contemplar”.

“Por certo que, desde o Céu, o Teu maternal olhar me seguia os passos e, no espelho imenso da Luz que é Deus, viste a luta daquela a quem prometeste especial proteção: ‘Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus’”, relatou Lúcia.

No dia seguinte, Lúcia seguiu para o Porto e, em 17 de junho, foi admitida à guarda das religiosas de Santa Doroteia e adotou o nome de Maria das Dores. Posteriormente, em 1925, Lúcia ingressou na Congregação de Santa Doroteia, na Espanha, onde se deram as aparições de Tuy e Pontevedra, as aparições da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do Menino Jesus.

Desejando uma vida de maior recolhimento para responder à mensagem que a Senhora lhe tinha confiado, entrou no Carmelo de Coimbra, em 1948, onde se entregou mais profundamente à oração e ao sacrifício e tomou o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado.

Foi neste Carmelo que Irmã Lúcia faleceu em 13 de fevereiro de 2005. Atualmente, seus restos mortais se encontram sepultados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima, desde o dia 19 de fevereiro de 2006.

Esta aparição foi apenas para a Lúcia, pois os seus primos já tinham partido para o Ceu.
Lúcia encontrava-se em grandes duvidas interiores sobre o seu futuro. Prestes a desistir de deixar a sua família e partir para o desconhecido, ajoelhada a rezar na Cova da Iria, recebe a visita da Mãe do Céu:

"Assim solicita, mais uma vez desceste à terra, e foi então que senti a tua mão amiga e maternal tocar-me no ombro; levantei o olhar e vi-te, eras tu, a Mãe bendita a dar-me a mão e a indicar-me o caminho; os teus lábios descerraram-se e o doce timbre da tua voz restituiu a luz e a paz à minha alma: 

- Aqui estou pela sétima vez. Vai,  segue o caminho por onde o Senhor Bispo te quiser levar, essa é a vontade de Deus. 

Repeti então o meu  'Sim', agora bem mais consciente do que no dia 13 de maio de 1917. Recordei a minha querida Nossa Senhora do Carmo e nesse momento senti a graça da vocação à vida religiosa e o atrativo pelo claustro do Carmelo." (Irmã Lúcia)

in Um Caminho sob o olhar de Maria
Carmelo de Coimbra

domingo, 13 de junho de 2021

A aparição em Tuy

No dia 13 de Junho de 1929, a serva de Deus Irmã Lúcia estando em oração, na capela do convento em Tuy, a fazer a Hora Santa das 11 à meia-noite, de quinta para sexta-feira, foi surpreendida com a graça mística da aparição da Santíssima Trindade e do Imaculado Coração de Maria.

Narra Irmã Lúcia:

«A única luz era a da lâmpada. De repente, iluminou-se toda a capela com uma luz sobrenatural e sobre o altar apareceu uma Cruz de luz que chegava até ao teto.

Em uma luz mais clara via-se, na parte superior da Cruz, uma face de homem com o corpo até à cinta, sobre o peito uma pomba também de luz e, pregado na Cruz, o corpo de outro homem. Um pouco abaixo da cinta, suspenso no ar, via-se um cálice e uma hóstia grande, sobre a qual caíam algumas gotas de sangue que corriam pelas faces do Crucificado e de uma ferida do peito.
Escorregando pela Hóstia, essas gotas caíam dentro do Cálice.

Sob o braço direito da Cruz estava Nossa Senhora ("era Nossa Senhora de Fátima com seu Imaculado Coração ... na mão esquerda, … sem espada nem rosas, mas com uma coroa de espinhos e chamas") com seu Imaculado Coração na mão...
Sob o braço esquerdo, umas letras grandes, como se fossem de água cristalina que corressem para cima do altar, formavam estas palavras: "Graça e Misericórdia".

Compreendi que me era mostrado o mistério da Santíssima Trindade, e recebi luzes sobre este mistério que me não é permitido revelar.

Depois Nossa Senhora disse-me:

– É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do mundo, a consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio. São tantas as almas que a Justiça de Deus condena por pecados contra Mim cometidos, que venho pedir reparação: sacrifica-te por esta intenção e ora.

Dei conta disto ao meu confessor, que me mandou escrever o que Nosso Senhor queria se fizesse.
Mais tarde, por meio duma comunicação íntima, Nossa Senhora disse-me, queixando-Se:

– Não quiseram atender ao Meu pedido!... Como o rei de França, arrepender-se-ão e fá-la-ão, mas será tarde. A Rússia terá já espalhado os seus erros pelo Mundo, provocando guerras, perseguições à Igreja: o Santo Padre terá muito que sofrer.»

Descrição da Irmã Lúcia ao Pe. José Bernardo Gonçalves, seu confessor, em Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 195-196; cf. António Maria Martins, Cartas da Irmã Lúcia. 2.ª ed. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa, 1979, p. 77-78. E Facebook de Valdemar Oportet Illum Regnare

Segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Junho de 1917

Haviam na Cova da Iria cerca de 50 a 60 pessoas. Lucia narra a aparição:

«– Vossemecê que me quer? – perguntei.

– Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o Terço e que aprendam a ler. Depois direi o que quero.

Pedi a cura dum doente.

– Se se converter, curar-se-á durante o ano.

– Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.

– Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. [A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono].

– Fico cá sozinha? – perguntei, com pena.

– Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.

Foi no momento em que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco pareciam estar na parte dessa luz que se elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um coração cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação.»

Quando se desvaneceu esta visão, a Senhora, envolta ainda na luz que d'Ela irradiava, elevou-se da arvorezinha sem esforço, suavemente na direção do leste até desaparecer de todo."
Algumas pessoas mais próximas notaram que os rebentos do topo da azinheira estavam tombados na mesma direção, como se as vestes da Senhora os tivessem arrastado. Só algumas horas mais tarde retomaram a posição natural.

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 175-176 (IV Memória); a seção entre parênteses retos inclui o acréscimo indicado pela Irmã Lúcia na sua carta de Tuy de 17 de dezembro de 1927: cf. Memórias da Irmã Lúcia I, p. 175, nota 14 e site Amen.

sábado, 12 de junho de 2021

Memória do Imaculado Coração de Maria

Ontem celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Hoje, com muita alegria, nos voltamos para o Coração de nossa Mãe bendita. O que significa celebrar o Imaculado Coração de Maria? Como vimos ontem, o coração é um símbolo visível da realidade invisível da alma e sua capacidade de amar. De fato, o homem tem uma capacidade de amar maior que a dos animais. Nosso bichinho de estimação pode até abanar o rabo e ficar muito feliz de nos ver, mas isso é um afeto bastante limitado. Deus quer que amemos mais, muito mais. Ora, o homem é capaz de passar pelas maiores dificuldades por um grande amor. É capaz de dar a vida, de derramar o próprio sangue por aqueles a quem ama. Atos heróicos e extraordinários de amor já foram feitos ao longo da história. E nem falamos ainda do amor cristão. Mesmo entre pagãos, atos heroicos fizeram muitas pessoas entregar a vida por amor à pátria, para defender a família etc. 

Acontece que nós, que temos uma alma capaz de amar com um amor tão sublime, temos também a ferida do pecado original, que leva essa mesma alma, desordenada, a trair de alguma forma sua vocação ao amor. Ora, celebrar o Imaculado Coração de Maria é, antes de tudo, celebrar o fato de que a nossa Mãe bendita não foi mordida pela serpente. Nós temos momentos de egoísmo. Ainda que amemos as pessoas, somos capazes de ser egoístas e ofendê-las. Nossa Senhora não. A alma dela é profundamente ordenada, porque não foi tocada pelo veneno da serpente, do egoísmo, do pecado. Ela é nossa Mãe Imaculada. Mas não celebramos somente isso, ou seja, o fato de Maria ser intacta, nunca tocada por Satanás. Celebramos algo ainda mais importante, uma realidade mais profunda: que ela foi tocada por Deus. Nossa Mãe bendita não foi tocada por Satanás, por isso é Imaculada; mas, no primeiro instante da sua concepção no ventre de Sant’Ana, ela recebeu uma quantidade de graça santificante tão abundante, que ela é verdadeiramente gratia plena, a cheia de graça (κεχαριτωμένη, em grego). Ela abundou em graça, o que quer dizer o seguinte: a capacidade de Maria, ainda pequenina no ventre de Sant’Ana, de amar a Deus e a nós é maior que a de todos os anjos e santos juntos!

Celebramos, portanto, uma obra esplendorosa da misericórdia divina. Nossa Senhora tem um Coração extraordinário. De sua alma humana, por graça divina, é possível ver sair um amor que transborda sobre Deus e sobre nós. Que espetacular, que milagre da graça é o Coração de Maria! Sua alma santíssima é capaz de amar de forma divina. Pela graça, Nossa Senhora foi elevada a amar como o mais perfeito dos homens, com um amor imaculado, intacto, sem mancha de egoísmo, um amor que é a própria caridade divina. Alguém pode pensar que isso é “exagero” de católicos, que “exaltamos demais” Nossa Senhora... Não, não estamos exagerando porque é isso o que vai acontecer conosco no céu. Na glória, iremos amar a Deus com o amor de Deus. Aliás, não só no céu, já aqui o podemos fazer, se estamos em estado de graça. Devemos, porém, ir crescendo neste amor.

Nossa Senhora é reflexo da luz divina, como a Lua reflete a do Sol. Assim como não podemos dizer que a luz da Lua lhe pertence, não podemos dizer que o amor de Maria lhe pertence. O amor dela é reflexo do amor de Deus; portanto, é um amor divino. Não é exagero algum dizer que Maria nos ama com o amor de Deus. É simplesmente verdade. “O Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome”; logo, o Coração da Virgem é dom de Deus para nós. Ao enviar o seu Filho no mundo, Deus não quis que Ele fosse gerado no ventre de uma mulher manchada pelo pecado. Por isso Ele preparou o Coração santíssimo e Imaculado de Maria para amar Jesus. Que alegria, que consolação saber que Cristo não foi recebido no mundo com bofetões e cusparadas, mas com um Coração Imaculado, cheio de graça, capaz de dar o amor que Ele merece!

Nossa Senhora de Fátima disse a Lúcia que o seu Imaculado Coração seria sempre o seu caminho e refúgio. Essa frase serve para todos nós. Vivemos no mundo, mas queremos ir para o céu. Como podemos chegar lá? O Coração de Maria é reflexo do Coração de Jesus. Ora, Ele é o caminho, a verdade e a vida; se Ele é o caminho, o Coração de Maria também o é, por ser reflexo do Coração de Cristo. Imitemos, pois, a Virgem Maria, refugiemo-nos nela quando formos atacados por demônios de todos os lados. O Coração dela é refúgio seguro contra o maligno. Ao mesmo tempo que ela é para nós caminho e refúgio, nós, miseráveis pecadores, que ofendemos tanto essa Mãe bendita, também devemos recordar nosso dever: a necessidade de reparar as ofensas feitas contra ela. Foi para isso que Nossa Senhora quis propagar pelo mundo a devoção dos cinco primeiros sábados do mês. Façamos esse desagravo que Nossa Senhora pediu e que nós, filhos dóceis e generosos, não podemos negar-lhe.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Com grande alegria celebramos hoje a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Junho é mês do Sagrado Coração. Estamos no auge da celebração maravilhosa do amor com que Deus nos amou. Para celebrar o Sagrado Coração de Jesus, é preciso entender primeiro o que se está celebrando. Todo o mundo sabe que Deus é amor, como diz São João em sua carta. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo, a Trindade de amor que no céu iremos contemplar face a face. Acontece que nós, por malícia e maldade de Satanás, caímos numa armadilha. Adão e Eva, no paraíso terrestre, foram enganados pelo diabo: “Deus não é tão bom como pensais. Ele vos proibiu de comer o fruto da árvore porque tem medo de que vos torneis iguais a Ele”. Nesse momento, a serpente mordeu a humanidade. Com o pecado de Adão e Eva, começamos a desconfiar de Deus e de seu amor a nós. Por sua bondade infinita, Deus nos deu Mandamentos, disse-nos o que é o certo e errado, o que nos faz felizes e infelizes; mas nós, em vez de ouvir a voz dele, preferimos ouvir a da serpente. Foi assim que o homem começou a ter medo de Deus. Ele, que tanto deseja passear no nosso coração como passeava outrora com nossos primeiros pais à hora da brisa da tarde, só encontra em nós desconfiança! Como Adão e Eva, escondemo-nos atrás do arbusto do medo. É o que se passa conosco quando temos alguma dificuldade grave (uma doença, um problema de família, uma angústia que nos tira o sono). Se alguém nos diz: “Reze para ser feita a vontade de Deus”, que medo temos! Que medo de fazer a vontade de Deus! “E se o que Ele quiser for ruim?”, diz a voz da serpente a nos morder… Ora, isso é loucura. O que Deus quer não pode ser ruim. A vontade dele é sempre boa. Na verdade, é ótima. Não tem como melhorar. Não podemos pedir melhor coisa do que “seja feita a vossa vontade”. Foi o que Jesus nos ensinou. Na imensidade de sua misericórdia, vendo o medo e a desconfiança do homem, o Filho de Deus quis rebaixar-se, criando para si corpo e alma. A segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que vive no amor do Pai e do Espírito Santo, formou para si um Coração humano para nos amar de uma nova forma. Eis o que celebramos na solenidade Sagrado Coração. O amor infinito de Deus se fez mais próximo de nós por meio de um Coração de carne. “Coração”, é claro, não significa aqui tanto o músculo cardíaco quanto a alma de Cristo e o amor com que Ele nos ama, a ponto de sofrer por nós em sua natureza humana. Deus em si mesmo não sofre, mas quis sofrer assumindo corpo e alma mortais, para que víssemos a loucura do nosso pecado, que tanto o ofende. Se pecamos e alguém nos diz: “Ofendeste a Deus”, quase sempre damos de ombro, dizendo: “Ah! Deus não vai se ofender com uma coisa dessas…”. Mas Cristo se encarnou e sofreu por nós na cruz, a qual grita aos nossos ouvidos: “Vede o que estais fazendo!” Olhemos para o Crucificado — para suas chagas benditas, seu rosto ferido, seu sangue derramado, sua coroa de espinhos, seu peito aberto… É o que fazemos quando pecamos! Quando pecamos, traspassamos o Coração bendito de Jesus com uma lança de perfídia, de ingratidão, de ofensa. Nosso Senhor quer nossa salvação. Ele veio morrer por nós, e nós o que fazemos? Pagamos tanto amor com ingratidão, indiferença e esquecimento…. Essa foi a mensagem que Jesus deu à Santa Margarida Maria de Alacoque ao lhe revelar seu Coração chagado pela lança do soldado: “Vede o meu Coração agonizante, cheio de dor porque só recebe ingratidão e esquecimento”. Celebrar o Sagrado Coração de Jesus é dar-nos conta de que Deus se fez homem para nos amar com imenso amor, e assim finalmente compreendermos o tamanho da nossa ingratidão, do nosso pecado, das nossas ofensas e da nossa perfídia. Por isso, precisamos reparar as dores e sofrimentos causados ao Coração de Nosso Senhor. Se tivéssemos a infelicidade de, num momento de raiva, cuspir no rosto de nossa mãe, o que não faríamos para desagravar a ofensa? De joelhos, diríamos humilhados: “Oh, minha mãe querida, perdoa-me! Não sei onde estava com a cabeça”. Pegaríamos um lenço para lhe enxugar o rosto, cobrindo-o de beijos. Compraríamos um presente, faríamos enfim tudo para que ela esquecesse aquela mágoa, mostrando-lhe nosso arrependimento. Nossa mãe, bondosa, iria se esquecer, desde que visse nossa emenda e mudança de vida… Assim também o Sagrado Coração de Jesus, e muito mais ele, mais amoroso do que a mais amorosa das mães! Que Jesus nos mostre hoje a grandeza do seu amor e a da nossa ingratidão, para que possamos repará-la e viver para amá-lo sempre mais.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 7 de junho de 2021

A aparição de São José em Cotignac


No dia 7 de junho de 1660, São José apareceu para um jovem pastor no Monte Bessillon, na região francesa de Cotignac. Essa é a única aparição na qual o Santo Custódio da Família de Nazaré aparece sozinho e que foi reconhecida pela Igreja Católica.

Segundo o site da Diocese de Fréjus-Toulon, “em 7 de junho de 1660, por volta das 13 horas, Gaspard Ricard, um jovem pastor de 22 anos, cuidava de seu rebanho no monte Bessillon”.

"O calor era sufocante e estava com sede. De repente, percebeu um homem ao seu lado", que apontou para uma rocha grande e lhe disse: "Eu sou José, mova-a e beberás".

Alguns relatos da época indicam que a rocha era tão grande que precisaria da força de pelo menos oito homens para movê-la.

O relato da diocese indica que, "diante da surpresa e da dúvida do jovem pastor, a aparição reafirmou seu conselho. Gaspard atendeu ao pedido, moveu a rocha sem problemas e descobriu uma fonte onde bebeu até ficar saciado".

O jovem pastor foi depressa ao povoado para dar a notícia da fonte, que havia surgido num local onde nunca antes havia existido um manancial de água fresca.

Segundo o site do mosteiro beneditino de Cotignac, após ouvir a notícia, em 9 de agosto, os habitantes da região começaram a construir uma capela no local da aparição, para onde iam muitos doentes que voltavam "curados ou confortados diante de seus sofrimentos".

A capela foi concluída em 1663 e confiada pelo bispo de então aos Padres Oratorianos, que construíram um santuário ao redor da fonte.

Até hoje, há no local uma inscrição tirada do livro de Isaías: "Vós tirareis com alegria água das fontes de salvação".

Cotignac foi uma cidade abençoada também pela aparição de Nossa Senhora em 1519. Com ela apareceram São Miguel Arcanjo e São Bernardo.

Fonte: Acidigital

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na Vossa presença, para Vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o Vosso amorosíssimo coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós mais de uma vez cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a Vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não Vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da Vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-Vos, mais particularmente da licença dos costumes e imodéstia do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e Vossos Santos, dos insultos ao Vosso Vigário e a todo o Vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o Magistério da Vossa Igreja.

Oh! Se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniquidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, Vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que Vós oferecestes ao eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre nossos altares.

Ajudai-nos Senhor, com o auxílio da Vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivência da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de Vossa divina Majestade e atrair ao Vosso serviço o maior número de almas possíveis.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até à morte, no fiel cumprimento de nossos deveres e no Vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde Vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

Amém.

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo


Com grande alegria celebramos Corpus Christi, solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma das verdades mais extraordinárias da fé, talvez o centro mesmo da fé católica. As pessoas não se dão conta da verdade profunda do catolicismo. Estamos num mundo em que as pessoas acham que pode haver uma espécie de “fé mundial”, na qual todas as religiões baixem as armas e renunciem a suas pretensões de verdade, sob o pretexto de que o importante é crer em alguma coisa, em alguma força ou “ser superior”, pouco importando se é Jesus, Buda, um espírito-guia, um avatar ou uma força impessoal. No entanto, esse projeto de “religião mundial”, na qual todo o mundo acredita no que quer, é incompatível com o catolicismo. É impossível. Só há um modo de implantá-la enquanto o catolicismo ainda existe: é perverter a Igreja Católica por dentro, ou seja, fazê-la não ser mais Igreja. Por quê? Porque nós católicos cremos em algo no qual ninguém mais crê. Cremos que Deus se fez homem. Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, o Deus eterno, que tudo criou, nasceu em Belém, viveu em Nazaré, morreu em Jerusalém, ressuscitou e subiu aos céus. Portanto, aquele homem, Jesus Cristo, é o mesmo Deus criador do céu e da terra. Não há como dizer que Jesus Cristo está no mesmo nível que um Buda, um Maomé, um Confúcio ou qualquer dos representantes das grandes religiões. Jesus não é “representante” de Deus. Ele é o próprio Deus. Para os muçulmanos, Maomé é representante de Deus, por isso nenhum deles o adora. Nós porém adoramos Jesus porque Ele é Deus feito homem.

Mas nós católicos não nos limitamos a isso. Nós cremos também em uma verdade que os protestantes rejeitam. Os protestantes creem que Jesus é Deus, mas não creem que Ele esteja vivo e presente, embora escondido, sob as aparências de pão e de vinho na Eucaristia. Nós católicos cremos que Deus se fez homem, razão por que não podemos crer em Deus e, ao mesmo tempo, deixar Cristo “de lado”. Não. Se sabemos que Deus se fez homem, mas não seguimos ao Deus feito homem nem aceitamos o que Ele nos ensina, então é grande o nosso pecado. Estamos deixando de seguir a verdade, mas para quê? Para agradar aos homens? Para adotar a “religião mundial”? Não, não temos de agradar aos homens nem adotar mentiras. Temos de agradar ao Deus encarnado. Ora, Deus se fez homem igual a nós e está vivo, escondido sob as aparências de pão e de vinho. Com efeito, todas as vezes que um sacerdote católico validamente ordenado toma um pedaço de pão e diz: “Isto é o meu corpo”, toma um pouco de vinho e diz: “Este é o cálice do meu sangue”, a aparência de pão e de vinho permanece, mas o pão e o vinho não. Quem passa a estar presente é Jesus vivo e verdadeiro. Ora, se Deus está verdadeiramente presente na Eucaristia, mas nós, sabendo disso, não caímos de joelhos diante dele, então desprezamos uma verdade sublime e salvadora, viramos as costas para a verdade que nos salva!

Quando celebramos Corpus Christi e fazemos procissões com o Corpo santíssimo de Nosso Senhor, seja pelas ruas da cidade, seja dentro das nossas igrejas, estamos levando Deus “para passear”! Deus põe-se ao nosso lado para passear conosco, como no jardim do paraíso. Como outrora, com Adão e Eva à hora da brisa da tarde, Deus anda conosco, Deus está ao nosso lado como amigo! Como então é possível que passemos indiferentes diante de uma igreja? Como é possível que saibamos que Jesus está no sacrário só por nós e para nós, e não vamos visitá-lo? Como não fazer atos constantes de adoração e veneração, para viver e conviver com esse que é o maior e o melhor de todos os nossos amigos? Eis o mistério que a Igreja Católica guarda com grande zelo e amor, até o derramamento do próprio sangue. O Brasil nasceu defendendo esse grande mistério da fé. Lembremos os santos mártires de Cunhaú e de Uruaçu, no Rio Grande do Norte, mártires brasileiros que derramaram o sangue por causa da fé na Eucaristia. Protestantes calvinistas queriam forçá-los a abandonar a Missa e a adoração ao SS. Sacramento, mas os santos preferiram morrer clamando para que o mundo inteiro ouvisse: “Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia! Viva Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia!”

Nessa solenidade de Corpus Christi, peçamos a Deus que nos dê, antes de tudo, fé nessas verdades e, mais do que isso, que derrame o Espírito Santo em nossos corações para que tenhamos à Eucaristia um amor tão acendido, tão fervoroso, que sejamos capazes de a tudo renunciar, inclusive à própria vida, a fim de defender este mistério santíssimo. Não cedamos às modas do momento, que querem perverter a Igreja Católica por dentro, forçando-a a adequar-se aos ideais dessa falsa religião que a todos abarca, que a todos engole, que a todos escraviza. O mundo quer que nós católicos acreditemos que Jesus está “simbolicamente” presente no pão e no vinho; que Jesus, na verdade, não é Deus feito homem, uma simples “metáfora” ou “comparação simbólica” para dizer que Deus está em “todos os homens” e que todos eles, no fundo, são “filhos de Deus”; que na Eucaristia fazemos simples memória do “ideal” de Cristo… Assim se dilui a fé, feita palatável e aceitável a um mundo tomado pela heresia do modernismo, apostasia total da verdade da fé cristã.

A solenidade de Corpus Christi é verdadeiramente uma festa católica. Que hoje tenhamos no calendário nacional um feriado para celebrá-la, é algo quase milagroso; mas, por ser uma festa incômoda e tremenda, o diabo quer transformá-la em outras coisas — em manifestações de ideologias, de religiões falsas, de distorções sobre Jesus… Por isso, nós católicos precisamos, neste dia tão solene, reafirmar nossa fé não somente diante do mundo, mas, antes de tudo, para nós mesmos. Pertencemos de fato à mesma santa Igreja, à divina religião professada pelos mártires de Uruaçu e de Cunhaú? Nós, católicos brasileiros, cremos na vocação do nosso país, nascido à sombra da Santa Cruz quando, no dia 26 de abril de 1500, pela primeira vez, o Fr. Henrique de Coimbra ergueu a santíssima hóstia consagrada debaixo dos nossos céus, abençoando nossas florestas e praias? Cremos que ali começou a história de salvação do Brasil, onde nascemos para viver e defender a Eucaristia? Renovemos nossa fé. Peçamos ao Espírito Santo que nos dê um amor fervoroso àquele que é a razão de nossa vida, Deus feito homem, Jesus Cristo, escondido sob as aparências de pão e de vinho na SS. Eucaristia.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

terça-feira, 1 de junho de 2021

Junho, mês do Sagrado Coração de Jesus

O mês de junho é dedicado ao Sacratíssimo Coração de Cristo, fonte de toda a graça! Tenhamos uma devoção ardente ao Divino Coração que tanto nos ama!