domingo, 31 de dezembro de 2017

31 de Dezembro - Solenidade da Sagrada Família



A Sagrada Família, ajuda cada um a caminhar no espírito de Nazaré

Se o Natal tiver sido ao domingo; não tendo sido assim, a Sagrada Família celebrar-se-á no domingo dentro da Oitava do Natal.

Da alocução de Paulo VI, Papa, em Nazaré, 5.1.1964:

O exemplo de Nazaré:

Nazaré é a escola em que se começa a compreender a vida de Jesus, é a escola em que se inicia o conhecimento do Evangelho. Aqui se aprende a observar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado tão profundo e misterioso desta manifestação do Filho de Deus, tão simples, tão humilde e tão bela. Talvez se aprenda também, quase sem dar por isso, a imitá-la.

Aqui se aprende o método e o caminho que nos permitirá compreender facilmente quem é Cristo. Aqui se descobre a importância do ambiente que rodeou a sua vida, durante a sua permanência no meio de nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo o que serviu a Jesus para Se revelar ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem sentido. Aqui, nesta escola, se compreende a necessidade de ter uma disciplina espiritual, se queremos seguir os ensinamentos do Evangelho e ser discípulos de Cristo. Quanto desejaríamos voltar a ser crianças e acudir a esta humilde e sublime escola de Nazaré! Quanto desejaríamos começar de novo, junto de Maria, a adquirir a verdadeira ciência da vida e a superior sabedoria das verdades divinas!

Mas estamos aqui apenas de passagem e temos de renunciar ao desejo de continuar nesta casa o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. No entanto, não partiremos deste lugar sem termos recolhido, quase furtivamente, algumas breves lições de Nazaré.

Em primeiro lugar, uma lição de silêncio. Oh se renascesse em nós o amor do silêncio, esse admirável e indispensável hábito do espírito, tão necessário para nós, que nos vemos assaltados por tanto ruído, tanto estrépito e tantos clamores, na agitada e tumultuosa vida do nosso tempo. Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor de uma conveniente formação, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê.

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.

Uma lição de trabalho. Nazaré, a casa do Filho do carpinteiro! Aqui desejaríamos compreender e celebrar a lei, severa mas redentora, do trabalho humano; restabelecer a consciência da sua dignidade, de modo que todos a sentissem; recordar aqui, sob este teto, que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que a sua liberdade e dignidade se fundamentam não só em motivos econômicos, mas também naquelas realidades que o orientam para um fim mais nobre. Daqui, finalmente, queremos saudar os trabalhadores de todo o mundo e mostrar-lhes o seu grande Modelo, o seu Irmão divino, o Profeta de todas as causas justas que lhes dizem respeito, Cristo Nosso Senhor.


João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:


A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no passado, também na nossa época não faltam testemunhas do “evangelho da família”, mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja…


A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.

Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

25 de Dezembro - Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo



Um casal procura lugar numa hotelaria. A mulher está grávida, mas não havia lugar para eles. Eles, então, vão até um estábulo. E ali ela dá à luz uma criança, envolta em faixas e colocada na manjedoura.
Um acontecimento banal e até infeliz, poderíamos dizer, porque, é claro, se eles tivessem ficado na casa deles em Nazaré, ainda que se tratasse de uma casa pobre, havia ali ainda um pouquinho mais de estrutura, havia ali pelo menos ao redor famílias amigas que poderiam amparar aquela mulher que dava à luz pela primeira vez.

E, no entanto, num lugar inóspito, num lugar de solidão, de frieza — frieza não somente climática, mas frieza humana —, nasce aquela criança, numa pobreza muito maior do que seria de se desejar; e, no entanto, o Céu está alegre; e, no entanto, Deus exulta de alegria e envia mensageiros, uma multidão de anjos para cantar.
Mas por que Deus exulta de alegria naquela miséria, naquele presépio? Por que Ele exulta de alegria na pobreza e no aniquilamento?

Porque Deus é amor. Deus é amor, e o amor se inclina do alto do Céu para vir até a nossa miséria. Deus é amor, e o amor quer se doar, e a felicidade de Deus é se entregar, se doar a nós.

Nós talvez nunca entenderíamos a noite de Natal se não colocássemos lado a lado aquela noite com o Calvário. Sim, para entendermos o mistério do Natal, nós temos de ir 33 anos depois, para a cruz do Calvário, a fim de contemplarmos Deus que se aniquila e se rebaixa por amor a nós. No Natal, Deus se fez homem; mas, na cruz, Deus deixou de ser homem porque, como diz o profeta Isaías, o seu aspecto era terrível, e Ele estava tão deformado que não tinha sequer aparência de um ser humano (cf. Is52, 14).

O mistério do Natal é o mistério de Deus que se aniquila. “Ele, sendo igual a Deus, não se apegou ciosamente a essa igualdade, mas se esvaziou a si mesmo” (Fl 2, 6-7): esvaziou-se — exinanivit, em latim; ἐκένωσεν (ekenosen), em grego —, fez-se homem para nos amar.

Esta é, pois, a lei de Deus na história humana: Ele triunfa escondido. A salvação de Deus acontece escondida na aparência do fracasso: no fracasso da cruz, mas também no fracasso daquela noite miserável, humanamente falando, que foi a noite do Natal. Nas portas batidas e fechadas na cara em Belém. Na solidão de uma virgem que dá à luz o seu primeiro filho, sem nenhuma assistência humana. No desconsolo de José, que tinha muito pouco a oferecer tanto a seu filho adotivo quanto a sua esposa. Ali, escondido no fracasso da Sagrada Família, estão o triunfo de Deus e a alegria do Céu.

Para que ficasse bem claro, Deus precisava revelar, precisava transmitir, precisava transbordar a sua alegria, enviando seus mensageiros, os anjos, para cantar: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por ele amados!” (Lc 2, 14), paz a essa humanidade que vive na luta, na luta de uns contra os outros ou, o que é pior, na luta de si consigo mesmo. Paz! Na noite de Natal, chega-nos a paz, o Príncipe da Paz. Naquela criança envolta em faixas encontra-se o Rei glorioso dos céus que veio nos salvar. “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc2, 10-11).

Esta salvação se manifesta, no entanto, através desta curiosa lei, a mesma por meio da qual Nosso Senhor pretende triunfar em nossas almas.

Talvez este Natal esteja bem diferente daquilo que você sonhava. Talvez seja um Natal de solidão, o Natal em que você não teve sequer coragem de montar a sua árvore de Natal, ou de montar o presépio; o Natal em que você talvez esteja cheio de dívidas; o Natal em que talvez, envergonhado, você não tenha presentes para dar aos seus filhos, a não ser um abraço ou um beijo; o Natal em que você esteja, pior, longe de seus familiares, e nem sequer um abraço e um beijo você lhes possa dar. Se é assim, no entanto, se o seu Natal está sendo um verdadeiro fracasso, saiba: você o está vivendo tal como ele foi vivido na primeira vez.

Talvez você não tenha tido a graça de, como aqueles pastores, escutar a sinfonia extraordinária de anjos que cantavam glória a Deus e paz aos homens, mas, mesmo na obscuridade da fé, esteja certo: o triunfo de Deus acontece no “fracasso”. Por isso, não se espante, se você segue a Jesus e a sua vida segue também os fracassos dEle. Porque a graça nos visita exatamente assim. Essa é a lei de Deus na vida de Cristo, na sua alma ao doar a graça, e é a lei de Deus também na história da Igreja.

Sim, quantas vezes páginas terríveis da história da Igreja nos fazem duvidar da assistência divina! Quando o pequeno barquinho da Igreja parece soçobrar, quando as ondas impetuosas invadem este barco, quantas vezes não nos pegamos perguntando: “Mas por que Jesus dorme? Por que Ele não vem em resgate da sua esposa? Por que Ele demora? Por que tudo parece fracassar?”

A resposta se encontra na vida de Cristo: se a Igreja é verdadeiramente Corpo Místico de Cristo, ela precisa seguir as leis do Corpo de Cristo. Do presépio até a cruz, o fracasso foi o caminho do triunfo. Não nos espantemos, pois, de ver a Igreja crucificada, ou até mesmo empobrecida e pequenina, envolta em faixas nesta noite de Natal. Se tantos fecham as portas rejeitando a Igreja, se ela recebe tanta indiferença, não nos espantemos. O triunfo da Igreja não virá de um modo humano, não virá através de um triunfo histórico, mas com a Igreja seguindo os passos do seu divino Esposo.
Somente assim este Natal será feliz, somente se crermos nisto. Se, no meio de tantos fracassos, de tanta miséria, de tanta confusão, de tanta perplexidade, de tanto escândalo, você erguer os olhos e, mesmo sem ver, abrir os seus ouvidos e, mesmo sem escutar, abrir o seu coração e acreditar que Deus se doa mais uma vez a nós. Na Eucaristia de que nós iremos participar na noite santa, quando a Hóstia divina se erguer nas mãos do sacerdote, mesmo na mais recôndita capela, na mais miserável e pobre das igrejinhas, quando aquela Hóstia se erguer, Deus estará transbordando o seu amor mais uma vez sobre a humanidade. Será Natal!

Sim, será Natal porque Ele estará conosco, será Natal porque não seremos abandonados, será Natal porque, embora o fracasso humano esteja aí abundante, existe uma alegria no Céu porque Deus se doa, e se doa à sua alma. Creia nisto!
Creia sim, mas não creia como uma espécie de autoajuda: “Ah, eu preciso crer, faz de conta que Deus se doou”. Não! Creia verdadeiramente! Porque no ato de fé você é visitado, no ato de fé Ele ressuscitado e triunfante toca você. Só assim o Natal será feliz.

Sim, os mensageiros de Deus anunciarão a felicidade, embora as páginas dos jornais não noticiem o triunfo da Igreja, embora as páginas dos jornais só tragam más notícias. Não parece, mas Ele está triunfando em cada ato de fé, em cada fiel que, apesar de tudo, diz: “Ele reina”, “Ele chegou, o Príncipe da Paz”.

Meu irmão, minha irmã, que a Virgem Maria lhe dê esta fé. Cante com os anjos a verdade invisível do triunfo de Deus e tenha um feliz e santo Natal do Senhor!


Fonte: Padre Paulo Ricardo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

14 de Dezembro - Memória de São João da Cruz, Doutor da Igreja



São João da Cruz é conhecido como “doutor místico”

Nasceu em Fontiveros, na Espanha, em 1542. Seus pais, Gonçalo e Catarina, eram pobres tecelões. Gonçalo morreu cedo e a viúva teve de passar por dificuldades enormes para sustentar os três filhos: Francisco, João e Luís, sendo que este último morreu quando ainda era criança. Como João de Yepes (era este o seu nome de batismo) mostrou-se inclinado para os estudos, a mãe o enviou para o Colégio da Doutrina. Em 1551, os padres jesuítas fundaram um colégio em Medina (centro comercial de Castela). Nele, esse grande santo estudou Ciências Humanas.

Com 21 anos, sentiu o chamado à vida religiosa e entrou na Ordem Carmelita, na qual pediu o hábito. Nos tempos livres, gostava de visitar os doentes nos hospitais, servindo-os como enfermeiro. Ocasião em que passou a ser chamado de João de Santa Maria. Devido ao talento e à virtude, rapidamente foi destinado para o colégio de Santo André, pertencente à Ordem, em Salamanca, ao lado da famosa Universidade. Ali estudou Artes e Teologia. Foi nesse colégio nomeado de “prefeito dos estudantes”, o que indica o seu bom aproveitamento e a estima que os demais tinham por ele. Em 1567 foi ordenado sacerdote.

Desejando uma disciplina mais rígida, São João da Cruz quase saiu da Ordem para ir ingressar na Ordem dos Cartuxos, mas, felizmente, encontrou-se com a reformadora dos Carmelos, Santa Teresa D’Ávila, a qual havia recebido autorização para a reforma dos conventos masculinos. João, empenhado na reforma, conheceu o sofrimento, as perseguições e tantas outras resistências. Chegou a ficar nove meses preso num convento em Toledo, até que conseguiu fugir. Dessa forma, o santo espanhol transformou, em Deus e por Deus, todas as cruzes num meio de santificação para si e para os irmãos. Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro: força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: morrer desprezado e escarnecido pelos homens.

Pregador, místico, escritor e poeta, esse grande santo da Igreja faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591, com 49 anos de idade. Foi canonizado no ano de 1726 e, em 1926, o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja. Escreveu obras bem conhecidas como: Subida do Monte Carmelo; Noite escura da alma (estas duas fazem parte de um todo, que ficou inacabado); Cântico espiritual e Chama viva de amor. No decurso delas, o itinerário que a alma percorre é claro e certeiro. Negação e purificação das suas desordens sob todos os aspectos.

São João da Cruz é o Doutor Místico por antonomásia, da Igreja, o representante principal da sua mística no mundo, a figura mais ilustre da cultura espanhola e uma das principais da cultura universal. Foi adotado como Patrono da Rádio, pois, quando pregava, a sua voz chegava muito longe.

São João da Cruz, rogai por nós!



Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

13 de Dezembro - Memória de Santa Luzia



Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Algumas descobertas incríveis sobre a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe


A Imagem da Virgem de Guadalupe é uma "achiropita", ou seja, não foi feita por mãos humanas

Veja o que a ciência descobriu sobre o manto da Virgem de Guadalupe:

1. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos da imagem de Maria detectaram que, ao aproximar luz, a retina se contrai e ao afastá-la, ela se dilata, exatamente como ocorre em um olho vivo.

2. A temperatura da fibra de maguey, com a qual está confeccionada o ponche que usou Juan Diego, mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma de um corpo humano vivo.

3. Um dos médicos que analisou o ponche colocou seu estetoscópio embaixo do cinto que Maria possui e escutou batidas, que em ritmos, se repetem a 115 pulsações por minuto, igual a um bebê no ventre materno.

4. Não se descobriu nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, a uma distância de 10 centímetros da imagem, só se vê o tecido de maguey crú: as cores desaparecem. Estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração que forma a imagem, nem a forma que a mesma foi pintada. Não se detectou vestígios de pinceladas nem outra técnica de pintura conhecida. Os cientistas da NASA confirmaram que o material que dá origem às cores não pertence a nenhum dos elementos conhecidos na terra.

5. Foi passado um raio lazer no sentido lateral sobre o tecido e descobriu-se que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no verso, e sim, que as cores flutuam a uma distância de três décimos de milímetro sobre o tecido, sem tocá-lo. As cores flutuam sobre a superfície do ponche. Não é surpreendente?

6. A fibra de maguey que constitui o tecido da imagem, não dura mais que 20 ou 30 anos. Há vários séculos se pintou uma réplica da imagem em um tecido de fibra de maguey idêntica, e a mesma se desintegrou depois de varias décadas, enquanto que, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria continua tão firme como no primeiro dia. A ciência não consegue explicar porque a tela não se desintegrou.

7.
 No ano de 1791, derrubou-se, acidentalmente, ácido muriático no lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem tratamento algum, o tecido afetado se reconstituiu milagrosamente.

8. As estrelas visíveis no Manto de Maria refletem a exata configuração e a posição em que se apresentava o céu do México, no dia em que aconteceu o milagre.

Do lado direito, do manto da Virgem, encontram-se “comprimidas” as constelações do sul: 4 estrelas que formam parte da constelação de Ofiuco (Ophiucus). Abaixo, se observa Libra e à direita, a que parece uma ponta de flecha, corresponde ao início de Escorpião (Scorpius). No meio, se assinalam duas: a constelação de Lobo (Lupus) e no extremo, a de Hidra (Hydra). Abaixo se vê a Cruz do Sul (Crux). Sem dúvida alguma, à esquerda, aparece o quadrado ligeiramente inclinado da constelação de Centauro (Centaurus).

Do lado esquerdo do manto da Virgem, vêem-se as constelações do norte:
No ombro, um fragmento das estrelas da constelação de Boyero (Bootes); abaixo, e à esquerda, a constelação Osa Mayor (Ursa Maior). Em volta e à direita, Berenice (Coma Berenices); abaixo, Lebreles (Canes Venatici), e à esquerda, Thuban, que é a estrela mais brilhante da constelação de Dragón (Draco).

Abaixo das duas estrelas, (que todavia formam parte da Ursa Maior), percebe-se outro par de estrelas da constelação de Cochero (Auriga) e à oeste, abaixo, 3 estrelas de Touro (Taurus).

Desta maneira, ficam identificadas, na sua totalidade e no seu lugar, um pouco comprimidas, as 46 estrelas mais brilhantes que rodeiam o horizonte do Vale do México.

9. No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder entre um arranjo floral e o colocou aos pés do manto. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu intacto.

10. A ciência descobriu que os olhos de Maria possuem os três efeitos de refração da imagem de um olho humano.

11. Nos olhos de Maria (de apenas 7 e 8 mm) se descobriram minúsculas imagens humanas, que nenhum artista poderia pintar. São duas cenas e elas se repetem em ambos os olhos. A imagem do bispo Zumárraga nos olhos de Maria foi aumentada com tecnologia digital, revelando que nos seus olhos está retratada a imagem do índio Juan Diego abrindo seu ponche frente ao bispo. Sabem qual o tamanho desta imagem? Uma quarta parte de um milésimo de milímetro.

Para finalizar, vejam outros 3 fatores surpreendentes:

1. Guadalupe; significa no idioma indígena: “amassa a cabeça da serpente. É o que está em Gênesis 3,15: …“Ela (a mulher) te esmagará a cabeça (da serpente)…” é Maria, Vencedora do Mal.

2. A imagem é uma pintura tal qual detalha Apocalipse 12: “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os seus pés…”

3.
 A Virgem tem um cinto no ventre: “está grávida”; para indicar que Deus queria que Jesus nascesse na América, no coração de cada americano. Exaltarei ao Senhor toda minha vida, cantarei ao meu Deus enquanto exista. (Sal 146,2)

UMA ESTÁTUA RÉPLICA DA IMAGEM DE GUADALUPE FOI ABENÇOADA PELO PAPA JOÃO PAULO II DOIS MESES ANTES DE SUA MORTE, FOI ENVIADA COMO PADROEIRA E PEREGRINA VISITANDO OS PAÍSES DA AMERICA LATINA. NO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2005 ELA CHEGOU EM CORO CIDADE DA VENEZUELA. DURANTE SUA ENTRONIZAÇÃO NA IGREJA DIVERSAS FOTOGRAFIAS FORAM TIRADAS, AO OBSERVÁ-LAS, NOTOU-SE QUE A IMAGEM FITAVA DIRETAMENTE NOS OLHOS DAQUELE QUE A FOTOGRAFAVA


Fonte: Últimas e Derradeiras Graças

A Virgem de Guadalupe: um desafio à ciência moderna

Resultado de imagem para nossa senhora de guadalupe

A figura no manto é cheia de sinais, entre palavras, imagens e símbolos. Aqui destacamos apenas alguns:

        ### Nossa Senhora está diante de uma Luz Brilhante: os índios veneravam o deus sol. Ela está vestida de sol, o que mostra que Seu Deus é mais poderoso.

        ### Manto Azul: azul era sinal de realeza, virgindade e a cor que as deusas vestiam. As estrelas no manto estão como no céu da noite de 12 de dezembro de 1531. Os índios viviam sob as estrelas e aqui Ela as veste, mostrando que Seu Deus é mais poderoso que as estrelas.

        ### Cabeça curvada: na cultura indígena, os deuses e deusas olhavam diretamente nos olhos para mostrar seu poder e eram representados com olhos grandes. Maria, com Sua cabeça abaixada, mostra que não é um deus ou uma deusa, mas que há um poder maior acima dela.

        ### Lua: os índios veneravam Quetzalcoatl (serpente de pedra), representado por uma lua encrespada. Os pés de Maria estão firmemente apoiados sobre a lua, simbolizando que Ela está esmagando o deus deles.

        ### Coração nas costas da mão: o Coração Imaculado de Maria, como representamos, com chamas. Somente nas aparições de Guadalupe e Fátima esse sinal apareceu, o que mostra que são eventos relacionados.

        ### Chave entre as mãos postas: a oração é a chave para o Céu
Outros sinais representam: o Espírito Santo; Abraão; os Reis Davi e Salomão; o profeta Daniel; a maternidade de Maria; Maria, Mãe de Deus; Natividade de Jesus; apresentação do Menino Jesus no Templo; a Última Ceia; um rosto de duas caras: Judas e o demônio; agonia de Jesus no Horto; flagelação de Jesus; a Cruz; a Sagrada Face.
           

            Porque "Guadalupe”?

A origem do nome Guadalupe (um nome espanhol) nas aparições do México sempre foi motivo de controvérsias, e muitas possíveis explicações têm sido dadas.
A razão mais provável é que o nome seja a passagem, do nahuatl para o espanhol, das palavras usadas pela Virgem durante Sua aparição a Juan Bernardino, o tio enfermo de Juan Diego.
 Acredita-se que Nossa Senhora tenha usado a palavra Azteca Nahuatl coatlaxopeuh - que é pronunciado "quatlasupe" e soa extremamente parecido com a palavra em espanhol Guadalupe. Coa siginifica "serpente"; tla, o artigo "a"; xopeuh significa "esmagar". Assim, Nossa Senhora deve ter chamado a si mesma como "Aquela que esmaga a serpente" - também numa referência ao deus Quetzalcoatl, ou serpente de pedra, ao qual os Aztecas costumavam oferecer sacrifícios humanos.
Em 1487, devido a dedicação de um novo templo em tenochtilan, cerca de 80.000 cativos foram imolados em sacrifícios em uma só cerimônia que durou quatro dias.
Certamente, neste caso Nossa Senhora esmagou a serpente, e milhões de nativos foram convertidos ao Cristianismo.

           
            Análises da imagem de Guadalupe

Em primeiro lugar, chamou a atenção dos peritos a singular conservação do rude tecido da tilma (avental) de Juan Diego. Durante séculos, esteve exposto, sem maiores cuidados, aos rigores do calor, da poeira e da umidade, e mesmo assim sua tessitura não se desfibrou, nem tampouco se lhe desvaneceu a admirável policromia.

A matéria sobre a qual a imagem foi estampada é tecido confeccionado com fibra de ayate, da espécie mexicana agave potule zacc, que se decompõe por putrefação aos 20 anos, aproximadamente. Em contraposição, o avental de Juan Diego já dura 450 anos sem se rasgar nem se decompor e, por motivos inexplicáveis, é imune à umidade e à poeira.

Atribuiu-se essa virtude ao tipo de pintura que cobre o pano, a qual poderia atuar como matéria protetora. Em conseqüência, foi enviada uma amostra para ser analisada pelo cientista alemão e Prêmio Nobel de Química Richard Kuhn, cuja resposta deixou perplexos os consultantes. Os corantes da imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem mineral nem ao animal, afirmou o pesquisador.

Pensou-se, então, que a tela estivesse tratada por um procedimento especial. Mas de que consistência seria essa preparação da tela para que a pintura pudesse aderir e se conservar incólume sobre matéria tão frágil e perecível como é o ayate?

Mais: confiaram a dois estudiosos norte-americanos — o doutor Calagan, da NASA, e o professor Jody B. Smith, catedrático de Filosofia da Ciência no Pensacolla College — a tarefa de submeter a imagem à análise fotográfica com raios infravermelhos.

As suas conclusões foram as seguintes:
. o ayate — tela rala de fio de magüey — não possui preparação alguma, o que torna inexplicável, à luz dos conhecimentos humanos, que os corantes impregnem fibra tão inadequada e nela se conservem.
. não há esboços prévios, como os descobertos pelo mesmo processo nos quadros de Velázquez, Rubens, El Greco e Ticiano. A imagem foi pintada diretamente, tal qual a vemos, sem esboços nem retificações.
3ª. não há pinceladas. A técnica empregada é desconhecida na história da pintura. É inusitada, incompreensível e irrepetível.



            Os Mistérios nos olhos de Maria

Em 1929, Alfonso Marcue, fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe na Cidade do México, teve a impressão de ver a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento. Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, José Carlos Salinas-Chavez examinou uma boa fotografia da face e redescobriu a imagem que parece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, localizando-o também no olho esquerdo.

O primeiro relatório dos olhos da imagem, emitido por um médico, certifica a presença de uma tripla reflexão (efeito Samson-Purkinje), característica de todo olho humano vivo; o resultado diz que as imagens estão localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e também que a distorção das imagens combina com a curvatura da córnea. No mesmo ano, outro oftamologista examinou os olhos da imagem com um oftamoscópio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas córneas nos dois olhos, com a localização e distorção de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparência dos olhos: eles parecem estranhamente vivos quando examinados.

O oftalmologista Torija Lauvoignet examinou com um oftalmoscópio de alta potência a pupila da imagem e observou, maravilhado, que na íris se via refletida uma mínima figura que parecia o busto de um homem. E este foi o antecedente imediato para promover a investigação mais profunda, ou seja, a "digitalização" dos olhos da Virgem de Guadalupe, que pode ser assim descrita:

Sabemos que na córnea do olho humano se reflete o que a pessoa está vendo no momento. O doutor Aste Tonsmann fez fotografar (sem que ele estivesse presente) os olhos de uma filha sua e, utilizando o procedimento denominado "processo de digitalizar imagens", pôde, sem mais, averiguar tudo quanto via sua filha no momento de ser fotografada.

Este mesmo cientista, cuja profissão era a de captar as imagens da Terra transmitidas do espaço pelos satélites artificiais, "digitalizou", no ano de 1980, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, e os resultados foram surpreendentes. Tal procedimento consiste em dividir a imagem em quadrículas microscópicas, até o ponto de, numa superfície de um milímetro quadrado, caberem 27.778 ínfimos, mínimos quadrinhos. Uma vez feito isso, cada miniquadrícula pode ser ampliada, multiplicando-se por dois mil, o que permite a observação de pormenores impossíveis de serem captados a olho nu.
Ora, os pormenores que se observaram na íris da imagem são:
Um índio no ato de desdobrar sua tilma perante um franciscano; o próprio franciscano, em cujo rosto se vê escorrer uma lágrima; uma pessoa muito jovem, tendo a mão sobre a barba com ar de consternação.
Um índio com o torso desnudo, em atitude quase orante.
Uma mulher de cabelo crespo, provavelmente uma negra, serviçal do bispo.
Um varão, uma mulher e umas crianças com a cabeça meio raspada.
E mais outros religiosos vestidos com hábito franciscano. Isto é... o mesmo episódio relatado em náhualt por um anônimo escrito indígena na primeira metade do século XVI e editado em náhualt e em espanhol por Lasso de La Veja em 1649.

Foram feitos também estudos iconográficos para comparar estas figuras com os retratos conhecidos do arcebispo Zumárraga e de pessoas do seu tempo ou do lugar. O que é radicalmente impossível, é que num espaço tão pequeno como a córnea de um olho, situada numa imagem de tamanho aproximado ao natural, um miniaturista tenha podido pintar aquilo que foi necessário ampliar duas mil vezes para que pudesse ser percebido.

Todo fiel católico sabe que a Igreja não impõe à fé dos cristãos alguma revelação particular, mas deixa a critério de cada um aceitar ou não as respectivas narrações. Ora as que se referem a Nossa Senhora de Guadalupe têm forte cunho de verosíssima semelhança, dados os estudos científicos que acabamos de mencionar.

Deus seja louvado pelos sinais que Se digna de dar aos homens, para manifestar a Sua presença e providência no mundo conturbado em que vivemos!


Uma família na pupila dos olhos de Maria




Talvez um dos aspectos mais fascinantes é que Nossa Senhora não só nos deixou sua imagem impressa como prova de sua aparição, mas também mensagens que permaneceram escondidas em seus olhos para serem reveladas quando a tecnologia permitisse descobri-las — e em um tempo em que fossem mais necessárias.
Este seria o caso da imagem de uma família, presente no centro dos olhos da Virgem, justamente quando a Família se encontra precisamente diante de sérios ataques, em nossos dias.
A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família (incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se costumava no século XVI), aparecem no centro da pupila da Virgem, como centro de sua visão.

           
            As Lágrimas de Maria

A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe verteu lágrimas de óleo em 1994. 

            A Protetora dos Nascituros.

Durante sua guerra contra a vida humana, a antiga serpente nunca se satisfez com o extermínio causado pelas contínuas guerras e violências promovidas por ela neste mundo. Ela sempre pediu rituais de morte, vidas humanas inocentes sacrificadas a seus disfarces ao longo da história.

Lemos no Livro do Levítico como o Senhor diz a Moisés sobre o sério crime e a extrema punição de se oferecer os filhos a Moloc, referindo-se ao costume cananeu de sacrificar crianças ao deus Moloc. As pequenas vítimas eram primeiro mortas [decapitadas] e então cremadas (Veja Levítico 20,1-5 e 18,21).

Nas Américas, há cinco séculos atrás, os rituais mais cruéis de sacrifício humano, registrados pela história, eram feitos pelo império Azteca. Entre 20.000 e 50.000 eram sacrificados por ano. Os rituais incluíam o canibalismo dos órgãos das vítimas. A maioria eram cativos ou escravos,e além de homens eles incluíam mulheres e crianças. O antigo historiador mexicano Ixtlilxochitl fez uma estimativa de que uma de cada cinco crianças no México era sacrificada.
O clímax destes rituais de morte foi em 1487 para a dedicação do novo templo de Huitzilopochtli, ricamente decorado com serpentes, em Tenochtitlan (hoje Cidade do México), quando em uma única cerimônia, que durou quatro dias e quatro noites, com o constante soar de gigantescos tambores de pele de cobra, o soberano e adorador do demônio Azteca, Tlacaellel, presidiu o sacrifício de mais de 80.000 homens.

Nossa Senhora de Guadalupe esmagou esta serpente em 1531.

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Hoje, a antiga Serpente certamente conseguiu outra obra-prima de seus rituais de sangue contra a vida humana. Milhões de crianças não nascidas são mortas todos os anos ao redor do mundo, em procedimentos que em alguns países são não apenas legais mas também oficialmente apoiadas e financiadas por seus governos.
Em muitos casos, os procedimentos seguem as mesmas regras dos sacrifícios ao deus Moloc: a morte e cremação das criancinhas.

A Mulher vestida de sol
, na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, Protetora dos Nascituros, esmagará esta serpente mais uma vez.

Veja o que a ciência descobriu sobre o manto da Virgem de Guadalupe em resumo:

1. Estudos oftalmológicos realizados nos olhos da imagem de Maria detectaram que, ao aproximar luz, a retina se contrai e ao afastá-la, ela se dilata, exatamente como ocorre em um olho vivo.

2. A temperatura da fibra de maguey, com a qual está confeccionada o ponche que usou Juan Diego, mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma de um corpo humano vivo.

3. Um dos médicos que analisou o ponche colocou seu estetoscópio embaixo do cinto que Maria possui e escutou batidas, que em ritmos, se repetem a 115 pulsações por minuto, igual a um bebê no ventre materno.

4. Não se descobriu nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, a uma distância de 10 centímetros da imagem, só se vê o tecido de maguey crú: as cores desaparecem. Estudos científicos não conseguem descobrir a origem da coloração que forma a imagem, nem a forma que a mesma foi pintada. Não se detectou vestígios de pinceladas nem outra técnica de pintura conhecida. Os cientistas da NASA confirmaram que o material que dá origem às cores não pertence a nenhum dos elementos conhecidos na terra.

5. Foi passado um raio lazer no sentido lateral sobre o tecido e descobriu-se que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no verso, e sim, que as cores flutuam a uma distância de três décimos de milímetro sobre o tecido, sem tocá-lo. As cores flutuam sobre a superfície do ponche. Não é surpreendente?

6. A fibra de maguey que constitui o tecido da imagem, não dura mais que 20 ou 30 anos. Há vários séculos se pintou uma réplica da imagem em um tecido de fibra de maguey idêntica, e a mesma se desintegrou depois de varias décadas, enquanto que, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Maria continua tão firme como no primeiro dia. A ciência não consegue explicar porque a tela não se desintegrou.

7. No ano de 1791, derrubou-se, acidentalmente, ácido muriático no lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem tratamento algum, o tecido afetado se reconstituiu milagrosamente.

8. As estrelas visíveis no Manto de Maria refletem a exata configuração e a posição em que se apresentava o céu do México, no dia em que aconteceu o milagre.

Do lado direito, do manto da Virgem, encontram-se “comprimidas” as constelações do sul: 4 estrelas que formam parte da constelação de Ofiuco (Ophiucus). Abaixo, se observa Libra e à direita, a que parece uma ponta de flecha, corresponde ao início de Escorpião (Scorpius). No meio, se assinalam duas: a constelação de Lobo (Lupus) e no extremo, a de Hidra (Hydra). Abaixo se vê a Cruz do Sul (Crux). Sem dúvida alguma, à esquerda, aparece o quadrado ligeiramente inclinado da constelação de Centauro (Centaurus).

Do lado esquerdo do manto da Virgem, vêem-se as constelações do norte:
No ombro, um fragmento das estrelas da constelação de Boyero (Bootes); abaixo, e à esquerda, a constelação Osa Mayor (Ursa Maior). Em volta e à direita, Berenice (Coma Berenices); abaixo, Lebreles (Canes Venatici), e à esquerda, Thuban, que é a estrela mais brilhante da constelação de Dragón (Draco).

Abaixo das duas estrelas, (que todavia formam parte da Ursa Maior), percebe-se outro par de estrelas da constelação de Cochero (Auriga) e à oeste, abaixo, 3 estrelas de Touro (Taurus).

Desta maneira, ficam identificadas, na sua totalidade e no seu lugar, um pouco comprimidas, as 46 estrelas mais brilhantes que rodeiam o horizonte do Vale do México.

9. No início do século XX, um homem escondeu uma bomba de alto poder entre um arranjo floral e o colocou aos pés do manto. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o manto, que permaneceu intacto.

10. A ciência descobriu que os olhos de Maria possuem os três efeitos de refração da imagem de um olho humano.

11. Nos olhos de Maria (de apenas 7 e 8 mm) se descobriram minúsculas imagens humanas, que nenhum artista poderia pintar. São duas cenas e elas se repetem em ambos os olhos. A imagem do bispo Zumárraga nos olhos de Maria foi aumentada com tecnologia digital, revelando que nos seus olhos está retratada a imagem do índio Juan Diego abrindo seu ponche frente ao bispo. Sabem qual o tamanho desta imagem? Uma quarta parte de um milésimo de milímetro.

Para finalizar, vejam outros 2 fatores surpreendentes:

1. A imagem é uma pintura tal qual detalha Apocalipse 12: “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os seus pés…”

2. A Virgem tem um cinto no ventre: “está grávida”; para indicar que Deus queria que Jesus nascesse na América, no coração de cada americano. Exaltarei ao Senhor toda minha vida, cantarei ao meu Deus enquanto exista. (Sal 146,2)

UMA ESTÁTUA RÉPLICA DA IMAGEM DE GUADALUPE FOI ABENÇOADA PELO PAPA JOAO PAULO II DOIS MESES ANTES DE SUA MORTE, FOI ENVIADA COMO PADROEIRA E PEREGRINA VISITANDO OS PAISES DA AMERICA LATINA. NO DIA 14 DE NOVEMBRO DE 2005 ELA CHEGOU EM CORO CIDADE DA VENEZUELA. DURANTE SUA ENTRONIZAÇÃO NA IGREJA DIVERSAS FOTOGRAFIAS FORAM TIRADAS, AO OBSERVÁ-LAS, NOTOU-SE QUE A IMAGEM FITAVA DIRETAMENTE NOS OLHOS DAQUELE QUE A FOTOGRAFAVA.

A imagem da Virgem Maria ainda surpreende 



Após a Missa celebrada na Basílica pelas criancinhas não nascidas, abortadas, quando muitos fiéis fotografavam o quadro da Virgem de Guadalupe, diante do qual uma multidão de peregrinos desfilam num tapete rolante, a imagem de Nossa Senhora começou a se apagar, enquanto uma luz intensa emanava do seu ventre, constituindo um halo brilhante tendo a forma de um embrião. Essa luz provinha realmente do ventre da imagem da Santíssima Virgem Maria e não era um reflexo, nem um artefato.


O engenheiro Luis Girault, que examinou a imagem, confirmou a autenticidade do negativo e especificou que não foi nem modificado nem alterado. Ele revelou que a luz não provinha de nenhum reflexo, mas saia literalmente do interior da imagem da Virgem. A luz era muito branca, pura e intensa, muito diferente dos clarões fotográficos habituais, produzidos pelos flashes. Esta luz era envolvida por um halo com a forma de um embrião. Examinando ainda mais precisamente esta imagem, distingue-se no interior do halo certas zonas de sombra que são características de um embrião humano no seio materno .


Este fato ocorreu pouco tempo após o aborto ser legalizado no México, em 2007.


As fotos foram enviadas do México pelo Pe.Luis Matos, superior da Comunidade des Béatitudes e este é um resumo de sua mensagem.

Fonte: http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Apari%C3%A7%C3%B5es%20de%20N%20Senhora/DESCOBERTAS%20SOBRE%20O%20MANTO%20DA%20VIRGEM%20DE%20GUADALUPE%20.htm, http://www.derradeirasgracas.com/4.%20Apari%C3%A7%C3%B5es%20de%20N%20Senhora/Nossa%20Senhora%20de%20Guadalupe.htm e http://materecclesiauna.wordpress.com/

12 de Dezembro - Festa de Nossa Senhora de Guadalupe

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Hoje celebramos na Igreja uma data muito especial. Nos lembramos da padroeira de toda a América Latina e também Imperatriz da América. Hoje é o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, conhecida mais carinhosamente como a Virgem de Guadalupe.

Essa aparição de Nossa Senhora é um pouco diferente da história que todos conhecemos sobre a Virgem de Aparecida. Essa história aconteceu no México, em 1531, quase 200 anos antes da aparição de Nossa Senhora Aparecida.

A história é muito bonita e envolve um índio chamado Juan Diego, que é santo e cuja festa celebramos no último dia 9. Esse indiozinho se encontrou várias vezes com uma aparição da Virgem em um monte chamado Tepeyac. Qual era o desejo da Virgem? Que se erguesse em sua honra uma Igreja naquele local.

Juan Diego, com a melhor das intenções se dirigia ao Bispo para lhe dizer o desejo da Virgem, mas ele tinha muita dificuldade em acreditar no que estava escutando e portanto pedia provas. A Virgem lhe prometeu que enviaria um sinal por meio dele. Mas Juan Diego não voltou para encontrar a Virgem para que ela o pudesse dar esse sinal.

Ao mesmo tempo, um tio do índio ficou gravemente doente e então Juan Diego tentou evitar ainda mais a Virgem porque ele não queria ser interrompido enquanto tentava ajudar seu familiar. Nesse contexto se dá um dos encontros mais bonitos entre a Virgem e o índio.

Dando a volta no monte para não encontrar a Virgem, a viu descer do monte na sua direção e disse: “O que acontece meu filhinho mais pequeno? Aonde vais?”


Na presença da Virgem, sempre respeitoso, explicou a difícil situação que estava passando em casa. A Virgem escutou com muito cuidado tudo o que ele tinha para dizer e no final respondeu uma frase que ficou muito famosa: “Que não se perturbe o seu rosto, nem seu coração. Não temas esta doença nem nenhuma outra, não fiques aflito, não estou eu aqui, que sou sua mãe? Você não está debaixo da minha sombra e sob o meu cuidado? Não sou eu a fonte da sua alegria?"
Juan Diego, ao ouvir essas palavras, ficou com o coração consolado. A Virgem então pediu que ele subisse ao monte e pegasse umas flores e as guardasse em seu manto. Foi o que ele fez. A Virgem então disse que essas flores seriam o sinal que o Bispo estava esperando.Pediu que Juan Diego voltasse ao Bispo e contasse tudo o que acontecera.

Ao chegar na presença do Bispo, Juan Diego relatou o seu encontro com a Virgem e quando lhe foi pedido mostrar o sinal, desamarrou seu manto e deixou cair as variadas flores. As flores por si só já seriam um sinal, porque essas flores não cresciam naquele período. Mas talvez não seriam sinal suficiente. Por isso, ao deixar que as flores caiam, perceberam admirados que no manto do índio havia uma imagem de Nossa Senhora.


Essa é a imagem que hoje conhecemos como a Virgem de Guadalupe. É uma imagem impressionante, que até hoje é muito estudada pelos cientistas porque não se sabe explicar ao certo como se formou a imagem. Também foram descobertas várias particularidades interessantes como as imagens que se formam no olho da Virgem quando olhadas bem de perto.

A Virgem de Guadalupe, assim como Nossa Senhora Aparecida e todas as devoções marianas, é uma demonstração particular de amor de Nossa Senhora pelo seu povo querido. Ela é a discípula perfeita de seu Filho e é a que melhor leva as pessoas ao encontro com Jesus. Um fato que sempre chama atenção na história de Guadalupe é a conversão dos índios. Antes da aparição, se encontravam muitas dificuldades em catequizar os indígenas. Mas uma vez que eles conheceram a Virgem de Guadalupe (Que possui também traços indígenas), eles perceberam que a salvação de Deus era também para eles e os batizados cresceram incrivelmente.

Que hoje possamos nos aproximar um pouco mais de Maria e pedir a ela que nos ajude a ser cada vez mais próximos de Jesus. Que nos confiemos em seus braços porque ela com certeza repete a todos nós aquela frase que um dia falou a São Juan Diego: “Não estou eu aqui, que sou sua mãe?”





Fonte: http://www.a12.com/redacaoa12/liturgia/nossa-senhora-de-guadalupe-nao-estou-eu-aqui-que-sou-sua-mae

sábado, 9 de dezembro de 2017

9 de Dezembro - Memória de São Juan Diego


Num sábado, dia 9 de dezembro de 1531, Nossa Senhora apareceu pela primeira vez a São Juan Diego, índio mexicano que, apesar de ter-se convertido havia pouco e em idade avançada — contava então os seus cinquenta e sete anos —, era já homem de virtudes extraordinárias. Pertencente à tribo do náuatles, Juan Diego tinha um coração puro e simples como o das crianças, às quais pertence o Reino dos Céus. Prova desta sua pureza admirável foi a humildade com que ele, instado pela Virgem Santíssima a pedir ao Bispo local que construísse um templo em honra dela, reconheceu não ser mais do que um pobre indígena, que nada poderia conseguir de uma autoridade eclesiástica tão elevada. Outro indício claro de sua santidade foi o cuidado que ele fez questão de dispensar a um seu tio moribundo, em favor de cuja salvação ele não receou ir à igreja mais próxima, a fim de providenciar-lhe os últimos sacramentos, em vez de comparecer, como prometido, a outra aparição de Nossa Senhora. Foi então que a Virgem Santíssima dirigiu-lhe palavras que vêm atravessando os séculos e enchendo-nos o coração de esperança: “Por que te preocupas? Não estou aqui? Não sou eu tua Mãe dadivosa?” Que São Juan Diego interceda hoje por nós e nos alcance daquela que tanto o confortou a graça de sermos, como ele, devotos de Maria e caridosos com nossos irmãos.

Fonte: Padre Paulo Ricardo



sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O dia em que o diabo foi obrigado a louvar a Imaculada Conceição de Maria



8 de Dezembro de 1854: o papa Pio IX promulga o dogma da Imaculada Conceição de Maria.

25 de Março de 1858: na festa da Encarnação do Verbo, a Santíssima Virgem aparece em Lourdes para Santa Bernadete e confirma o dogma dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Mais de trinta anos antes, porém, outro fato sobrenatural e surpreendente confirmou a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus. E quem a confessou foi alguém que jamais esperaríamos que o fizesse.

Era o ano de 1823. O diabo tinha possuído um jovem analfabeto de apenas 12 anos de idade, residente na atual província italiana de Avellino, na região da Apúlia. Estavam na cidade dois religiosos dominicanos, o pe. Gassiti e o pe. Pignataro, ambos autorizados pelo bispo a realizar exorcismos.

Os sacerdotes fizeram uma série de perguntas ao diabo que possuía o garoto e, entre elas, uma foi sobre a Imaculada Conceição.

O diabo confessou que a Virgem de Nazaré jamais tinha estado sob seu poder: nem mesmo no primeiro instante de sua vida, pois ela já foi concebida “cheia de graça” e toda de Deus.

Embora seja o “pai da mentira”, o diabo pode ser obrigado no exorcismo a dizer a verdade, inclusive em matéria de fé. Foi assim que os dois sacerdotes exorcistas o obrigaram a reverenciar Nossa Senhora e a louvar a sua Conceição Imaculada na forma de versos.

Humilhado, o diabo se viu forçado em nome de Cristo a cantar a glória de Maria mediante um soneto em italiano, perfeito em construção e em teologia!

Reproduzimos o original italiano e, em seguida, a tradução ao português:

Em italiano:

Vera Madre son Io d’un Dio che è Figlio
e son figlia di Lui, benché sua Madre;
ab aeterno nacqu’Egli ed è mio Figlio,
in tempo Io nacqui e pur gli sono Madre.

Egli è mio creator ed è mio Figlio,
son Io sua creatura e gli son Madre;
fu prodigo divin l’esser mio Figlio
un Dio eterno, e Me d’aver per Madre.

L’esser quasi è comun tra Madre e Figlio
perché l’esser dal Figlio ebbe la Madre,
e l’esser dalla Madre ebbe anche il Figlio.

Or, se l’esser dal Figlio ebbe la Madre,
o s’ha da dir che fu macchiato il Figlio,
o senza macchia s’ha da dir la Madre.


Em português:

Sou verdadeira mãe de um Deus que é Filho,
E sou sua filha, ainda ao ser sua mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.

Ele é meu Criador e é meu Filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu Filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.

O ser da mãe é quase o ser do Filho,
Visto que o Filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao Filho;

Se, pois, do Filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o Filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.


Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/12/15/o-surpreendente-dia-em-que-o-proprio-diabo-foi-obrigado-a-louvar-a-imaculada-conceicao-de-maria/

A Imaculada Conceição e as aparições marianas

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"Eu sou a Imaculada Conceição!"

As aparições de Lourdes

O ano era 1858. No sopé dos Pirineus, na França, “uma pequena moça” apareceu para a adolescente Bernadette Soubirous, de 14 anos, durante uma série de visões que durou cinco meses, de fevereiro a julho. A “Senhora” pediu que fizéssemos penitência pela conversão dos pecadores e que fosse construído um santuário em cima do depósito de lixo em que as aparições ocorriam.

Bernadette, a menina asmática da família mais pobre da cidade, virou objeto imediato de descrédito. Perseverante apesar do escárnio e da suspeita, Bernadette aprendeu a obediência naquela que o papa Pio XII chamaria de “Escola de Maria”. Graças à sua submissão às orientações da Senhora, brotou no local uma fonte cujas águas dotadas de poderes de cura realizaram vários milagres já confirmados.

A menina retransmitiu ao pároco o pedido da Senhora para que fosse construída uma capela sobre a gruta. Ele inicialmente rejeitou o pedido, mas, depois de algum tempo, a baixa instrução de Bernadette acabou servindo para confirmar a autenticidade daqueles eventos sobrenaturais e dos complexos conceitos envolvidos neles.

É que a “Senhora” tinha se apresentado a Bernardette declarando: “Eu sou a Imaculada Conceição”

Ora, como é que poderia aquela pobre menina saber que, quatro anos antes, tinha sido promulgado pelo papa Pio IX o dogma da Imaculada Conceição? Ela nem sequer sabia o que a palavra “conceição” significava!

As autoridades locais queriam impedir as multidões de visitar o local. Tentavam forçar uma condenação por parte do bispo, que criou uma comissão de investigação. Quatro anos mais tarde, as aparições foram declaradas autênticas e, em 1876, a basílica sobre a gruta foi consagrada.

Graças às aparições em Lourdes, o dogma da Imaculada Conceição se tornou assunto de discussão comum e ajudou a espalhar uma compreensão da lógica divina ao preservar Maria da mancha do pecado.

Bernadette morreu num convento, escondida do mundo, vinte e um anos depois da última aparição. Seu corpo permaneceu incorrupto internamente, mas não sem defeitos exteriores; durante a terceira exumação, em 1925, revestimentos de cera foram colocados em seu rosto e em suas mãos antes que o corpo fosse transferido para um relicário de cristal, naquele mesmo ano. Para os católicos, os santos incorruptos ajudam a contemplar o quanto a iluminação divina consegue elevar um ser humano a um estado tal de santidade que as próprias células destinadas ao pó permanecem preservadas.

As aparições na Rue du Bac



Em 1830, 28 anos antes das aparições de Lourdes, a Imaculada Mãe de Deus apareceu, também na França, em Paris, na Rue du Bac, à Santa Catarina Labouré, uma jovem freira pertencente a Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Nessas aparições, a Virgem Maria revelou a Medalha Milagrosa, que contém, entre outros símbolos, a inscrição: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Era uma indicação clara da Imaculada Conceição, que viria a ser proclamado como dogma anos depois, em 1854.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/12/08/imaculada-conceicao-o-dogma-que-a-propria-virgem-maria-confirmou-e-pessoalmente/

8 de Dezembro - Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora

No dia 8 de Dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.

É com o coração transbordante de alegria que celebramos hoje a Solenidade da Imaculada Conceição da toda santa Mãe de Deus. O mistério que constitui o objeto desta celebração litúrgica pode ser encarado de um duplo ponto de vista: a) negativamente, a Imaculada Conceição designa o privilégio singularíssimo com que Deus onipotente preservou Maria Santíssima, em atenção aos méritos futuros da morte de Cristo, de toda mancha do pecado original desde o primeiro instante de sua concepção no ventre de Santa Ana; b) positivamente, a Imaculada Conceição refere-se às consequências desta imunidade especial: a Virgem puríssima, além de ter sido preservada de toda culpa original, foi também cumulada de uma plenitude de graça imensamente superior à de todos os anjos, santos e bem-aventurados juntos. Criada toda bela e perfeita, livre de qualquer inclinação ao pecado, Maria recebeu uma inocência e uma santidade que a tornaram capaz de amar dignamente o fruto bendito que o Espírito Santo formara em seu seio virginal.

Esse cúmulo de graça, porém, não nos deve fazer pensar que nossa Mãe Santíssima não cresceu espiritualmente ao longo de sua vida na terra. É por isso que os teólogos costumam distinguir três etapas sucessivas do crescimento na graça por que passou Nossa Senhora: a) em primeiro lugar, Maria recebeu no instante mesmo em que foi concebida uma graça inicial que a preparou para ser digna Mãe de Deus; b) essa mesma graça sofreu ainda um aumento extraordinário no momento em que o Verbo divino, anunciado pelo Arcanjo Gabriel, tomou em suas entranhas uma carne humana perfeitíssima; c) essa graça, por fim, chegou ao seu grau máximo quando, terminado o curso de sua vida terrestre, a Rainha dos céus foi assunta ao seu trono celeste, donde governa todo o universo e goza de uma bem-aventurança eterna proporcional ao amor insuperável e intensíssimo que tinha a Deus antes de ser elevada em corpo e alma sobre todos os coros angélicos.

Essas três etapas progressivas que Maria percorreu em seu crescimento na graça, longe de ser uma curiosidade teológica, guardam estreitas analogias com a nossa comunhão diária. Com efeito, para recebermos a Cristo sacramentado, precisamos, à semelhança de Maria, estar adornados primeiramente com uma graça inicial — a graça santificante —, que prepara a nossa alma para a vinda sacramental do Verbo encarnado. E assim como Deus dilatou o coração de Maria no momento mesmo de ela conceber o seu Filho, assim também o nosso coração, no momento de comungarmos, tem de expandir-se em atos de caridade e gratidão, para que amemos e acolhamos com ainda mais fervor o nosso divino hóspede. Se vivermos assim, dia após dia, a nossa comunhão, Deus irá fazer-nos progredir na graça e na caridade, aumentando a herança da glória eterna que nos foi prometida. — Que Maria Imaculada, sem pecado concebida, interceda a nosso favor e nos ajude a comungar sempre melhor, preparando-nos bem, fazendo-nos amar mais e conduzindo-nos pela mão às alegrias do céu.

Fonte: Padre Paulo Ricardo






quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

7 de Dezembro - Memória de Santo Ambrósio de Milão, Bispo e Doutor da Igreja



Santo Ambrósio, usou as qualidades de organizador e administrador para o bem da Igreja

Hoje fazemos memória em toda a Igreja de Santo Ambrósio, Bispo e Doutor da Igreja. De nobre e distinta família romana, nasceu provavelmente em 339, em Tréviros, onde seu pai exercia o cargo de prefeito das Gálias. A mãe ficou viúva muito cedo e voltou a Roma com três filhos: Marcelina, que se consagrou a Deus e tomou o véu das virgens; Sátiro, que morreu em 378, depois de exercer altos cargos do Estado; e Ambrósio, o último, que seguiu a carreira diplomática, tradicional na família. Ambrósio desde cedo aprendeu a alimentar as virtudes cívicas e morais, ao ponto de ter sido governador da Emília, do Lácio e de Milão, antes de ser Bispo. Estudou Direito antes de estudar Teologia.

A mãe de Ambrósio devia ser cristã praticante e generosa. O Papa Libério (352-366) impôs pessoalmente o véu à filha dela, Marcelina, e parece que visitava a casa da nobre senhora romana. Todos da família beijavam a mão de Libério. Ambrósio, ainda criança, depois de se despedir do Pontífice, tratou de imitá-lo e estendeu a mão aos criados e à irmã, para que a beijassem. Marcelina recusou-a com bons modos mas ele respondia: “Não sabes que eu também hei-de ser Bispo?” Dizia então Ambrósio, por brincadeira, mais do que sabia. No entanto, era para isso que a Divina Providência o destinava. Ambrósio era governador de Milão. Com a morte do Bispo de Milão, chamado Ariano, Ambrósio foi para a eleição do novo Bispo, a fim de evitar grandes conflitos. Em meio a confusão, de repente uma criança grita: “Ambrósio, Bispo!”. O Clero e o povo aderiu e todos aclamaram: “Queremos Ambrósio Bispo!”. O povo teve que teimar durante uma semana, até que vendo nisto a voz de Deus, Ambrósio que ocupava alto cargo no Império Romano e somente era catecúmeno, cedeu a vontade do Senhor. O 1° Concílio de Niceia (325) tinha proibido que subisse ao Episcopado qualquer neófito. Mas o Papa e o Imperador aprovaram a eleição. Depois de batizado, foi ordenado sacerdote e logo em seguida Bispo de Milão. Tudo isso no ano de 374.

Providencialmente usou as qualidades de organizador e administrador para o bem da Igreja, podendo assim atuar no campo pastoral, político, doutrinal, litúrgico, ao ponto de merecer o título de grande Doutor e Padre do Cristianismo no Ocidente. Sua figura política ficou marcante, principalmente quando aplicou ao Imperador uma dura penitência pública comum, pois teria Teodósio consentido uma invasão à cidade de Tessalônica, que resultou na morte de muitos. À Imperatriz Justina, que desejou restaurar a estátua da deusa Vitória, opôs-se valentemente enquanto viveu. Santo Ambrósio, como homem de Deus, partilhou sua riqueza material e espiritual com o povo; jejuava sempre; pai carinhoso e tão grande orador que teve papel importante na conversão de Santo Agostinho. Deixou muitos escritos e morreu com 60 anos no ano de 397, após 23 anos de serviço ao seu amado Cristo, com estas palavras: “Não vivi de tal modo que tenha vergonha de continuar vivendo; mas não tenho medo de morrer, porque temos um Senhor que é bom”.

Santo Ambrósio, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

6 de Dezembro - Memória de São Nicolau de Mira, Bispo



São Nicolau, cuja memória a Igreja celebra neste dia 6 de dezembro, tornou-se conhecido por seu costume, segundo uma antiga tradição, de entregar presentes secretos aos pobres e necessitados, o que lhe valeu ser a figura hoje tão conhecida do “Papai Noel”, bastante comum nos festejos de Natal.

Em nossos dias, porém, o mítico sobreviveu ao místico: a lenda explorada com fins comerciais acabou ofuscando a verdadeira biografia deste grande homem. Qual é, então, a sua verdadeira história?

Nicolau nasceu na antiga cidade de Pátara, território da atual Turquia, por volta do ano 270, sendo educado por uma família de pais nobres e muito virtuosos. Seu desejo de dedicar-se a Deus brotou na mais tenra idade, fazendo-o viver inteiramente devotado à Palavra de Deus, de tal maneira que, tendo herdado, com a morte dos pais, grande fortuna, fez-se apenas um administrador daqueles bens que se tornaram dos pobres.

Ao mudar-se para a cidade de Mira, onde quis viver mais secretamente, Nicolau, já muito virtuoso e de uma piedade divina, foi aclamado bispo, e logo ficou famoso tanto pelos inúmeros milagres que por ele Deus realizava quanto por sua grande caridade, da qual procediam as esmolas e os presentes “secretos” aos necessitados.

Ninguém confunda sua caridade, porém, com leniência ou complacência.

Nesse sentido, um episódio marcante de sua vida ficou registrado nas atas do Concílio de Niceia, a primeira grande reunião de bispos da Igreja Católica, ocorrida em 325. Na ocasião, os cristãos deparavam com uma grande e perigosa heresia: o arianismo, que negava a divindade de Jesus. O historiador católico Daniel-Rops relata que, quando os bispos ali reunidos ouviram “alguns fragmentos” dos escritos de Ário, “os erros mostraram-se tão patentes que uma onda de indignação sacudiu todos aqueles homens fervorosos”.

Um deles foi justamente o “bom velhinho”, São Nicolau: já cansado da insolência de Ário, conta-se que o corajoso bispo confrontou fisicamente o heresiarca, esbofeteando-lhe a boca.

Os prelados ao redor se assustaram e, mesmo discordando de Ário, viram-se obrigados a punir o “zelo excessivo” de Nicolau, trancafiando o bispo na prisão e confiscando o seu pálio e a cópia que ele possuía dos Evangelhos. A resposta do Céu à ira de São Nicolau, no entanto, parece ter sido bem outra. Alguns dias depois do ocorrido, os próprios Jesus e Maria visitaram o bispo em sua cela. “Por que estás aqui?”, teria perguntado Nosso Senhor a Nicolau, ao que ele respondeu: “Porque vos amo, meu Deus e Senhor”. Imediatamente, foram-lhe devolvidos os símbolos de sua dignidade

É por isso que, em muitos ícones do santo, é possível vê-lo ladeado de Nosso Senhor e de Nossa Senhora, respectivamente com um livro e um pálio nas mãos. Destituído do ofício episcopal por seus irmãos, o bispo de Mira terminou o grande Concílio de Niceia readmitido diretamente pelo próprio Deus.

Hoje, São Nicolau é muito venerado tanto no Oriente, onde nasceu e exerceu seu ministério episcopal, quanto no Ocidente. Foi da cidade italiana de Bari, afinal, onde se encontram suas relíquias, que a devoção ao “bom velhinho” se espalhou por todo o continente europeu.

Santo Tomás de Aquino, por exemplo, foi um grande devoto de São Nicolau. Foi em um 6 de dezembro, a propósito, que o Doutor Angélico, celebrando Missa numa capela dedicada a São Nicolau, recebeu de Deus uma visão que o fez dizer, poucos meses antes de entregar sua alma a Deus: “Tudo que escrevi até hoje parece-me unicamente palha, em comparação com aquilo que vi e me foi revelado”. Sem sombra de dúvida, um presenteextraordinário recebido pelas mãos de São Nicolau.

Neste tempo de Advento, preparando a vinda do Senhor, peçamos a São Nicolau que obtenha também a nós este dom de Deus: o desapego deste mundo de palha e a posse inamissível do Cristo.

São Nicolau de Mira e de Bari,
rogai por nós!



Fonte: Padre Paulo Ricardo