quinta-feira, 31 de março de 2022

Convite para uma grande devoção!

Terminando o mês de São José, fica o convite... Vamos ser devotos dele todo ano, expressar nossa devoção por aquele que, depois de Maria Santíssima, é o maior de todos os santos de Deus! São José, valei-nos!

sexta-feira, 25 de março de 2022

Rússia consagrada!


"[...] ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia." 

(Palavras do Papa Francisco, em união com os bispos do mundo inteiro, em 25 de Março de 2022)

O Imaculado Coração triunfará!

"Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal conservar-se-á sempre o dogma da Fé." (Nossa Senhora em Fátima, 13 de Julho de 1917)

A Virgem de Fátima está no Vaticano para a consagração


A imagem de Nossa Senhora de Fátima já está na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para a realização do Ato de Consagração da humanidade, especialmente da Rússia e da Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria.

Solenidade da Anunciação do Senhor

É uma grande alegria para nós celebrar hoje a solenidade da Anunciação do Senhor. Estamos a nove meses do Natal, celebramos o nascimento de Jesus em 25 de dezembro, nove meses do dia bendito em que Deus, lá do céu, enviou o Arcanjo Gabriel para anunciar a Nossa Senhora a boa-nova. Que alegria, que felicidade essa notícia: Deus veio!

Esse momento havia sido anunciado pelos profetas, esse momento tinha sido esperado pelos Patriarcas. O próprio Jesus depois dirá no evangelho de São João que “Abraão viu o meu dia e se alegrou”, ou seja, o Filho de Deus, que existe desde todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, veio e quis nos amar, quis derramar a sua caridade divina, o seu amor infinito nos amando com uma alma humana, com um Coração humano.

Deus criou para si corpo e alma, uma natureza humana, esse é o mistério que nós celebramos hoje: o mistério da Encarnação. Deus veio, nós não estamos mais sozinhos, como diz a primeira leitura, do profeta Isaías: “Emanuel, Deus conosco”. Deus está conosco, é uma forma diferente de Deus estar presente.

Claro, Deus está presente em todos os lugares; claro, Deus estava presente no coração dos justos antes de Jesus vir ao mundo, mas agora Deus está presente na nossa humanidade de uma forma diferente, e a humanidade de Cristo agora é o instrumento da nossa salvação. É nele que nós somos salvos.

Que beleza esse mistério! Poder compreender como nós somos católicos nós nos prostramos, nos ajoelhamos para adorar um corpo humano, uma alma humana, uma natureza humana viva que está lá no sacrário, que não é somente um homem como nós, é Deus. Repito: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.

Que grande mistério, que maravilha! E o primeiro sacrário, poderia dizer até quase que o único sacrário verdadeiro, Nossa Senhora, que acolhe com o Coração agraciado ao Deus que vem. Que beleza esse mistério! Poderíamos passar o tempo todo falando sobre isso, delongar bastante, mas aqui é mesmo a oração que vai nos levar diante desses segredos do coração de Deus para entendermos a grandeza do que nós estamos celebrando.

Os anjos celebram conosco, o céu celebra conosco. Na verdade, eles que celebram de fato; nós celebramos como seus coadjuvantes, tentando entrar nos coros dos anjos e dos santos, para dizer: “Deus conosco, bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!”

Mas existe uma outra forma de celebrarmos bem mais dignamente essa solenidade da Anunciação do Senhor: fazermos a vontade de Deus. Na segunda leitura, o autor da “Carta aos Hebreus” nos recorda que, quando o Filho de Deus se encarnou, Ele veio e disse: “Eis que eu venho”, “Eis-me aqui”, como Nossa Senhora disse para São Gabriel: “Eis aqui a serva do Senhor”. O Filho encarnado no ventre de Maria também está dizendo: “Eis-me aqui, eis que venho. Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. Desde o primeiro momento da existência daquela natureza humana, Jesus, no ventre de Nossa Senhora, no primeiro instante da sua existência, Ele já está dizendo: “Eu vim fazer vossa vontade”. Um Coração humano tão unido a Deus, que o seu alimento é fazer a vontade daquele que o enviou! Para nós celebrarmos dignamente essa solenidade, é isso que precisamos fazer: conformar nossa vontade à de Deus.

Na verdade, essa é a nossa missão; na verdade, também nós podemos dizer com Jesus: “Eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade”. Nós viemos nesse mundo para isso. Nós estamos num mundo onde as pessoas acham que a realização está em fazer a própria vontade. Mas para isso ser algo bom, supõe-se que a pessoa seja sábia e conheça o que é bom para si mesma. O que, obviamente, não é uma realidade.

Nós não sabemos o que é bom para nós, mas existe alguém que sabe: a Sabedoria encarnada! Jesus veio para nos dizer a vontade de Deus a nosso respeito. Ele é sábio e conhece o que é bom para nós; Ele é bom e quer o nosso bem. Ele veio nos trazer a graça de renunciar a nossa vontade própria, os nossos caprichos e as nossas veleidades, para dizer: “Eu vou fazer o que o Senhor mandar”.

Celebrar a Anunciação do Senhor é seguir o exemplo de Deus que se fez carne e diz: “Eis que eu venho fazer a vossa vontade”. É seguir o exemplo de Nossa Senhora e dizer: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim conforme a tua palavra”. É o que diz Nossa Senhora também, e é o que devemos fazer todos nós. Faça um exame de consciência. Como você está vivendo a sua vida? Não queira realizar as próprias vontades. Deus faz um grande favor a você contrariando sua vontade e não dando a oportunidade de realizá-la. Tenha horror de fazer o que você quer, queira o que Ele quer. Na verdade, Deus já revelou o que Ele quer; por exemplo, siga os Mandamentos.

Muitos acham que a sua “autorrealização” está em desobedecer aos Mandamentos: na fornicação, no adultério, na idolatria, na bebedeira, nas festas, nas drogas, no sexo desregrado. Então, renuncie a isso e obedeça aos Mandamentos porque Ele é bom, Ele é sábio e conhece o que é bom para você.

Uma vez que você obedece aos Mandamentos, o seu coração vai se configurando aos poucos ao coração de Deus, e vai ficando mais claro o que Deus quer de você em outras áreas. Estamos na Quaresma, precisamos renunciar às coisas, fazer pequenos sacrifícios para dobrar a sua vontade caprichosa e altiva, semelhante a de uma criança mimada. É preciso dizer: “Eis que eu venho para fazer a vontade de Deus porque esse é o meu bem”.

Esse é o nosso bem! Ele sabe o que é o nosso bem; na verdade, Ele é o nosso bem. Então, renunciando a si e fazendo a vontade de Deus, eis aí a forma de celebrarmos digna e verdadeiramente o mistério da santa Anunciação do Senhor. O Verbo se fez carne e habitou entre nós!

Fonte: Padre Paulo Ricardo 

terça-feira, 22 de março de 2022

Texto da Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Saiu o texto oficial da Consagração da Rússia, da Ucrânia e da humanidade ao Imaculado Coração de Maria a ser utilizado no Ato de Consagração, a ser feito pelo Papa e pelos bispos do mundo inteiro no dia 25, sexta-feira:

Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz. Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância, fechamonos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor! Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrainos que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais connosco e conduzisnos com ternura mesmo nos transes mais apertados da história. Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio. Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna. Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica: Vós, estrela do mar, não nos deixeis naufragar na tempestade da guerra; Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação; Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus; Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão; Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear; Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar; Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade; Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo. O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida e descartada.  Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19, 26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria. Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo. Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz. Amen.

sábado, 19 de março de 2022

Solenidade de São José

Celebramos com grande alegria a solenidade de São José, o grande São José, Padroeiro da Igreja universal. Diante do mistério de São José, nós somos tomados de tanta alegria, que a Igreja faz como que um parêntese na sobriedade quaresmal. E qual é o grande mistério de São José? Vejam, todos os santos são glorificados porque, unidos a Cristo, alcançaram aquela transformação interior em que eles podem dizer: “Vivo, mas não sou mais eu; é Cristo quem vive em mim” (Gl 2, 20). Esse é o mistério da graça. Mas São José e a Virgem Maria estão como que num lugar especial dentro do plano de salvação de Deus. Eles não estão somente no mistério da graça; em teologia nós dizemos que eles estão no mistério da união hipostática.

A palavra “hipóstase”, em grego, quer dizer “pessoa”. Ou seja: a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus, é ao mesmo tempo Filho de Deus verdadeiramente e Filho de Homem verdadeiramente, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, unidos numa só pessoa, de tal forma que aquela pessoa pode olhar para o céu e dizer: “Pai”, e aquela mesma pessoa podia, há dois mil anos, olhar para a terra e dizer verdadeiramente para a Virgem Santíssima: “Mãe”. Até aqui nós entendemos perfeitamente por que a Virgem Maria é tão especial: porque, claro, ela fez aqui na história, aqui no mundo, algo menor, mas análogo àquilo que Deus Pai faz na eternidade. Deus Pai, na eternidade, gera o Filho; a Virgem Maria gerou o Filho de Deus aqui na terra. Filho de Deus, e filho de ser humano: filho da Virgem Maria. Mas, esta mesma pessoa olhava para São José e o chamava de “pai”. O evangelho de São Lucas o diz com toda a clareza quando Jesus se perde e é reencontrado no Templo entre os doutores. Nossa Senhora diz para Jesus: “Teu pai e eu” (Lc 2, 48). “Teu pai”! Aqui ela se referia a São José, mas Nossa Senhora sabia perfeitamente que Jesus não era filho carnal de José; mas ela sabia, e São José o sabia, que Jesus era filho de José de outra forma para realizar as profecias.

Ao longo dos séculos, Deus havia prometido… Mil anos antes de Cristo, Deus prometeu a Davi: “Eu te darei uma descendência” [cf. 2Sm 7, 11ss], e esse descendente prometido a Davi era o Messias. Quando Jesus é professado como Messias, quando o povo reconhece que Jesus é o Messias, chamam a Ele de “Filho de Davi”; mas Nossa Senhora não era da descendência de Davi. Quem era da descendência de Davi era São José. Tanto, que os Evangelhos fazem uma genealogia de Jesus que não é a genealogia de Maria, é a genealogia de José. São José é aquele que garante que Jesus é a realização da profecia, que Jesus é o Filho de Davi, e para Jesus ser verdadeiramente o filho de Davi profetizado, Ele precisa ser verdadeiramente filho de José. Claro, não biologicamente, mas por decreto divino.

Para entendermos a grandeza de São José, nós temos de compreender o seguinte: Deus, numa decisão maravilhosa e santíssima, de amor infinito, decidiu que enviaria o seu Filho Jesus,  segunda pessoa da Santíssima Trindade. Encarnado, nasceria Jesus. Nesse mesmo ato de vontade, Deus escolheu a Virgem Maria como aquela que iria gerar virginalmente o seu Filho aqui no mundo, mas também escolheu São José como aquele que iria garantir que Jesus fosse o Filho de Davi.

Ora, é importante que você compreenda o abismo desse grande mistério. Num só ato de vontade, num único decreto cheio de amor e de bondade, Deus pensou e decidiu a Encarnação do seu Filho, a maternidade virginal de Maria e a paternidade legal e profética de São José. É assim que São José está naquele único ato de vontade divina.

De nenhum dos outros santos se pode dizer isso. São José está, portanto, num lugar acima dos anjos. Sim, São José e a Virgem Maria estão  acima dos anjos em dignidade. Por quê? Porque ligados a este grande mistério, não ao mistério da graça somente, — claro, também no mistério da graça, como os anjos e como os santos —, mas a um outro mistério, unidos à segunda pessoa da Santíssima Trindade. De tal forma que Jesus podia, e de fato o fazia, chamar Maria de “Mãe” e São José de “pai”. Ele sabia que São José não era seu pai biológico, mas era seu pai por um decreto do Pai do Céu, e por isso também nosso pai.

Assim como a Virgem Maria, porque é Mãe da Cabeça, que é Cristo, pode dizer, e de fato o é, que é Mãe de todos os membros da Igreja; São José, que espiritualmente é pai da Cabeça da Igreja, que é Cristo, pode ser, e de fato o é, pai de toda Igreja, São José, pai e Padroeiro da Igreja universal. E a palavra “universal” aqui quer dizer “católica” — a Igreja inteira, aquela que está nos céus, aquela que está no purgatório e aquela que, junto conosco, luta e peregrina aqui neste mundo. São José, rogai por nós.

Fonte: Padre Paulo Ricardo 

sexta-feira, 18 de março de 2022

Papa Francisco convida bispos do mundo na consagração da Rússia e Ucrânia a Nossa Senhora


"O Papa Francisco convidou os bispos de todo o mundo e seus sacerdotes a se unirem a ele na oração pela paz e na consagração e entrega da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria". Foi o que confirmou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, respondendo às perguntas dos jornalistas.

Fonte: Vatican News

terça-feira, 15 de março de 2022

Papa Francisco consagrará a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria


Na sexta-feira, 25 de março, durante a Celebração da Penitência que presidirá às 17h na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco consagrará a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. O mesmo ato será realizado, no mesmo dia, em Fátima pelo esmoleiro do Papa, cardeal Konrad Krajewski, enviado do Santo Padre.


Fonte: Vatican News

terça-feira, 8 de março de 2022

Aniversário da aparição e entrega da Coroa (ou Terço) de Nossa Senhora das Lágrimas, Campinas, Brasil

No dia 8 de Março de 1930, a Irmã Amália de Jesus Flagelado, religiosa e mística estigmatizada do Instituto das Missionárias de Jesus Crucificado estava a rezar na capela do convento, em Campinas, Brasil, de joelhos, nos degraus do altar, quando, de repente, se sentiu como que elevada para o alto.

Em seguida lhe apareceu uma Senhora, de indizível beleza. Trazia um vestido roxo, um manto azul e um véu branco que a envolvia até ao peito. Com um sorriso se aproximou de Irmã Amália, pairando.

Tinha nas mãos um rosário a que Ela mesma chamou de «Coroa». As suas contas brilhavam como o Sol e eram brancas como a neve.

Entregando-lhe esse rosário, a Santíssima Virgem Maria disse:

"Esta Coroa (ou Terço) é a Coroa das Minhas Lágrimas que o Meu Filho quer confiar ao teu Instituto como parte de Sua herança. Meu filho já te ensinou as invocações. Por elas, Ele quer honrar-Me de um modo muito especial, e por isso concederá, de bom grado, todas as graças que se pedirem em atenção às Minhas Lágrimas. Esta Coroa (ou Terço) servirá para a conversão de muitos pecadores, e especialmente dos que estão possessos pelo demónio. Ao Instituto de Jesus Crucificado está reservada uma honra especial que é a conversão de muitos membros de uma seita transformando-os em árvores floridas dentro da Igreja. Por esta Coroa o demônio será vencido e o domínio do inferno destruído. Prepara-te para este grande combate.".

Dito isto, a Senhora desapareceu.

Fonte: Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare

Dia Internacional da Mulher


Parabéns para todas as mulheres pelo seu dia, que Maria Santíssima, a mais importante mulher e criatura, as inspire interceda por vocês!

segunda-feira, 7 de março de 2022

O poder e a glória verdadeiros pertencem a Deus!

No Evangelho do primeiro domingo da Quaresma, o diabo, ao tentar o Senhor, lhe diz: "Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser." Chamou-me a atenção o fato do adversário de Cristo ter revelado que "todo o poder e a glória " foram-lhe 'dados'. A Escritura deixa claro que "o mundo jaz do maligno", e, o poder e a glória do mundo, foram e são dados ao demônio por nós, seres humanos. Quando cedemos às tentações do inimigo, nós damos a ele poder sobre nós. Não podemos pecar sem que haja consentimento de nossa parte. No tempo em que passou no deserto, Jesus venceu cada uma das tentações do diabo, e o exemplo e o auxílio do Senhor são necessários para que, também nós, possamos vencer, especialmente neste tempo "desértico" da Quaresma, as tentações demoníacas. Não continuemos a dar a glória e o poder ao inimigo de nossas almas. Decidamo-nos por Jesus!

quarta-feira, 2 de março de 2022

Dia de jejum e abstinência

Hoje é dia de jejum e abstinência de carne. O Papa Francisco pede, desta vez, que ofereçamos esses atos pela paz.

Quarta-feira de Cinzas - Início da Quaresma

"[...] porque és pó, e pó te hás de tornar.” (Gn 3,19)

"Convertei-vos e crede no Evangelho!" (Mc 1, 15)

Boa e santa Quaresma para todos!

terça-feira, 1 de março de 2022

Festa da Sagrada Face de Jesus

Na terça-feira que precede a Quarta-feira de Cinzas, nós recordamos a devoção à Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo. Trata-se de uma devoção instituída exatamente no dia de carnaval, na “terça-feira gorda”, para reparar as ofensas feitas a Nosso Senhor Jesus Cristo e à sua Sagrada Face durante esse tempo de “festas”. A devoção é muito associada a Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, mas vinculada ainda mais intimamente à mística italiana a Beata Maria Pierina de Michelli (1890–1945), beatificada em Maio de 2010 e responsável por divulgar o uso de uma medalha com a Imagem da Sagrada Face de Cristo morto. 

A Beata Maria Pierina De Micheli, das Filhas da Imaculada Conceição, de Buenos Aires, recebeu de Nossa Senhora o Escapulário da Sagrada Face (depois substituído pela medalha), que de um lado levava impresso a efígie da Sagrada Face de Cristo morto, cercada das palavras bíblicas: “Fazei resplandecer sobre nós a Vossa Face Senhor”. Do outro lado, aparecia uma Hóstia radiante cercada da invocação: “Ficai conosco, Senhor”.

Essa devoção, que não está no calendário litúrgico universal, foi acolhida muitos anos atrás pelos bispos do Brasil, que pediram licença à Santa Sé para celebrá-la em nosso país, exatamente pelo fato de o carnaval ser tão forte no Brasil. O Evangelho desta festa é o de São Lucas, em que Jesus se encontra com São Pedro, que acabara de negá-lo três vezes.

São Lucas nota, então, uma coisa que não está presente nos outros evangelistas: “O Senhor olhou para Pedro” (v. 61). É este olhar misericordioso da face compassiva de Nosso Senhor Jesus Cristo que nós queremos celebrar. Essa certeza de que, apesar de nossos pecados, apesar de nós o negarmos, Ele olha para nós cheio de misericórdia!

Além disso, o Evangelho diz, logo em seguida, que Jesus era ofendido pelos soldados, que batiam no seu rosto e lhe davam bofetões e cusparadas, escarrando-lhe a face. É a face de Cristo ofendida! Mas o rosto de Jesus recebeu uma outra grande ofensa, pior do que os bofetões e as cusparadas: foi a ofensa do beijo de Judas.

Celebrando hoje a Sagrada Face, queremos reparar este beijo, beijar o rosto de Jesus e dizer: “Senhor, tende compaixão de mim, que vos ofendi e traí como vos traiu Judas, como vos traiu Pedro”. No entanto, como foi diferente a reação de um e outro! O mesmo rosto de Jesus, para Pedro, foi visto como rosto de misericórdia, e Pedro arrependeu-se; o mesmo rosto de Jesus, para Judas, foi visto como rosto de ira, e ele desesperou-se.

Mas, afinal, a face de Jesus é misericordiosa ou irada? Lembremos o que diz S. Agostinho no livro IV das Confissões: no fundo, é impossível afastar-se de Deus, porque, quando se foge dele, foge-se do Deus de misericórdia para encontrar-se o Deus de ira e de justiça. Para nós, porém, que estamos neste vale de lágrimas, o rosto de Jesus é sobretudo de misericórdia.

Voltemo-nos, pois, a Ele e reparemos as ofensas que fizemos. Somente assim estaremos nos preparando para viver corretamente a santa Quaresma, que está às portas. Sim, é tempo da conversão, é o tempo da misericórdia; mas, para isso, é preciso mudar o coração, com a atitude de fé e confiança de São Pedro, que, após a traição, chorou amargamente. É a atitude com que precisamos entrar na Quaresma, arrependidos e confessados de nossos pecados.

Fontes: Padre Paulo Ricardo e Facebook Valdemar Oportet Ilum Regnare 

Março, mês de São José

O mês de março é dedicado ao glorioso São José, castíssimo esposo da Virgem Maria e pai nutrício de Jesus. José é o maior de todos os santos de Deus depois de Maria Santíssima. Peçamos a intercessão e proteção poderosa do Santo Patriarca!