domingo, 27 de novembro de 2016

27 de Novembro - Dia de Nossa Senhora das Graças (Medalha Milagrosa)


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Imagem de Nossa Senhora no local da aparição na Rue du Bac em Paris

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”, disse Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, no dia 27 de novembro de 1830.

Foi neste ano de 1830 que a Virgem Maria apareceu para a Irmã Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, primeiramente na noite de 18 de junho. Um anjo despertou a religiosa e a conduziu até a capela, onde encontrou a Mãe de Deus e conversou com ela por mais de duas horas, ao final da qual Maria lhe disse: “Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar”.

No dia 27 de novembro do mesmo ano, a Santíssima Virgem voltou a aparecer para Catarina. A Mãe de Deus estava com uma veste branca e manto azul. Conforme relatou a religiosa, era de uma “beleza indizível”. Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.

Suas mãos, à altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedras preciosas que brilhavam e iluminavam em toda direção.

A Virgem olhou para Santa Catarina e lhe disse: “O globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que Eu derramo sobre as pessoas que me pedem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem”.

O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo branco dos pés.

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Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, com as seguintes palavras em letras douradas: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.

Então, Maria pediu que Catarina mandasse cunhar a medalha, segundo o que estava vendo.
A aparição girou e no reverso estava a letra “M” encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessava a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas.

A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e princípio de janeiro de 1831.
Em 1832, o Bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha e assim se espalhou pelo mundo inteiro. Inicialmente a medalha era chamada “da Imaculada Conceição”, mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada “Medalha Milagrosa”, como é conhecida até nossos dias.
Para celebrar este dia em que recordamos Nossa Senhora das Graças, confira a seguir a oração para pedir o auxílio da Virgem:

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do poder ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana do coração de vosso divino Filho.

Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terra; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei, pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos peço por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!

Amém.

Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/single-post/2016/11/27/Hoje-%C3%A9-celebrada-Nossa-Senhora-das-Gra%C3%A7as-a-Virgem-da-Medalha-Milagrosa-5498

domingo, 20 de novembro de 2016

20 de Novembro - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

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A Igreja chega, enfim, ao término de mais um ano litúrgico e do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. Neste domingo, Solenidade de Cristo Rei do Universo, os fiéis são chamados a reconhecer o reinado de Deus sobre todos os povos e nações.
A Solenidade de Cristo Rei do Universo é relativamente recente. Foi Pio XI, na primeira encíclica de seu pontificado, quem a estabeleceu, em 1925. Na Quas Primas, o Santo Padre almejava recordar o senhorio de Jesus sobre todos os reinados, governos e instituições. Via isso como tarefa urgente, dada a crescente rejeição dos ensinamentos da Igreja por parte dos homens, retirando Jesus Cristo e sua lei sacrossanta tanto da vida particular quanto da vida pública. "Baldado era esperar paz duradoura entre os povos - ditava o Papa -, enquanto os indivíduos e as nações se recusassem a reconhecer e proclamar a Soberania de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Já naquela época, o Santo Padre enxergava com preocupação o avanço do pensamento laicista, que, reivindicando uma pretensa neutralidade do Estado em assuntos religiosos, joga para escanteio os ensinamentos do Sagrado Magistério, sobretudo no que diz respeito à moral e à dignidade da pessoa humana. Essa realidade, infelizmente, é ainda hoje observável em uma centena de ações contrárias à fé cristã, quer no âmbito público, quer no âmbito privado.
O princípio laicista se resume na ideia de que a religião seria um assunto da esfera privada, não sendo, portanto, possível respaldá-la nos debates públicos. Com efeito, as discussões concernentes a temas como aborto, casamento gay, eutanásia e etc não deveriam levar em conta a moral cristã; a razão seria o suficiente para o discernimento dessas questões.
Ocorre que, no decorrer da história, comprovou-se cabalmente que a neutralidade do Estado em assuntos religiosos é não somente absurda como também impraticável. Quando governos renegam a lei natural de Deus, assumindo o princípio da maioria como juízo universal dos costumes, o Estado acaba por se constituir em uma nova divindade. Isso aconteceu todas as vezes em que as autoridades quiseram banir a religião do coração dos povos.
Não por acaso essa confusão entre o que é de César e o que é de Deus foi causa de perseguições aos cristãos desde o princípio, quando estes se recusavam a prestar culto à pessoa do imperador. O cristianismo nunca aceitou servir de plataforma para estratégias políticas. E por isso mesmo viu-se constrangido por dezenas de autoridades, ao longo desses dois mil anos de história, que desejavam instrumentalizá-lo em seus programas de governo.
O Papa Pio XII, a fim de dirimir a inquietação suscitada pela Solenidade de Cristo Rei do Universo, esclareceu, em 1958, que a "legítima e sadia laicidade do Estado" é "um dos princípios da doutrina católica" e que, sendo assim, tributar a Cristo os seus direitos de realeza não fere, de forma alguma, essa laicidade, já que o Estado não está isento de suas obrigações para com Deus quando se trata da lei natural. Até porque a mistura entre o sagrado e o profano torna-se realidade justamente quando essas autoridades se afastam da Igreja.
A Igreja procurou aprofundar esse ensinamento de Pio XII sobre a "legítima e sadia laicidade do Estado" durante a confecção da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II. Nela, os Padres Conciliares afirmam que "se por autonomia das realidades terrenas se entende que as coisas criadas e as próprias sociedades têm leis e valores próprios, que o homem irá gradualmente descobrindo, utilizando e organizando, é perfeitamente legítimo exigir tal autonomia". Porém, adverte o Concílio, "se com as palavras «autonomia das realidades temporais» se entende que as criaturas não dependem de Deus e que o homem pode usar delas sem as ordenar ao Criador, ninguém que acredite em Deus deixa de ver a falsidade de tais assertos".
Refletindo sobre essas palavras do Concílio juntamente com um grupo de juristas italianos, Bento XVI ressaltou que "compete a todos os fiéis, de forma especial aos crentes em Cristo, contribuir para elaborar um conceito de laicidade que, por um lado, reconheça a Deus e à sua lei moral, a Cristo e à sua Igreja o lugar que lhes cabe na vida humana individual e social e, por outro, afirme e respeite a "legítima autonomia das realidades terrestres" tal qual define o Magistério Conciliar. Reconhecer Cristo como Rei do Universo, por conseguinte, é também a única maneira de assegurar a autonomia da esfera pública, aplicando a máxima do "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
E no que consiste esse reinado de Cristo sobre os povos? É o que vem nos recordar o Evangelho deste domingo. Ao contrário dos governos que assumem o lugar de Deus, banindo a religião da sociedade e constituindo-se em verdadeiros ditadores, a realeza de Cristo se apresenta sob a forma de serviço. Ele reina do alto da Cruz. Não subjuga a humanidade debaixo de sua coroa, mas a torna livre pelo sacrifício no madeiro. O Reinado Social de Cristo consiste, dessa maneira, na atitude do crucificado: dar-se inteiramente; amar até as últimas consequências.
Que nesta Solenidade possamos olhar para Cristo e, a exemplo do bom ladrão, reconhecê-lo em sua realeza e dizer: "Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado". (Cf. Lc 23, 42)
Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/solenidade-de-cristo-rei-do-universo

domingo, 13 de novembro de 2016

13 de Novembro de 1965 - Última aparição de Nossa Senhora em Garabandal

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No sábado 13 de Novembro de 1965 Conchita teve sua última Aparição de Nossa Senhora em Garabandal.  A Conchita deu os detalhes numa carta que escreveu:

«Um dia na Igreja, Nossa Senhora disse-me, numa locução, que eu iria vê-la no sábado, 13 de Novembro, nos pinheiros. Seria uma aparição especial para beijar os objectos religiosos para que eu pudesse dá-los depois, eu estava ansiosa para este dia chegar, para que eu pudesse ver de novo a Santíssima Virgem e o Menino Jesus, que tem implantado na minha vida as sementes da felicidade de Deus.
Estava chovendo, mas isso não importa para mim.  Fui até os Pinheiros, carregando comigo muitos terços que as pessoas me têm dado, para distribuí-los… Quando eu estava indo para cima, e falando comigo própria, sentia-me culpada pelo meus defeitos, desejando não cair novamente, pois estava muito preocupada de comparecer perante a Mãe de Deus, sem me ter visto livre deles.
Quando cheguei aos Pinheiros, comecei a tirar os rosários para fora, e ouvi uma voz doce, a da Virgem, que sempre se distingue do meio das outras, chamando-me pelo meu nome.  Respondi-lhe: 

- “O que é?”  

Naquele momento eu vi-A com o Menino nos braços. Ela estava vestida como sempre, sorrindo. 

Eu disse-Lhe:

- “Eu vim trazer-Lhe os rosários, para que possa beijá-los." 

Ela disse-me:

- “Posso ver." 

Eu tinha estado a mascar pastilha elástica, mas como estava a vê-La, não mastigava. Eu coloquei a pastilha num dente.  Ela deve ter notado, e por isso disse:

- “Conchita, porque não te livras da pastilha elástica e ofereces como um sacrifício para a glória de Meu Filho?  

Eu, um pouco envergonhada de mim mesma, tomei-a e joguei-a no chão. Ela disse depois:

- "Lembras-te do que Eu disse no dia do teu santo? - Que tu irias sofrer muito na Terra... Agora, eu repito-te. Tem confiança em Nós. 

Então acrescentei:

- "Como sou indigna, ó Mãe nossa, de tantas graças recebidas através de Vós, e agora Vós vindes a mim para me ajudar a carregar a pequena cruz que eu tenho." 

Ela disse:

- "Conchita, Eu não vim apenas para ti, mas estou vindo para todos os meus filhos, com o desejo de chegá-los para mais perto dos Nossos Corações." 

Ela, então, pediu as coisas que eu tinha levado. 

- "Dá-mos para que eu possa beijar tudo o que trouxeste contigo.”

E dei-Lhe tudo. Eu estava trazendo comigo também um pequeno crucifixo que eu lhe dei a beijar. Beijou-o e disse: 

- "Coloca-o nas mãos do Menino Jesus”. 

Eu fi-lo e Ele não disse nada. Eu disse:

- “Essa cruz, eu a pretendo levar comigo quando for para o convento”. 

Mas Ele não respondeu. Depois de tudo beijar, Ela comentou: 

- "O Meu filho, através deste beijo, irá operar maravilhas. Distribui-as aos 
outros”...

- "Claro que eu vou fazê-lo”.

Depois de tudo isto, Ela pediu que eu Lhe dissesse todas as petições que havia recebido dos outros.

- “Conchita, diz-me, diz-me coisas sobre os meus filhos.  Eu tenho todos eles sob o Meu Manto.  

Eu comentei:

- "Ele é muito pequeno e não há espaço para todos nós." 

Ela sorriu e disse:

- "Tu sabes, Conchita, porque Eu não vim pessoalmente a 18 de Junho para dar-te a mensagem para o mundo?  Porque Me doía dizê-lo pessoalmente, mas tenho que dizê-lo para vosso próprio bem, e se o cumprirdes, para glória de Deus.  Eu te amo muito e desejo a vossa salvação; para reunir todos em torno de Deus Pai, do Filho e do Espírito Santo. Conchita, não vais responder a isto?

Eu disse:

- “Se eu pudesse estar sempre a vê-La, sim, mas de outra forma não posso, porque eu sou muito má..."

- “Tu, faz tudo o que puderes”. Nossa Senhora acrescentou: "E nós te ajudaremos, bem como a minhas filhas Loli, Jacinta e Mari Cruz...»

Ela não ficou muito tempo comigo.  Ela também disse:

- "Esta será a última vez que tu me vais ver aqui, mas Eu sempre estarei com 
todos os meus filhos." Depois disso, ela acrescentou: "Conchita, porque não vais frequentemente visitar o Meu Filho no Santíssimo Sacramento?  Porque te deixas levar pela preguiça e não vais visitar quem está à tua espera noite e dia”?

Como já escrevi anteriormente, estava uma forte chuvada. Nossa Senhora e o Menino não se molharam.  Eu não sabia que estava chovendo enquanto Os via, mas quando parei de vê-los, eu estava encharcada. Também Lhe disse: 

- “Ó como estou feliz quando eu Vos vejo. Por que não me levais conVosco agora”?

Ela respondeu: 

- “Lembra-te do que te disse no dia do teu santo.  Quando tu te apresentares diante de Deus, deves mostrar-Lhe as mãos cheias de boas obras feitas por ti para teus irmãos, e para a glória de Deus. Agora, as tuas mãos estão vazias".

Isto é tudo. Passei um momento feliz com a minha Mãe do céu, a minha melhor amiga, e com o Menino Jesus. Eu deixei de Os ver, mas não de os sentir próximos. Novamente eles semearam na minha alma grande paz, alegria e o desejo de vencer os meus defeitos para que eu consiga amar, com todas as minhas forças, o Coração de Jesus e Maria, que tanto nos amam...

Conchita termina com isto: 

A Virgem Maria disse-me antes que Jesus não pretende enviar a punição, a fim de nos entristecer, mas para nos ajudar e nos repreender por não Lhe prestarmos atenção. E o Aviso, será enviado a fim de nos purificar para o Milagre, em que Ele vai nos mostrar o Seu grande Amor, e para que possamos cumprir a Mensagem».

Com esta Aparição de Nossa Senhora, o ciclo de aparições em Garabandal fechou-se. Vai ser definitivamente confirmada numa quinta-feira às 08:30 da noite, quando o
Milagre acontecer. Isso marcará o início de uma nova era na história da Salvação da humanidade.

Fonte: http://www.amen-etm.org/MensagemdaVirgemMariaemGarabandal.htm

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

2 de Novembro - Memória dos Fiéis Defuntos (Finados)

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Comemoramos hoje a memória de todos os fiéis defuntos, pelos quais devemos fazer especial obra de caridade, particularmente neste dia. Contudo, a pergunta que poucos se fazem, e que carrega uma verdade fundamental para a nossa fé, é: por que rezamos pelos que já morreram? Porque "os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu" (Catecismo da Igreja Católica, nº 1030). A esta purificação que sofrem as almas já salvas, mas não santas, a Igreja chama de Purgatório. Dessa forma, a oração pelos fiéis defuntos não visa a salvação da alma diante da condenação eterna, e sim a entrada no Céu daqueles que já foram salvos, mas ainda precisam passar pelo fogo purificador para então chegar à visão beatífica de Deus. Façamos, por isso, não somente neste dia, a caridade de oferecer nossas orações, penitências e obras de misericórdia em sufrágio por nossos irmãos fiéis que padecem no Purgatório, e tenhamos aqui a pressa de um dia fazer festa no Céu com todos eles, como muitos no dia de hoje farão ao serem ajudados por nossas orações.

Normas sobre as indulgências:
20. § 1. Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência [citadas abaixo] e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice [ao menos um Pai-nosso e uma Ave-Maria]".
§ 2. Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência plenária.
§ 3. As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita; convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.
Visita ao cemitério
Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias do ano será parcial.
Visita à igreja ou oratório na comemoração de todos os fiéis defuntos
Concede-se indulgência plenária, aplicável somente às almas do purgatório, aos fiéis que no dia da comemoração de todos os fiéis defuntos visitarem piedosamente uma igreja ou oratório.
Esta indulgência poderá alcançar-se no dia marcado ou, com consentimento do ordinário, no domingo antecedente ou subseqüente ou na solenidade de Todos os Santos.
Esta indulgência já está incluída na const. apost. Indulgentiarum Doctrina, norma 15; aqui se satisfaz aos desejos que neste intervalo se apresentaram à Sagrada Penitenciaria.
Na piedosa visita, conforme a norma 16 da mesma const. apost., "se recitam a oração dominical e o símbolo dos apóstolos: Pai-nosso e Creio".

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/comemoracao-de-todos-os-fieis-defuntos-mmxvi

terça-feira, 1 de novembro de 2016

1 de Novembro - Solenidade de Todos os Santos

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Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna


“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).


Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.


Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).


Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).


Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).


Todos os santos de Deus, roguem por nós!




Fonte: Canção Nova