terça-feira, 29 de setembro de 2020

Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

A vida do homem sobre a terra, lembra-nos o Livro de Jó, não é senão luta e desassossego (cf. 7, 1). Ainda peregrinos, vivemos neste mundo sem morada fixa, já que a nossa pátria está acima das nuvens, junto de Deus. Até lá chegarmos, no entanto, temos de sobreviver a este desterro e aos inúmeros perigos com que nele deparamos, às diversas emboscadas que ao longo do caminho nos arma a inveja de Satanás, cuja sanha destruidora, não fosse a especial Providência que Deus tem para conosco, arrasaria a face da Terra. Ora, assim como o Senhor enviara um anjo para guardar o povo de Israel até a chegada à Terra Prometida, assim também Ele envia à sua Igreja — o novo Israel — anjos custódios que a guiem e protejam, sobretudo contra as investidas dos demônios, até o seu triunfo derradeiro na glória celeste. É o que nos recorda a festa que hoje celebramos, após quarenta dias de devota preparação. Os santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael, com efeito, são os três grandes instrumentos de que se serve Deus para conduzir os membros da Igreja às moradas eternas. Embora pequenos na hierarquia celeste, estes três anjos — e Miguel (em hebraico, “quem como Deus”), de modo particular — são prova de que é pela humildade que se vence a soberba do demônio; embora muitíssimo superiores a nós em natureza, eles se dignam servir-nos a nós, homens pobres e débeis de inteligência e vontade, e isso por amor obediente a Deus e por saberem que a mínima quantidade de graça divina deposita no coração de um homem vale mais que todo o universo criado. Estas três glórias dos coros angélicos são, pois, um exemplo formidável de que somente pelo reconhecimento da própria pequenez é possível tornar-se grande aos olhos do Altíssimo, que resiste aos orgulhosos (cf. Tg 4, 6) e a quem nada nem ninguém pode superar em grandeza, poder e santidade. A Ele, em união com os anjos e santos do céu, entoemos sem cessar um hino de glória e louvor e peçamos-lhe a força necessária para, com a ajuda dos santos Arcanjos, preservarmos intacto em nosso coração o dom da graça santificante. — S. Miguel e todos os santos anjos, defendei-nos no combate, para junto de vós cantarmos eternamente as misericórdias do nosso Deus e Senhor!

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 19 de setembro de 2020

São José, santo guardião dos tesouros de Deus


Ao mais santo dos Patriarcas foi delegado o cuidado e a guarda dos maiores tesouros do Senhor. 

“São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo.” (São João Paulo II)

Um resumo da mensagem da Mãe de Deus em La Salette

Num primeiro momento, Nossa Senhora fala da infidelidade de muitas almas consagradas a Deus: “Os sacerdotes, ministros de meu Filho, pela sua má vida, sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor do dinheiro, das honrarias e dos prazeres, tornaram-se cloacas de impureza. Sim, os sacerdotes atraem a vingança e a vingança paira sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus, que pela sua infidelidade e má vida crucificam de novo meu Filho! Os pecados das pessoas consagradas a Deus bradam ao Céu e clamam por vingança. E eis que a vingança está às suas portas, pois não se encontra mais uma pessoa a implorar misericórdia e perdão para o povo. Não há mais almas generosas, não há mais ninguém digno de oferecer a vítima imaculada ao [Pai] Eterno em favor do mundo”.

Depois, a Virgem Maria profetiza sobre a família e a sociedade e quais os males que se seguirão. Destas profecias, serão apresentadas aquelas que são mais significativas e que dizem respeito também ao nosso tempo: “Os chefes, os condutores do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência. E o demônio obscureceu suas inteligências. Transformaram-se nessas estrelas errantes, que o velho diabo arrastará com sua cauda para fazê-las perecer. […] Os maus livros abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus. […] Deus vai golpear de modo inaudito. Ai dos habitantes da Terra. Deus vai esgotar sua cólera, e ninguém poderá fugir a tantos males acumulados. […] Toda ordem e toda justiça serão calcados aos pés. Não se verá outra coisa senão homicídios, ódio, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria e sem amor pela família. […] Os governantes civis terão todos um mesmo objetivo, que consistirá em abolir e fazer desaparecer todo princípio religioso para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda espécie de vícios. […] Os maus estenderão toda sua malícia. Até nas casas as pessoas matar-se-ão e massacrar-se-ão mutuamente. […] Os justos sofrerão muito. Suas orações, sua penitência e suas lágrimas subirão até o céu e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia. E pedirá minha ajuda e intercessão.”

Fonte: http://www.r-s-v.org/pt/nossa-senhora-de-la-salette/

Memória da aparição de Nossa Senhora em La Salette

Nossa Senhora apareceu a dois pastorinhos, Melanie e Maximin, na pequena vila de La Salette. O dia era 19 de setembro de 1846. Os meninos vislumbraram a Virgem Maria, que estava vestida como as mulheres camponesas da região e trazia em sua cabeça um diadema - uma espécie de coroa - muito brilhante. Carregava uma pesada corrente sobre os ombros e outra, mais leve, com um crucifixo resplandecente, um martelo e uma torquês.  

A Virgem Santíssima apresentava uma fisionomia muito triste e chorava. Preocupada, dirigiu aos jovens mensagens de alerta, recomendando a conversão e a submissão à vontade de Deus, o respeito aos preceitos de Sua lei, mais religiosidade, mais dedicação à oração e à espiritualidade pessoal. Num alerta especial àqueles que facilmente blasfemavam contra seu Filho Jesus, fez ameaçadoras profecias aos que não se regenerassem. E, recomendando aos dois pastorinhos que levassem a novidade a todo o povo daquela terra, foi-se elevando e desapareceu em um grande facho de luz que chegava até o céu.  

Por meio de uma pastoral doutrinária, de 19 de setembro de 1851, D. Felisberto Bruillard, então bispo de Grenoble, após pesquisa aprofundada, concluía pela realidade milagrosa da aparição e autorizava as peregrinações a La Salette. Tendo recebido a aprovação de Roma, em 7 de outubro de 1851, ele mandou construir um santuário dedicado a Nossa Senhora de La Salette. No Congresso Mariano de 1904, a aparição de La Salette foi qualificada como o maior acontecimento religioso do século XIX.


Palavras do Papa São João Paulo II sobre La Salette:  

“Neste lugar, Maria, a mãe sempre amorosa, mostrou sua dor pelo mal moral causado pela humanidade. Suas lágrimas nos ajudam a entender a gravidade do pecado e a rejeição a Deus, enquanto manifestam ao mesmo tempo a apaixonada fidelidade que Seu Filho mantém com relação a cada pessoa, embora Seu amor redentor esteja marcado com as feridas da traição e do abandono dos homens.”

Fonte: https://www.a12.com/academia/artigos/historia-da-aparicao-de-nossa-senhora-de-la-salette

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Memória de Nossa Senhora das Dores

Um dos maiores dons que recebemos da exaltação da cruz de Cristo, cuja memória litúrgica celebramos ontem, foi a Virgem SS., a quem comemoramos hoje sob o título de Nossa Senhora das Dores. O evangelista S. João, o discípulo amado que nos deixou por escrito tudo o que seus olhos viram e suas mãos apalparam acerca do Filho de Deus encarnado, nos retrata hoje a Virgem Maria aos pés da cruz. O seu Coração Imaculado, ao ver padecer o próprio Filho, saturado de opróbrios, não poderia senão compadecer-se e encher-se de dor e amargura, não apenas por contemplar o crime que, de um ponto de vista humano e meramente jurídico, é o Calvário, mas também por amar mais do que todos Aquele a quem tantos desprezam, Aquele a quem nada desagrada mais do que o pecado, a indiferença e a ingratidão dos homens. Maria SS. ama Jesus — como a seu Filho biológico e, sobretudo, a seu Deus e Senhor —, e por isso sofre com Ele, vendo-O ridicularizado e escarnecido por aqueles que Ele mesmo veio salvar. Na hora suprema, Jesus quis deixar-nos como Mãe esta mesma Virgem dolorosíssima, para que aprendamos dela a amar um pouco como ela ama; aos pés da cruz, foi-nos dado o Coração de Maria, para que possamos associar-nos aos seus compadecimentos, nós, que somos tão insensíveis à Paixão de Cristo, tão acostumados ao pecado — causa de sua Morte —, tão ingratos e rudes a ponto de renovarmos dia após dia os motivos que O levaram a entregar-se à pior das torturas, alquebrado sob o peso de nossas culpas (cf. Is 53, 3), com o fim de nos salvar por suas chagas gloriosas. — Que a Virgem bendita, que, sem morrer, mereceu por suas angústias corredentoras a palma do martírio ao pé da Cruz, interceda por nós do seu trono celeste e nos alcance, por seus méritos e rogos maternos, a graça de nos unirmos às dores que traspassaram outrora sua alma sem mancha, a fim de amarmos mais e mais Aquele que só ela sabe amar como convém.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Festa da Exaltação da Santa Cruz

Poderíamos dizer, para usar um jogo de palavras, que na festa da Exaltação da Santa Cruz contemplamos o mistério não da ascensão, mas da assunção de Jesus: se, depois de ressuscitado, Ele ascende por si mesmo ao céu, na crucificação, ao contrário, Ele se deixa ascender, pregado à cruz, como grande sinal posto à vista de toda a humanidade. “É necessário que o Filho do Homem seja levantado”, diz o Senhor em seu colóquio noturno com Nicodemos, e a razão disto não é outra senão o amor com que Deus amou o mundo, a ponto de dar “o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Olhar para a cruz com fé é reconhecer a caridade infinita de Deus para conosco e abrir-se àquele espírito de gratidão que lhe devemos não só pelos bens naturais de que, em sua providência ordinária, Ele nos cumula, mas, acima de tudo, pelo benefício sobrenatural da Redenção: Ele mesmo, movido de amor por nós, se fez carne num tempo histórico concreto, tomou sobre si os nossos pecados e pagou-os todos no madeiro da cruz, anulando o quirógrafo da nossa condenação e demonstrando, da maneira mais sublime possível, o quanto nos quer bem. Os pagãos podem, contemplando o mundo que nos cerca, deduzir com toda razão a bondade do Criador; mas nós, que recebemos uma luz mais alta, conhecemos já a radicalidade do amor divino: na cruz, o Filho de Deus encarnado “não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos […]. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos […]. Tomou sobre si nossas enfermidades […]. Foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades” (Is 53, 2-5). — Que possamos, iluminados pela graça, enxergar atrás desse crime horrendo, chamado pelo profeta Isaías de “iníquo julgamento” (cf. Is 53, 8), essa tão grande e tão admirável dignação da divina misericórdia para conosco, essa inconcebível e inabarcável ordem da imensa caridade do Pai, a quem aprouve reconciliar consigo todas as coisas ao preço do sangue do seu Amado, por cujo amor foi finalmente restabelecida a paz entre tudo quanto existe na terra e nos céus (cf. Col 1, 20). 

Fonte: Padre Paulo Ricardo

domingo, 13 de setembro de 2020

Quinta aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Setembro de 1917

Nesse dia, 15 a 20 mil pessoas, e talvez mais, acorreram à Cova da Iria. Todos queriam ver, falar e fazer pedidos às crianças para que apresentassem à Virgem. Junto à carrasqueira, começaram a rezar o Terço com o povo, até que num reflexo de luz Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira.

Nossa Senhora: Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda [cilício], trazei-a só durante o dia".

Lúcia: Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo.

Nossa Senhora: Sim, alguns curarei; outros, não. Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem.

E começando a elevar-se, desapareceu como de costume.”

Segundo o testemunho de alguns espectadores, por ocasião dessa visita de Nossa Senhora, como das outras vezes, ocorreram diversos fenômenos atmosféricos. Observaram "à distância aparente de um metro do sol, um globo luminoso, que em breve começou a descer em direção ao poente e, da linha do horizonte, voltou a subir de novo em direção ao sol". Além disso, a atmosfera tomou uma cor amarelada, verificando-se uma diminuição da luz solar, tão grande que permitia Nossa Senhora de Fátima ver a lua e as estrelas; uma nuvenzinha branca, visível até o extremo da Cova, envolvia a azinheira e com ela os videntes. Do céu choviam como que pétalas de rosas ou flocos de neve, que se desfaziam pouco acima das cabeças dos peregrinos, sem deixar-se tocar ou colher por ninguém".

Ainda que breve, a aparição de Nossa Senhora deixou os pequenos videntes felicíssimos, consolados e fortalecidos em sua fé. Francisco, de modo especial, sentia-se transportado de alegria com a perspectiva de ver, dali a um mês, Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme lhes prometera a Rainha do Céu e da Terra.

Fontes: http://blog.cancaonova.com/imaculadocoracaodemaria/2016/09/13/aparicao-de-n-senhora-de-fatima-13-de-setembro-1917/ e http://fatima.arautos.org/as-seis-aparicoes-de-fatima/

sábado, 12 de setembro de 2020

Memória do Santíssimo Nome de Maria

É com grande alegria que a Igreja celebra hoje a memória do santíssimo nome de Maria, escolhido por Deus desde toda a eternidade para significar a altíssima dignidade a que predestinara a Mãe do seu Filho unigênito. Porque, com efeito, assim como Maria foi predestinada antes de toda criatura, no mesmo decreto com que foi predestinado Cristo, assim também devia ela receber um nome antes de toda criatura, razão por que se lhe podem atribuir aquelas palavras do profeta Isaías: “O Senhor chamou-me desde o meu nascimento; ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou meu nome” (Is 49, 1). E como os nomes, sobretudo os definidos e impostos por Deus, não são mais do que uma brevíssima descrição da natureza ou da propriedade mais característica da coisa a que são atribuídos, não há dúvida de que, depois do santíssimo nome de Jesus, no de Maria há de manifestar-se não só a grandeza do que ela é, mas a magnificência e sabedoria insondáveis daquele que pensou e amou desde toda a eternidade. Eis por que, no correr dos séculos, incontáveis santos e teólogos deram o melhor de sua inteligência para descobrir o sentido profundo deste nome inefável, que, no parecer de alguns, é como certo sacramental que, pronunciado ou escrito, produz quase ex opere operato efeitos admiráveis na alma de quem piamente o invoca.

Prova desse culto tradicional ao nome de Nossa Senhora é o conhecido hino Ave, maris stella, atribuído a Venâncio Fortunato, de inícios do séc. VII, no qual a Virgem SS. é apresentada qual um estrela luminosa, por cujo nome é desfeita a maldição iniciada com Eva: “Sumens illud ave Gabrielis ore, funda nos in pace, mutans Hevæ nomen”. Com efeito, teve início a nossa condenação com a saudação da antiga serpente, que, encontrando-a junto à árvore da ciência do bem e do mal, se dirigiu à nossa primeira mãe, Eva; instigou-a, curiosa; e, com suas mentiras, lhe instilou o veneno da desobediência. A serpente, decerto, é um animal mudo e irracional, nem pudera, por si só, falar ou confabular com a mulher; o demônio, porém, serviu-se de sua língua como de um instrumento para falar a Eva, porque, transformado de nobilíssimo anjo em vilíssimo demônio depois da queda, o diabo não poderia tomar outro instrumento senão esta abjeta criatura, mais apropriada ao tema nefando — o pecado — de suas conversas. Do mesmo modo, teve início a nossa salvação com a saudação de Gabriel à Virgem. Entregue à meditação do Messias prometido e ardendo de amor a Deus, Maria se confiava humildemente à vontade divina, quando, de repente, aparece o anjo trazendo aquele Ave àquela por quem Deus, vencendo com uma mulher humilde o pecado de outra, soberba, destruiria os efeitos da transgressão de Eva: “Mutans Hevæ nomen”.

Que a memória deste santíssimo nome, amado por Deus, venerado por Cristo e reverenciado pelos anjos, nos encha hoje de firme confiança na bondade divina, que por meio de Maria nos deu a salvação, e na intercessão poderosíssima da Virgem, nossa Mãe, que, ao contrário de Eva, nos faz nascer para a vida da graça. “Com todas as medulas do nosso coração, ó Maria, nós vos invocamos, como filha muito amada de Deus! É tanta a virtude e tamanha a excelência do vosso nome, que os próprios céus se alegram ao ouvi-lo, a terra se enche de gozo, os anjos festejam, tremem de horror os demônios e se turba e confunde o inferno inteiro. É pois tão grande a força do vosso nome, ó bendita Virgem Maria, que ele, só, tem o poder de penetrar admiravelmente a dureza do coração humano” (Raymundus Iordanus, Contempl. de B.V.M.); tão grande, enfim, que às vezes, ao invocá-lo, alcançamos a graça mais rápido do que invocando o nome de Cristo, não por serdes maior do que ele, mas porque o Senhor, ouvindo os seus servos invocarem o vosso santíssimo nome, é movido mais facilmente, e por suave necessidade, à misericórdia e ao perdão.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A milagrosa Nossa Senhora de Coromoto


As primeiras manifestações da devoção a Maria no continente latino-americano aconteceram na Venezuela. João Mateus e Alonso de Ojeda, da esquadra de Colombo, trouxeram consigo uma pequena imagem de Nossa Senhora, a mais antiga de que se tem notícia na América Latina.

Ainda hoje a Venezuela é considerada uma das nações mais marianas do mundo. Há no país mais de 40 santuários dedicados à Virgem Maria.

A denominação Nossa Senhora de Coromoto vem da tradicional história de conversão do cacique Coromoto. No começo do ano de 1652, o cacique dirigia-se para a lavoura nas montanhas, na região do rio Guanare. Eis que de repente uma visão: belíssima Senhora, com um menino ao colo, vem em sua direção, andando sobre as águas cristalinas do rio. Aproximando-se, ordena-lhe, em sua língua nativa, que saia do bosque e vá até onde moram os brancos, para receber água sobre a cabeça e assim poder ir para o céu.

As palavras da Senhora convenceram o cacique; e todos os índios, sabendo do ocorrido, quiseram também receber o batismo.

Cacique Coromoto passa a estudar religião, participando de encontros de catequese. Logo, porém, perde o interesse e abandona tudo.

A Virgem aparece-lhe novamente e insiste que continue os estudos. Irritado, achando tratar-se de repreensão da Virgem, o índio atira-lhe uma flecha e avança contra ela para empurrá-Ia. Quando ia tocar a Senhora, esta sorri e desaparece, deixando nas mãos do índio uma pedra ovalada, na qual estava gravada a imagem da Mãe de Deus num trono, com seu filho ao colo.

Essa relíquia é até hoje venerada na Basílica de Guanare.

À morte, picado por uma cobra venenosa, o cacique Coromoto se converte e pede a todos os seus índios que sigam a fé católica.

Hoje é muito concorrido pelos peregrinos o Santuário de Nossa Senhora de Coromoto, cuja festa litúrgica celebra-se no dia 11 de setembro.

Fonte: A12

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

O Amor quer amar


Quando nos deparamos com momentos de tristeza e solidão, temos a tendência de pensar que o momento ruim não vai passar ou que ninguém é por nós. Porém, Deus sempre está do nosso lado, ouvindo nossos lamentos, olhando com Amor, pois Ele mesmo É esse Amor. Se você, que está lendo este texto, pensa em desistir de tudo, reflita, e sinta-se amado através destas palavras, pois tenho certeza que se você as viu, é porque o Senhor quis que você percebesse o quanto Ele te ama, e quer você vivo aqui e agora, para que, através da caminhada junto dEle neste mundo, você possa viver a Felicidade eterna e verdadeira com Ele e seus anjos e santos no Céu. Lembre da Cruz, que antes sendo símbolo de tristeza e derrota, tornou-se motivo de júbilo e vitória! Se precisar, ligue para o Centro de Valorização da Vida, através do número 188. Que o Senhor te abençoe!

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Festa da Natividade de Nossa Senhora


Alguém poderia perguntar-se hoje, festa da Natividade de Nossa Senhora, por que a Igreja não celebra com maiores homenagens o nascimento da Virgem Mãe. Afinal, se a Natividade de S. João Batista merece, aos olhos da Igreja, o grau de solenidade, por que então a Natividade de Maria, que é sem dúvida e sob todos os aspectos muito maior do que o Precursor de Cristo, não passa de uma simples festa? A razão é que, mais do que o nascimento físico (fenômeno natural e universalíssimo), a Igreja sabe que o fato mais importante na vinda ao mundo da Mãe de Deus é a sua Imaculada Conceição. É por isso que todos os anos, no dia 8 de dezembro, comemoramos solenemente este grandíssimo mistério, pelo qual a Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua concepção no ventre de Sant’Ana, foi preservada imune de toda mancha de pecado, tendo permanecido assim, sem culpa nem imperfeição de qualquer sorte, até o fim do curso de sua vida terrena. A ela, antes mesmo de nascer, foi dada mais graça do que têm, juntos, todos os anjos e bem-aventurados do céu, do que todos os santos e almas piedosas da terra. Eis por que o seu nascimento tem uma importância relativa — até menor, em certo sentido — do que o milagre da graça que o precedeu. É também por isso que o nosso aniversário de Batismo, data em que fomos purificados do pecado original e introduzidos na vida divina, deveria ser para nós um dia de muito maior alegria do que o nosso aniversário civil. De fato, como entoa o precônio pascal, de que nos adiantaria ter nascido se não houvéssemos sido redimidos? De que nos valeria esta vida mortal, se ao cabo dela fôssemos privados da glória imortal do paraíso celeste? Hoje, contemplamos a entrada no mundo daquela que, como vaso puríssimo de eleição, foi preparada desde todo o sempre para gerar e dar à luz Aquele que daria sentido e valor à nossa vida terrena, ordenando-a a um fim mais alto do que podem sequer imaginar nossos mais sublimes desejos. — Que o nosso coração saiba alegrar-se hoje ao contemplar todos esses mistérios marianos, que não são mais do que um sinal claro de como, por meio da Virgem SS., Deus nos ama e quer nos transformar em criaturas perfeitas, filhos dignos de entrar na sua herança eterna.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Memória do Santo Anjo da Guarda do Brasil



Nota espiritual para o dia 7 de setembro. — No dia em que se comemora a Independência do Brasil, é importante recordar, segundo a doutrina comum entre os teólogos, que não só os homens em particular, mas também os países estão sob a proteção de um anjo tutelar especialmente designado por Deus para essa missão. Com efeito, ensina o Doutor Angélico que Deus, assim como constituiu a certos anjos causas secundárias e ministeriais para executar os desígnios de sua Providência sobre cada homem, também constituiu a outros custódios universais (cf. STh I 113, 3 c. e ad 2), incumbidos de proteger e conduzir à beatitude celeste os coletivos humanos, que são, ao seu modo, uma só pessoa moral. Ora, se já são inumeráveis os benefícios que sobre cada homem derrama o seu respectivo anjo da guarda, não há dúvida de que são imensas as vantagens que trazem para cada povo e nação o anjo tutelar que é por ela devidamente respeitado e invocado. — Rogando pois ao Santo Anjo da Guarda do Brasil, peçamos-lhe que a nossa querida nação, que nos nutriu e formou, reencontre o caminho que o Senhor lhe tem traçado e se torne efetivamente um país de fé e de obediência à Igreja: uma Terra de Santa Cruz.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 5 de setembro de 2020

Garabandal e Santa Teresa de Calcutá

Dia 5 de Setembro é a memória litúrgica da grande Santa Madre Teresa de Calcutá, muitos desconhecem, mas ela foi, assim como Padre Pio e tantos outros, uma grande defensora e divulgadora da Mensagem de Nossa Senhora em Garabandal. Inclusive a famosa e reveladora entrevista de Conchita na BBC foi graças a sua intermediação direta junto as autoridades eclesiásticas. Madre Teresa também foi uma amiga muito sincera e próxima de Conchita, sendo inclusive madrinha de uma das suas filhas a Ana Maria. Vamos pedir a intercessão desta santa para que nos ajude em nossa missão apostólica. Santa Madre Teresa de Calcutá rogai por nós!

Foto: Conchita e Madre Teresa em Long Island - NY.

Fonte: https://m.facebook.com/groups/493384927454115?view=permalink&id=3202234706569110

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Setembro, mês tradicionalmente dedicado às Dores de Maria

Que a Virgem Dolorosa possa nos mostrar o valor do Calvário e da Cruz, pois através do sacrifício o verdadeiro amor é provado e o Céu conquistado!