quarta-feira, 24 de maio de 2017

24 de Maio - Dia de Nossa Senhora Auxiliadora



A Igreja concede-nos hoje a alegria de celebrar a chamada "Virgem de Dom Bosco", Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos. Esse título mariano, tão caro ao coração dos filhos de S. Francisco de Sales, está associado às guerras turco-venezianas que entraram para a história com o nome de Batalha de Lepanto, travada entre a cristandade latina e as hordas invasoras do Islã e cujo desfecho, conforme uma visão do então Pontífice S. Pio V, se deveu à intercessão da Virgem Maria, Auxilium Christianorum. Dom Bosco fez questão de invocar nossa Mãe Santíssima com esse título justamente por saber que a formação integral dos jovens, como bons cristãos e honestos cidadãos, não era mais que uma verdadeira guerra espiritual contra as forças do Inferno, cuja influência nefasta já se fazia sentir nas modernas pedagogias, orientadas à perversão da fé da juventude, e nos novos costumes, prontos para engolir-nos desde cedo com suas inúmeras armadilhas à pureza de alma. Hoje, mais do que nunca, é o momento para recorrermos ao auxílio poderosíssimo de Nossa Senhora, que, ao lado da SS. Eucaristia, é uma das duas grandes colunas a que se ancora, em meio às tempestades do século, o navio da Igreja. Com o coração suplicante, elevemos nossas preces à Rainha Imaculada e peçamos-lhe que auxilie e socorra nossos jovens nas batalhas que o mundo em que vivemos opõe aos que desejam viver a santidade e chegar um dia, com a palma da vitória, ao porto da eterna salvação.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/memoria-de-nossa-senhora-auxiliadora-mmxvii

sábado, 13 de maio de 2017

100 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima - 13 de Maio de 1917

Resultado de imagem para nossa senhora de fátima e os pastorinhos


13 de Maio de 1917. Lúcia de Jesus, 10 anos, Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na igreja de Aljustrel, lugarejo de Fátima, foram pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria.

Após um como que clarão de relâmpago, num céu luminoso e sereno, sobre uma carrasqueira de metro e pouco de altura apareceu-lhes a Mãe de Deus.

Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era "uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente". Seu semblante era de uma inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas sério, talvez com uma suave expressão de ligeira censura. Como descrever em pormenores seus traços? De que cor os olhos, os cabelos dessa figura celestial? Lúcia nunca o soube dizer ao certo!

O vestido, mais alvo que a própria neve, parecia tecido de luz. Tinha as mangas relativamente estreitas e era fechado no pescoço, descendo até os pés, os quais, envolvidos por uma tênue nuvem, mal eram vistos roçando as franças da azinheira. Um manto lhe cobria a cabeça, também branco e orlado de ouro, do mesmo comprimento que o vestido, envolvendo-lhe quase todo o corpo. "As mãos, trazia-as juntas em oração, apoiadas no peito, e da direita pendia um lindo rosário de contas brilhantes como pérolas, terminando por uma cruzinha de vivíssima luz prateada. [Como] único adereço, um fino colar de ouro-luz, pendente sobre o peito, e rematado, quase à cintura, por uma pequena esfera do mesmo metal"

Segue o diálogo entre a Virgem Maria e Lucia narrado pela própria pastorinha...

«– Não tenhais medo! Eu não vos faço mal!
– De onde é Vossemecê? – lhe perguntei.
– Sou do Céu.
– E que é que Vossemecê me quer?
– Vim para vos pedir que venhais aqui, seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
[– Vossemecê sabe-me dizer se a guerra ainda dura muito tempo ou se acaba breve?
– Não te posso dizer ainda enquanto não te disser também o que quero.]
– E eu também vou para o Céu?
– Sim, vais.
– E a Jacinta?
– Também.
– E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos Terços.
[...]
– E a Maria das Neves já está no Céu?
– Sim, está.
– E a Amélia?
– Estará no purgatório até ao fim do mundo.
[...]
– Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
– Sim, queremos!
– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. Então por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
– Ó Santíssima Trindade, eu vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.
Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:
– Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.»
E Nossa Senhora se elevou serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer no Céu.
A celeste Mensageira havia produzido nas crianças uma deliciosa impressão de paz e de alegria radiante, de leveza e liberdade. Parecia-lhes que poderiam voar como os pássaros. De tempos em tempos, o silêncio em que tinham caído era cortado por esta jubilosa exclamação de Jacinta:

- Ai! que Senhora tão bonita! Ai! que Senhora tão bonita!
Nas aparições, a Virgem Santíssima falou apenas com Lúcia, Jacinta só ouvia o que Ela dizia e Francisco não A ouvia mas apenas via.

Fontes: Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 172-173 (IV Memória); a secção entre parênteses retos pertence ao interrogatório do pároco aos videntes, em 27 de maio de 1917, em Documentação Crítica de Fátima, vol. I. Fátima: Santuário de Fátima, 1992, p. 9. e site http://www.acnsf.org.br/article/7627/As-seis-aparicoes-de-Fatima.html

100 anos das aparições de Fátima - Centenário de bênçãos

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

Há exatamente 100 anos, no dia 13 de Maio de 1917, o Céu se alegrava e o Inferno estremecia... Deus enviava mais uma vez a sua Santa Mãe Maria para falar conosco. A Virgem Santíssima apareceu na Cova da Iria, onde transmitiu à três humildes pastorzinhos, Lucia, Francisco e Jacinta, os benefícios e as graças que vem para a humanidade através da oração do rosário (tanto é que se apresentou como "a Senhora do Rosário"), do sacrifício e da penitência. Nossa Senhora também advertiu os homens das consequências dos seus pecados, a Senhora de Céu não poupou as criancinhas da visão do inferno, pois é necessário que todos saibam que muitos vão para lá porque não deixam de ofender a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido e também porque não há quem reze nem se sacrifique por elas... A Mensagem de Fátima pode parecer dura para o mundo de hoje, porém ela nada mais é do que a mesma mensagem que Jesus trouxe há 2000 anos, porém atualizada para os dias atuais. Mais do que falar dos segredos, que preveram desastres como a Segunda Guerra Mundial e a ascensão da Rússia comunista , devemos falar dos pedidos da Mãe de Deus, que sempre diz que os acontecimentos ruins podem acontecer SE os homens não mudarem... 100 anos depois desses pedidos de conversão muita coisa piorou, mas devemos ter a esperança dos ninivitas e propagar a Mensagem de Nossa Senhora que é a mesma do Evangelho, pois de todos os "SE" ditos pela Virgem Maria, temos uma profecia que não tem a opção de não ocorrer: "Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!" Irmãos, com grande alegria celebramos hoje esses 100 anos de graças, agradeçamos ao Senhor pelas graças concedidas através de sua Santíssima Mãe, que é também nossa!
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

                                              Homilia do Padre Paulo Ricardo